Germinal

Germinal Emile Zola




Resenhas - Germinal


185 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 3 | 10 | 11 | 12 | 13


regifreitas 16/05/2019

GERMINAL (1885), de Émile Zola; tradução Mauro Pinheiro.

A obra mais impressionante que li, até agora, neste ano!

Escrito em 1885, é o décimo terceiro dos vinte romances que compõem a série “Os Rougon-Macquart: História Natural e Social de uma Família sob o Segundo Império”, na qual o autor acompanha a vida de alguns membros dessa família, no ambiente social e político, da França do século XIX.

Esta obra em questão foca no dia a dia de uma comunidade de trabalhadores de uma mina de carvão, nos anos 1860, no interior da França, e suas precárias condições de vida. A situação chega ao extremo da tensão após a deflagração de uma greve por conta da redução dos salários. Os trabalhadores, exaustos, se dão conta da forma precária em que vivem e se revoltam em busca de melhores condições de trabalho.

Era o início da tomada de consciência da classe trabalhadora, e da sua organização política em sindicatos. Zola chegou a trabalhar durante alguns meses em uma mina para sentir na pele o ambiente que ele retrataria em sua obra; conviveu com essas pessoas, frequentou os mesmos lugares que elas. Muitas das situações do romance foram baseadas em fatos verídicos coletados pelo autor nessa fase de pesquisa.

GERMINAL é considerada a principal obra do Naturalismo na Literatura. Os seres são guiados dentro dos limites que as forças da natureza, a hereditariedade e o meio social lhes impõem, conforme pregava aquele movimento literário. O mundo retratado é marcado pela miséria, pela fome, pela exploração do trabalho, pela vivência em condições subumanas, levando essa gente ao desespero, à violência e à loucura. O final é arrasador, mas anuncia que as sementes da esperança lançadas aguardariam o derradeiro tempo da germinação.

Trata-se de uma crítica social contundente e atemporal. Uma obra forte e magistral!
ElisaCazorla 17/05/2019minha estante
Já quero ler :)


regifreitas 17/05/2019minha estante
vale muito a pena, Eliza!




Biblioteca Álvaro Guerra 27/03/2019

Um dos grandes romances do século XIX, expressão máxima do naturalismo literário, Germinal baseia-se em acontecimentos verídicos. Para escrevê-lo, Émile Zola trabalhou como mineiro numa mina de carvão, onde ocorreu uma greve sangrenta que durou dois meses. Atuando como repórter, adotando uma linguagem rápida e crua, Zola pintou a vida política e social da época como nenhum outro escritor. Mostrou, como jamais havia sido feito, que o ambiente social exerce efeitos diretos sobre os laços de família, sobre os vínculos de amizade, sobre as relações entre os apaixonados.
Germinal é o primeiro romance a enfocar a luta de classes no momento de sua eclosão. A história se passa na segunda metade do século XIX, mas os sofrimentos que Zola descreve continuam presentes em nosso tempo. É uma obra em tons escuros. Termina ensolarada, com a esperança de uma nova ordem social para o mundo.
Germinal é o livro que inaugura e dá nome à coleção que reúne adaptações de grandes clássicos da literatura para o público jovem. A edição traz uma série de apêndices, com textos sobre a vida do autor, o contexto histórico e o Naturalismo na França e no Brasil.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535900408
comentários(0)comente



Lilian 11/03/2019

Recomendo muito!
Baseado em parte, nas greves de mineiros de 1869 e 1884, Germinal (mês da Primavera no calendário revolucionário francês) é um romance naturalista de 1885 de Émile Zola (1840-1902) que trata da luta entre classes. Este foi um livro marcante para mim, um pouco por ser de um gênero que eu não costumo ler, mas principalmente por ser bastante desolador. A narrativa conta a vida de uma comunidade de mineradores através da visão de um forasteiro que se junta a eles, Étienne. E diante da pobreza e das condições abomináveis de trabalho na mina, Étienne acaba por liderar uma greve que é reprimida violentamente. Para completar a tristeza, ao longo da história Étienne se apaixona por uma jovem que também trabalha na mina e esse amor é correspondido, mas ela já é comprometida e a miséria que os cerca não ajuda em nada. É uma leitura rápida, mas não leve e que eu recomendo bastante.

site: https://www.instagram.com/ebookcontumelia/
comentários(0)comente



Lorena Alhadeff 23/01/2019

Um soco no estômago, uma dor no coração!
??????????

