Resenhas - The Invisible Life of Addie LaRue

Clio0 23/06/2022

É mais do que um romance, embora o amor seja o tema principal.

Quando Addie LaRue começa a contar sua história de solidão fica claro que Schwab pegou um dos temas atuais mais populares e o transformou em uma história fantástica. O sentimento de solidão e a frustração de ser invisível é primariamente relatada em relação as interações com homens; as poucas personagens femininas aparecem sempre com ênfase no suporte físico-emocional.

Faz-se necessário não confundi-lo com um livro misândrico. A autora insere vários interesses amorosos que criam uma versão de amor, aliada a noção de temporalidade, que parece remeter a Belle Epoque com paixões rápidas, mas fadadas ao fracasso.

A grande sacada do livro não é o pretenso final, mas justamente o embate que acontece entre a personagem principal e Luc - um deus antigo que mistura elementos mitológicos e cultura underground. A metáfora de "xadrez com a morte" é auto-evidente, porém, poucos são os autores que conseguem escrever isso com uma abordagem nova para um gênero diferente.

Schwab bebe pesadamente do estilo chick-lit que esteve tão em voga no início do milênio, ou seja, triângulos amorosos, narração feminina em primeira pessoa e uma heroína deprimida. Se não tolera esse tipo de coisa, melhor passar longe.

Quanto ao nível de inglês, pode ser lido por alguém com inglês intermediário, embora o vocabulário possa exigir algumas consultas no dicionário.

Camilla 24/10/2020

Perdi meu tempo
A V.E. Schwab demorou quase dez anos pra escrever esse livro. Sem o audiobook, esse é o tempo que eu levaria para terminar de ler.

Eu realmente achei que eu fosse gostar de Addie LaRue, mas foi impossível. Sabe quando você está lendo um thriller e você vira as páginas desesperadamente para descobrir o que acontece? Isso é exatamente o oposto do que eu senti ao ler esse livro.

A história é sobre a Addie, uma jovem francesa que faz um acordo com o Diabo e se torna imortal. Isso tem um custo: toda pessoa que ela conhecer se esquece dela imediatamente quando ela sai de vista. Como a autora conseguiu arruinar essa premissa? EU NÃO SEI.

Aqui está o que ela fez de certo: ter uma ideia extremamente interessante. E para por aí. Você consegue dizer que ela colocou muito trabalho na escrita, mas o estilo é tão pesado que ficou exaustivo no capítulo 10. E esse é um livro com muitas palavras por página e mais de 100 capítulos, então imagine o meu desespero achando que nunca ia chegar ao final (que, por falar nisso, foi super clichê). Eu também quero ressaltar que fiquei chocada com o quanto os personagens são superficiais, mesmo que o livro não tenha tido muito plot e seja focado no desenvolvimento destes. A química do romance foi inexistente e o triângulo amoroso apenas dispensável. Toda vez que a autora tentou trazer emoção ao leitor, o máximo que eu fiz foi revirar os olhos.

Sinceramente, não recomendo e não pretendo ler mais livros da V.E. Schwab no futuro.

-Koraline 24/07/2021

Uma das sinopses mais intrigantes
#MLI2021 - Família Quinn - Um livro com uma capa predominantemente preta ou branca.
Em 1700, Addie LaRue, para fugir de um casamento arranjado, faz um acordo com uma criatura sombria que lhe dá liberdade, porém o preço dessa liberdade é nunca ser lembrada por ninguém.
A história me supreendeu bastante, especialmente o desenrolar dos últimos 20% e as revelações feitas no fim do livro, além de ter sido um dos melhores finais que já li. Não achei a narrativa tão fluída assim, mas a escrita da autora é com certeza muito bonita e um tanto poética, o que trouxe muita riqueza nas descrições, porém, achei todo o meio do livro um pouco enrolado, especialmente a parte de Henry. Mesmo achando que o livro poderia ser um pouco mais curto, foi com certeza um experiência muito positiva, e pretendo ler mais obras da autora.

RobertaToussaint 19/05/2021

Amor, melancólia, depressão, arte, beleza e Addie LaRue
Nunca tinha lido nada adulto da VE Schwab, mas agora quero todos! Este livro de realismo mágico explora maldições, demônios, deuses mitológicos, imortalidade, tudo isso enquanto segue a história de Addie LaRue, uma francesa de 23 anos nascida no século 17.

