Coletânea Afrofuturismo

Coletânea Afrofuturismo Caena Rodrigues Conceição...




Resenhas - Coletânea Afrofuturismo


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Kiri 12/02/2022

Caí aqui esperando ficção científica
São contos curtos, leitura rápida. Alguns são bonzinhos, mas tem uns bem... Aviso de +18 pra sexo no terceiro conto (Saudades Creitinho), além de uma linguagem bem incomoda pra esteriotipação LGBT nele.. só não desisiti pq eram outros autores no próximo. Conto "Indecisão" aviso de gatilho pra estupro, podem pular sem medo pq é só isso o conto...abusarem de alguém no ônibus
Os outros são melhores. Mas o que eu esperava nessa coletânea era, se não ficção científica e coisas futuristas, ver ao menos personagens negros não renegados aos papéis de todos os tipos de preconceito atuais, mas sim poder ver esses personagens como mais que isso
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Rodrigo.Monteiro 12/01/2022

Alguns contos são engraçados, outros são trágicos e outros ainda fazem a gente pensar muita coisa. Bem legal.
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Pither.Parker 08/05/2021

Uma ótima introdução para o Afrofuturismo
Achei o livro bastante introdutório, mas isso é bom, até por ser o meu primeiro contato com a temática em um livro. A narrativa é bastante simples e nem leve, dá de ler bem rápido. Entretanto, senti que alguns contos eram meio rasos demais e acabava meio confuso e sem nenhuma resposta, já outros eram simplesmente perfeitos! Acho que merece ser mais reconhecido e falado. Recomendo ele! ??
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desrebeca 06/05/2021

Afrofuturismo, querido não-lugar
A proposta da coletânea em si já é linda, apresenta as diversas formas de criar o afrofuturismo em prosa tanto quanto diversos nós, pretos, somos. Gostaria de ressaltar os contos que mais gostei a seguir. "O reino de Agunttah", de Fernando Gonzaga, com seu enredo de camadas profundas. "Saudades Creitinho", de Giovanny de Oliveira, escrito primorosamente. "O ano?", de Junno Sena, uma narrativa que me emocionou muito e deixou aquele gostinho de quero mais. "O futuro é negro", de Lorena Nascimento, que se assemelha a um itan e me faz reafirmar que o movimento é sankofa. E por último, meu preferido, "OMARA OMNIRA", de Margarete Carvalho, que descreve uma incorporação de forma única, sensível, intuitiva e onírica como é. Omara (personagem do conto), espere por mim, também
acordarei um dia e tomarei esse barco contigo!
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cafepreto 23/03/2021

Isso não é uma resenha, apenas uma recomendação de leitura.
Essa coletânea, disponível no kindle ilimitado, oferece ao leitor sete contos envoltos pela Literatura Negra, no entanto, nem todos podem ser lidos como contos afrofuturistas, pois entendo que para tal, é necessário uma roupagem de literatura de ficção científica envolta em uma ambientação tecnológica e aliada à ancestralidade.
Segundo Fábio Kabral, autor de "O caçador cibernético da rua 13", o Afrofuturismo é "o movimento de recriar o passado que nos foi negado, transformar o presente que nos é imposto e, projetar o nosso futuro através da nossa própria ótica".

Recomendo a leitura para aqueles interessados em Literatura Negra.
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May 18/03/2021

Intrigante
Ouvi falar do Afrofuturismo mim episódio do podcast Mamilos e fiquei curiosa pelo gênero. Quando encontrei este livro não tive dúvidas de que tinha que ler. É bem interessante! Por ser uma coletânea, cada autor tem um estilo de escrita e uma abordagem diferente. Achei uma experiência de leitura muito rica e me abriu horizontes para reflexões sobre a cultura africana que eu ainda não tinha feito.
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José Igor 12/03/2021

Gritos de resistência e de Vitória!
[Opinião]
Trata-se de um livro muito importante pra mim, pois, participei da produção juntos aos queridos: Rodolfo Pomini (designer), Junno Sena (organizador) através do Um_recorte (projeto cultural).

