Lolita

Lolita Vladimir Nabokov




Resenhas - Lolita


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Joel.Negidio 23/12/2023

Resenha nada imparcial de um fã
Livro divisor de águas. Para quem está começando agora a ler recomendo que não comece por "Lolita", pois, depois dele, qualquer outro livro perde a graça. Vladimir Nabokov deve ser reconhecido, por esta obra ímpar, como um dos maiores escritores do cenário mundial, superando, inclusive, o próprio Dostoiévski como escritor russo.

Ver um tema tão complicado, considerado tabu em várias tradições e épocas no decorrer das gerações, ser tratado com tanta delicadeza; com tanta perfeição, é um privilégio. Nabokov é um gênio.

Nas mãos de qualquer outro seria de mau gosto, mas a sua escrita faz com que um tema tão deplorável ser torne digerível, sabendo, o autor, nos cativar do início ao fim da leitura mesmo nos cenários mais triviais, como, por exemplo, em uma simples cena em que os principais protagonistas estão sentados no sofá, fazendo-nos sentir e entender todas as suas reações às experiências vividas.

Dessa forma, após a segunda - mas não última - leitura de "Lolita", vejo que tal obra ainda permanece no meu top 3, que assim se encontra:

1 - Lolita
2 - 1984
3 - Os miseráveis
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rayray 21/12/2023

é sobre sociedade e moral.
Comecei enojada já à espera de uma pedofilia romantizada, mas não foi bem isso que me foi apresentado ao longo das páginas.

a repulsa e o ódio pelo humbert estão presentes em cada página e em nenhum momento é possível amenizar tais sentimentos, nem entender seus devaneios como justificativa, mas é verdade que é possível ignorar a pessoa que vos fala o tempo todo no livro e focar no que está do lado de fora das entrelinhas. sem saber, humbert questiona a moral e o pensamento coletivo da sociedade da sua época. humbert é um professor, é um homem inteligente e amoroso, do que humbert seria capaz? e se ele seria capaz, do que realmente importa? existem coisas piores no mundo, para que se falar disso?

o fim de lolita, afinal, não seria o mesmo se nada lhe tivesse acontecido? casada e infeliz era como quase todas as mulheres terminavam na época. tirando os devaneios extremamente entediantes e maçantes de humbert e o crime - disposto como não tão crime assim no livro -, sobra uma sociedade doente (não que hoje esteja saudável) e moralista sem qualquer moral, é quase um livro de scott fitzgerald.
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rayray 21/12/2023

é sobre sociedade e moral.
Comecei enojada já à espera de uma pedofilia romantizada, mas não foi bem isso que me foi apresentado ao longo das páginas.

a repulsa e o ódio pelo humbert estão presentes em cada página e em nenhum momento é possível amenizar tais sentimentos, nem entender seus devaneios como justificativa, mas é verdade que é possível ignorar a pessoa que vos fala o tempo todo no livro e focar no que está do lado de fora das entrelinhas. sem saber, humbert questiona a moral e o pensamento coletivo da sociedade da sua época. humbert é um professor, é um homem inteligente e amoroso, do que humbert seria capaz? e se ele seria capaz, do que realmente importa? existem coisas piores no mundo, para que se falar disso?

o fim de lolita, afinal, não seria o mesmo se nada lhe tivesse acontecido? casada e infeliz era como quase todas as mulheres terminavam na época. tirando os devaneios extremamente entediantes e maçantes de humbert e o crime - disposto como não tão crime assim no livro -, sobra uma sociedade doente (não que hoje esteja saudável) e moralista sem qualquer moral, é quase um livro de scott fitzgerald.
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Fabi_Colaco 20/12/2023

LOLITA
Vladimir Nabokov

Eu já sabia que seria uma leitura difícil e por isso levei tanto tempo para decidir fazer essa tarefa de casa de quem gosta de leituras clássicas, porém o mais chocante foi descobrir que esse livro precisaria ter sido bem mais fácil para se encaixar no que eu classificava como difícil!