Pensei que este livro seria difícil de ler, temia ser enfadonho, pois o tema revolucionário não é o meu favorito.
Mas encarei e tive uma das maiores surpresas literárias de minha vida! Já conhecia Zola através de A Besta Humana (que adorei!) e a leitura de Germinal aumentou minha admiração por sua escrita!!! Que livro bem escrito, que personagens bem estruturados, que técnica de continuidade maravilhosa! Não há um fio da meada que fique fora do lugar, tudo o que é exposto tem um motivo, até mesmo as longas descrições sobre o trabalho dos mineiros e sobre a estrutura da mina tinham seu motivo, e não eram cansativas, pelo contrário, eu ansiava saber mais para mergulhar mais profundamente na história.
Tive o coração partido pelo destino de alguns, me revoltei com maldades e injustiças, me envergonhei com a frivolidade de outros. Fui ?sugada? pelos acontecimentos!
Por causa deste livro agradeço e valorizo ainda mais cada refeição, cada copo d?água, meu teto, meu trabalho, minha infância, minha família, meu lar, minha vida.
Ainda hoje existem ?mineiros? em nossa sociedade, eles estão mais perto de do que imaginamos. Observei situações tão atuais, tão brasileiras! Como os mineiros, ainda hoje, sangramos e nos deterioramos lentamente diante da corrupção e injustiças em nosso país...
comentários(0)comente



kiki.marino 09/12/2018

Os personagens de Zola são tao viscerais e reais,a realidade nua e crua,uma luta de classes que nunca acaba onde o "pobre ser humano" sempre perde,o que é humanidade?Como viver sem dignidade por um pedaço de pão? São reflexões e sentimentos que me deixarão com o coração angustiado...
comentários(0)comente



Bruno Venâncio 10/09/2018

Uma grande crítica social.
Para aqueles que já leram "A Besta Humana" de Zola ou pretendem ler, saibam que Germinal é dissonante em aspecto de uma história cheia de suspense e dúvidas, é uma história mais descritiva que tem suas reviravoltas, decerto, mas que não prende o autor no que vai acontecer em seguida, mas sim na condição humano daquele agora, daquela página. A obra que aborda a vida dos mineiros franceses na França pós 1789, contou com um estudo de campo de Zola das minas francesas, bem como de um conhecimento das teorias socialistas que emergiam no período, é uma obra crítica que leva a uma reflexão dupla, a primeira e relação ao operário e sua vida sem perspectiva, baseada em trabalhar, se embriagar e fazer filhos para seguirem o mesmo ciclo de vida, a segunda em relação a burguesia e como (em alguns casos) o dinheiro não compra a felicidade. É uma crítica ao sistema capitalista e seus problemas estruturais que até hoje danificam a sociedade, ao mesmo tempo que é uma crítica a sua alternativa, ao sistema socialista, que além da utopia, é permeado por falhas estruturais da natureza humana e sua sede de poder, de se destacar, de estar acima do outro.
comentários(0)comente



