O Guarani

O Guarani José de Alencar
José de Alencar
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Resenhas - O Guarani


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Lari 01/03/2021

Bom, mas não gostei
Entendo toda a representatividade desse livro, mas não é uma leitura agradável, há muitas palavras difíceis ao mesmo tempo em que os capítulos focados nas mulheres têm apenas 10 palavras de uso contínuo, todas fáceis e voltadas para o amor e beleza. O Peri é um personagem da Marvel, imbatível, inexistente, uma total fantasia. É uma brisa que não é pra mim.
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Andre.Gomes 20/02/2021

De tanto minha mãe falar em Peri e Ceci, decidi ler O Guaraní, rimou!
Assim que comecei a leitura de O Guarani, imediatamente lembrei da obra de Fenimore Cooper, “O Último dos Moicanos”. É impossível não comparar as duas. Ambas pertencentes à fase do romantismo, fazem alusão a exaltação da natureza americana, a imposição da religião cristã e o choque cultural entre colonizadores e nativos. O Guarani retorna a época em que cada camada social possuía uma função definida, sendo o clero, detentor da verdade religiosa, a nobreza, a dona dos costumes a serem seguidos, e os demais colonos, sem perspectivas de ascensão e tendo como função obedecer e até morrer por pessoas de sangue nobre, como por exemplo, D. Antônio de Mariz. E por fim, temos os indígenas, os escravos da terra, vistos como povos sem salvação, com exceção daqueles que estivessem em contato constante com a cultura europeia, estes seriam homens de valor, como por exemplo, Peri. Alencar tinha consciência da existência deste olhar sobre o nativo americano, pois é algo evidente em sua obra a diferença entre o nativo submisso, colonizado, e o insubmisso, totalmente selvagem. A aculturação de Peri, portanto, não é inocente, mas proposital por parte do autor, pois evidencia essa discrepância entre o valoroso índio fiel e o perigoso indígena selvagem, dentro da perspectiva colonizadora. Para a minha surpresa, uma curiosidade que li no posfácio da edição que tive acesso, foi de quando do lançamento de O Guarani, antes publicado como folhetim de jornal no decorrer do ano de 1857, Alencar ter que se defender publicamente das críticas sobre possível plágio da obra de Cooper. Na verdade, ele não apenas negou ter plagiado O Ultimo dos Moicanos, como também afirmou que qualquer um que escreva sobre índios e colonos, abordará temas em comum com outros autores, como conflitos por terras, riquezas, resistência e modo de viver de povos indígenas, imposições culturais dos europeus, enfim, histórias que seriam parecidas em qualquer lugar da América, algo inevitável diante do processo civilizatório esmagador ocorrido em todo o território americano durante os séculos XVI, XVII e XVIII.
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Gabb 19/02/2021

Romântico?.. Intrigante é a palavra certa.
A história é longa, mas os capítulos são curtos e a narrativa é bem variada, indo desde de parágrafos descritivos e lentos até parágrafos narrativos e rápidos. Os personagens são os típicos personagens dos clássicos românticos; cavaleiros portugueses valentes e corajosos, damas virgens e imaculadas, etc... Porém, o enredo não é previsível e quando você acha que as coisas estão se encaminhando para uma resolução, tudo piora. Literalmente.

É uma história rica de problemas e questões que colocam em cheque as aparências das personagens, por isso o autor adverte no começo para não julgar antes de conhecer os fatos que antecedem as cenas.

O único detalhe que retira um pouca a graciosidade da história é o fato de Peri, o índio, ser retratado quase como um super-herói. Nada o abala. E ao mesmo tempo "europeuzado", com atitudes e aspirações semelhantes aos de homens portugueses.

Em geral, o livro é surpreendente e um bom companheiro para uma tarde de leitura com chá e biscoitos.
Andre.Gomes 20/02/2021minha estante
Companheiro de várias tardes, haha. Demorei um pouco para finalizar.




