Blackthorne 17/10/2023
Em "The Invisible Life of Addie LaRue" a V. E. Schwab nos apresenta a sua própria versão de pacto fáustico, num livro denso, mas muito bonito e sensível.
Adeline era uma garota que nasceu no fim do século XVII, e que aprende sobre os deuses antigos com uma senhora que morava na vila dela. Ela sempre se deu bem com as artes, e na medida que foi crescendo, ela cada vez mais almejava ter liberdade e não ter que prestar contas sobre como viver a propria vida. Nisso, ela fazia oferendas pros deuses pra fugir do que esperava dela a sociedade, e nada da certo.
Aí no dia do casamento dela, ela foge e pede pros deuses pra se livrar disso, e quem responde é a escuridao. Ela oferece a alma dela pra ser dona de seu destino e consegue, mas ela não estava preparada pra as consequencias disso.
Addie não consegue criar nada, nem destruir nada. Ela não consegue deixar marcas no mundo, nem na memoria das pessoas à longo prazo. Numa virada de cabeça, as pessoas se esquecem dela, e ela tem que lidar com isso, passando por diersos problemas. Ela está condenada a ter um eterno presente, e assim se passam 300 anos. E alguém se lembra dela.
A partir daí, a gente acompanha a vida dela ate o momento em que ela encontra o Henry, as passagens da vida dela com o Luc - a escridão, e como a Addie conseguiu se virar durante todo esse tempo.
É um livro que eu não queria que acabasse, e quando acabou eu estava devastada pq o final é muito triste. mas ele me ensinou a importancia dos pontos finais na nossa vida, o quanto que resoluções são necessarias, por mais que a gente não queira.
Também é um livro permeado de arte. literatura, musica, pintura, escultura, fotografia. A autora usa esses elementos pra desenvolver memoria e ideia como coisas distintas, mas que andam juntas. Sei la, não consigo desenvolver direito, mas eu só amei esse livro.
Essa história é tão completa, e eu so consigo pensar que vou sentir saudades.