Os livros que devoraram meu pai

Os livros que devoraram meu pai Afonso Cruz




Resenhas - Os Livros que Devoraram o meu Pai


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Paula 26/07/2014

Ah, os livros que falam do amor aos livros! Será que é possível lê-los sem se apaixonar? A resposta é não se ele for escrito com a ternura que encontramos nas palavras de Afonso Cruz. Os livros que devoraram meu pai é um livro infanto-juvenil, mas os adultos que se permitem a liberdade de ler o que o coração sente vontade de ler e mergulharem nessas páginas, certamente terão que disfarçar um pouco no final da leitura por conta dos olhos marejados. É um livro doce que fala com encantamento sobre a leitura e as infinitas viagens que os livros nos proporcionam. É um livro excelente para ensinar aos pequenos (e também aos não tão pequenos assim) que a paixão pela leitura pode ser aprendida em casa, com os pais, com os avós, com quem gosta de ler. E esta é provavelmente a melhor herança que podemos deixar.

O enredo conta a história de Elias Bonfim, um menino que perdeu o pai muito cedo e, segundo lhe contaram, vítima de um enfarte. Vivaldo Bonfim, pai de Elias, era um homem apaixonado por livros, que gostava muito de ler. Vivaldo trabalhava em uma repartição pública e fazia todo o possível para aproveitar cada minuto do dia e ler, mesmo que para isso deixasse o trabalho um pouco de lado. Vivaldo tinha no sótão da sua casa uma biblioteca com muitos livros. Desde sua morte que o sótão ficou fechado, à espera do dia em que Elias estivesse preparado para se aventurar pelas muitas páginas de viagens e de sonho, e também de aproximação com o pai, que o esperavam. A avó de Elias lhe dá a chave do sótão quando sente que chegou o momento e Elias se encanta pela leitura, mas começa a desconfiar que seu pai não morreu como haviam lhe dito, e sim que ele havia desaparecido em um daqueles livros. Elias começa então a ler um livro atrás do outro, na tentativa de reencontrar seu pai. E a cada livro que Elias tira da estante para dar mais um passo em busca de encontrá-lo, mais a gente fica com vontade de ler os livros que o Afonso Cruz sabiamente colocou ali na história, despertando o nosso desejo de ler. Porque um bom livro sempre nos leva a muitos outros. São grandes clássicos da literatura universal que nos levam a outro e a mais outro, com a mesma simplicidade com que nós, leitores, geralmente falamos dos livros de que gostamos para um amigo, tornando-os acessíveis. E assim despertando nele o desejo de ler.
Estou certa de que muitos vão se reconhecer nessa história, independente da idade. "Porque um homem é feito de histórias". E que bom que são de histórias bonitas assim.

Afonso Cruz. Os livros que devoraram meu pai: a estranha e mágica história de Vivaldo Bonfim. São Paulo: Leya, 2011. 112 páginas.

site: http://pipanaosabevoar.blogspot.com.br/2014/07/os-livros-que-devoraram-meu-pai.html
DIRCE 03/12/2016minha estante
Que lindo, Paulinha. Vai para minha Estante.




Lillian 12/11/2021

Julguei pelo título
Como diz o título da resenha, julguei pelo título, me interessei pela capa, mas a história não decepcionou. Gostei bastante, tem muitas indicações de leituras dentro da história, bem como a mesma é bem envolvente. O final trás uma reflexão ótima. Recomendo com certeza!
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Gabriel 15/03/2020

Livros no qual tem um início bem leve parecendo início um um livro infanto juvenil mais posterior da uma reviravolta e mostra sobre a consequência de seus atos.
Fala nas entrelinhas um pouco sobre fascínio da leitura e passa sobre muitos clássicos da literatura.
E um leitura bem prazerosa e rápido muito boa
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Fernanda 06/02/2013

Pode um livro que, supostamente, foi escrito para crianças falar tanto à um leitor adulto?
Bem, temos exemplos fantásticos na literatura, classificada como infantil, que aos olhos adultos são verdadeiras obras de arte. “O pequeno príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, entre outros, são livros clássicos infantis, porem está na cabeceira de vários adultos no mundo. (Na minha, inclusive.)
“Os livros que devoraram meu pai” é um livro que pode passar despercebido, caso o leitor não se atente nele. O livro é pequeno, fino, e cheio de ilustrações, porém de uma grandeza incrível.

Elias Bonfim achava que seu pai tinha morrido de enfarte, antes mesmo dele nascer. Mas quando fez 12 anos, sua avó contou a verdadeira história. Seu pai, Vivaldo Bonfim, amava a literatura e um dia ele entrou num livro e nunca mais voltou. Sua avó, juntamente com a verdade, deu a chave da biblioteca para Elias e ele se firmou a achar seu pai pelo mundo literário. E literalmente.

