Resenhas - O Conde de Monte Cristo

Gabi Garcia 14/03/2024

Um livro que mexeu comigo? senti raiva ? senti preguiça?.
Senti ansiedade ?. Me emocionei ? e chorei. Eu amei

Jandira.Antunes 12/03/2024

Meu primeiro calhamaço
Meu primeiro calhamaço foi incrível ler esse livro, demorei muito, pois intercalei com outros livros, e os demais da faculdade

Eu amei a história do Dantes, mas fiquei apaixonada pela história da Valentine e do Maximilien rsrsrs
Foi muita emoção, chorei, dei risada ,as vezes me senti confusa em meio às histórias.
Porque sou um pouco devagar.

Vale a pena ler a escrita é fluida não tem como não se apaixonar por esta obra.

Um pouquinho sobre esse calhamaço
"O Conde de Monte Cristo", escrito por Alexandre Dumas, é uma obra clássica da literatura mundial que narra a história de Edmond Dantès, um jovem marinheiro injustamente acusado de traição e preso em uma ilha-prisão. Após escapar da prisão e encontrar um tesouro escondido na ilha de Monte Cristo, Dantès assume uma nova identidade como o poderoso Conde de Monte Cristo, determinado a se vingar daqueles que o traíram. Ao longo da trama, o livro explora temas como justiça, vingança, amor e redenção, proporcionando uma narrativa envolvente repleta de reviravoltas emocionantes e personagens memoráveis. Com sua trama intricada e sua habilidade em tecer várias histórias paralelas, "O Conde de Monte Cristo" continua a cativar leitores de todas as idades ao redor do mundo, deixando uma marca indelével na literatura.

Quero ter a oportunidade de lê novamente.

debora-leao 12/03/2024

Triste por ter acabado esta leitura
Não posso dizer que foi uma surpresa. Eu decidi começar a ler este livro como logo um dos primeiros de 2024, em 16 de janeiro, por causa de um comentário da Paloma Lima, que dizia que recomendava este livro para quem queria começar a ler mais clássicos pois, apesar do tamanho, era acessível e mantinha todo mundo sempre muito interessado... Ela descreve o livro como um "grande novelão".

Cada ponto disso é verdade. Eu achei que fosse levar uns 4 meses lendo, visto que nas 800 páginas de Anna Kariênina levei isso, mas levei 1 mês e três semanas, li mais de 10 livros intercalados e pausei duas semanas entre o tomo 1 e o tomo 2. Se não tivesse intercalado com tantos livros e nem dado pausa, levaria menos de um mês. Não é mérito meu, mas da história, que é fluida, tem ritmo rápido e pontos consistentes e constantes de escalada - mas sem deixar ninguém sobrecarregado.

Se a Paloma diz que o livro é um novelão, eu fico feliz que seja uma novela com espaço para a vingança, mas também para o perdão e o amor. Curiosamente, eu, tão cristofóbica, rsrsrsrs, me vi afeita à abordagem religiosa do romance, que fala de justiça e pecado, de perdão e piedade, caridade, de aparências e de (auto)contemplação.

Achei muito bem tecidos os finais dos personagens. Se analisarmos bem, Monte Cristo nunca dá o golpe final em nenhum deles. Ele dá vários outros, "intermediários", que ajudam, claro, a constituir o caminho final, seja por sua ação ou abstinência, mas ulteriormente, o destino é trilhado pela pessoa que é afetada (Fernand Mondego que o diga!). Isso me parece profundamente filosófico.

Me incomodei com uma característica recorrente do autor nessa narrativa: no meio do livro (de fato, no início e no fim isso não ocorre), ele meio que esconde do leitor também as identidades e os respectivos backgrounds em jogo. Como sou meio lerdinha, demorei muito a sacar algumas identidades assumidas pelo Conde. Fiquei realmente pensando que eram outras pessoas. E depois, quando a dúvida surgiu, ainda achei que fosse coisa da minha cabeça. Mas além disso, muito tempo se passa sem que sejam novamente mencionados ou lembrados os infortúnios do Dantès, as injustiças cometidas pelos arquitetos da maldade, as motivações para tudo... Esse último ponto acontece notadamente quando começam as maquinações, que, devo concordar, parecem "dar voltas", mas que, no fim, são todas muito bem costuradas, fazem muito sentido com o livro todo.

As críticas presentes no livro foram ótimas. Me fizeram rir muitas vezes. Quando do nada o Dumas mete que "afinal a frança trata muito melhor os estrangeiros que os próprios franceses" (ou algo assim, puxei de cabeça) e volta pra cena, achei muito engraçado, parecia só um comentário despretensioso, sarcástico, leve e pairando por ali. É uma crítica, mas não me parece amargurada. Me parece vir no faiscar dos olhos, num meio-sorriso irônico, numa mesura risonha... Gosto muito disso.

O equilíbrio do autor em descrever uma cena com alguns detalhes mas também abrir espaço para imaginarmos muita coisa (a decisão do que ele dirá e do que imaginaremos) é sempre muito bom em todo o livro. Torna-o leve mas coeso, firme. O constante resgate de cenas anteriores foi ótimo, também. A história é longa e repleta de personagens (me lembrou literatura russa) mas é difícil esquecê-los (diferentemente dos russos)!

