O espírito da intimidade

O espírito da intimidade Sobonfu Some




Resenhas - O ESPÍRITO DA INTIMIDADE


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Terê 27/06/2018

O livro apresenta a cultura e principalmente a relação que as pessoas do povo Dagara possui com a espiritualidade. A autora Sobonfu Somé faz uma comparação da vida no ocidente com a vida na aldeia Dagara e aborda temas como o relacionamento interpessoal, casamento e homossexualidade e sempre frizando a importância da relação do ser com o espírito para que todos os aspectos da vida possam fluir de acordo com a vontade do espírito, ela ainda faz uma reflexão de como a comunidade tem papel fundamental na vida de cada pessoa dentro da aldeia.
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Inaiara.LAbo 18/10/2020

Eu li esse livro devagarinho porque me compreendi incapaz de apreender tudo que ele ensina, assim fui lendo aos poucos, na tentativa de me conectar um pouco mais.
Sem dúvida alguma é uma leitura pra alma, diretamente pra acarinhar e puxar a orelha quanto a visões limitadas.
É poderoso, ancestral do início ao fim.
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Beca 11/05/2020

"Expressamos o conceito de sexo como uma viagem com alguém. A pessoa não que fazer sexo com a outra; ela quer ir a algum lugar."
Esse livro não foi bem o que eu esperava mas terminou superando minhas expectativas. A cada pergunta ou dúvida que surgia em um parágrafo particularmente enigmático, o seguinte vinha explicando tudo direitinho.

Como a própria autora escreve, esse livro não é uma cartilha de respostas já prontas nem um manual - nem tem a intenção de ser. Ele traz profundas reflexões sobre o modo de nos relacionarmos e sempre encontra base nos espíritos e tudo se eleva a partir de rituais específicos.

São diversas e nítidas as dessemelhanças dos ideais da tribo/comunidade de Sobunfu e das concepções ocidentais "evoluídas". Gente, é incrível ter uma nova visão, mesmo que ela seja limitada pela minha própria experiência.

Acho que essa é uma oportunidade para engrandecimento da alma e indico, sobretudo, para mulheres e homens negros. Para que eles possam ressignificar suas relações (com o outro e com a comunidade).

A forma como Sobonfu abordou temas como sexo, homossexualidade, sexualidade, divórcio, comunidade e tantos outros conceitos, me fez atribuir 5 estrelinhas a esse livro!
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Livia.Sena 09/05/2021

Intimidade: mola mestra
Um livro amigo!
Um livro acolhedor!

Um diálogo de proximidade e aconselhamento.
Uma maneira gentil, suave e amorosa de falar sobre sua comunidade.

Há muita sabedoria em cada frase.
Há muito sobre o que refletir em cada parágrafo.
Há muito o que aprender ... aprender a ser!
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Larissa Oliveira 25/01/2022

O Espírito da Intimidade: Acalanto y Reflexões
Ler esse livro foi como ocupar todos os cinco triplex que estão dentro da minha cabeça com a fluidez e choque de realidade que é necessário para compreender o que é realmente viver em comunidade, e não só viver, sabe? ser comunidade é muito mais importante em todos os aspectos.

Fiquei e ainda me pego pensativa com todas as reflexões abordadas no livro sobre o modo de como nos relacionarmos - de uma forma totalmente eurocêntrica - e o quão afastados estamos da da nossa espiritualidade para conseguirmos obter as respostas que sempre rodeiam a mente - mas isso é um papo somente para mulheres e homens negros, espiritualidade é algo nosso e não tem debate;pode tentar se apropriar? talvez, mas nunca vai conseguir entender realmente o que isso realmente significa.

É um livro que trouxe uma sensação de acalanto num momento que eu nem sabia que precisava, é necessário que primeiro voltemos a nos religar com nossa espiritualidade, com nossos espíritos para só depois conseguir se organizar para aí então começar a confrontar os princípios e a ideologia que nos são impostas desde que somos concebidos e que são causadores dos diversos fatores de adoecimento.

É uma leitura que indico e sempre que possível voltarei a reler como uma forma de cuidar de mim e de todos ao meu redor.
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samir27 02/07/2020

O Espírito da Intimidade
Sobonfu foi simplesmente perspicaz aqui, pra ser sincero que queria mesmo é correr pra fazer parte dessa comunidade. Saboreei cada frase com bastante gosto!!
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Daniel.Tulipeno 31/12/2021

Melhor leitura do ano pra mim, tudo o que eu tava precisando pra confirmar pensamentos e idealizações. Amei. Voltar nossa lupa pra história anterior a nossa é cura diária e futura.
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Talita.Lobo 07/07/2023

Conexão
Para mim, o livro tenta esclarecer uma parte da cultura africana de valorização da conexão. Uma diferença crucial quando comparamos com culturas de base europeia e/ou modernas.
No início de livro já é exposto que na vida tribal - porque a vida individual não é vista com tanta força/importância (o ser individual é uma das partes que compõe o todo) - é necessário diminuir o ritmo e comungar com a terra e a natureza.

Penso que esse é o primeiro convite para a reflexão sobre o que é conexão. Ser paciente, olhar em volta, se sentir englobado??.. o primeiro passo para a conexão envolve a paciência, o eximir-se da pressa, dar tempo a descoberta do outro, a investigação silenciosa e demorada. Portanto, se conectar é estar presente ao que o exterior te conta: ao que a natureza te ensina constantemente, ao que as pessoas que lhe cercam tem a dizer e comunicar, ao que aqueles que já se foram deixaram como experiência e ensinamentos. A intimidade é se abrir ao outro para que o outro venha de encontro.