Se você está esperando uma ficção histórica, com momentos chaves da história mundial, pense novamente. Esta é a história de Addie e suas experiências ao longo de seus 300 anos como um ser imortal. Nós oscilamos entre os dias atuais (2014) de Nova York e a jornada de Addie ao longo dos últimos 300 anos: as circunstâncias que a levaram a fazer um acordo com um "deus da noite" e os aniversários de sua imortalidade com o passar dos anos.

Ao longo dos anos, o deus da noite (ou ?escuridão? como ele se refere) a visita, geralmente no ?aniversário? deles. Aprendemos mais sobre Addie e sua luta para viver em um mundo no qual ela é imediatamente esquecida depois de se afastar de alguém, ela fica mais desajeitada, sábia e também um pouco inescrupulosa. Afinal, se ninguém se lembrar que ela rouba comida ou roupa, isso faz mal? Mas também aprendemos que o realmente importa para ela e a maneira astuta com que percebeu que poderia viver, mesmo sem ser capaz de dizer ou escrever seu próprio nome.

Uma vez que Addie conhece alguém que se lembra dela, Henry, administra uma livraria, e a jornada dele e de Addie tornou-se inextricavelmente ligada, por motivos que, é claro, não vou dizer.

A prosa de Schwab é linda, lírica e me compeliu a continuar lendo. Eu adorei este livro e recomendo-o, mesmo que a fantasia não seja o seu gênero preferido. É uma bela ruminação sobre amor, arte e as histórias que contamos, e me fez pensar com carinho sobre os relacionamentos em minha vida, especialmente aqueles que retomamos depois de semanas (ou meses) como se nada tivesse mudado.

É um livro lindo. Docimente triste e melancólico, por isso que eu o amo.

*Há gatinhos, então cuidado.

maria 10/01/2022

Sobre Addie LaRue
Um livro que realmente me surpreendeu! Gostei muito de como foi desenvolvida toda a história e o desenrolar do conto da vida dela misturada com um segundo personagem, recomendo muito

Jess 12/04/2021

Como todo livro da Victoria, a leitura é deliciosa. Tão fluida e a forma como ela sabe contar uma história é de outro mundo. Mal lembrava que estava lendo enquanto os personagens e os cenários apenas surgiam na minha mente e era como assistir um filme dentro do meu cérebro.

Sabia que esse livro seria um dos meus favoritos antes mesmo de ser lançado. Se foi pela história ou por ser de uma das minhas autoras favoritas? Acho que ambos os motivos se entrelaçam.

E, ao ler, um dos grandes motivos também foi pela personagem principal. Eu senti que, ao invés da Addie, era eu. Me vi em muitos momentos, muitas tomadas de decisões da personagem, as coisas das quais ela tem interesse e, principalmente, os seus pensamentos. Em alguns momentos eu apenas esquecia que estava lendo a história e os pensamentos de outra pessoa ao invés dos meus.

Porém, como nem tudo são flores... senti que o livro foi um pouco parado. Ao mesmo tempo em que acontece muita coisa, senti que não acontecia nada. Não tem muita ação e não foi uma coisa ruim, mas demorei um pouco pra perceber que não seria esse tipo de livro e então só aí me deixei levar pela história.

Também não consegui sentir a química dos personagens principais. Eles eram ótimos separados com suas histórias alternando entre o passado e o futuro, mas como casal não senti um desenvolvimento.

Ao todo, o livro é uma obra de arte. As cenas finais me deixaram alucinada e eu não consegui parar de ler até chegar na última página.

Se o sonho de Addie era deixar uma marca no mundo, eu espero que ela fique feliz ao saber que deixou uma em mim.

Queria Estar Lendo 20/11/2020

Resenha: The Invisible Life of Addie LaRue
Mais um livro que me coloca num beco sem saída, porque eu simplesmente não sei como explicar em palavras o que foi a leitura de The Invisible Life of Addie LaRue. É, definitivamente, o trabalho da vida da V.E. Schwab e nota-se desde a primeira até a última linha.

Na história, estamos na França durante os anos 1700, em uma pequena vila no meio do nada. Adeline LaRue confronta o finito em uma crise de pânico, forçada a se casar jovem, e foge para a floresta a fim de oferecer qualquer coisa em troca de liberdade. Só que, quando ela pede para um deus, é a escuridão que responde, e eles selam um acordo: Addie dá sua alma em troca da imortalidade.

O preço? Ninguém além da escuridão vai se lembrar dela. Addie é imortal, mas seu rosto, seu nome, sua história - tudo isso se apaga assim que a pessoa que a conhece vira de costas para ela. O livro transita, então, entre os primeiros anos de imortalidade e seu presente, trezentos anos depois, em Nova York - com uma Addie mais madura e ciente de sua maldição.