A tradução foi um pouco empolada no início, acho que os autores poderiam ter simplificado mais a linguagem (sua densidade não me parecia servir a um propósito, ali), mas ela se torna mais fluida (ou eu me acostumei a ela) a partir do meio do livro. As notas são interessantes, mas dispensáveis para uma primeira leitura mais fluida. Acho que serão muito úteis em uma releitura, pois traçam inúmeras conexões com o ambiente francês da época.

Já a edição dessa linha Clássicos Zahar dá simplesmente um show. Primorosa mesmo. Paguei quase 200 reais sem um pingo de arrependimento (não sou rica rsrsrs, é o meu maior investimento já feito em um livro). A edição em dois volumes é linda, termino a leitura de um tijolo desses como se fossem novos. Não é mérito meu, mas da editora. São lindos, e, devo dizer, é a primeiríssima vez que as ilustrações de um livro de ficção, majoritariamente textual, são muito enriquecedoras pra história. Pretendo sempre optar pelas versões dessa editora daqui pra frente.

Stboyll 10/03/2024

O conde de monte Cristo é o clássico que todos deveriam ler, por mais que não seja o tipo de leitura pra muita gente

Juliane72 05/03/2024

O conde de monte Cristo
Dumas, apresenta uma obra prima com este livro, não é atoa que é um clássico, tanto da literatura, qto das artes visuais. Impecável.

Thaís 03/03/2024

E a história de um rapaz humilde e íntegro que é traído e como consequência fica preso por 14 anos, quando consegue sair da prisão ele promete vingança a todos que o prejudicaram.
Eu gostei muito da história, mas pela primeira vez eu gostei mais do filme. ?
Eu achei mais simples e menos cansativo.
Esse livro tem uma parte 2 que eu optei em não ler.
Mas indico muito, é uma história maravilhosa.

alinepickles 02/03/2024

Demorei um pouco pra pegar o ritmo e pra aprender o nome de tantos personagens, comecei lendo 1 ou 2% por dia, mas depois da metade já tava lendo de 5 a 8% (impossível ler mais que isso, uma vez que o livro é um calhamaço kkkkk). Interessante observar o conceito de vingança do Dantés, e emocionante ele reencontrando o passado nos últimos capítulos. Muito bom, apesar de caber tranquilamente em 500 páginas

Odeovo 29/02/2024

Peguei da escola e esqueci de devolver rsrs
Bem, esse foi o primeiro livro que li na vida, aos 10 anos de idade. Embora seja infanto juvenil, despertou-me o interesse pela literatura e para ler o grande clássico, posteriormente.

Milena.Batalha 29/02/2024

O livro mais demorado, mas que mais valeu a pena
Confesso que demorei mais de um ano pra terminar a leitura deste livro. Como valeu a pena! Alexandre Dumas fez toda uma pesquisa politica e histórica de várias partes do mundo praticamente, para entregar uma historia consistente como a historia de Ali de Tebelin. Sem falar na qualidade emocional dos personagens. Claro que em alguns aspectos eles são bastante "afetados" como se em algumas cenas fossem pensadas para um teatro, digo, cheios de desmaios e palidezes, mas penso que como somos expostos hoje em dia a conteúdos que em outras épocas seriam extraordinários, talvez isso tenha amortecido nossas reações. O autor ainda pode ter usado de efeito dramático, não sei. A profundeza do personagem principal que se valida de sua vingança e arrogância pra agir como um deus, e a forma como ele se dá conta no final de sua pequenez em comparação com o Poder e a Grandeza Divina, me emocionou bastante. Assim como também as partes finais quando ele volta ao Castelo de If, e relembra sua trajetória. O que eu mais gostei é que a historia termina com o mesmo zelo com que se inicia, não passa a impressão de algo terminado as pressas ou por cansaço, como em certos livros contemporâneos que já li. Pelo contrario o autor dedica vários capítulos a não deixar pontas soltas, nenhumazinha. Este livro deve ser lido por alguém tão dedicado quanto o autor foi zeloso nesta história, e vale a pena.
Achei engraçado que no final ele foge com a novinha hehe
P.s - não tem nada a ver com o filme, alguns personagens foram compactados ali.

Giuliana 29/02/2024

Obra prima
Meu primeiro calhamaço não poderia ter sido outro. Foram 1370 de reviravoltas, emoções e ensinamentos. Que livro perfeito!!!

Odeovo 28/02/2024

O Primeiro Clássico a Gente Nunca Esquece
Simplesmente meu primeiro clássico! Havia lido a versão infanto juvenil há alguns anos e o filme com o Jim Cavieziel é, simplesmente, um dos meus favoritos!

Achei um livro bem descritivo, com longos diálogos e questões filosóficas que intrigam e que eu adoro!
Nele você ri, chora, sente raiva e desejo de vingança, tudo o que se poderia querer! Amo tudo desse livro! E mal posso esperar para reler!