“Naquele sótão, eu encontraria todos os livros de meu pai, inclusive A Ilha do Dr. Moreau, aquele que ele usou para adentrar o mundo da literatura. Muito nervoso, recebi aquele presente. Ia finalmente conhecer meu pai, iria atrás dele, percorreria todas as palavras que ele percorreu, haveria de encontrá-lo por trás de uma frase, entre personagens de um romance. Ou assim acreditava. (...)”

Elias Bonfim faz uma verdadeira viagem literária. (Isso mesmo! Ele realizou o sonho dos bookarolics.) Dentre os livros que lê, ele procura pistas do seu pai. Elias interage com personagens de clássicos como “O médico e o mostro”, “O estranho caso do Dr. Jekyll e do Sr. Hyde”, “Crime e Castigo” e outros, e os reinventa. É interessante vê-los por um contexto diferente. Elias vai tentar encontrar seu pai, mas não sem antes deliciar o leitor com outras histórias.
Paralelo as suas aventuras literárias, está sua vida real. Família, amigos e escola não são esquecidos e é fascinante ver sua perspectiva de mundo.

“Os livros que devoraram meu pai” é um livro fascinante, repleto de citações maravilhosas e carregado de fantasia e realidade. É um livro fácil, pois é narrado do ponto de vista de uma criança, mas é cheio de riqueza e significados. Os livros que nos são apresentados nas viagens de Elias são expostos de maneira que nos faz querer conhecê-los.
Aquela história de livros que indicam outros livros faz muito sentindo aqui.

“Uma biblioteca é um labirinto. Não é a primeira vez que me perco em uma. Eu e meu pai temos isto em comum. Penso que foi o que lhe aconteceu. Ficou perdido no meio das letras, dos títulos, perdido no meio de todas as histórias que lhe habitavam a cabeça. Porque nós somos feitos de histórias, não é de DNA e códigos genéticos, nem de carne e músculos ou de pele e cérebro. E sim de histórias. Meu pai, tenho certeza, perdeu-se nesse mundo, e agora ninguém consegue interromper sua leitura.”

“Os livros que devoraram meu pai” ganhou o Prêmio Literário Maria Rosa Colaço de 2009. O autor, Afonso Cruz, foi perspicaz ao nos mostrar uma gama de grandezas literárias de forma simples e fácil em sua própria grandeza literária.
Vale a pena ser devorado por este livro.
LuAs.Soares 11/04/2016minha estante
eu gosto de tomates cereja! sao tao saborosos, uma delicia mesmo ;)




Pry 28/07/2020

Senti-me tão compreendida!!
Tão perfeito!! Normalmente não gosto de por expectativas noutros leitores mas este livro não vai desiludir mesmo se eu te contasse o resumo todo detalhado.

Tu irias ler com aquele sentimento de "Cara! É exatamente isto que significa ler para mim!!!".

É uma história de um miúdo que lê livros e conversa com os personagens e pergunta-lhes: "Tu sabes onde está o meu pai?" E tem conversas reflexivas com personagens de livros famosos que, de alguma forma, altera o comportamento da personagem principal na vida real!

Amei, amei, amei, amei!!!

Nenhum livro vai definir melhor o que é ser um leitor e como alguém se sente quando se entra no mundo literário quanto este.

Se acabaste de ler um livro pesado e queres algo leve, é o melhor que podes ler.
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Lu<3 05/01/2023

Expetacular
Comecei a ler esse livro por conta da escola e como sempre não gostei no início porque eu tava sendo obrigada pra fazer a prova. Mas, acontece que eu não tive que fazer e acabei por deixar o livro de lado. Até que um dia eu decidi continuar a ler, e foi uma ótima decisão.
Esse livro é simplesmente perfeito e ainda é sobre amantes de livros, não tenho palavras pra explicar o quanto amei ele.
Os livros que devoraram meu pai é infanto-juvenil, mas qualquer adulto pode ler e adorar. Super recomendo
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@umapaixaochamadalivrosblog 11/08/2020

Um livro sobre livros e leituras.
Boa noite leitores,
Um prazer ler esse #livro, uma #leiturarapida, descompromissada, o ponto alto sendo a história diferente, com alusão a outros livros como parte da narrativa. Capa linda. Único incômodo com o autor foram expressões racistas que surgiram em alguns momentos.