Foi um longo ano sofrendo e brigando com cada uma das 350 páginas desse livro. Por outro lado, foi admirável conhecer a escrita do autor, Vladimir Nabokov, é algo que eu nunca tinha visto (lido, no caso), ele escolhe com maestria cada palavra da narrativa. E não se engane achando que é apenas para embelezar ou facilitar a leitura desse tema repulsivo, nem de longe ele tem essa intenção... toda as palavras convidam o leitor a se questionar a todo momento da relação entre a razão e a emoção, ele me fez desconfiar do narrador a cada página, minha sensação era que se eu vacilasse em algum ponto, algum detalhe, seria facilmente enganada pelo narrador, que no caso é o abusador dessa história. Nabokov conta essa história em primeira pessoa, inevitavelmente nos tornando mais próximos das experiências emocionais do protagonista.

O narrador, Humbert Humbert, decidiu escrever um livro, na prisão onde ele aguardava julgamento, para que o júri entendesse melhor seu lado da história, por isso ele conversa com o júri durante todo a trama. Ele inicia sua história descrevendo sua infância na Europa, sua carreira como professor e seu trágico amor infantil por Annabel Leigh, cuja morte o traumatizou. Humbert se torna atraído obsessivamente por ?ninfetas?, garotas muito jovens que na cabeça doente dele, possuem um misterioso poder de sedução.

Depois de passar períodos em algumas instituições psiquiátricas e ter alguns trabalhos incomuns como escritor, Humbert chega até a cidade de Ramsdale, na Nova Inglaterra, nos Estados Unidos. Ele aluga um quarto na casa da viúva Charlotte Haze porque sua bela e jovem filha, Dolores ou Lolita (apelido usado somente por Humbert), lembra a ele Annabel.

Humbert estava num momento difícil, perdido na vida e dentro de si mesmo. Ele estava procurando por qualquer sentido. Infelizmente, essa projeção de desespero assume a forma de uma criança. Ele se apaixona por Lolita, uma menina de apenas 12 anos, e pelo que ela representa para ele. Obviamente não se trata de amor verdadeiro, ela é apenas um objeto sexual para ele, não uma pessoa.

Seus sentimentos são perfeitamente justificáveis, até naturais na cabeça maluca dele, pois sua interpretação do mundo é incrivelmente distorcida; e nós leitores, vemos tudo pelos olhos dele, e isso torna o livro muito sufocante de ser lido. Humbert é uma contradição ambulante, obsessivo ao extremo, ele, às vezes, é incrivelmente arrogante, e outras vezes é passivo, tímido, chora algumas vezes, sente remorso, talvez culpa as vezes (bem as vezes). Mas não esqueçam, ele é manipulador em tudo, até em suas fraquezas.

Relutantemente ele se casa com Haze para manter Lolita na sua vida, sua esposa, encontra seu diário e ao ler as anotações sobre Lolita, sai de casa desesperada e acaba sofrendo um acidente e morre. A partir de então Humbert se torna responsável legal da menina e inicia um longa viagem com ela de cidade em cidade, hotel em hotel, para desviar suspeitas de sua real relação com sua enteada, em algum momento, eles vão residir em uma cidade, ela vai frequentar uma escola, ele volta a lecionar, mas o medo de perdê-la o leva a decidir voltar a viajar.

Após a morte da mãe de Lolita, a história se torna muito mais pesada, não por descrições das relações que eles passaram a manter e duraram alguns anos, até porque não há esse tipo de descrição em todo o livro, mas sim por toda a manipulação psicológica e emocional que ele usa para justificar para si mesmo (e ao júri) suas ações e mantê-la sob seu controle até mesmo quando ela inicia adolescência e começa a preferir a amizade das amigas e ter interesse por outros meninos, ele ainda vai manter um alto controle sobre ela.