Alyne.Queiroz 31/01/2021

Final surpreendente
Pelo andar da carruagem, com tanto romantismo, heroísmo, e pessoas de conduta e moral perfeitas fiquei esperando um final tipo "e foram felizes para sempre" então foi uma surpresa, positiva, o estilo do final, só achei o personagem do irmão da Ceci muito inútil, ele serviu pra provocar a ira dos índios contra a família e depois foi em busca de ajuda para combater esses mesmos índios e sumiu.
Gostei do recurso adotado pelo autor nessa obra, apesar de ter sido usado em excesso, de mostrar os acontecimentos de trás pra frente, primeiro ele contava o final de uma passagem e como geralmente eram coisas bem surpreendentes ele voltava pra explicar como se deu todo o processo.
Enfim, mais uma leitura de uma de nossas obras tão famosas que sempre merecem ser conhecidas
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Lore 27/01/2021

o mais fraco da trilogia indianista do autor
depois de ler Iracema e Ubirajara, esse foi oq menos gostei, tanto é que abandonei. Enquanto Ubirajara é menos legal que Iracema, O guarani é consegue ser menos legal que Ubirajara.
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So 20/01/2021

excelente livro! toda a obra, a construção e os personagens. os cenários, desde a casa de D. Antônio até a natureza local são lenta detalhadamente descritos. nesse romance indianista podemos ver claramente a idealização do índio e sua submissão, na figura de Peri, o herói. leitura muito rica que faz parte da história da literatura no Brasil.
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bobbie 16/01/2021

Simplesmente leia
Quanto mais resgato o hábito de ler os Grandes do nosso país, mais satisfeito fico (e mais envergonhado por ter demorado tanto). Com que primor José de Alencar tece as linhas deste romance indianista! Com que maestria que poucos podem se gabar de dominar! E que personagens, senhoras e senhores! Quanta vida emana dessas linhas! Em meio ao embate eterno entre o que é visto como pagão e o "louvável e superior" religioso, em meio ao Rio de Janeiro que pulsa entre o europeu, que clama a posse da terra que não lhe pertence, e o nativo que se esforça para conservar seu senso de identidade e comunidade, está Peri, um dos maiores personagens que já vi reinar na literatura romântica de qualquer nacionalidade dedo mundo. Esqueça o amor piegas que dá vontade de provocar o vômito; esqueça as falas mais melosas do que mel com nectar das flores. Aqui está o verdadeiro amor abnegado em consonância perfeita com o amor puro e ingênuo, que sequer conhece sua definição. Alencar nos entrega protagonistas gigantescos, críveis, ao mesmo tempo que nos brinda com as cores, os sons e os odores da nossa terra nativa ainda intocada, que está em harmonia com aquele que a respeita e reverencia. Leitura estupenda e necessária.
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Fernando 03/01/2021

Das selvas para a história... Peri e Ceci!
"É que o prazer e o sofrimento não passam de um contraste; em lata perpétua e continua, eles se acrisolam um no outro, e se deparam: não há homem verdadeiramente feliz senão aquele que já conheceu a desgraça".

Quando eu havia iniciado a leitura do “O Guarani”, jamais imaginei que a história era repleta de ação, e que o amor de Ceci e Peri estava mais relacionado a um amor de adoração do que de simples corações apaixonados.
Os sacrifícios constantes de Peri para salvar sua “senhora” prevalecem há tudo e a todos, fazendo com que suas provações sejam um dos maiores atos do índio que vê em Ceci a imagem da Virgem Maria (por isso a adoração, visto que ele vê Ceci como a manifestação física do sagrado).
Aqui, a imagem do “bom selvagem” de Rousseau serve como fonte profunda de inspiração à José de Alencar que faz de Peri o grande herói do romance histórico.
O desenvolvimento da história segue um ritmo bom, porém em alguns trechos da reta final o mesmo se estende em demasia, cansando um pouco a leitura. Contudo, nada que estrague o livro como um todo.
Repleto de ação e com ótimos personagens, “O Guarani” é um clássico que merece todo o respeito, e sua importância na literatura brasileira se faz justa como sempre deve ser.
Sem dúvida uma obra mais que recomendada!
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L. Gabriel 11/12/2020