Vivaldo Bonfim é um escriturário entediado que, escondido do chefe, lê romances e clássicos da literatura durante o expediente, na repartição de finanças onde está empregado. Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se nas páginas de um livro e desaparece deste mundo. Esta é sua verdadeira história ? contada em primeira pessoa por Elias Bonfim, seu filho, que recebe como herança a biblioteca de Vivaldo e, então, inicia uma aventura pelos grandes clássicos em busca do pai, percorrendo obras repletas de assassinos, paixões devastadoras, feras e outros perigos feitos de letras. Será que o jovem Elias encontrará seu pai? Quais serão as pistas que A odisseia, O médico e o monstro e A divina comédia darão ao garoto para ajudá-lo na busca?

Beijos e até a próxima.

#oslivrosquedevorarammeupai #afonsocruz #leya #2011 #literaturaportuguesa #infantojuvenil #notaquatro #ficcao #romance #leitora #lendo
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Helder 23/03/2021

Uma pérola em forma de livro
Os livros que devoraram meu pai é um título maravilhoso para um livro extremamente curto e cheio de mensagens que me enganou direitinho.
Que magia Afonso Cruz criou neste livro!
A princípio, este livro é vendido como um livro infanto juvenil, e talvez até possa ser um passaporte de entrada para que jovens acessem o mundo da literatura, mas confesso que a experiencia para quem já tem uma bagagem literária é muito melhor.
O livro parece uma fantasia, mas para mim é uma fabula.
De início, o texto já nos devora, porque se você ama ler, vai ser ver no personagem de Vivaldo Bonfim, o pai do pequeno Elias, de 12 anos.
Vivaldo gostava tanto de ler que levava livros para ler escondido durante o expediente de trabalho até o dia que morreu.
Elias Bonfim, é um garoto estudioso, e é ele que narra este livro para nós
Seu melhor amigo tem o apelido de Bombo, por ser um menino obeso e ambos são apaixonados por Beatriz, uma informação que parece supérflua, mas que no fim faz toda a diferença.
Até hoje Elias acreditava que seu pai tinha morrido de enfarte, mas aos 12 anos sua avó lhe conta que na verdade seu pai foi engolido por um livro, A Ilha do Sr Moureau de H.G.Wells, e por acreditar que Elias chegou na idade correta, lhe dá a chave do sótão onde todos os livros do pai permaneceram guardados e intactos.
Abre-se uma porta de possibilidades para o garoto e a partir daí, Elias decide procurar seu pai dentro daqueles livros, e assim segue viajando entre livros e histórias e encontrando diversos personagens da literatura mundial, como o Sr. Prendick que sobreviveu ao Dr. Moreau, mas se transformou num cachorro que o leva até Mr Hyde, que lhe conta que conheceu seu pai, mas que na verdade ele estava a procura de Raskolnikov, que aparentemente ainda segue com sua consciência pesada por ter acreditado que havia coisas compensatórias em se cometer um crime.
E o que Raskolnikov e todo o seu peso russo terá para ensinar ao pequeno Elias??
Afonso Cruz tem uma linguagem lindamente poética e que faz nossos olhos brilharem durante a leitura.
Mas ao final, confesso que me surpreendi com o que o autor me trouxe, pois vi que sob toda aquela linda fantasia existia uma história muito mais triste e pesada, onde a culpa buscava uma explicação para tornar a vida mais leve.
Acho sinceramente que muitas pessoas que leram este livro, não conseguiram enxergar o elefante inteiro em sua cegueira.
Afonso Cruz realmente enxerga a literatura como uma salvação. Nem julgo se isso é correto, mas é bonito demais
Quem dera nossas vidas fossem como livros que permitissem diversas compreensões de acordo com cada pessoa que a lesse. De repente alguém enxergaria luz nos nossos lados mais escuros e isso nos traria alento, mesmo que as vezes o tempo não nos permita mais corrigir as consequências de nossos atos.
Um livro profundo!

“Cometi muitos erros ao longo da vida, e agora me resta, tal como Raskolnikov, rever me passado e tentar compreende-lo como um cego a apalpar um elefante e, quem sabe, me perdoar e aprender a viver com esse Mr.Hyde que aluga um apartamento em nossa cabeça”

“Porque um homem é feito de histórias, não é de DNA e músculos e ossos. História.”
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Fabiana 10/02/2020

Os livros que devoraram meu pai
Em busca de uma resposta, Elias mergulha na biblioteca de seu pai. Será que ele descobrirá o que de fato aconteceu, ou terá o mesmo destino do pai?
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Natália 23/02/2020

Um livro sobre o fascínio exercido pelos livros, narrado do ponto de vista de um garoto de doze anos que tenta, pela leitura, resgatar o pai, lendo os mesmos livros que o devoraram e retiraram de uma vida maçante. Com a retomada de cenas e personagens da literatura clássica mundial, a história promove, com muita ternura, um entrelaçamento interessante entre fascínio, descoberta, saudade, dor, aprendizado e também literatura. Uma graça de livrinho!
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Nandara.Secco 06/01/2023

Um homem é feito de histórias
Como é bom se perder em um livraria e encontrar - totalmente ao acaso - um livro que você julga pela capa, ou pelo título, ou pelo prêmio que ele ganhou e está estampado em letras garrafais, e levá-lo para casa sem pretensão alguma, mas ser arrebatada pela leitura.