As coisas vão mudar de forma drásticas no final da trama, eles vão se separar, mas não porque ela consegue fugir dele ou porque ele não mais a queira, o motivo é bem inusitado e ele vai passar mais alguns anos a procurando. Somente no final da trama descobrimos o motivo que o levou para cadeia e o que acontece com ambos e posso garantir que todos esses fatos são bem atípicos e vão te surpreender.

O conteúdo do livro é muito triste, Humbert é vil, e mesmo sabendo que a história é ficcional, o que a torna mais difícil de ler é saber que tudo o que é narrado nesse mundo fantasioso também acontece na vida real. Acredito que por isso eu demorei tanto para ler, e entendo perfeitamente quem não tem vontade de ler ou quem abandona a leitura pelo caminho. Acredito que as leituras têm momentos certos para acontecer e "Lolita" precisa muito desse time.

Nabokov explora a mente de um predador sexual, e acho que como leitores podemos aprender muito no processo, ver como se forma a constituição psicológica de tal criminoso. Compreender esse tipo de monstro é o primeiro passo para reconhecer esse comportamento em outros homens e detê-los. A maioria dos abusos sofridos por crianças e adolescente são causados por familiares e ou pessoas próximas dessas crianças.

Apesar de repugnante, essa história de "terror" é uma obra de arte da literatura e vale todo o esforço. Obra de significativa influência na Literatura e nas Artes desde a 2ª metade do século 20, o romance Lolita, de Vladimir Nabókov, foi publicado em 18 de agosto de 1955. Considerado um clássico pela condensação e complexidade dos sentidos, Lolita se desdobra em múltiplas camadas de interpretação, uma vez que possui subtextos escondidos nas entrelinhas.


Saiba um Pouco mais sobre as Polêmicas envolvendo Nabokov e também Lolita

O romance Lolita, que glorificou Nabókov ao redor do mundo, gerou polêmicas e foi recebido com críticas por parte de seus leitores, pois aborda a obsessão de um homem adulto por uma menina adolescente. ?Pode-se dizer que é um estudo da psicologia de uma pessoa obcecada pela mania, um mergulho no mundo da sexualidade infantil, uma metáfora da velha e experiente Europa tentando seduzir a ingênua América?, explica Elena Vassina, professora de Letras Russas na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Confira a entrevista completa com a professora Elena Vassina: https://www.fflch.usp.br/35791


Serviço de Comunicação Social: Apesar das controvérsias, o romance Lolita é considerado um clássico da Literatura do século XX. Quais elementos fazem desta obra um clássico?
Elena Vassina: Primeiro, o livro é considerado clássico por ter tido uma influência tão significativa em Letras e em Artes desde a 2ª metade do século XX até nossos dias. Há muitas possibilidades de interpretação/leitura de Lolita, o que revela várias camadas dos subtextos escondidos no livro. Pode-se dizer que é um estudo da psicologia de uma pessoa obcecada pela mania, um mergulho no mundo da sexualidade infantil, uma metáfora da velha e experiente Europa tentando seduzir a ingênua América. Mas, ao meu ver e antes de mais nada, é uma declaração apaixonante do autor sobre o poder da arte: a obsessão e mania de Humbert Humbert em seu desejo convulsivo de domar e manter o "demônio imortal na forma de uma mocinha" é uma das mais brilhantes metáforas do próprio processo criativo.
Resumindo, a condensação e complexidade dos sentidos fazem de Lolita um livro clássico.

Serviço de Comunicação Social: Quanto às polêmicas, você acha que Nabókov almejou incitar certo desconforto nos leitores? Qual a sua percepção sobre a recepção do público, em relação à intenção do autor?
Elena Vassina: A reclamação mais comum sobre o romance era que Nabókov estetiza e quase justifica a pedofilia, colocando as crianças em risco. Mas é uma interpretação muito primitiva e linear do romance que, de propósito, quer enganar o leitor ingênuo para se revelar aos amadores (cultos e inteligentes!) das leituras intelectuais e altamente dialógicas.

