O castelo nos Pirineus

O castelo nos Pirineus Jostein Gaarder




Resenhas - O Castelo nos Pirineus


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LaraF 16/12/2013

Eu adoro as narrativas do Jostein, sao bastante detalhadas nas paisagens e nas impressoes dos personagem a tudo a sua volta. Os personagens sao sempre enigmaticos e fascinantes - seres pensantes! O fato "surpreendente" que ocorre no livro, nao me surpreendeu tanto, mas eu gostei bastante do desfecho - que costumam sempre deixar popntos de interrogaçao!
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Hudson 01/09/2013

Racionalidade x Espiritualidade
Não sou de ler grandes escritores que mudaram a história do mundo, meu gosto vai mais para o entretenimento puro, muito embora imagine que qualquer livro que eu leia sempre me acrescentará algo.
Porém quando leio Jostein Gaarder sinto como se ele me acrescentasse mais do que o normal. Pode ser que seja só porque é filosofia, mas o que ele escreve sempre me faz ver o mundo com outros olhos. Foi assim com “O Mundo de Sofia” (a verdadeira bomba nos meus sentidos), foi assim com “A garota das laranjas” e também foi com “O Castelo dos Pirineus”. Além disso, Gaarder se sai muito bem ao misturar ficção com as questões filosóficas a que se propõe abordar.
Neste “O Castelo dos Pirineus”, os personagens principais são Solrun e Steein, namorados no passado que se separaram. Trinta anos depois se reencontram no mesmo hotel no qual passaram seus últimos dias como casal. A partir daí passam a trocar e-mails, revivendo o que foram mas principalmente tentando descobrir por que terminaram.
Tudo está relacionado à “mulher amora”, figura que desde as primeiras páginas é citada pelos dois, mas somente no final do livro conhecemos plenamente. E nem tão plenamente assim. Creio que posso citar que a existência de uma figura misteriosa é uma das constantes nos livros de Gaarder (Hilde em “O Mundo de Sofia”; “A Garota das Laranjas” no livro de mesmo nome e agora essa “mulher amora”.
Na troca de e-mails em que os dois se emaranham, eles passam a demonstrar sua visão de mundo. Steein tenta explicar tudo com a razão. Solrun crê no espírito, no mundo que não pode ser visto. É nesse embate que Gaarder joga as suas perguntas sem dar resposta para que pensemos e tiremos nossas próprias conclusões.
Ao final, uma personagem pergunta a Steein se a sua obstinação em explicar tudo racionalmente era mesmo necessária. E essa é a pergunta principal desse livro: é necessário? Conseguimos explicar tudo mesmo? A fé tem um papel tão irrelevante? A razão pura traz que benefício?
Ah sim, novamente Gaarder nos brinda com uma surpresa no final. Tá certo que não é uma surpresa tão estonteante assim, mas nos deixa com a sensação de que : “pqp, ele conseguiu de novo”.
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Nani 17/07/2013

“O Castelo Nos Pirineus” é um dos livros mais recentes do Jostein Gaarder.

Pra quem está se perguntando de onde conhece esse nome, é o autor do famoso “O Mundo de Sofia”, que foi tão importante a ponto de colocarem essa informação na capa do livro com quase tanto destaque como o título. “O Mundo de Sofia” e é um livro genial, o que é impossível negar, mas o Jostein Gaarder foi genial em praticamente todos os livros que eu li. Por isso limitá-lo como o “autor dO Mundo de Sofia” é um título injusto. E essa é uma oportunidade de conhecer algo a mais dele.


“O Castelo Nos Pirineus” não está entre meus preferidos (especialmente por ser um livro curto), mas ainda assim é excelente. O livro conta a história de Solrun e Steinn, que se reencontraram – se por acaso ou pelas mãos do destino é a discussão inicial dos dois – depois de trinta anos do final do relacionamento. A narrativa é diferente de qualquer outro livro do Jostein Gaarder, já que não há narrador: a história é toda contada através dos e-mails que eles trocam.

A conversa de Solrun e Steinn foca na tentativa de compreender a circunstância que levou ao final de um relacionamento intenso, passando por discussões filosóficas, científicas e religiosas. A conversa do casal pode ser visto como uma discussão que já ocorre há séculos na humanidade: Steinn, o ceticismo e Solrun, a fé. Por mais que o autor sempre demonstre um forte pensamento cético em seus livros, nesse ele consegue se manter neutro, expondo as duas perspectivas sem privilegiar aquela em que ele compartilha (Um bom exemplo disso, é que mesmo sabendo que Gaarder não crê no espiritismo, esse foi um livro bastante recomendado por espíritas).

Como todo livro do Jostein Gardeer, a leitura é fácil e clara sem abrir mão da profundidade, e possui um final surpreendente.

