Sobre História

Sobre História Eric J. Hobsbawm




Resenhas - Sobre história


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@bibliotecagrimoria 18/04/2021

Breve análise de quase tudo sobre História
O livro de Hobsbawm é composto por uma série de artigos, palestras e demais textos independentes entre si que tem como objetivo comum tratar de assuntos ligados a teoria e prática no ofício do historiador; o desenvolvimento da História enquanto ciência, seus paradigmas e suas relações com outras disciplinas das ciências sociais e humanas.
Além do mais, são diversos os momentos em que o livro é um relato das diferentes épocas em que cada texto foi elaborado. Em vários momentos Hobsbawm correlaciona sua fala com o momento vivido pelo mundo na época das palestras que realizou e que, em grande parte compõem o livro. O que torna sua leitura ainda mais enriquecedora na medida em que mostra o quanto um historiador deve estar informado sobre sua época, sendo toda a sua escrita, suas convicções, condicionadas a ela.
Em suma, um leitura fundamental para qualquer estudante de História e demais interessados de outras áreas no ofício do historiador.
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kelly.brekker 25/09/2022

sobre história.
não é resenha , li obrigada pela faculdade

apesar de achar algumas parte bem "hm" eu gosto de como ele escreve sobre história social.
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Elida Kassia 24/05/2020

Uma reunião de ensaios sobre a História
Na obra, Hobsbawm realizou uma coletânea de textos publicados em revistas, comunicações em conferências e palestras que possuiam alguma relevância para se pensar a História.
Alguns textos são chatos de ler, mas outros são particularmente interessantes, como por exemplo, o capítulo 20, "barbárie: manual do usuário".
Apesar de ser um pouco cansativa, a obra é importante para estudantes de história.
Recomendo!
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mbpedago 28/02/2010

O livro é composto por textos elaborados para palestras, confeências e artigos publicados em revistas especializadas e jornais, compreendem, de acordo com o autor, três ordens de preocupação: a discussão de eventos históricos, da historiografia e de sua própria concepção e metodologia em história. Todavia, os textos não são explicitamente divididos em partes específicas.
No que tange aos Eventos Históricos envolve a reflexão histórica (passado, presente e futuro)de determinadas circunstâncias e casos específicos. Nas partes referentes as reflexões na historiografia e a sua concepção e metodologia históricas, trata dos debates no interior da história, suas intervenções e a sua orientação conceitual e metodológica em história.
Os livros de Hobsbawm têm uma marca própria dado o carater da escrita deste historiador. Desse modo, além do gosto particular por este historiodor, é uma obra de referência para aqueles que buscam a interpretação específica de alguns eventos históricos, a opinião do autor sobre o debate historiográfico e a compreensão de sua orientação.
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Lara.Raquel 22/07/2020

Incrível
Incrível, simplesmente.
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Talita Hanna Cabral 21/09/2020

Hobsbawm sempre magistral
Esse livro é uma coletânea de vários artigos de Hobsbawm. Alguns de fácil leitura, principalmente os que se dirigem as aulas inaugurais e conferências. Outras de leitura mais complicada quando se refere a alguma análise da obra de outros autores. No geral, Hobsbawm faz um apanhado dos ofícios dos historiadores e dos pontos que jamais devemos esquecer para não termos a nossa cientificidade questionada. Uma leitura necessária a todos os historiadores.
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Papareia dos Livros 16/03/2021

Essencial
Eu li este livro já sabendo que eu ia curtir pois ele traz vários apontamentos essenciais pra quem está estudando História e serve muito bem como uma fonte para pesquisas futuras.

site: https://papareiadoslivros.blogspot.com
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Richard 02/04/2023

Esperava mais!
Sou graduando em história e com isso é basicamente obrigação minha ler hobsbawm. comecei lendo esse livro achando que ia ter uma experiência rica em conhecimentos históricos/técnicas e metodologias, mas acabou que tive uma surpresa de não ser contemplado com oque esperava. achei esse livro bem denso e elitista. principalmente por hobsbawm só tratar de autores brancos e ficar ali pela europa(entendo ser a área dele, mas isso me incomoda sim). entendo a importância do autor para o ensino de história, mas a leitura não me agradou. foi muito densa e não via a hora de terminar ela.
saio do livro com algumas pequenas reflexões importantes, no mais é isso.
Varovoyna 14/04/2023minha estante
Ainda vou começar a graduação em história, daqui a um mês e meio, além de está lendo o livro bem devagar, mas não é exatamente sobre isso?