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Elena Vassina é pesquisadora e professora russa, formada na Faculdade de Letras da Universidade Estatal de Moscou Lomonóssov (MGU). Possui mestrado em Literatura Comparada pela Universidade Estatal de Moscou, doutorado em História e Teoria de Arte e pós-doutorado em Teoria e Semiótica de Cultura e Literatura pelo Instituto Estatal de Pesquisa da Arte (Rússia).
Atualmente, é professora de Letras Russas na FFLCH USP. Tem experiência na área de Letras e Semiótica de Cultura, com ênfase em Literatura Comparada, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura russa, teatro russo, estudos comparados, tipologia de cultura.
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Yukari.Kudo 20/12/2023

Problemático
Já sabia da história por conta do filme, porém no livro é mil vezes pior, meu pai de misericórdia meu deus
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Fernando 20/12/2023

Cruel.
Uma leitura que se desenvolveu um pouco arrastado para mim. A narração é do ponto de vista do pedófilo. Uma leitura para estomago forte. Boa leitura, mas como já deixei exposto aqui, a crueldade está presente. Se você não se importar com gatilhos siga em frente.
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joaoggur 18/12/2023

Não é romance; é livro de terror.
Ouso dizer ser impossível alguém, em sã consciência, ler Lolita e não ficar horas refletindo sobre o que absorveu da experiência. Gastei tempos digerindo toda a podridão do que foi lido; e, por isso, julgo que esta (pesada, complicada e até levemente traumática) experiência fora de bom proveito.

A história é conhecida e até um pouco pífia, pois esta é irrelevante; o suprassumo do livro (e, ouso dizer ser um dos maiores suprassumos da literatura ocidental da segunda metade do século XX) está na altíssima habilidade de Humbert Humbert, o autor, de ?se defender?. Se defender, com aspas: a partir do momento que entendemos que estamos lidando com um pedófilo, a simpatia pelo homem cai por terra. O autor (por meio de um fluxo de consciência pesado, mesclando memórias passadas com recordações mais regressas ainda) joga com o leitor, tentando fazer-nos constantemente ?cair nas graças? de Humbert, ou seja, crer que, apesar de sua ?doença? (como o próprio refere-se a seu desejo por crianças), Lolita o seduziu (tendo apenas 12 anos), e ela é a causadora de todos os infortúnios de sua vida.

E neste ponto é o píncaro da genialidade; a tragedia, por meio da linguagem prolixa e defensiva, se tornando poesia. Isso não isenta o narrador, muito menos ameniza o peso do livro; mas é inegável que mesmo o conteúdo sendo execrável, todos aqueles de estômago forte permanecerem até as páginas finais. A cada cena supliciante eu ficava me questionando porque ainda estava ali, e a cada cena bela e poética ficava com raiva de mim mesmo; quem diria, encantado pelo feitiço de um pedófilo! Me lembrei de Dom Casmurro (em ambos os livros acompanhamos um julgamento enviezado).

Lolita não é uma obra que banaliza a pedofilia, muito pelo contrário. Prolixo, com uma linguagem nada coloquial e extremamente densa, Humbert Humbert não é um narrador que quero reencontrar. Recomendo para os fortes; é um suco de crueldade.
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tauane23 16/12/2023

Livro denso, nojento e muito difícil de se ler principalmente por se passar no ponto de vista do pedofilo. é um livro que nao é pra todo mundo e tem muitos gatilhos. porém, a proposta do livro é essa mesmo ne então acho que cumpre muito bem com o papel. Sempre bom lembrar que ISSO NÃO É UMA HISTORIA DE AMOR
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giogio 16/12/2023

