Não pararei de gritar

Não pararei de gritar Carlos de Assumpção




Resenhas - Não pararei de gritar


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clarinha :) 05/03/2024

GOSTEI MUITO
Achei uma leitura muito gostosa, mesmo tratando de um problema muito difícil não me deixou entediada em momento algum!
é um livro muito importante e real em seus poemas ( do tipo q faz a gente repensar toda a sociedade e como lidamos com o racismo nos dias de hoje).
simplesmente incrível!
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Tainá 16/02/2024

Emocionante a leitura, contextualiza bastante sobre o racismo, a época da escravidão e toda escravidão
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Ueslei 12/02/2024

Um registro do Brasil
Falar dessa leitura é algo que não se faz possível de súbito.
Este livro é um retrato histórico brasileiro. Logo, pode-se esperar muita dureza, denúncia e resistência.
Escrita impecável e ainda atemporal, até quando?
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Dandara 24/01/2024

Não pararei de gritar
Ter contato com a poesia de Carlos de Assumpção é como sentir palavras cortarem a pele. De forma forte e bonita, ele faz dos seus versos a busca pela reparação histórica, contar o que a história não quis.
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Dida 03/01/2024

Um poeta que todo brasileiro deveria conhecer
Não conhecia Carlos de Assumpção. Como uma pessoa que quase nunca lê poesia, esse autor me era um completo estranho, até hoje. Carlos constrói - assim como ele mesmo frisa em alguns de seus versos - um Brasil de poesia que nao estamos habituados a ler, uma poesia que foi propositadamente apagada, escondida, desde a fundação desse país. Sua fala retrata a voz de tantos que tiveram suas vozes abafadas, seus gritos mutados. É uma voz que não é so dele, é plural, e é uma voz que vai ecoar independente dele. É protesto, é história, é indignação, mas também é beleza, é singelo, é exaltação de um povo.
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Evy 17/05/2023

Um testemunho poderoso sobre a desigualdade racial brasileira na voz potente de quem viveu dor e revolta, mas também esperança! Esse livro é um símbolo contra a opressão histórica com poemas que transbordam coragem, urgência e emoção. Quase 70 anos de produção foram reunidas nessa obra com título que faz juz ao conteúdo e é um grito feroz contra o silenciamento. Super recomendo essa leitura importante e necessária!
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Edna 15/05/2023

Poética da dor
Dolorosamente lindo os poemas .

Voltei a trechos para sentir o que o poeta queria exprimir.

Lindo...leiam
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Peleteiro 24/12/2022

Oscilante
O livro começa com alguns bonitos poemas de protesto, mas se perde em poemas com rimas didáticas que parecem exercícios que estudantes fazem nas escolas quando estudam poesia. O famoso rimar amor e dor aqui passa despercebido pelos críticos por conta do momento histórico do autor e do seu viés de luta contra racismo, algo louvável. Por essa razão, é claro que apoio e defendo que seja lido, sobretudo por jovens, e até levado para escolas, mas os poemas mesmo são, na maior parte do tempo, completamente esquecíveis.
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brentlejuice 24/02/2022

Ficava impactada e precisava parar um pouquinho depois de cada poema, mesmo tendo 176 páginas demorei um tempinho pra ler. Não tenho muito a dizer fora o quanto eu adorei esse livro, o quanto o acho necessário e atual. Felizmente conheci Carlos de Assumpção e sua escrita.
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Séfora 27/01/2022

Não sou fã de poemas
Não sou a pessoa dos poemas. Não faz parte do meu hábito de leituras. Mas me propus a ler mais autores negros e esse livro caiu no meu colo.

Não é minha realidade nem meu lugar de fala, mas muitos poemas são como um tiro ou deixam um amargor não boca.

São pesados, mas retratam a dura realidade.
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Mayandson 23/01/2022

O abalo sísmico da poesia negra
Toda a literatura negra que conheci até agora apresentava, fosse na sua matéria literária, tanto da prosa quanto da poesia, fosse na biografia de suas produções, escritas ou oralizadas, a força da resistência era e é, para fazer uso das palavras de Alfredo Bosi, evidenciada pela inadequação ao tempo presente.

Carlos de Assumpção, poeta contemporâneo que conheci graças ao meu querido professor Marcos Pasche, em sua poética, através do regresso ao presente, denuncia a perpetuação da condição do negro brasileiro. Basta ler seus poemas lançados no livro Protesto, de 1982: o que há ali é a mesma dicção de hoje, 2022. Assumpção não alveja se não o tempo futuro e vocifera: ?não pararei de gritar?. Sua inadequação ao agora não diz respeito ao que tematiza seus poemas, pois o tom é atualíssimo, mas sim da urgência de pendências históricas ainda não resolvidas desde o período colonial.

