Ladrão de cadáveres

Ladrão de cadáveres Patrícia Melo




Resenhas - Ladrão de Cadáveres


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Bruno Malini 09/06/2022

Razoável
Infelizmente não me agradou essa minha primeira leitura da autora. Mas ainda tenho outro na fila... não me envolvi com a história desse.
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Ronaldo 19/07/2021

Uma das melhores escritoras brasileiras em seu gênero. Só não há como definir qual gênero seria esse. Apesar de em suas histórias haver muita violência, ela não se considera uma autora policial. Não desmerecendo o gênero, mas por não conseguir se enquadrar em nenhuma de suas escolas literárias, que ela própria como leitora conhece bem. E, realmente, seu estilo transcende qualquer classificação.

Nesse romance, o narrador não tem nome e, por isso, poderia ser qualquer brasileiro. As situações em que ele se encontra também poderiam acontecer com qualquer um. O que difere as pessoas e revela o seu caráter são as opções que elas fazem diante de cada situação. Ao encontrar uma mala cheia de cocaína uma pessoa pode chamar a polícia, abandonar o objeto lá ou levá-la consigo. O que vai determinar sua atitude serão seus valores. Porém, quando você faz uma escolha errada as chances das consequências serem desastrosas se multiplicam. E esse personagem sempre faz a pior das escolhas em qualquer situação em que se encontre, se metendo em arapucas que ele mesmo arma e usando de subtergúgios baixos pra sair. Mas ele não é nenhum psicopata, sente remorso pelas coisas absurdas que faz, o que não o impede de continuar cometendo-as devido a uma grande fraqueza de caráter.

A autora demonstra uma grande habilidade na condução da trama, tornando-a irresistível. Sua eloquência torna a leitura vibrante, as palavras brotam das frases, mas sem ser exageradamente descritiva. Ela tem um humor cáustico, uma capacidade de extrair dos personagens seu lado mais abjeto e uma visão muito crítica da nossa realidade.
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Luis.Gengibre 30/04/2021

Ações e consequências
Com muita felicidade posso dizer que terminei este livro até rápido demais. Minhas expectativas não eram altas, e por isso fui muito surpreendido. A autora cria personagens odiáveis que são impossíveis de não se importar. O microcosmo apresentado é consistente ao ponto de ser objetivo, mas nem por isso livre de superficialidades que compõem um cotidiano pouco monótono. Uma delícia de leitura e recomendável para fãs de uma boa história de crime.
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Doug 19/09/2021

Livro super interessante!
Daqueles livros pra ler rapidinho. A trama te prende do início ao fim. Além disso, é bem BR. Só é uma pena o final que não fica bem amarradinho parecendo meio preguiçoso.
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Emily 15/12/2022

ainda não sei
definitivamente me prendeu desde do início. o meu interesse só aumentou com o tempo e realmente não consegui parar de ler até que a leitura estivesse de fato finalizada. nisso a autora acertou em cheio.
no entanto, ainda me sinto muito incomodada quanto ao final, ele não foi bom, nem ruim, mas definitivamente não foi satisfatório. é aquele final que te deixa com uma sensação ruim, como se você quisesse um pouco mais do que aquilo, um final que não finda a história.
é esse incômodo que me impede de dar umas estrelinhas a mais.
de qualquer forma, recomendo a leitura [o fato dela ser ambientada no Brasil {Corumbá, MS} trás ao enredo uma familiaridade muito agradável que parcialmente compensa o desgaste do final].
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Lorran 24/08/2010

Ladrão de Cadáveres
Vamos à primeira resenha fruto das minhas compras na Bienal do Livro de São Paulo. O primeiro livro que peguei pra ler foi Ladrão de Cadáveres, da Patrícia Melo. Talvez a ordem em que eu coloquei os livros no post sobre a Bienal indiquem minha ordem de leitura. Talvez não.

O fato é que eu sou fã incondicional de romances policiais, seja estrangeiro ou nacional. Acho que é o gênero que mais me faz ler autores nacionais, como Rubem Fonseca, Patrícia Melo, Luiz Alfredo Garcia Roza, Flávio Carneiro, Tony Bellotto, Rubens Figueiredo, entre outros. Enfim, vamos ao livro.

Ladrão de Cadáveres fala principalmente sobre perdas em diferentes aspectos: da referência moral, afetiva, e também da morte. Mas, como não poderia deixar de ser em um romance de Patrícia Melo, fala sobre violência, impunidade e a maldade intrínseca da humanidade.

O narrador-protagonista do romance é um ex-gerente de uma central de telemarketing, despedido depois de agredir uma funcionária que acabou cometendo suicídio. Deprimido, ele troca São Paulo por Corumbá a convite de um primo. A trama começa quando o protagonista testemunha a queda de um avião no rio Paraguai. Dentro da cabine, o piloto está morto. Ao lado do corpo, uma mochila com um pacote de cocaína. A partir daí, o que se vê é o despertar do pior lado de um ser humano, em uma história que mistura ganância, crime, sexo e mentiras.