O livro foi produzido pela Livros Hora de Ler, na qual sou sócio, e então, sou suspeito em falar, mas, acho que é um dos livros mais lindos que eu já vi! Hehehe. Cada um dos contos presentes neste livro, é como um grito de resistência!

E agora, como um mero leitor, deixo registrado aqui os dois contos que eu mais gostei: "O Futuro Negro", da Lorena Nascimento; e "Omara Omnira", de Margarete Carvalho, que exprimiram de forma emocionante, a proposta da coletânea e entregaram belos contos com a temática Afrofuturismo. Parabéns a todos os autores. Vocês são incríveis e necessários!!! Sucesso para todo mundo!
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Lhyz 13/02/2021

"Somos da cor do universo, isso diz muito."
Essa coletânea tem muito potencial, mas ainda reflete meu problema com contos: é MUITO curto, acaba MUITO rápido, socorro.

Porém, foco no livro, tem 3 contos que se tornaram meus favoritos:
?Os ensinamentos ancestrais da menina senhora Luandê, de Caena Rodrigues Conceição;
? O futuro negro, de Lorena Nascimento;
? Omara Omnira, de Margarete Carvalho;

São breves histórias (sofroh) que de formas peculiares criam um novo mundo e uma nova perspectiva para novos e velhos problemas. É lindo de se ver os/as pretos/as indo - através da escrita - se reconectar com sua identidade criando um novo mundo para nós leitores.

Achei uma leitura interessante.
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fev 13/01/2021

Eu gostei bastante de alguns contos. Achei bem trabalhados. Fiquei até com vontade de saber mais sobre as histórias e os personagens. No entanto, o conto de Kukua Dada me deixou desconfortável e questionando se assédio deveria ser tratado daquela forma.
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Paula A. C. 12/11/2020

Leitura obrigatória.
Sem palavras para descrever este livro.

Indispensável.

Por favor, leiam.
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Davenir - Diário de Anarres 01/10/2020

Primeiros passos para um afrofuturismo do Brasil
A coletânea "Afrofuturismo" da editora Recorte foi a primeira das minhas leituras sobre o tema, aproveitando os 30 dias gratuitos de Kindle Unlimited. Aqui são oito contos curtos de autores negros brasileiros, que tem o negro como personagem e tema principais. A introdução me empolgou bastante quando falou da literatura afrofuturista, como uma forma de imaginar e construir um futuro em que os negros estão vivos, o que é particularmente significativo num país onde tantos negros morrem. Fiquei com a expectativa alta por esperar contos de ficção científica (estava na prateleira de FC na Amazon) mas ao ler os contos percebemos que apenas três contos são FC. Lá pela metade do livro já entendi que a temática era outra, então consegui aproveitar melhor os contos, que são bem variados e bem escritos. Então os leitores de FC controlar essa expectativa ou para quem não gosta de FC, se abrir para os contos que são de FC, vão aproveitar melhor os contos. Vamos agora, falar dos contos separadamente:

"Os ensinamentos ancestrais da menina senhora Luandê" (Caena Rodrigues Conceição) conta a história da menina Luandê, que nasceu com maturidade, inteligência de adultos ou divindades e suas mensagens para o povo. Tem um ritmo como se fosse contado por um Griô.

"O reino de Agunttah" (Fernando Gonzaga) é uma ficção científica que conta de Agunttah que vive na cidade Supertrix, uma cidade de uma diáspora interplanetária onde ainda se reverencia a ancestralidade do velho continente africano. O conto desenha um cenário muito interessante, de um povo que vive em harmonia com a natureza e como chegaram até ali. Novamente temos uma história que tem um ritmo de história contada por um griô, o que é ótimo, mas acho que mesmo para um conto curto, faz falta um conflito que movimente a história e não a deixe com cara de introdução a uma história maior.