Acredito que Hobsbawm usa uma construção da história (ele cita o materialismo marxista e se diz ser antipositivista) para a Europa que pode ser usada para analisar outros povos/regiões. Sem falar que a história, como estudo acadêmico, assim como várias outras coisas, surge na Europa, esperava que ele fosse citar que autores?

O livro é riquíssimo já no primeiro capítulo! Super importante para o ofício de historiador e, principalmente, para o de professor.




Volnei 13/10/2017

Sobre História
Nesta obra o autor faz uma reflexão sobre a prática e teoria da disciplina que faz dele um dos mais apreciados historiador . Seus escritos são de uma clareza fabulosa, propondo questões e questionando o papel do historiador

site: https://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/
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Alves 19/01/2018

Questionamentos da história.
Obra de um dos maiores historiadores que o mundo já teve privilegio de ter: Eric Hobsbawm. Composto de um conjunto de ensaios do autor, sobre diversos temas importantes para a história como o progresso ou engajamento da história, entre vários outros.
Essa obra é dedicada a outros historiadores, ou curiosos de história, trás levantamentos de temas, que converso não despertar a curiosidade de muitas pessoas.
Hobsbawm, trás pensamentos sobre diversos questionamentos despertados não só por ele, mas como qualquer estudante de história. Trás narrativas com fortes influencias marxista (inclusive alguns dos ensaios falam sobre temas relacionados a Karl Marx).
Para quem assim como eu, tem amor e apreço a história, vale a pena a leitura dessa obra.
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Bia 27/03/2018

Quero ler todo,mas em livro mesmo pq em pdf é osso, o livro é muito complexo, em alguns momentos é chato, então só vai com o livro fisico
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Lara.Raquel 22/07/2020

Incrível
Incrível, simplesmente.
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Poliana 03/01/2023

HISTÓRIA.
É minha segunda leitura desse livro e ainda acho que não compreendi todas as reflexões do autor. Pra quem gosta e estuda história é uma fonte que jamais para de jorrar.
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BeatrizFonseca1 09/04/2023

Hobbsean, Eric: Sobre História, Companhia das Letras, ano; 2006 , 330 paginas.

Citações

“É sempre mais fácil culpar o de fora” (17)
Nadamos no passado como o peixe, na agua e não podemos fugir disso”(p.35)
“Isso ocorre em parte acontece porque os seres humanos, são quase os mesmos , e as situações humanas, são de tempos em tempos recorrentes “(p. 39)
“se os historiadores progressivamente recorram a várias ciências sociais em busca de métodos e modelos explicativos , as ciências sociais progressivamente tentaram se historicizar e com isso recorrem aos historiadores”(p.75)
; “A história da sociedade é, portanto, uma colaboração entre.
modelos gerais de estrutura e mudança social e o conjunto específico de
fenômenos que de fato aconteceram.”(p.77)
“Os economistas e historiadores, portanto vivem em uma incômoda coexistência” (p.91)
“A história, por outro lado , não pode decidir excluir nenhum aspecto da história humana, a priore , embora optando , de tempos em tempos, por se conectar em alguns e negligenciar outros “(p.102)
“É tão absurdo transformar países em não países nos mapas quanto transformar pessoas em não pessoas nos livros de história.”(p.121)