Michelle.Danielle 25/04/2018

Duro
O germinal ? Emile Zola
Um livro naturalista (neste mesmo estilo temos o Cortiço). Sendo assim o autor descreve claramente, e sem firulas, um cenário caótico e deprimente da França no Sec XIX.
Etiene é um forasteiro que chega a Montsou em busca de emprego, de pão para comer, de algo para se aquecer. Etiene se depara com uma exploração cruel dos mineiros. Ali muitos dão a vida dentro das minas e mal conseguem alimentar sua família. Crianças morrem trabalhando na mina, e outras morrem de fome em casa.
A maior perda quando alguém morre é a falta do dinheiro que ela traz para casa. Todos vivem juntos e misturados. Não tem muita higiene porque a situação não permite. Vivem como animais, e são considerados como animais.
Vivem em um casebre, uma vide de miséria, Dividem as migalhas do pão.
Não possuem assistência médica, não possuem dignidade.
Do outro lado nós temos os exploradores, famílias ricas vivendo do sangue alheio.
Etiene chega e com o tempo cria a esperança de um mundo melhor para todos, onde eles viveriam dignamente. A idéia não é má, mas como o poder pode corromper o homem, o orgulho e a vaidade. Bom as coisas saíram errado, e uma multidão faminta em fúria pode ser capaz de atrocidades.
A greve estoura, barbaridades são realizadas por ambas as partes. Mortes. Vingança ou justiça!!
Livro sensacional. Forte, cenas muitos pesadas e uma realidade cruel. Uma realidade que ainda existe hoje em algum lugar.
comentários(0)comente



Dri 11/04/2018

Obra direta e chocante
Émile Zola apresenta em sua obra fatos reais e chocantes. A obra possui como nome “Germinal” e este nome retrata o primeiro mês da primavera no calendário da Revolução Francesa. Foi escrita em 1885 e narra a germinação das transformações sociais.

Zola traça um retrato verídico do sofrimento dos mineiros de carvão na França, então todos os acontecimentos são reais e tristes. Todos os mineiros e suas famílias vivem em estado de miséria, todo mundo tem que trabalhar nas minas para levar dinheiro para casa, inclusive idosos, mulheres e crianças. Quando alguém morria ou se casava e ia embora de casa as pessoas se revoltavam, não pela separação, mas pelo fato de não trazerem mais as moedas para casa.

A obra é um marco do naturalismo francês e mostra a realidade nua e crua. Para retratar tão fielmente os acontecimentos, o autor passou dois meses trabalhando como mineiro e vivendo nas mesmas condições que eles. Enfim, é uma obra extremamente forte e que possui um diálogo verdadeiro, transformando a obra em atemporal, pois é como se estivéssemos lendo sobre as misérias atuais.

Recomendo muitíssimo!!

site: https://www.instagram.com/p/BhZmlIZnoqK/?taken-by=iadrineadr
comentários(0)comente



Samantha.gifalli 27/02/2018

Uma leitura de folego
Já falei tanto do livro por aqui e não consegui elaborar algum texto que fique a altura desta obra.

O livro de Émile Zola é de 1885, é o décimo terceiro da série Os Rougon-Macquart: história natural e social de uma família sob o segundo império. Nesta série, Zola a partir da descrição naturalista, retrata uma família que se desdobrará em 20 personagens pelos quais o autor fará uma fortíssima crítica social.

Não sei o por quê, mas não temos a saga inteira publicada no Brasil, sendo o Germinal a obra que representa os seus 20 irmãos. E o faz com tremenda maestria.

O livro retrata a história de Étiene Lantier (um dos filhos dos Rougon-Macquart, pelo que pude entender), um mecânico que após ser demitido de uma fábrica em plena crise industrial na França, passa os dias caminhando aleatoriamente a procura de fogo (inverno francês) e comida. De repente ele se depara com a Voraz, uma gigante mina de carvão, em que se aproxima das caldeiras para poder se aquecer. A partir deste momento, as condições de vida e de trabalho começam a ser descritas pelo autor com a riqueza de detalhes que só quem viveu na pela pode reproduzir (e o autor de fato trabalhou em uma mina durante um período para compor o romance). A fome, o calor, a insalubridade e - principalmente - a submissão, são os elementos que o autor utiliza para descrever os personagens.

Com base no naturalismo, Zola explana sobre as questões partindo das condições físicas e sociais. O autor passeia entre as condições internas naturais (instinto, violência, sexualidade) e as condições externas do ambiente físico e social (fome, calor, desigualdade, miséria) para determinar as ações dos personagens.