Nat 28/02/2024

?Esperar e ter esperança.?
Ler esse livro foi uma experiência nova pra mim. Nunca li um clássico tão bem construído, um enredo minucioso mas que no final tudo se fecha.
Apesar de ter começado a ler pelo filme, o livro não se trata apenas de uma vingança por amor, fala-se de honra, moral e perdão.
Entender quem era quem no início foi bem complicado, demorei pra me situar, mas, uma vez que os eventos foram tomando forma lá pro meio do livro caracaaaa mermão, o conde era brabo. Vale mt a pena ler, tanto que é um clássico. Muito plot twist, muito bom amei !

Maria17184 26/02/2024

Ótimo livro
Foi uma longa jornada. A fluidez da leitura me surpreendeu, ainda assim, achei algumas partes um pouco sem graça. O autor é bastante prolixo em alguns momentos, mas não deixa de escrever com maestria.

É uma história sobre conspirações, traições e, é claro, vingança. Édmond é guiado pela busca por vingança ou justiça após fugir de seu cárcere e dedica mais de uma década ao objetivo de fazer sofrer aqueles que o fizeram prisioneiro injustamente.

Chega a ser satisfatório ver o castelo desses homens desmoronando sob os planos e conspirações do Conde. Entretanto, apesar de ser uma história sobre vingança, achei que o final foi muito sobre o perdão. Édmond vê que não pode tomar o lugar de Deus e aplicar a punição divina, decidindo perdoar um de seus malfeitores.

As histórias secundárias são muito bem desenvolvidas e é muito interessante ler sobre a aristocracia francesa e a luta daquelas pessoas para manter uma determinada imagem.

h0ka1 24/02/2024

Pai, tenho fome...
É bom, mas não achei muito fodástico ao ponto de mudar minha vida, mas com certeza é um livro que vai me deixar boas lembranças. A escrita do Dumas é bem tranquila de entender, só achei meio repetitiva em alguns aspectos, mas imagino que seja por conta da época e contexto. Em alguns momentos eu me senti perdido, sem entender absolutamente nada do que tava acontecendo, só segui lendo, e perdi as contas de quantas vezes eu dormi enquanto lia, tem bastante partes chatinhas, mas as partes legais são muuuuito legais. O desenvolvimento dos personagens principais é bom, mas alguns que seguem na história por um tempo nem tanto, deixando a experiência meio rasa, achei até que faltou um pouco de personalidade em alguns. A promessa da história é foda, bota a moral lá em cima, você fica doido pra saber o que vai acontecer e quando chega no final de um capítulo já quer começar outro. Sobre as vinganças, achei que não ia acontecer nunca, fui chegando cada vez mais perto do final e não acontecia nada. Fernand foi humilhado publicamente e sua família vai carregar esse fardo pra sempre, descobriu do Dantes, despirocou e se matou, achei bom, mas achei que ele fosse o que mais iria se desgramar. Caderousse se estrambelhou numa medida justa, não achei que teve tanta influência no plano do começo, mas tomou decisões muito ruins e teve o que mereceu, na real nem achei que iria aparecer mais na história. Mercedes, tadinha, não esperou seu amado por 14 anos porém foi a única que reconheceu, mas mesmo assim ficou de pista legal, pobre e sem nada, até mesmo sem seu filho. Danglars teve o melhor desfecho, tirando a parte que ficou vivo e foi perdoado, mas a ideia do paradoxo do dinheiro e da comida foi muito foda, mas merecia ter sofrido mais, velho desgraçado. Pra mim, quem mais sofreu foi Villefort, de certa forma, um impacto igualado ao que causou ao Dantes, perdeu todo mundo, também foi humilhado em público, perdeu a esposa e o filho, ficou 🤬 #$%!& da cabeça e deve estar até agora cavando o jardim da casa procurando o cofre. Ainda sobre os personagens, sem dúvida, o melhor de todos foi o Abade Faria, chorei demais lendo na hora que ele morreu, sem ele o livro acabaria com 300 páginas. Dantes se vingou, talvez de menos, ou demais, sofreu consequências dos seus atos. Senti que desde o começo do livro até o final, a intenção era que Dantes morresse no final, ou se matasse, e que na verdade o Dumas ficou com pena dele e o deixou vivo, talvez com ele morto teria um final muito mais impactante. Sem comentários sobre ele e Haydée. Morrel e Valentine viveram felizes para sempre. O livro é bom, bem construído, sem furos (não que eu tenha percebido), desperta diversas emoções, tem cenários incríveis, descrições até exageradas demais, porém boas, tem ÓTIMAS referências, muitas referências mesmo, só é extenso em partes desinteressantes, leria de novo porém só depois de alguns anos. Apesar de tudo, foi uma experiência F0DA!!! ?????

Luciana 22/02/2024

É preciso ter querido morrer, para saber como é bom viver.
Finalmente terminei essa história com algumas reviravoltas. Claramente ele poderia ser escrito em 400 páginas? Sim. Porém são tanto detalhes que talvez se perderiam na história.
Amei o final dos personagens, monte Cristo tem um coração bom, e fez bem aos que mereciam.
Estou feliz por ter acabado.