A literatura testemunhal, denunciativa, que não é panfletária, mas sim combativa, em especial a literatura negra, muito me surpreende pois são, para e na sociedade ainda racista, o abalo sísmico que tanto temem.
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Suellen Xavier 07/01/2022

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gente, um dos melhores livros que já li, escritas maravilhosas cada frase faz você se arrepiar toda(o). excelente!
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Nilton 06/09/2021

NÃO PARAREI DE GRITAR: POEMAS REUNIDOS (2020)
Autor: Carlos de Assumpção

94 anos de história, marcada por dor e melancolias, mas também por resistência. O paulista de Tietê, Carlos de Assumpção começou cedo a se dedicar a escrita, mas foi na maturidade que teve a oportunidade de concluir os estudos no nível superior.
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Deu voz ao longo da carreira de poeta aos ancestrais e à denúncia do racismo, transformando sua poesia em um grito de resistência.
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Num país profundamente racista, só recentemente sua poesia foi trazida ao grande público e assim pôde ser celebrada, mas desde meados do século, já era de conhecimento de associações e clubes mantidos por negros, participando de saraus, onde seu principal poema, ?Protesto?, era interpretado e festejado.
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Numa linguagem simples e forte, sua poesia trabalha bastante com o som ancestral da África, resgata a mitologia, transpira sangue e dor, mas acalenta a esperança da superação dos obstáculos através da resistência que propõe.
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Para os leitores de poesia, uma indicação preciosa!
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#NãoParareiDeGritar #CarlosDeAssumpção #Poesia #PoesiaBrasileira #Negritude #Resistência #Antirracismo
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28º livro lido
06/09/21

Instagram: @IndicoQueLi
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Vinícius 17/03/2021

CARLOS DE ASSUMPÇÃO: Um poeta que (re)conta a História
?Eu sou Carlos de Assumpção / Sou irmão de todo mundo / Todo mundo é meu irmão // Você sabe donde eu vim / Você sabe donde eu vim / Vim do quilombo de Palmares / Sou descendente de Zumbi // Sou negro cor de fumaça / Sou negro cor de uva passa / Sou irmão de todo mundo / Todo mundo é meu irmão // Todo mundo é meu irmão / Mas a racista não / Racista não é meu irmão? (?IRMÃO DE TODO MUNDO?, Carlos de Assumpção, p. 135)
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Há uma frase famosa de Franz Kafka que nos diz que ?um livro deve ser o machado que quebra o mar gelado em nós?. ?Não Pararei de Gritar?, livro que reúne a produção poética de Carlos de Assumpção, é mais do que um machado: é uma lança, o canto de um povo que quebra o tal mar gélido que habita em cada um.
Assumpção é dono de uma escrita poética que tem um tema central: a LUTA. A luta na construção de uma sociedade mais justa, menos desigual, com o devido espaço para aqueles que foram escravizados, violentados e obrigados a construir um país - o nosso país.
Segundo o posfácio, assinado por Alberto Pucheu (poeta e professor da UFRJ), ?Carlos de Assumpção é o porta-voz de uma história que grita.? (p. 163). Busca dar voz ao povo negro e quer reescrever a história de um
Brasil muito bem forjada por brancos omissos e autoritários.
Conheçam a poesia de Carlos de Assumpção. Ao ler seus versos, o leitor pode se reconectar com a ancestralidade do povo negro e com a História do Brasil como ela realmente deve ser contada.
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#CarlosDeAssumpcao #poesia #poetry #literatura #literature #literaruraafrobrasileira #autoresnegros #NaoParareiDeGritar #CompanhiaDasLetras
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Laura 01/03/2021

Encantador
Infelizmente muitas poesias escritas há décadas por Assumpção são muito atuais, achei incrível ler em forma de poemas relatos de dor e vivência de um senhor que tem a idade dos meus avôs e que assim viveu juventude na mesma época, pude conhecer a mentalidade daquela época. Que para Carlos Assumpção já era de total consciência racial, há passagens falando sobre injustiça racial, de classe e poemas muito bonitos sobre mulheres também. Os poemas antigos e atuais desse autor se misturam em denúncias e estilo. Adorei!
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