"Você não faz a mínima ideia do que é uma morte sem corpo. É como estar no purgatório. Há dias em que você aceita que aquela pessoa morreu. Então você chora e reza. Em outros, você ouve um barulho na porta e tem certeza de que ela está voltando. Você corre para a sala e não há ninguém ali. E se toca o telefone no meio da noite, você sai correndo, cheio de esperança. E você nunca para de sofrer. Nem de acreditar."

O pensamento acima é o que mais intriga o personagem. Ele mexe o tempo inteiro com a ideia de que é melhor ter um cadáver do que uma pessoa desaparecida; que o sofrimento causado pela incerteza é insuportável. E isso, em conjunto com uma dívida com um traficante boliviano irão despertar o que há de pior no protagonista da trama.

E despertar o que há de pior nas pessoas é o elemento chave do livro. Em Ladrão de Cadáveres, Patrícia explora a tendência natural do ser humano a fazer o mal. Até a mais correta das personagens vai, pouco a pouco tendo desvios de caráter. Basta uma centelha e lá estamos nós, mostrando nosso pior lado. O que parece a mim bastante crível, em vista das diárias barbaridades cometidas por pessoas comuns.

"É exatamente por isso que a gente se fode na vida. Você sempre acha que pode cair fora a tempo."

Em uma entrevista ao Estadão, Patrícia Melo diz não conseguir "acreditar que a moralidade, nosso senso de justiça, a bondade humana sejam inatos ao homem. Pelo contrário, são construções da civilização. Claro que o meio é importante, mas não determinante. Na minha opinião, o homem é um animal cruel e feroz. Um ser voltado para destruição. A civilização é uma coleira, uma gaiola, para essa nossa selvageria. De vez em quando, escapamos da coleira e aí..."
Érika dos Anjos 24/08/2010minha estante
Sou fã da Patrícia Mello, acho O Matador e Valsa Negra obras primas da literatura e tenho certeza de que o livro é ótimo. Estou doida para ler!
Sua resenha tb está bem bacana! Parabéns!




isa.dantas 25/04/2022

Escrita fluida, os capítulos também são curtos, o que ajuda na leitura rápida deste livro. A premissa da trama é interessante, mas cheguei ao final sem achar grandes coisas; os personagens também são esquecíveis... Uma pena!
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felipe watanabe 28/02/2020

02.2020

Premissa - 4
Personagens - 4
Andamento - 5
Escrita - 4
Final - 3
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Flavinha 26/08/2021

Uma leitura fluida, que se desenrola sem nada inesperado, mas que nos prende a querer entender o que acontecerá no percurso da história. E como as pessoas mudam diante das diversas situações que aparece na vida.
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Lana 10/02/2019

Amando os livros dela !! Você fica hipnotizado pela história não conseguia largar !
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Saturnotemanéis 15/05/2021

Não funcionou para mim, o protagonista é um ser detestável, ler de sua perspectiva foi quase tortura, única coisa boa desse livro é a escrita da Patrícia Melo.
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Ana Carolina 23/03/2020

Ágil e certeiro
Ladrão de cadáveres é um daqueles livros que você não consegue largar até que acabe. A escrita da Patrícia Melo, conhecida por seus romances policiais, é ágil e certeira. Em alguns pontos, chega a ser tragicômica. Apesar de abordar assuntos densos, como a ganância, a trama tem uma leveza que faz a leitura fluir. A forma como a autora apresenta a mãe do protagonista, uma mulher amargurada pelo desaparecimento do marido, é muito interessante. Outro ponto positivo é a ambientação do livro, que se passa em Corumbá.

Trechos destacados

"Não sei quem disse que o homem não é honesto por muito tempo quando está sozinho, mas é a pura verdade"

"A mãe chorando. Disso eu entendia, câmbio. De mães que se acabam assi, podres de tanto chorar. Antes de aprender que as pessoas morrem, aprendi que elas desaparecem"

"Lembrava dela quase como um apêndice sangrento do telefone"
Paizinha 23/03/2020minha estante
Já quero ler!




claudioschamis 02/10/2010

Se você esta buscando um livro recheado de bons ingredientes que te façam esquecer até de comer, Patrícia Melo conseguiu a receita ideal. Em seu "Ladrão de Cadáveres" temos ganância, morte, chantagem, tráfico de drogas, crime, um cadáver, oportunidade, romance, compaixão, intrigas, ética, corrupção, moral e claro uma pitada de suspense. Tudo que faz com que seja uma leitura agradável e rápida pelo ritmo conseguido que é o toque especial que Patrícia consegue dar em seus livros.
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