Exatamente o que me aconteceu com "Os livros que devoraram meu pai", de Afonso Cruz. Pareceu-me, num instante, ser uma mera fantasia, contudo, este é um exemplar do mais alto nível do realismo mágico - gênero mais incrível e que gera mais reflexão, por justamente colocar uma "lupa" na realidade, fazendo-nos ver de forma clara a nossa humanidade, ainda que pelo viés do absurdo (e ela não é absurda mesmo?).

Que prazer foi acompanhar a saga de Elias Bonfim pelo mundo dos livros em busca de seu pai, pois, para qualquer leitor, a identificação acontece naturalmente, é possível rir, chorar, se emocionar e relembrar das leituras dos grandes clássicos a partir das conversas com as personagens, as quais são colocadas em outras situações que lhes cabem tão bem que pensamos estar lendo continuações das obras originais. Além de tudo, os grandes ensinamentos dessas obras voltam à tona, nos fazendo repensar nossas próprias interpretações e até mesmo nossas atitudes diante da vida.

Para fechar a surpresa, a menção à diabetes como uma doença que acomete pessoas doces fez a diabética dentro de mim rir muito, mas também lembrar das limitações que ela traz.

Chego à conclusão de que os livros mais despretensiosos são os mais surpreendentes, assim como devem ser relidos sempre que possível.
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regifreitas 08/10/2022

OS LIVROS QUE DEVORARAM MEU PAI: A ESTRANHA E MÁGICA HISTÓRIA DE VIVALDO BONFIM (2010), de Afonso Cruz.

Vivaldo Bonfim trabalhava em uma repartição pública, como escriturário. Para enfrentar a monotonia dos seus dias, lia, escondido da chefia, romances e clássicos da literatura durante o expediente. Certo dia, ele misteriosamente desaparece, perdendo-se nas páginas de um desses livros. Quem nos conta essa história é seu filho, Elias, que acaba herdando a biblioteca paterna. Em busca do pai desaparecido, ele também mergulhará nessas obras, percorrendo diversos mundos e travando contato com personagens conhecidos, misteriosos e alguns até assustadores da ficção, em busca de pistas sobre o paradeiro do pai.

O tema deste livro é irresistível para qualquer leitor aficcionado por boas histórias. A primeira vez que li a obra, em 2013, ela me surpreendeu imensamente. Fez até com que eu buscasse outras publicações do português Afonso Cruz, um dos escritores mais criativos e originais da atualidade.

Nesta segunda leitura o impacto não foi o mesmo. Contudo, continua uma excelente obra, que merece ser revisitada de tempos em tempos. Muitos dos romances referenciados eu não tinha lido quando da primeira vez, e Cruz acabou despertando esse desejo em mim. Desta vez, conhecendo essas histórias, OS LIVROS QUE DEVORARAM MEU PAI - muito embora a surpresa inicial não tenha se repetido, pois eu já sabia de antemão os desdobramentos do enredo - acabou trazendo outros níveis de entendimento e de fruição.

Excelente para adultos e jovens leitores. Indicado para quem ama literatura e para quem deseja se iniciar nesse mundo sem volta.
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Bruna Fernandes 16/12/2020

?Os livros encostados uns aos outros, numa prateleira, sa?o universos paralelos.? Afonso Cruz ? Os livros que devoraram meu pai.

Atenc?a?o: O livro conte?m spoiler de Fahrenheit 451, Crime e Castigo.

Os livros que devoraram meu pai e? uma leitura muito prazerosa, leve e ra?pida. O leitor tem contato com uma crianc?a cujo pai era um amante dos livros e que some inexplicavelmente sem deixar rastros. Com isso o filho se aventura em diversas obras buscando encontrar vesti?gios do desaparecimento do seu pai, ate? enta?o tido como morto apo?s um infarto. Pelo olhar da crianc?a o leitor tem proximidade com as diversas histo?rias que a crianc?a le? tais como Crime e Castigo, Fahrenheit 451, I?talo Calvino e outros.
E? um livro infanto-Juvenil, mas que e? essencial na lista do leitor assi?duo e apaixonado pela leitura. (Um livro que nos conecta com outros livros) por @beletrismos
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