É em meio a esse marasmo que ela conhece Henry e, para seu completo choque, percebe que o rapaz se lembra dela. Trezentos anos depois, Addie deixou de ser invisível para alguém.

"Livros, ela descobriu, são uma maneira de viver milhares de vidas - ou de encontrar forças para aguentar uma vida muito longa."

Eu... Nem sei por onde começar? The Invisible Life of Addie LaRue me atraiu desde que a Schwab anunciou que estava finalizando o arquivo; ela demorou dez anos para escrever esse livro, e dá para perceber isso em cada frase, palavra e cena. É um trabalho impecável - mas não sem falhas - e emocionante e melancólico do começo ao fim.

ESSE LIVRO TEM UMA DAS NARRATIVAS MAIS BONITAS QUE JÁ LI NA VIDA! É uma poesia tão triste e solitária e desesperançosa, mas cheia de amor pelo mundo e pela infinidade de coisas que surgem no caminho da Addie com o passar dos anos e com seu amadurecimento a respeito da maldição que carrega.

Sim, ela é esquecível - mas pode deixar seu legado através da arte, da literatura, da música. Sim, quem se apaixona por ela esquece esse sentimento - mas Addie guarda consigo as memórias e os momentos dos quais jamais vai se esquecer.

"Como você anda até o fim do mundo?
Um passo de cada vez."

E ao mesmo tempo em que isso é bonito, é tão, tão triste. Com exceção de Luc - o deus da escuridão que tomou sua alma - Addie está sempre sozinha. E os primeiros anos de sua solidão são desesperadores porque ela não tem mais uma família, amigos, não tem mais um espaço em seu antigo lar; ela foi completamente apagada do mundo, mas precisa sobreviver nele.

Eu amei como a autora construiu seus rompantes de absoluto terror e desamparo no passado para, com a quebra dos capítulos, mostrar a figura amadurecida e consciente e concisa que é Addie no presente; em Nova York, ela sabe o que fazer e quando fazer. Ela sabe quando virar as costas - até que, ao virar as costas para Henry em uma livraria, ele não se esquece dela.

E todo o seu mundo vira de ponta cabeça, porque existe alguém, em trezentos anos, com que ela pode existir. Ser. Alguém com quem Addie pode dividir sua história, seu passado e presente, sua maldição.

"Sete sardas. Uma para cada amor que ela teve."

Eu não quero falar muito do Henry porque a graça do personagem está justamente no mistério. Quem é ele? Por que ele se lembra da Addie? Por que ele carrega uma aura tão triste e soturna? As respostas chegam com o tempo, construindo tensão e suspense, e são arrasadoras. E importantes para o desenvolvimento da trama, principalmente para o seu final.

Esse é um livro total e completamente dedicado a Addie LaRue. À sua memória, à sua existência, mesmo que completamente apagada do resto da história; ao que ela viveu e confrontou e temeu. Aos seus piores e melhores momentos e ao caminho que trilhou porque seguiu seu desejo. Egoísta e imaturo, sim, mas que ganhou tons mais conscientes com o tempo. Um desejo doloroso e impetuoso de viver para sempre - distorcido por uma escuridão debochada que resolveu apagá-la dessa eternidade, mas que não conseguiu apagar sua marca no para sempre.

"O que é uma pessoa, se não as marcas que ela deixa?"

Luc, aliás, tem grande destaque da metade do livro para sempre - e eu já estou preparada para revirar os olhos com comentários de que ele e Addie se apaixonaram e nasceram um para o outro e ela é a luz para a escuridão dele e toda essa baboseira sem sentido (mesma coisa que eu vivo quando escuto alguém dizendo que gosta de Darkling e Alina juntos).

Personagens com o Luc e o Darkling manipulam, abusam (física e psicologicamente) e querem destruir a personagem até não sobrar nada além de uma sombra dela mesma.

A ideia do Luc na história, pelo menos para mim, é o peso de um relacionamento abusivo sem fim. Ele é aterrorizante em alguns momentos e doce em outros, é tentador, sedutor, é belo e apaixonante, e então é furioso e perigoso; ele é um peso determinado a quebrar Addie para arrastá-la até a escuridão eterna, e ela se recusa a quebrar. Ela é forte, ela é teimosa e é incrível por isso. Ela sabe o quanto ele é nocivo, mas também sabe que não tem como se livrar dele a seus termos.

"Adeline LaRue não pode ser uma estranha aqui, para essas pessoas que ela sempre conheceu. Dói demais assistir enquanto se esquecem dela."