Comprei este livro de presente de amigo-secreto pra mim mesma (estraguei a brincadeira pra não correr o risco de ganhar chocolate) e a leitura não poderia ter sido em época melhor. Eu estava em uma fase de questionar as minhas crenças, mas ainda não tinha criado coragem pra sair de cima do muro. Enfim, esteja você em dúvida, ou completamente certo das suas crenças, acredito ser uma excelente leitura. Novamente, Jostein Gaarder não decepcionou.

site: http://cafecomwhisky.com.br/pirineus/
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Augusto 14/07/2013

O livro "narra" de uma maneira bastante peculiar o reencontro de dois ex-amantes, Stein e Solrun, separados de forma abrupta muitos anos antes por um evento que os marcou profundamente a ambos e que o autor mantêm oculto do leitor até quase o final do livro.
O rompimento do casal tem a mesma intensidade do romance vivido pelos protagonistas durante a juventude e assim, cada um segue seu caminho, constitui família, adota novos ideais, novas filosofias até o reencontro.
O começo do livro é um tanto quanto morno, lento. Me senti como se estivesse invadindo o computador de alguém e tendo acesso às conversas por e-mail da pessoa. E durante um bom tempo Jostein nos deixa limitados a isso. Sem narração, sem descrição pra preencher os espaços, apenas lemos uma conversa entre duas pessoas que muitas vezes falam sobre determinado assunto sem explicá-lo, como é comum acontecer quando conversamos com alguém a quem conhecemos profundamente.
Por isso o leitor fica meio em suspenso, tentando adivinhar de que diabos Stein e Solrun estão falando.
O que "nos salva" é quando a conversa entre ambos adquire um caráter mais filósofico. Stein crê basicamente apenas naquilo que pode ser provado empiricamente enquanto Solrun, espírita praticante, crê haver algo pr'além daquilo que podemos ver, tocar, sentir, mensurar ou provar cientificamente.
A divergência entre eles rende um debate interessante com bons argumentos de ambos os lados.
O autor sinaliza com a possibilidade de que esse debate seja feito de forma civilizada e respeitosa e que feito dessa forma é possível que os dois lados saiam enriquecidos com a experiência, mas o final dramático parece apontar justamente o contrário.
Jostein retoma a velha (mas não esgotada) disputa Fé x Ciência de forma bastante original. Não é o melhor livro do autor, ficando bem abaixo de obras como O Mundo de Sofia ou O Dia do Curinga, mas vale a leitura.
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Laura 31/03/2013

Você é aquela que eu fui, e eu sou a que você será
Achei o estilo deste livro diferente dos outros livros deste mesmo autor.
No começo achei a história meio monótona.. Depois ficou bem emocionante e até misteriosa, prendendo bastante a minha atenção.. O final, muito surpreendente, me deixou sem saber se gostei ou não de como tudo acabou.
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Carlos Fernandes 25/03/2013

O Castelo nos Pirineus
Jostein Gaarder fugiu um pouco do seu estilo... Normal, as pessoas tendem a melhorar, mas apesar de ser um livro de poucas paginas, a leitura torna-se um pouco cansativa. O final até que da uma melhorada.
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Priscila Kurata 23/01/2013

Favorito, com certeza!
Um dos melhores livros que já li! A primeira vista parece só mais um livro... mas tem grandes ideias e opiniões sobre as coincidências, a vida e a fé. Jostein Gaarder é fantástico, não só pela sutileza ao colocar suas opiniões, mas por nos forçar a tirar as nossas próprias conclusões.

Amei o conteúdo do livro e o modo como foi escrito.
Recomendo muito!
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Jessica 11/12/2012

O que dizer?
Filosofar sobre a origem da vida, Deus e o destino não é novidade para Jostein Gaardner. Finais imprevisíveis também não. Embora esperasse algo completamente diferente do desfecho, mais uma vez deparo-me com um daqueles livros que ao virar da última página, preciso de tempo para digerir o que acabei de ler... Não há nada o que dizer, apenas que cada leitor tirará a sua impressão e tomará um dos partidos apresentados na ficção filósofa desta obra.
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Bella 10/12/2012

Solrun e Steinn eram o casal imbatível. Começaram a morar juntos aos 19 anos e desde então não havia montanhas altas de mais, estradas longas de mais e aventuras perigosas ou improváveis de mais. Em uma dessas viagens mal-planejadas e repentinas que só amantes compartilham, o inesperado aconteceu. Então a separação foi bruta e inevitável. 30 anos depois, em um reencontro surpreendente, eles passam a trocar e-mails e discutir o verdadeiro motivo de sua separação. Neles recordam os momentos únicos que passaram, em uma linda viagem pela Noruega e suas belezas naturais, e também demostram as diversas interpretações de um fato, - ou até mesmo da vida - confrontando sempre o científico com o espiritual.
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Brena Sâmela 04/12/2012

AVISO IMPORTANTE A TODOS OS CIDADÃOS: AGORA O MUNDO ESTÁ AQUI!
"Há duas histórias em torno às quais tudo gira, a minha e a do resto do Universo, mas essas duas histórias se fundem, pois eu não teria história nenhuma se o Universo não tivesse a dele"

"Lembra daquele quadro de Magritte, um gigantesco rochedo pairando na paisagem? - e no rochedo flutuante havia um castelinho, creio. Duvido que tenha esquecido desse quadro.
Mas, se hoje presenciasse um fenômeno parecido, com certeza tentaria exorcizá-lo à custa de argumentos. Diria, quem sabe, que o que viu era uma armação. O rochedo deveria ser oco e cheio de hélio. Ou então estava preso em um engenhoso sistema de roldanas e cordas."