Texto Crítico

O autor escreveu nesse livro baseado em vários ensaios a respeito de reflexões sobre a história, ele analisa o valor da história para a sociedade, o seu uso e abuso, frisa que o passado é uma construção do historiador , com base nas fontes e não a verdade em si.
“Sobre História” escrito pelo historiador marxista Eric Hobsbawn aborda, que na guerra fria, o sistema socialista teve um declínio e veio a cair, porque os próprios países, não acreditaram que sua ideologia, era superior a capitalista. As ideologias e o nacionalismo exagerados, eram territórios férteis para que existissem a xenofobia e o preconceito e assim começasse o Nazismo , porque “É sempre mais fácil culpar o de fora” (17) Eric salienta que acreditava que o trabalho do historiador não podia produzir nenhum mal para a humanidade, como o do físico entretanto é o historiador que produzir ideologias, que vão se expandir para a população, e um aspecto que tem o deixado preocupado é o fato que a nova fase dos escritores de romances escreverem livros unindo ficção e realidade, o historiador não pode inventar fatos , ele tem que dar uma resposta clara, sobre o fato com base nas evidencias(fontes) e nos métodos.
Os mitos e as invenções estão na politica, identidade das pessoas, mas eles podem ser perigosos, já que podem dar a impressão que um povo é melhor ou pior do que o outro, Hobsebawn, salienta que história é que as pessoas aprendem com os professores, padres, e principalmente com os historiadores, e que eles mesmo sendo humanos devem se livrar de paixões e preferencias.
O presente tende a seguir o passado, já que as estruturas e modos de pensar das pessoas tendem a demorar um longo tempo para serem modificadas, a velha moralidade existe, mas existem pessoas, que a quebram, se não fosse assim nenhuma garota perderia a virgindade, antes do casamento ou todo mundo ia para assistir as missas. As estruturas do passado, ainda ficam em nossos comportamentos e modos de pensar, mas chega um ponto que ele não pode ser mais reproduzido ou restaurado e se torna apenas um código histórico conservador. Rejeitar completamente o passado pode gerar um problema, porque pode desencadear uma revolução, ou seja o ser humano controla a tecnologia, a ciência e o conhecimento aspectos que se forem bem usados podem gerar males ao indivíduos.
“Nadamos no passado como o peixe, na agua e não podemos fugir disso”(p.35) porque ele que orienta nossas formas de pensar, agir e falar no presente.
No capitulo três, intitulado “O que a História tem a dozer-nos sobre a sociedade Contemporânea”? O autor traz á baila, que História é todo minuto, são todos acontecimentos que já foram vivenciados, mas cabe ao historiador analisar, as partes mais importantes e que tiveram mais relevância para a humanidade, passado representa sabedoria e conhecimento, as pessoas mais velhas sabem a respeito de como era a sociedade, como os indivíduos pensavam, agiam e como ela estava organizada.
“Isso ocorre em parte acontece porque os seres humanos, são quase os mesmos , e as situações humanas, são de tempos em tempos recorrentes “(p. 39) a experiência humana, nos diz muito sobre quem somos, como pensamos, e alguns eventos, econômicos por exemplo podem ser supostamente previstos, segundo Eric, através de um padrão, ou ciclos de longa duração de Kondrative” , Hobsbawn salienta que previu uma grave crise econômica para 1968, e de fato ela ocorreu em 1970, essas supostas previsões são feitas por dois métodos, que são a generalizações, ou modelagem, ou analise dos fatos, para verificar as possíveis consequências, já era sábio que os EUA e URSS, se tornariam duas grandes potências econômicas, entretanto não se podia fixar uma data para isso.
Eric, salienta que História, não é apenas o que ocorreu no passado, mas o que está acontecendo agora, frisa que no século XX, os Historiadores, conservadores e ordotoxodos em 1980 possuíam um medo terrível, da História se aproximar das ciências sociais, “se os historiadores progressivamente recorram a várias ciências sociais em busca de métodos e modelos explicativos , as ciências sociais progressivamente tentaram se historicizar e com isso recorrem aos historiadores”(p.75) , a história deixou de ser meramente narrativa e descritiva e passou a ser problematizada, analisada e explicada, deu destaque as singularidades , e os indivíduos que mais contribuíram para que isso ocorresse foram Lucien Febre e March Bloch, com a criação das escola dos Annales em 1929, e que os conceitos marxistas de estrutura e superestrutura ficaram confusos por causa do indistinto dos dois conceito, a partir de 1950, o mundo passou por bruscas transformações , como a diminuição do numero de católicos, o rock roll, teve destaque no mundo musical, e outros elementos , e essas mudanças tiveram a haver com aspectos econômicos e políticos.