Neste passeio, Emile Zola trata de uma greve de mineiros nos primórdios da primeira internacional, descrevendo assim as principais angústias deste movimento político: as divergências entre revolucionários socialistas ou anarquistas e os reformistas; a questão da centralidade política e a vanguarda revolucionária e intelectualidade orgânica. Além dessas questões, o autor passa pelos conflitos de egos e os efeitos das ações individuais que ganham corpo e forma no coletivo para além das melhores intenções.

Com uma linguagem simples e uma leitura fluida, o autor trata da divisão de classes, que acumulação de capital e da questão da mais valia.

Uma leitura dura, mas para lá de necessária para aqueles que se dispoem a sair da zona de conforto e criar empatia. Uma verdadeira catarse em tempos de ódio.
comentários(0)comente



Gu Henri 11/02/2018

Luta de CLASSES
Creio que eu não deva escrever tudo que deveria, até porque seria um grande tratato político se o fosse fazer.
...

Germinal nos mostra não a dura vida de mineiros e/ou o surgimento de movimentos sindicalistas no século XIX, como em muitos lugares li, mas a mais crua, cruel e explícita luta de classes, é em torno disso que a obra gira.

Nota-se no começo um clima pós-apocalíptico, e um dos primeiros personagens a parecer se chama Boa-Morte, em meio a escuridão em seu velho cavalo... Prepara-se, pois, toda a crueza deste começo magistral irá se acentuar nas páginas seguintes, respire fundo e tente, se puder, manter o fôlego.

Zola nos afunda nos abismos do sofrimento, das paixões, das esperanças. Ao nos jogar no fundo de uma mina por um longo período (mesmo que pouco em páginas, a emoção é muita) é ali onde há um dos momentos mais extenuantes de nossas esperanças... sofre-se! Mas lá ainda resta uma gota de esperança... há uma grande catarse neste romance. Digno de situar-se entre os grandes clássicos da literatura.

Etienne Lantier é o humano que rompe com o triste destino de resignado. Talvez o ideal de que deva ser um socialista, como Zola propôs, ele não é como a massa ignata e raivosa. Ele é aquele que ama a humanidade, por isso se transforma. Não é o ódio aos burgueses, nem aos homens, é o dever para com a humanidade. É o conhecimento do sofrimento, do amor, da esperança. Isto é o que o move, o que o motiva. Não há ódio nele, como bem podemos comprovar inúmeras vezes. Ele repudia da violência, ela não é o caminho, pois, a massa, o exército, os burgueses quando dela fazem seu uso, não agem pela humanidade, mas pelo medo, pela obediência, pelas paixões, pela ignorância, pela irracionalidade de não entender as coisas.

Ao longo do romance Etienne transforma-se em um ser que não se resigna, que não está acabado, mas que se dá ele mesmo seu destino com sua instrução. A luta de classes há de terminar, pois é irracional, é avesso aos ideiais humanistas. Não é somente culpa dos burgueses, como bem diz ao final a mulher de Maheu "Culpa de todos."

O romance narra a dura vida dos mineiros durante uma crise na indústria do carvão. A crise é a própria consequência do sistema capitalista, são crises ciclícas, vão e voltam, dando sempre sofrimento aos homens. Até mesmo burgueses sofrem, e diferentemente dos miseráveis, eles não se preocupam com o que vão comer, a fome não os espreita cotidianamente, vivem suas vidas de total falta de sentido humano. Desprezam aqueles que lhes dão tudo o que tem, toda a abundância de que gozam é feita com a miséria de muitos. E também sofem quando os negócios não vão bem, Germinal também relata que os capitalistas comem a si próprios. Os maiores abocanhando os menores. E aí denuncia outra contradição do sistema: os monopólios.

Zola denuncia que todas as classes tem sua parcela de culpa, cabe aos que se indignam com a situação deste sofrimento que a luta de classes causa de mudar o mundo. É o curso natural da sociedade. O bem estar geral. Para tanto, cita-se até mesmo Darwin, onde a evolução mantém-se presente no enredo nas cabeças de certas personagens.