A jornada de Addie LaRue fala, principalmente, sobre legado. Sobre a marca que você deixa no mundo. Para citar Hamilton, "o que é um legado? É plantar sementes em um jardim que você nunca vai ver florescer?"; eu me lembrei muito desse trecho enquanto lia, enquanto via Addie lutando contra a maldição para sussurrar inspirações em músicas e pinturas e esculturas, para deixar pequenos lembretes de que esteve ali. Viveu ali. Será lembrada ali.

Quanto a mim, eu só posso dizer que todo esse livro vai ficar guardado no meu coração para todo o sempre. A história de uma garota que implorou por infinidade para a escuridão e, em meio a terrores e felicidades, trilhou sua história através de uma maldição.

Lembrando que esse livro vai ser lançado aqui no Brasil em 2021 pela Editora Galera Record!

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2020/11/resenha-invisible-life-of-addie-larue.html

fer 10/12/2021

But ins?t wonderful to be an idea?
É difícil explicar tudo que esse livro me fez sentir, mas sem dúvidas é uma das coisas mais maravilhosas que já li.

Como alguém que ama a arte, adorei todas as referências e o quanto isso é relevante para o livro e para a protagonista, me senti conectada demais com isso, as pinturas, os livros, as apresentações em teatros, as músicas, foi tudo muito bem colocado causando um efeito perfeito.

O desenvolvimento da história é dos personagens é perfeito, a V.E. soube usar isso muito bem com a sequência de narrações entre passado e presente, dava pra ver muito bem quem a Addie foi e quem ela era agora. Além disso a escrita com metáforas e coisas colocadas em entrelinhas que só daria para perceber depois eram geniais.

Me identifiquei demais tanto com a Addie quando com o Henry em diferentes pontos. Addie tinha um desespero enorme por poder viver o suficiente pra conhecer o mundo e se sentir livre, enquanto o que o Henry mais sentia era a vontade de ser amado por quem ele realmente era.

Sem dúvidas isso tudo e o final se encaixam exatamente no meu estilo favorito de livro, amei demais.

Nanna - Livraneios 20/07/2021

Foi ok e nada mais
Eu esperava que esse fosse ser o melhor livro que eu já li na vida. Alimentada e impulsionada pela hype, fui correndo adquirir o livro e ler antes mesmo que ele saísse oficialmente aqui no Brasil. Quebrei a cara FEIO.

Apesar de ter uma premissa muito interessante e a escrita da autora ser, obviamente, muito boa, o livro foi muito fraco pra mim. Senti que a autora se dedicou muito em construir uma premissa sólida no início do livro, mas largou de mão o desenvolvimento de personagens tridimensionais e que tivessem conexão entre si e com o leitor.

Addie e Henry são personagens que não possuem nenhum grau de profundidade e se juntam unicamente pela conveniência. Dessa forma, o casal não surtiu nenhum efeito em mim, mesmo nas páginas finais onde eu suponho que deveria ter sido tomada por emoção.

A narrativa extremamente filosófica e polida me irritou em certo ponto e a densidade do livro fez com que a leitura de suas 440 páginas parecesse de um livro com o triplo do tamanho. Além disso, as idas e vindas no tempo começaram a parecer apenas um artifício para encher o texto, no final das contas.

Enquanto isso, o vilão, único personagem realmente interessante, com camadas e que literalmente carregou a história nas costas, foi esquecido no churrasco em grande parte da trama. Seu retorno na reta final da história fez com que a narrativa andasse melhor, mas eu ainda queria que essa distribuição tivesse sido feita de forma diferente (talvez tivesse feito com que eu gostasse mais).

No geral, foi uma leitura previsível e morna pra mim. Não tive nenhum tipo de emoção de entusiasmo ou algo além de querer pagar pra ver onde ia dar - porque nem mesmo a real curiosidade e sede pra passar pela leitura eu tive. O final foi pior do que eu consegui imaginar (e parte eu ainda matei em certo ponto).

Se você leu até aqui e quer fazer essa leitura, não se sinta intimidado. Apenas trabalhe suas expectativas e eu espero que tenha uma experiência melhor que a minha. Não foi um livro de todo ruim, mas eu esperava muito e recebi uma leitura ok e só.

bacelar2 09/01/2022

"O que é uma pessoa, senão as marcas que ela deixa?"
Ainda estou me recuperando desse final. Eu esperava uma coisa bem mais diferente e isso só me fez amar ainda mais as últimas vinte páginas.

