Speaker for the Dead

Speaker for the Dead Orson Scott Card




Resenhas - Speaker for the Dead


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Murilo 12/06/2022

Depois de ler Ender's Game (o primeiro livro da série), comecei a leitura com altas expectativas, principalmente em relação ao Ender. Diferente do primeiro livro, aqui o protagonista já se desenvolveu, o que torna o personagem principal raso e sem graça. Porém o resto do livro conta com um enredo interessante e cativante dentro da sua premissa.
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JP 08/05/2017

A Redenção de Ender
Demorei bastante para ler esse livro, não porque foi minha segunda leitura em inglês (essa parte foi até fácil), mas porque esperei o momento certo para terminar a saga de Ender. Um belíssimo livro, que trata de relações humanas de forma íntima, honesta e tocante. Speaker for the Dead é o resgate da humanidade pós destruição dos Buggers no primeiro livro, Ender agora é um Orador dos Mortos, aquele que leva conforto e redenção a aqueles que faleceram. A história vai muito além disso, mais uma vez Orson Scott Card cria uma trama investigativa que foca nas relações humanas, deixando o lado ficção científico mais no plano de fundo, ao final do livro percebi o quão importante a narrativa se faz ao demonstrar como evitar conflitos e restaurar a fé nos humanos se compreendermos o outro lado das questões, se aprendermos a encarar a verdade, ao invés de escondê-las com falsas mentiras, de se colocar no lugar dos outros antes de fazer falsas acusações, junte-se isso as questões relacionados há comunidades alienígenas distintas vivendo num mesmo ecossistema as vezes convidativo, mas ao mesmo tempo hostil, se unindo em prol de uma convivência pacifica, percebe-se estamos diante de uma obra espetacular, complexa e que deve ser lida e relida pelos amantes de bons livros.
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Alessandro 12/12/2013

Uma grande sequência!
Orador dos Mortos (Speaker for the Dead) é um romance de ficção científica escrito por Orson Scott Card, publicado em 1986, e sequência do livro O Jogo do Exterminador (Ender’s Game). Assim como O Jogo do Exterminador, este livro também ganhou tanto os prêmios Nebula de 1986 como o Hugo de 1987, o que só por isso já valeria a pena a leitura.

Introdução ao roteiro

No encerramento de O Jogo do Exterminador, após Ender destruir mundo natal dos Insecta, uma espécie alienígena avançada que entrou em conflito com a humanidade, ele descobre que na verdade os Insecta não pretendiam ter atacado os seres humanos, eles apenas não compreendiam nossa espécie e depois se arrependeram do ataque inicial. Ender arrepende-se do que fez, e revela estar transportando uma carga preciosas: a última Rainha da Colmeia. Ele pretende encontrar um novo mundo para salvar o que restou da espécie, e suas viagens o levam até Lusitânia, uma colônia de brasileiros estabelecida em um planeta que descobre-se possuir a única espécie inteligente além dos Insecta, chamada de pequeninos ou (porquinhos).
Orson Scott Card viveu alguns anos no interior do Brasil, algum tempo na cidade de Araçatuba, onde também vivi. Nesse livro ele faz uso do seu conhecimento do Brasil e da nossa língua, tanto nos nomes, apelidos como cultura e religião dos colonos.
Agora Ender não é mais o menino prodígio e gênio militar. Ele arrependeu-se de ter causado o Xenocídio dos Insecta e tornou-se uma espécie de missionário, conhecido como Orador dos Mortos, inicialmente com o objetivo de redimir os Insecta e contar a verdadeira estória deles. Ele segue viajando entre as 100 colônias (que surgiram quando a humanidade começou a colonizar os planetas que antes eram colônias Insecta), dessa vez Orando pelos mortos humanos, sendo convocado quando alguém precisa descobrir a verdade sobre alguém falecido.
O autor é muito coerente na tecnologia de viagens espaciais, e explora bem os efeitos relativísticos de viagens com velocidade próximas a da luz. Como Ender não ficou nunca mais de 6 meses em cada planeta em sua peregrinação, ele agora tem quase três mil anos de idade, mas envelheceu apenas até os 35 anos.
Lusitânia tem uma ecologia muito peculiar, com pouquíssimas espécies, e o mistério tem algo a ver com uma estranha doença chamada Descolada.
As espécies sobreviventes desenvolveram ciclos de vida radicais, com metamorfoses drásticas: espécies parecidas com cabras, mas que em uma fase da vida são parecidas com gramíneas; uma espécie de pássaro que em outra fase é uma videira; e os porquinhos que no final da vida transformam-se em árvores.
Um assassinato de um xenobiólogo pelos porquinhos acaba levando Ender até Lusitânia, onde ele acredita ter uma chance de encontrar um lugar propício para libertar a última Rainha da Colmeia, e ao mesmo tempo ajudar os colonos a resolver o mistério e aprenderem a conviver com a espécie dos porquinhos.

Considerações sobre o livro

Neste livro Orson Scott Card foi muito menos dinâmico. No primeiro livro o foco era o treinamento intenso e cruel das crianças que eram transformadas em máquinas de guerra, e no combate contra os Insecta.
Já em Orador dos Mortos, ele focou muito na estranha biologia de Lusitânia, na religião dos colonos (catolicismo) e na tentativa de redenção de Ender.
Mas mesmo assim ele conseguiu escrever um livro muito interessante, e curioso para nós brasileiros, devido aos nomes e referências ao Brasil.
Sem dúvida leitura obrigatória para quem leu O Jogo do Exterminador!
Junio Cezar 13/06/2014minha estante
Gostei da resenha. Pretendo começar esse livro e não sabia dessa relação com o Brasil. Achei bacana d+.




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