O mais "não confiável" dos narradores
Depois de enrolar pra terminar essa bomba durante alguns meses, finalmente terminei, ou ela terminou comigo, ainda não sei.
definitivamente uma leitura pra quem tem estômago e mente fortes ou que já não espera nada do ser humano, como é o meu caso. mesmo assim, tem horas que o asco é demais e tem que rolar aquela fechada de livro, respirada funda e pausa pra refletir que "m3rd@ eu acabei de ler". Só que o problema também tá ai: o livro como obra literária é, de fato, muito bom, nunca li nada igual à escrita do Nabokov. mesmo que o francês aleatório no meio das frases tenha me irritado um bocado, não tem como negar que o cara é mestre na narração, na escrita. um ponto que achei meio fora também, pelo menos na minha edição, foi não ter deixado claro desde o princípio que essa é uma obra total e COMPLETAMENTE de ficção, porque isso é o que faz dela o que é.
acredito que o grande problema desse livro não seja a sua história, muito menos a forma como foi escrita e sim como as pessoas interpretaram, levando para o lado totalmente torto de uma história de amor romântico entre um doente e uma criança, só porque sei lá, ele admite a todo momento saber que tem um problema mesmo e que está destruindo a infância de uma menina. isso só torna tudo pior, na verdade.
p.s.: escutar grande parte do livro com um audio livro narrado por um homem foi uma experiência bem mais imersiva, recomendo aliás.
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Helô 14/12/2023minha estante
Eu tenho um nojo enorme por esse livro. Por mais que eu não goste de ficar falando mal de livros, este um livro nojento


Helô 14/12/2023minha estante
O problema não é a escrita, é como ela está sendo usada




shuhuavr 14/12/2023

Acho que este é o livro mais difícil que já li. O fato de ser um romance, NÃO É porque é uma história romântica, mas sim por ser uma narrativa longa, completa e escrita em prosa (é interessante pesquisar as definições de romance na literatura), mas enfim, estava sendo muito difícil pra mim ler ele, não apenas pelo conteúdo repugnante que faz o leitor fechar o livro e respirar fundo a cada página que lê, mas a versão que eu li (não é esta da capa azul, mas uma de 1983) era MUITO cansativa, tinha coisas em francês sem tradução, ficava perdida em muitos momentos. Acabei o livro por audiobook, uma experiência muito melhor.

Mas agora, sobre a trama em si, apesar do conteúdo ser pesado, não acho que seja a romantização da pedofilia, afinal o narrador
não é confiável, distorce tudo por conta da sua mente doentia, e acredito que o autor conseguiu retratar a mente de um pedófilo muito bem. A história é lenta, chata em muitos momentos, se não fosse pelo final (que também é lento, mas muito mais interessante) eu teria dado 3,5 estrelas.

Não é uma leitura que eu recomende, é do tipo 8 ou 80, é difícil e não acho que faça tamanha diferença na vida de quem lê.
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Diana 04/12/2023minha estante
Ai sim. O escritor de forma alguma estava romantizando. Ele tem outras obras com narradores não confiáveis também. E o personagem afirma claramente o que ele é e o que ele está fazendo e ainda sim tenta jogar a culpa na vítima e em outras pessoas pra ter a simpatia do leitor. E geralmente é assim. Geralmente são pessoas carismáticas e que vc não imaginaria o que ela é capaz de fazer com uma vítima. É um exercício de primeiro, não cair na manipulação do personagem e segundo entender que p*dofilos não são monstros claramente e facilmente identificaveis. Eles sabem se esconder muito bem, infelizmente


shuhuavr 04/12/2023minha estante
@Diana, exatamente, alguns esquecem que o H.H não é um narrador confiável e acabam achando que existe essa romantização


Lud 04/12/2023minha estante
Ótima resenha


shuhuavr 05/12/2023minha estante
Obrigada, Lud




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Luiz Paulo 10/12/2023

Além do bem e do mal
Ao ler os 3 primeiros parágrafos de Lolita, senti algo inesperado. Tive a clara sensação de estar começando a obra literária mais bem escrita em termos de ?não sei exatamente o que? de todos os tempos.
Por alguns momentos pensei ser algo inacreditável.
Por outros, impossível.
Lo-Li-Ta é a melhor representação artística da linha tênue entre a genialidade e a loucura.
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