Insônia

Insônia Graciliano Ramos




Resenhas - Insônia


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LaAnna.Valentim 26/03/2024

Achei mediano.
Alguns contos bons, outros excessivamente extensos, em sua maioria de teor político, vou considerar que não gostei por conta da minha ignorância, talvez eu mude de opinião daqui a alguns anos.
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Léo 09/03/2024

"Insônia" é uma coletânea de 13 contos do velho Graça. Os contos seguem a mesma escrita crua, característica do autor.

Os temas e situações são diversos, mas amarrados por um fio condutor: a narrativa psicológica e, de certo modo, ensimesmada. Todas as histórias são como que monólogos, diálogos internos, passados na mente dos protagonistas, que se abrem para o leitor, revelando suas ambições, ressentimentos, medos, inseguranças etc..

Livraço!
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Simone.Schaan 25/02/2024

Insônia
Retornar leituras que hoje não são mais comuns, trazem o olhar de uma história onde valores e costumes eram muito diferentes. Mas que nos fazem lembrar da nossa constante evolução como seres humanos l.
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lis 11/02/2024

No início eu achei muito confuso, eu não conseguia separar oq era delírio do real, mas depois eu passei a entender os contos de vdd e foi bem rapidinho. Eu gostei, só que fiquei um pouco perdida mas tudo bem.
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Julia4254 26/01/2024

Dêem outra chance a Graciliano!!
Terminei abandonando os últimos capítulos. livro muito repetitivo e talvez eu dê outra chance a alguns dos seus contos futuramente, mas acho difícil.
a insônia humana pode ser tão tola que chega a ser perturbadora e irritante.
ainda te adoro, Graciliano!
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florescerdaleitura 17/01/2024

Livro de contos que expõe as razões que levam o ser humano a angústia e ao sofrimento. Leitura bem densa apesar do tamanho do livro e me fez refletir bastante sobre ele.
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Ditorory 15/01/2024

Um livro que não te deixa "sair" ileso
Essa obra é dividida em 13 contos, que, dentre vários assuntos, revelam muito sobre o psiquismo humano, sobre pensamentos, palavras e ações. Gostei muito do conto "A prisão de J. Carmo Gomes", que fala sobre fanatismo político e, mesmo que tenha sido publicado décadas atrás, ainda se mostra tão atual.
Esse livro foi um achado, fiquei profundamente tocada em vários contos, como "Um ladrão", "Luciana" e "Minski" e bastante reflexiva no geral.
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Carlos 03/01/2024

Tudo muito normal e corriqueiro. não me sinto exatamente arrependido, mas alguma coisa tá me causando essa impressão
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Laura 31/07/2023

Contos
Gosto muito de Graciliano e estava com expectativas bem altas após ?Angústia?. Não me frustrei. São ótimos contos, curtos mas muito bem executados.
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letAcia1172 30/06/2023

Mais uma canetada do gracy
Nunca me arrependo de ler uma obra do graciliano ramos. queria ter lido com mais atenção e cautela, mas não pude. fui lendo na medida do possível... enfim! depois de ter dado uma olhada em algumas partes do pósfacio e ver que esses contos foram escritos entre o período de cárcere e libertação do autor (preso político na década de 30), certos detalhes da construção psicológica de alguns personagens fizeram mais sentido. é sempre uma dualidade que preenche cada um dos personagens de graciliano, é sempre uma inquietação, um questionar-se perante o que o rodeia e perante a si mesmo. quando dou por mim a narrativa já chegou ao ápice da introspecção. gostei dele ter trabalhado isso simultaneamente em mais de um personagem no conto "uma visita". me lembrou vidas secas, mas claro, de um modo mais sintético, já que se trata de um conto não tão extenso.
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Rafael1906 04/06/2023

Deitado em um leito de hospital...
O mestre graça reúne nesse volume alguns contos que ele escreveu durante um internamento e quando enfrentava uma doença e as consequências de uma operação. São contos que narram algumas noites insones que ele passou, além de outros do cotidiano da cidade e de conhecidos. Contos perfeitos, bem escritos e bem apresentados. Entre eles estão "insônia", "Luciana", uma menina esperta e pra frente, "o relógio do hospital" e "uma visita".
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igsuehtam 29/05/2023

Contos psíquicos
Alguns contos aqui parecem capítulos inicias de alguns romances. Alguns contos se complementam com outros. E todos os personagens sofrem algum tipo de perturbação. Sempre estão angustiados, ansiosos, tristes, agoniados, envergonhados...
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Marina 30/04/2023

O primeiro GRACILIANO A GENTE...
O primeiro GRACILIANO a gente fica meio perdido, se encontra e aprecia.
Concluir meu primeiro livro do escritor, são 13 contos e 50% me prendeu bastante e conseguir acompanhar com certa perspicaz o que o autor transcrevia.
Mas se pudesse dá um conselho, essa edição vem acompanhada de um "POSFÁCIO" que acredito sinceramente que deveria ser lido primeiro, como preparação aos contos que vem a seguir, de certa forma me auxiliou em entender os outros 50% que me deixou confusa e perdida.
Estou curiosa para ler mais coisas do meu conterrâneo, talvez quem sabe o tão falado "Vidas Secas", mas "Insônia" foi um bom início.
Um salve ao conto "Minsk" ?
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mans 26/04/2023

Um livro sobre o tempo
É, essencialmente, uma coletânea de contos que falam sobre o tempo. O desespero de ver o tempo passar com a insônia; o desejo de crescer logo; o tempo no hospital; aquele amigo de infância que, hoje, não te reconhece mais; a pessoa que percebe seus ideais políticos virando algo obsoleto; e por aí vai.

É um diálogo interessante com o momento que Graciliano vivia quando escreveu a maioria dos textos: após sair da prisão e ir para o Rio, cidade que se transformava acelerada. O tempo domava Graciliano, que, por sua vez, o domou por meio da literatura.
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Hector 16/01/2023

Livro chinelão
Vai, vamos jogar limpo. Sejamos sinceros, tá difícil viver. Pensa nos teus amigos antigos, nos mais atuais, na tua família... ninguém tá efusivo. A gente quando sorri fica até meio constrangido. Essa semana periga sair no jornal: "especialistas declaram extinta a espécie do brasileiro feliz". Nem vem de papo good vibes porque tá um mostrando os dentes pro outro. Rosnando pra sombra. A galera aí diz "pokas ideia". Desse jeito mesmo. Panelona de pressão.

A gente tá no pique do moribundo de um dos contos desse livro. O maluco tá no hospital, atordoado, talvez se recuperando de uma cirurgia que ele nem lembra direito, ainda grogue de anestesia, angustiado. Não consegue discernir um rosto. O tique-taque do relógio do hospital é irritante. O cheiro do quarto é desagradável. A voz do médico é nasal e autoritária. Um vizinho de cama mais arrebentado do que o outro. Péssimo, péssimo. O sujeito olha pro lado e vê que os chinelos dele não estão ali. Não tem força pra pedir que tragam, esqueceu até a palavra "chinelos". Ele quer os chinelos porque, se eles estivessem ao lado da cama, pelo menos se sentiria mais próximo da realidade e as pessoas que o cercavam não seriam tão espectrais e absurdas.

O cara não se aguenta vivo, mas seus chinelos ao lado da cama tornariam a vida algo suportável. Sei lá, parece que vivemos mais ou menos isso.

Quais são seus chinelos? Cuide deles, porque o trivial já rendeu muita literatura e já salvou muito personagem.

Livro chinelão. Chinelão de ficar do lado da cama.
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