Eric frisa que não havia uma grande preocupação entre os historiadores de escreverem uma história social, pois eles se preocupavam muito com aspetos econômicos e estruturais, autores como Clapham, argumentam que a economia era o fundamento da sociedade, e todos os outros aspetos como os culturais, sociais e mentais, deveriam ser analisados de uma perspectiva econômica e que seria impossível , separar questões econômicas, de sociais , a historia social não pode se isolada como outros campos, pelo fato que ela tenta analisar o todo, o global o historiador social deve por obrigação unir economia, cultura e outros aspetos, enquanto o econômico pode não se importar com esses elemento, a historia social , reforçou seus métodos e teorias, a partir da década de 1950, pelo fato que as instituições acadêmicas e os alunos exigiram isso .
Houve um aumento considerável de pesquisas, relacionadas à revolução industrial, inglesa, para compreender quais foram os fatores econômicos e social, que motivaram a revolução , quais foram os grupos que estavam envolvidos, quais seriam suas intenções, entre outros questionamentos. A historia das mentalidades é complexa de ser feita, pelo problema com relação às fontes, que são fragilizadas, e pelo fato que busca entender de uma perspectiva mais micro, como os indivíduos pensavam e se comportavam em determinada sociedade e no determinado período cronológico, eles tratam de temas como o medo , a infância e a morte. Existem momentos históricos, como a revolução industrial, que modicam as mentalidades das pessoas e a forma que a economia flui perante a sociedade pois esse processo supostamente trouxe desenvolvimento para os indivíduos; “A história da sociedade é, portanto, uma colaboração entre.
modelos gerais de estrutura e mudança social e o conjunto específico de
fenômenos que de fato aconteceram.”(p.77) a historia das sociedade humana, se contrapõe, a outras espécies animais, e as relações entre as pessoas, se modificam , possuímos mais de uma definição de sociedade, de acordo com tempo cronológico estudado ou lugar, por exemplo sociedade no Japão vai se definir de uma maneira e enquanto na Inglaterra vai se classificar de outra visão. Uma sociedade pode possuir estruturas politicas e econômicas semelhantes, entretanto não são iguais nas questões sociais e culturais, as divergências culturais das sociedades, estão sendo perdidas, e dando lugar há uma unificação e hominização das culturas, as tenções e embates sociais tendem a dar novos significados a estruturas sociais, que os historiadores analisavam anteriormente, devemos criar vários modelos de se analisar as sociedades, unir teoria e pratica e generalizar todas as informações, entretanto devemos ter a consciência que o pesquisador pode errar aos fazer essas generalizações.
Os aspectos que os historiadores mais tem se preocupado em analisar são: demografia e parentesco, estudados urbanos , classes e grupos sociais, historia das mentalidades, a transformações sociais, causadas por revoluções como a revolução industrial e movimentos sociais e protestantes, o assunto da demografia já se tornou um tema consolidado na historiografia, com métodos e teorias apropriados para seu estudo, ele é um tema que tem dado nossos significados a fontes paroquiais, que antes eram consideradas fontes que já estavam perdendo sua importância, porque estava se tornando desgastado , através do estudo demográfico, podemos analisar a forma que as pessoas se relacionam, como se descolavam e porque se descolam de um pais para outro, ou de uma região para outra, influenciando em sua cultura e seu modo de ver o mundo . Esse tema incentivou que os historiadores, trabalhassem com dados quantitativos, como gráficos e tabelas.