Ao final ainda há a grande esperança, não esqueçamos que os franceses sabem o que significa revolução; se houve uma, haverá outras, cedo ou tarde. E é esse o rumo da sociedade humana. A extinção da distinção entre as classes. Não mais sofimento para os homens. Um mundo novo. Germinará daqueles que sofrem, mas também daqueles que sabem deste sofrimento e querem extingui-lo.


comentários(0)comente



Franco 25/06/2017

Claustrofóbico!
Uou, segure o ar, respire fundo, e tente não se enojar com essa humanidade animalesca.

O livro é fascinante pela escrita simples e fluida, só que tratando de uma história densa e arrastada (no sentido de ser pesada, tensa).

E chama a atenção por pelo menos três aspectos que desenvolve magistralmente.

Primeiro, a crueza do trabalho de mineração. São as partes mais agoniantes do livro, dignas de dar pesadelos. E descrições tão minuciosas só mesmo com um trabalho de campo por trás (fiquei sabendo que Zola realmente trabalhou numa mina para saber como era!).

Segundo, a descrição da animalidade humana. São as partes mais perturbadoras do livro, um misto de enojamento com piedade e raiva. E o mais curioso, e que o livro bem ressalta, é que nosso lado mais animal nasce justamente dum dos aspecto mais sociais do mundo contemporâneo: a divisão do trabalho numa sociedade industrial.

Terceiro, toda a perrenga social e política. São as partes mais militantes, e ao mesmo tempo instrutivas, do livro. O autor consegue despertar em nós a centelha da revolta social, e então pareá-la com os altos e baixos da militância sindical e política (na verdade, é quase uma aula sobre o movimento sindical e todos os seus percalços).

É um livro realmente notável. Tem beleza, tem drama, tem política. E tem até, por que não?, um pouco de esperança.

Leitura obrigatória.
Flavio Rocha 09/07/2019minha estante
Que ótima resenha! Estou no início e gostando demais da obra!




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Egídio Pizarro 25/10/2016

Impactante
"Germinal" foi publicado pela primeira vez em 1885 e traz em seu enredo o dia-a-dia de trabalhadores de uma mina de carvão. É bastante intenso, denso e detalhista.

O foco da narrativa é a exposição do conflito entre trabalhadores e patrões. A descrição das condições de trabalho dos mineiros (condições essas que hoje poderiam ser consideradas análogas à escravidão) e suas consequências diretas são cruéis e causam um desconforto bárbaro em quem lê. E acredito que o ponto forte da história acaba sendo o erro cometido pelos ditos socialistas (um erro que cometem desde sempre e que é cometido até hoje), exposto nas palavras de Suvarin: "Vocês nunca serão dignos da felicidade enquanto possuírem alguma coisa, enquanto esse ódio aos burgueses for apenas o desejo desesperado de serem burgueses também."

"Germinal" traz uma reflexão importante e que será enriquecedora assim que direita e esquerda quiserem dialogar em busca de um mundo mais justo.

(Mas não é recomendável a quem tem problemas sérios com claustrofobia...)
comentários(0)comente



Pedro Araújo 06/10/2016

O germinar da mudança
Émile Zola, em uma de suas obras mais ilustres e representantes do naturalismo, descreve com total domínio sobre a realidade, a vida miserável dos operários das minas do Norte da França. A obra toda é repleta de desejos socialistas e anseio por mudança por parte dos operários, que viviam na fome e miséria indignas de um ser humano. Liderados por Étienne e Rasseneur, dão início a uma longa e sangrenta guerra em favor de seus direitos e contra a burguesia exploradora, preocupada única e exclusivamente pelo capital. Os mineiros, no decorrer do movimento, são submetidos à situações de escassez de alimentos, de saúde, muitos vem a falecer por diversos motivos, mostrando o quão foi difícil a luta pela revolução.
comentários(0)comente



185 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 3 | 10 | 11 | 12 | 13