A escrita é fluída e bem poética, fazendo com que a história assumisse um lindo filtro dentro da minha cabeça (ainda que, por vezes, um pouco cansativa). Um final levemente aberto, mas que não poderia ser melhor; vou pensar nessa obra ainda por bastante tempo graças a ele.

Rafa 20/01/2021

what is a person, if not the marks they leave behind?
a ideia por trás dessa obra é simplesmente incrível e ganhou minha atenção rapidamente. desde o início minhas expectativas estavam super altas mas acabou não sendo tudo o que eu esperava. a escrita, no entanto, é perfeita e V.E. Schwab está de parabéns por isso.

os acontecimentos foram bem óbvios, acabei adivinhando mais da metade do livro logo de cara, o que acabou me desanimando bastante (inclusive, demorei para terminar).

em relação aos personagens, não consigo entender o hype que deram para o Luc (muito manipulativo, o gaslighting nesse livro foi surreal). ele está longe de ser o ponto alto do livro e, por causa disso, fiquei bem satisfeita com os pensamentos finais da personagem principal, Addie, em relação ao Luc. Addie é ótima, gostei muito dela. queria que a autora tivesse explorado um pouco mais a vida da personagem, levado ela para outros lugares no mundo, teria sido bem interessante - mas isso é só um extra mesmo que eu senti que faltou. gostei muito do Henry, soube desde o começo que eu ia sofrer por causa desse personagem e foi exatamente isso que aconteceu.

recomendo a leitura.

Marijuh 01/07/2021

Que final foi este!
Vou começar falando que eu achei q eu não ia gostar da historia. Ja tinha lido uns 50% e eu não conseguia me sentir conectada com a addie de jeito nenhum! Primeiro, porque o livro ta em inglês e é o segundo que eu leio fora da minha língua materna, isso dificulta muito minha conexão com os personagens e a trama. Segundo que a historia é formada aos poucos, não é aquele tipo de livro que contém "ação" a todo momento.

Mas sem perceber eu tinha conseguido me entregar pra trama e no final eu chorei (coisa que achei q não ia acontecer de jeito nenhum). Do nada fiquei com uma super empatia pelos personagens e quando algumas (grandes) revelações vem a tona no fim do livro, eu simplesmente desabei.

Sinceramente, valeu todo o meu tempo, a escrita da autora é muito fluida e bonita (inclusive preciso ler mais livros dela urgente). Pretendo reler quando for lançado no Brasil pra poder ter um experiência mais completa, pois ainda me sinto muito melhor lendo em pt.

Ps.: mesmo eu tendo adivinhado alguns "plots" que iriam acontecer, a experiência foi incrível e gostaria de dizer que o personagem H**** ta no meu coração ?

pastora 03/09/2021

I remember you, addie.
Esse foi meu primeiro contato com a autora, carreguei muitas expectativas pois todo mundo sempre falava do quão bom esse livro é, e concordo totalmente.
Levei uns dias pra processar a história, porque definitivamente me tocou no fundo da alma.
A ambientação, o enredo, tudo me deixou entretida! Addie sendo uma personagem totalmente humana, que comete erros, e o mesmo com o Henry.
Não sei o que dizer sobre o livro apenas leiam, favorito da vida.

mari :) 16/04/2023

?
Eu não tenho palavras para descrever o que foi esse livro. foi uma leitura completamente fora do que eu costumo ler e me impactou 100%. esse livro é incrível. extremamente bem escrito, lindo, cada detalhe. um dos melhores que já li.
foi uma leitura lenta e que procrastinei mas que no final valeu super a pena!

isapoirot 24/05/2021

10 anos para escrever e 10 para ler
Addie LaRue é um livro bonito, mas sinceramente, não me marcou tão intensamente como todo mundo fala. demorei muuuito pra engatar na história, achei o começo muito devagar. a partir da metade, mais ou menos, fiquei mais presa à história, mas ainda assim nada que me fizesse favoritar :/
não vou contar muito da história em si aqui, pq sinceramente qualquer detalhe pode ser sua motivação pra terminar o livro kkkkkkk
três coisas que eu não gostei muito na história foram 1) o personagem Henry, mas depois entendi que era porque a personalidade dele era extremamente parecida com a minha ? 2)o final ? 3)essa síndrome de estocolmo que a autora colocou aqui e mudou completamente a postura do Luc do nada.
masssss ainda acho que merece 4 estrelas porque a escrita é LINDA, e eu marquei diversos quotes que com certeza vão me fazer lembrar dessa história por um bom tempo. pra quem gosta de romances, é um bom livro. só não deixe as expectativas muito altas