Steinn e Soulrun eram um casal aventureiro, antigos namorados, ateus viviam a vida com "sua própria religião", com aquela concreta duvida do que veria depois da morte? Como poderia esse esplêndido planeta azul que inacreditavelmente EXISTIA VIDA ficar flutuando no universo? e o próprio universo? Como era encantador e assustador esses mistérios que sempre assombraram esse casal, que viviam intensamente cada dia, desde se emocionar ao um por-do-sol sem a certeza do amanhã o que iria vir, à viveram por algumas semanas como "os primeiros homens" em uma tal caverna.
A vida seguia feliz, até que um acidente, um acontecimento mudaria a vida dos dois, fazendo que Soulrun tivesse uma outra visão sobre tudo que ela não acreditava ser possível, se tornando uma mulher de fé, e tornando os dois estranhos um ao outro, tornando o relacionamento insustentável. Décadas depois se encontraram no mesmo local aonde abriu a fenda que os levaram para lados diferentes da vida, com famílias e vidas completamente diferentes, resolveram trocar e-mails para dividir suas visões de mundo desde aquela época e além de tudo como chegaram ali, como poderia ter acontecido isso, já que se amavam tanto.

"Mas nossa ideia mais maluca foi aquele episódio no Hardangervidda. Pusemos na cabeça que íamos passar algumas semanas vivendo como trogloditas. Fomos de trem para montanha e encontramos nossa morada numa reentrância parecida como uma caverna sob uma saliência de rocha numa encosta alguns quilômetros a sudoeste de Haugastol. Levávamos agasalhos e cobertores de lã. Tínhamos dois pacotões de comida para não passar fome nas primeiras horas, enquanto acampávamos, e, por via das duvidas, um estoque de pão sueco e bolachas como provisão de emergência. Contávamos com uma panela, um rolo de linha de pesca, uma faca de caça, duas caixas de fósforos, E nada mais."

Gaarder acertou novamente, um livro incrível! Uma história envolvente no melhor estilo Jostein Gaarder, porém por ser um livro um tanto "técnico" pois tem duas visões sobre o mundo, o universo, vida após a morte com muito mais suposições e argumentos do que a história dos protagonistas a leitura pode ser um pouco densa e lenta para quem não está acostumado com a sua escrita, não recomendo para primeira leitura dos livros de Jostein Gaarder, mas quem é fã dele assim como eu e já leu outros romances dele irá novamente se apaixonar e se surpreender com essa história maravilhosa.
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Nivea 15/10/2012

Conversa filosófica entre dois amores do passado
Gostei do livro. Discussão filosófica sobre se existe vida após a morte. A conversa acontece numa troca de emails. O final é surpreendente.
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Ester Conor 08/05/2012

Para ler arfando. rs
É uma leitura complexa, intrigante, fascinante e supreendente. É uma delicia! Indico.
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Maurinho 20/04/2012

No embate clássico razão x fé, Jostein Gaarder fica em cima do muro
Eu ainda lembro do primeiro livro desse autor que li "o mundo de sofia", que achei muito inovador, criativo, e interessante. Não é diferente nessa obra, onde ele narra a relação de duas pessoas, uma racional e científica (o homem), a outra emocional e mais espírita (a mulher).
O detalhe é que quase 90% do livro se resume as trocas de e-mails entre os dois protagonistas. No início, esse recurso é bacana, mas com o passar do tempo acaba se tornando cansativo (pra não dizer chato, em alguns momentos).
Sem querer entrar em spoilers, acho que o problema é que o jostein gaarder estava mais preocupado em apresentar os argumentos dos dois lados, do que propriamente tomar uma posição em favor de alguma das partes. O final é impactante, acho que de propósito, para deixar o leitor se questionando.
Eu esperava mais, por isso 3 estrelas
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Flora 26/02/2012

Castelo nos Pirineus
Marquei três estrelas, pois muitas vezes o livro parecia ceder a um modelo de literatura infanto-juvenil. Isso não significa que não haja uma discussão mais profunda sobre o empirismo e o racionalismo, assim como a crença na espiritualidade X a crença na ciência, aqui representadas por Solrunn e Steinn, respectivamente. Este casal embora relembre momentos e loucuras do passado, me parece bastante fictício, como um pretexto do autor para iniciar a discussão. Por outro lado, relata "loucuras" e sonhos comuns aos jovens, sem deixar de lado as descrições precisas sobre a geografia da Noruega- (dá até vontade de viajar pra lá). O final me surpreendeu de fato, o que parece ser uma tendência deste autor, "jogando a bola" do debate mais uma vez para o público. No entanto, em termos de narrativa, cabe a observação: assim como em "O mundo de Sofia", o tempo parece congelado, relembrando o passado diversas vezes e voltando ao presente.
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