"Saudades Creitino" (Giovany de Oliveira) Conta a história de Creiton que tem um encontro casual com Djanilton, quando este briga com a namorada pelo telefone. O conto é um slice of life, conta apenas um momento de um dia, um causo que o protagonista vá contar para um amigo e trabalha muito bem com as minucias de uma conquista, uma conversa cheia de descrições dos pensamentos, intenções e gira entorno do não dito, principalmente as hipocrisias diárias da sexualidade.

"O ano?" (Junno Sena) O organizador da coletânea traz um conto que é um drama distópico sobre um fugutivo que depois de ser capturado com o amante passa sofrer a perseguição de um agente da polícia. O clima opressor é bem conduzido e o estabelecimento de uma distopia é feito de forma orgânica no conto. A revelação do final faz uma reflexão bem vinda. Prefiro não falar mais para não estragá-la.

"Indecisão" (Kuku Dada) Conto é um momento do cotidiano, muito curto de uma violência sexual em um transporte coletivo. Foca mais nas sensações e pensamentos da protagonista, em ritmo de confissão e desabafo, e passa bastante autenticidade no cotidiano.

"O futuro negro" (Lorena Nascimento) Outra ficção Científica que narra como um desastre natural favoreceu a morte de quase toda a humanidade menos o povo africano, pelo seu modo de convivência com o clima árido e a melanina da pele. Novamente um cenário muito interessante mas sem apresentar um conflito ou personagens, parecendo mais um texto de apoio para uma história a ser escrita.

"OMARA OMNIRA" (Margarete Carvalho) Conta a história de entidades que encarnam em negros escravizados na travessia do atlântico. Foca bastante na relação entre eles e sua condição sobrenatural. A revelação no final, me fez querer saber loucamente o que ia acontecer no final.

site: http://wilburdcontos.blogspot.com/2020/09/resenha-150-coletanea-afrofuturismo.html
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paulohreis 30/08/2020

Não é uma coletânea afrofuturista
Apesar do título o livro conta apenas 2 ou 3 contos (abandonei no último) com o tema futurista.

No futuro proposto pelo livro ou a população negra continua em sofrimento ou a população não retinta encontrou sua extinção. Quando é proposto que a população branca morreu de câncer de pele deixamos de considerar negros toda uma série de tons de pele não retintos.

Outro ponto extremamente problemático é tratar de temas delicados como o estrupo de forma rasa e até irresponsável.
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Maria.Oliveira 11/08/2020

"Meu nome é Arómiré, sou contadora de história. Aqui por essas terras me chamam de Griô, e fiquei conhecida por Arómiré Griô... foi quando eu soube que meu sobrenome encontrou meu nome, após uma longa viagem em busca de mim, em consequência do impiedoso episódio de ter tido minha alma levada de assalto, atravessado o Atlântico, dois úteros e um século. Eu conto as histórias dos encontros, as histórias que vi com meus próprios olhos, as que senti na pele inteira do corpo, as que ouvi pela madrugada em fuga, as histórias de que senti o aroma e principalmente aquelas que me foram ditas pelas minhas células, ainda acordadas no meu corpo preto."
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Thér (@gatonaestante) 22/06/2020

Muito bom!
Contos intensos s fortes! Gostei muito de quase todos, só o do estupro do ônibus que me deixou bem mal, por sugerir que a mulher quis ou gostou do estupro.
Os outros eram fortes, muitos trataram de assuntos difíceis como abusos, mas sempre com um tom de esperança no fim.

Acredito que seja muito importante essa representatividade tanto dos autores quanto dos personagens e tentarei ler mais.
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Webe Santos 06/06/2020

O prefácio é o melhor desse livro, alguns contos são melhores que outros. Esse é o claro exemplo do que é posto em pauta no podcast sobre Afrofuturismo do Mamilos (indicação) "quais os limites para uma obra ser considerada afrofuturista?"
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