De uma forma muito bela a autora exalta a conexão ancestral, como ela participa e é importante de ser cultuada, e explora a ideia de como os indivíduos podem/devem se abrir a conexões por meio de rituais. Os rituais seriam uma forma de se ?preparar? a intimidade, se colocar disponível à conexão a medida em que preparamos o encontro, seus detalhes, seus sentidos.

O fato é que, no livro, a autora enfatiza que a força do indivíduo se encontra na comunidade, pois é está que pode lhe ouvir, lhe receber e ajudar a evoluir

?Além disso, a falta de comunidade deixa muitas pessoas com maravilhosas contribuições a fazer sem ter onde desaguar seus dons, sem saber onde pô-los. Quando não descarregamos nossos dons, vivenciamos um bloqueio interior que nos afeta espiritual, mental e fisicamente?

Também é ressaltada, dentro da ideia de conexão/paciência/escuta/ritual, a importância da oralidade. Ora, se conectar é deixar que o outro saiba dos seus sentimentos, é se expressar de forma a se abrir de maneira genuína e verdadeira.
(Acho importante salientar que na minha cabeça de ?resenhista? falar sobre ?o outro? é a maneira mais simples e direta de falar sobre tudo que está a volta do indivíduo: seja ?o outro? um indivíduo, a natureza, o espírito).

?A intimidade, atração natural entre dois seres humanos, é algo movido pelo espírito [?]
O espírito une as pessoas para dar-lhes a oportunidade de crescerem juntas. Esse crescimento é diretamente conectado com as dádivas que as duas pessoas poderão dar à aldeia. É por isso que, quando um casal está em apuros, toda a aldeia está em apuros.?
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Danilo Neiva 05/07/2021

interessante
É muito interessante saber como outras culturas lidam com os relacionamentos e a intimidade. Definitivamente levarei trechos desse livro pra vida comigo.
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Amanda 15/05/2022

Interessante
A autora apresenta uma forma diferente de ver e viver a vida e os relacionamentos, através da visão da tribo de onde veio, tribo Dagara. Livro que me fez repensar alguns valores.
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Bia | @vouleretedigo 25/05/2020

Sabedoria ancestral sempre necessária
É importante reconhecermos os saberes presentes na ancestralidade. Diferenciá-los da realidade ocidental que tanto nos castra.

O livro mostra que relacionar as nossas ações à espiritualidade é essencial. É preciso se reconectar com os espíritos.
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Jaguatirica 12/03/2024

Lindo
Depois de ler esse livro eu me sinto lavada. Como se eu tivesse mergulhado num rio de água fresquinha num dia de calor intenso. Eu tô precisando tanto disso... É tão simples. É como se o livro dissesse "ei olha pra cá, a resposta esteve aqui esse tempo todo"
Falar de afeto, intimidade e rituais pode ser visto como algo estranho mas, como escreveu Sobonfu nos agradecimentos, "talvez seja a hora de celebrar o estranho"

Um livro de cabeceira
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Nina Souza 21/01/2024

Um livro interessantíssimo [2/193 países - Burkina Faso]
O livro apresenta um embate muito interessante entre o Ocidente e o Oriente em quesitos identitários e culturais a partir de reflexões e modo de vida da tribo Dagara, numa perspectiva de uma autora que nasceu e foi criada em Burkina Faso (África Ocidental), foi ensinada por anciãos e participou de rituais de iniciação tribal.

“O espírito da intimidade” é um livro que ecoa a sabedoria da comunidade africana através da visão do espírito da intimidade, mostrando um contexto sagrado das relações intra e interpessoais em oposição às necessidades de ego e de controle.

A narrativa causa estranheza em muitos aspectos que colocam em jogo um determinado conjunto de valores, de princípios e heranças colonizatórias que compõe a nossa cultura, e esse é o prazer do livro: se colocar no lugar do outro, aprender sobre a vida e a realidade sob outros aspectos mediante a uma narrativa poética, sensível e com comparativas muito respeitosas.

As tradições apresentadas e os rituais são belíssimos, e apresenta uma didática incrível de um conhecimento que busca a valorização não só de uma cultura, mas a valorização de uma própria conexão com o leitor e com o mundo. É um livro que mostra que a força do indivíduo está, de fato, na coletividade – e que a cada dia estamos perdendo isso pelo imediatismo, pelo consumismo, pelo afastamento e pelo próprio individualismo.

Gostei muito do livro, e das provocações que ele traz: a oportunidade de engrandecer a alma, ressignificando relações, pensamentos e alinhando aos propósitos pessoais em uma conexão contínua com o espírito, com a mente e com o mundo.

site: instagram.com/cartografialiteraria
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Dani Carvalho 18/04/2021

Muito interessante
A autora nos leva um pouco pra vida do povo Dagara, no oeste do Continente Africano e nos apresenta, dentre outras coisas, a forma como eles vêem o amor, como é saudável que essa construção aconteça e o importante papel da comunidade em tudo isso.
É um livro pra ser lido várias vezes, acompanhando a maturidade que vamos adquirindo em relação ao amor.
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