Pesquisar a historia da urbanização também é de estrema importância, porque pode-se analisar os problemas urbanos, como o índice de violência, os motivos da violência, entretanto cada cidade possui suas peculiaridades e limitações geográficas, por isso para analisar –las de forma coerente, é necessário uma pesquisa bem organizada e grande, a nível de um PHD, nessa área. . “Os economistas e historiadores, portanto vivem em uma incômoda coexistência” (p.91) os economistas , que não fazem um trabalho voltado para a analise de dados, e operações econômicas, não são economistas reais , estão mais para serem filósofos ou matemáticos, já há história, não pode ser aplicada, porque o historiador não pode regressar ou resgatar o passado para modifica-lo, os economistas necessitam da história para buscar respostas no passado , que não são encontradas no presente. “A história, por outro lado , não pode decidir excluir nenhum aspecto da história humana, a priore , embora optando , de tempos em tempos, por se conectar em alguns e negligenciar outros “(p.102) porque todos os aspectos sejam eles econômicos, culturais, mentais vão ter sua importância para a humanidade , escrever história é também quantificar, devemos analisar aspectos como a quantidade de escravos, que vieram para os EUA, por quanto eles eram vendidos, qual o índice de escravos que faleciam nos navios , etc.
Eric argumenta a respeito da economia, que está em todos os setores da sociedade, como nos casamentos, nos funerais, nas missas, na cultura entre outros ascptos , argumenta que alguns indivíduos não querem que a ciência e a politica, sejam separadas , mas na prática existe uma certa fragmentação entre ciência e politica, os mapas e cartografrias, usadas pelos geógrafos podem ser analisados de duas perceptivas, que são territoriais e politicas, já que quando um governo ou prefeito cria uma divisão de território através de uma ponte, isso já está sendo ligada para o campo politico, de analise.
“É tão absurdo transformar países em não países nos mapas quanto transformar pessoas em não pessoas nos livros de história.”(p.121) , ou seja os países devem ser encarados como tal, quando os geógrafos estão delimitando que determinado território pertence a Argentina e não a Alemanha, por exemplo , ele está agindo como politico e não como geografo e quando tomam a decisão de delimitar, usam argumentos políticos ou filosóficos, mas não geógrafos .
Vamos abandonar a discursão de que Marx, analisou a cultura e as mentalidades, ou não, mas na opinião de Eric, ele não se limitou apenas ao aspecto econômico, e para analisar uma sociedade, deve-se começar por seu modo de produção ou o “metabolismo, entre homem e natureza”(p.150) e o modo como o ser humano lida com a natureza e a transforma, a teoria do conflito, vulgarmente chamada de marxismo, recebe outra critica, pelo fato que argumenta, que a superestrutura deve se conformar, com as distinções entre os seres humanos, provocadas pelo modo de produção.
Eric salienta, que os historiadores, faziam sua historiografia a partir de grandes nomes políticos, toda via isso está mudando em decorrência da moda, da história “vista de baixo”, ou seja a analise e o estudo das classes sociais, menores, ou ditas minorias sociais, como negros, mulheres, índios, etc, frisa que os pobres geralmente aceitavam sua classe social e pouco ou nada faziam para mudar essa realidade, exceto em casos extremos como a revolução francesa, a qual faltou comida, para eles e estão sendo influenciados pela classe burguesa , a lutar pelos seus direitos.
Para concluir essa obra é muito interessante, complexa em alguns momentos, mas depois de ler novamente compreendi a ideia proposta pelo autor, ele salienta que todas as classes, que enfrentam a burguesia, apenas o proletariado é radical e revolucionaria, porque eles lutam por direitos e melhorias em sua forma de trabalho e em sua vida pessoal.
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Richard.Capiotto 12/02/2024

Excelente.
Sobre História foi o meu primeiro contato com Hobsbawm, e confesso que estou e choque com a coerência e o nível de inteligência desse historiador; que não é um dos maiores à toa.
Está obra reúne ensaios que abordam diversos temas pertinentes quanto a história da humanidade, e o próprio estudo da história. Questões como o papel de um historiador, novos conhecimentos, tipos de abordagem historiográfica, noções de sociedade, economia e obviamente, antropológicas são esmiuçadas de forma brilhante! Me fez questionar diversas formas de pensar e até mesmo métodos e práticas de ensino. Com uma bagagem riquíssima, Hobsbawn mostra o porquê de ser tão importante e único. Leiam.

?A história social nunca pode ser mais uma especialização, como a história econômica ou outras histórias hifenizadas, porque seu tema não pode ser isolado [?]
O historiador das ideias pode (por sua conta e risco) não dar a mínima para a economia, e o historiador econômico não dar a mínima para Shakespeare, mas o historiador social que negligencia um dos dois não irá muito longe?
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