O monarca das selvas cercado da majestade da natureza
Publicado em 1857, o livro é um dos principais expoentes da primeira fase do Romantismo na arte brasileira (a fase indianista), caracterizando-se assim pela exaltação do indígena e da natureza nacional.
A obra se passa no século XVII, nas florestas da Serra dos Órgãos, no interior do Rio de Janeiro, onde o colono D. Antônio de Mariz passou a morar em um casarão com sua família, ao redor do qual alguns exploradores fiéis também se organizaram. Peri, um jovem nativo goitacá, ao salvar de um acidente a filha de D. Antônio, Cecília, desenvolve amizade com os dois e uma afeição de respeito profundo pela moça, preferindo viver junto a eles do que com sua comunidade após longas reflexões e um conflito com sua mãe. Enquanto começa a investigar um dos exploradores, que tem um plano de traição que ameaça a segurança da família, Peri precisa ajudar a todos a prepararem as defesas da serra contra os violentos aimorés, depois que o irmão de Ceci acidentalmente mata uma das suas enquanto caçava.
Peri mostra-se como um herói corajoso e inteligente, frio quando todos estão tranquilos e bem-humorado quando estão nervosos. É interessante vermos os conflitos de seu psicológico, principalmente por sua solidão, uma vez que apenas d. Antônio (um nobre e justo cavalheiro), Cecília e Álvaro (um jovem amigo da familia, apaixonado por Ceci) gostam dele, sendo alvo do preconceito dos outros. Cecília, aliás, tem um desenvolvimento curioso, sendo inicialmente muito inocente mas tendo seu interior transformado gradualmente ao fim da obra ao reconhecer as durezas da vida. O autor sonda o íntimo de cada um desses personagens, permitindo que compreendamos os sentimentos e torçamos por cada um, ao mesmo tempo em que vamos tendo mais motivos para odiar o vilão.
O mais interessante do livro é que a história toda se passa em poucos dias e em torno do casarão, sem se tornar maçante. No entanto, senti que Alencar poderia ter aproveitado mais alguns personagens (como a mãe de Cecília, de personalidade marcante e que tinha me atraído a atenção imediatamente), além de poder ter revelado o destino de um deles que termina desconhecido. A obra também descreve os aimorés com uma aura demonizada que torna-se cansativa e utiliza alguns termos que podem incomodar leitores atuais, como compará-los a animais.
Com romances bem construídos, personagens marcantes, cenas de ação e o máximo destaque das belezas do nosso país, O Guarani é um marco da nossa literatura, e um passo importante para o respeito aos nossos nativos pela sociedade europeizada.
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clipe 01/11/2020

Um primor da literatura nacional. Associou os primeiros indícios do consórcio português e indígena numa visão romântica, partindo, de forma implícita no livro, o início da população brasileira.
Arthur 01/11/2020minha estante
Mas a visão do autor em relação ao índio é uma visão eurocêntrica como em Iracema ou ele traz uma visão do indígena mais real assim feita em 1930 com Mário de Andrade?


clipe 01/11/2020minha estante
Infelizmente, Arthur, ainda não estou cheguei na antropofagia do Mário de Andrade, pois sou iniciante na literatura brasileira.


Arthur 01/11/2020minha estante
Se eu fosse vc eu pulava direto pra ele, é animal a literatura dele. E levando em consideração que vc está no começo as diferenças vão ficar mais evidentes e vai ficar mais fácil pra vc estudar


clipe 01/11/2020minha estante
Obrigada pela recomendação. Não tardarei a checar.




Lulu 31/10/2020

Um nacional que eu gostei.
Um livro muito bom pra quem quer começar a ler nacionais. A história se passa na colonização do Brasil o que é bem interessante. Escrita boa, história interessante.
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Natalha Neves 14/10/2020

Leitura longa, porém recompensadora.
Estou tentando incluir leituras de obras nacionais na minha rotina e gostei muito de ler o Guarani. Foi o primeiro livro de Alencar que eu li. Gostei demais, uma escrita riquíssima e poética e que final ainda ilustra um panorâma da vida de José de Alencar.
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Ale 28/09/2020

É aquela ideia do indígena enquanto herói nacional. A escrita não é tão difícil de entender.
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ferbrito__ 18/08/2020

Na escola nos obrigavam a ler e eu nunca li por achar maçante. Esse ano resolvi ler e simplesmente AMEI. A linguagem é sim rebuscada, mas é sensacional
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Sidney 12/08/2020

Perfeito
Li esse livro na juventude, quando estava no segundo grau, já não me lembrava mais do enredo, só sabia q tinha gostado. E então o li novamente agora. Q história cativante, q linguagem doce e poética de José de Alencar, como q nos hipnotiza não nos deixando parar. O amor contado da forma mais pura e sublime sem malícias e grosserias. Terminei agora e estou aqui com o coração acelerado, sem exageros minha gente!!! A história tem inúmeros clímax, desde o encontro com o tigre até a grande tempestade. O final nos deixa nos ares, a suspirar!!! Leia, recomendadíssimo!!! Deixo uma frase do livro para alavancar o seu desejo de lê-lo: "o pensamento é a arma mais poderosa que Deus deu ao homem". A respeito do sentimento de três homens descritos no livro: "um desejava, outro amava e o terceiro adorava"
Cíntia Costa 13/08/2020minha estante
Fiquei curiosa. Lerei.




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