A Comunidade Secreta

A Comunidade Secreta Philip Pullman




Resenhas - A Comunidade Secreta


64 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Romero 07/09/2020

Muitas lacunas abertas
O livro é bom, gostei mais do que o primeiro ( Lá Belle Sauvage). Aqui Lyra já é uma adulta e a trama e a narrativa tem uma pegada muito menos infantil. Vários assuntos são abordados ( e mostrados) como abuso, estupro etc. O que me deixou puto é que o livro não tem final. Ele acaba no meio de uma fala. Mas admito que estou ansioso pelo último.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Qnat 14/12/2020

problemas de incoerência
Estou na dúvida se esse livro é melhor ou pior que o seu anterior.

Eu gostei tanto da trilogia original, que li este livro duas vezes para não ver se o problema era comigo. Sobretudo pelos comentários positivos no Skoob.

Mas preciso ser sincero comigo mesmo, já que escrevo as resenhas para mim mesmo! haha

Imagino que o primeiro livro foi uma apresentação de novos personagens e background para este segundo, então esperava mais desse!

Contudo, este livro está cheio de problemas.

O maior deles está na aparição repentina de personagens secundários, com soluções milagrosas e pouco justificadas, e cujos protagonistas confiam "imediatamente", tendo conversas até mesmo improváveis.
Algumas conversas simplesmente não faziam sentido algum, nem por si só, nem dentro do contexto da história.

O que na literatura se chama de Deus Ex Machina, o autor está chamando de "interferência dos espíritos/sociedade secreta". Basicamente é o acaso e a sorte que faz os personagens principais vencerem as situações impostas.

Espero que no terceiro livro isso seja mais bem explicado, ou só irá parecer uma solução preguiçosa de problemas que o próprio autor criou e não sabia como resolver.

Outro problema está nas escalas. Por exemplo, a imigração do pessoal por causa do problema com as rosas. Será que a economia das rosas é tão grande a ponto de criar um êxodo como o descrito?

E há a impressão é que a "Inglaterra" está caminhando para uma ditadura teocrática. Está naquele meio termo, onde as Universidades não são mais seguras, surgem milícias armadas "em nome de Deus", políticos radicais ganham poder, jornalistas são atacados e alguns grupos religiosos novos surgem.

Bem, tudo muito bem escrito e aterrorizante de fato, sobretudo por lembrar muito o que temos passado no Brasil hoje.
Esta contextualização foi muito bem escrita mesmo, e realmente sentimentos a tensão política surgindo.

Contudo, no universo criado por Pullman, mesmo quando Lyra era um bebê, já era assim!

Ou seja, é como se o livro estivesse fora do tempo do próprio universo criado.
Na trilogia original, cujos acontecimentos são anteriores a este livro, as pessoas já viviam com medo do Magisterium, o mundo já vivia em uma bem estabelecida teocracia (e só a universidade Oxford parecia "segura" para Lyra).

Inclusive toda a trilogia original era baseada nisso!

Mas é tudo descrito neste livro como um processo novo, mesmo estando no futuro em relação à trilogia original...

O que piora tudo: Os eventos finais da trilogia original não respaldaram em nada neste mundo?
Achei isso um pouco incoerente, pois o Magisterium já era forte e mandava em tudo desde sempre!

E a "justificativa" da Lyra perder "sua imaginação"... como assim? Ela viajou entre mundos, conhecia feiticeiras, xamã, espíritos, anjos, era uma leitora sobrenatural do já sobrenatural aletrômetro... E se torna uma pessoa cética porque leu dois livros de filosofia? Só se ela bateu a cabeça em algum momento. Ninguém muda tanto de personalidade.

Entendo que isso é uma metáfora poderosa sobre depressão, mas dentro do universo não é tão justificável.

Pontos positivos:
A escrita pelo Pullman está mais madura, até um pouco mais triste. O livro deixou de ser uma fantasia pura, e tornou-se uma forma de explicar sobre sentimentos, ansiedade, depressão...
Como os leitores da trilogia original (quando do seu lançamento) envelheceram, é legal ver os personagens e temas também amadurecendo.

O livro possui muito mais elementos também de política, discussão sobre filosofia, e mantém uma crítica certeira à teocracia que nos assusta. O livro trabalha melhor elementos de espionagem também, sem parecer forçado.

Foi interessante ler uma fantasia com personagens adultos e problemas adultos, apesar de alguns pontos fracos em ritmo e exagerado carrossel de personagens secundários.

No fundo, no fundo mesmo, o livro seria nota 5 e favoritado se fosse um livro novo, com novos personagens.
Poderia até ser no mesmo mundo de Lyra, mas passado um tempo "antes" da história de Lyra.

Mas sinto que o escritor precisou usar o nome "Lyra" por motivos editoriais e comerciais, e assim criou uma série de incoerências, demolindo sua própria construção de mundo. Nunca pensei em dar nota 2 para Pullman.

Essa resenha ficou grande e um pouco confusa, então desculpa se alguém foi doido de ler isso aqui até o fim!
Cello 24/02/2022minha estante
Concordo com tudo! Mas diferente de você que leu duas vezes, não estou conseguindo nem chegar na metade.


Poliana 08/07/2022minha estante
Entendi e concordo com tudo. Realmente qiando comecei a ler fiquei encantada xom amadurecimento dos personagens, da escrita mas enquanto continuava lendo foi se tornando tudo muito incomodo. Cenas que nao fluem, e o que houve no fim da trilogia anterior qie foi tao grandioso e importante apenas ignorado. Passei a destestar a Lira quando brigou com Pan por tudo isso que você falou. E estou achando forçado como querem empurrar ela pro Malcon, ass como ela só vejo ele como um cara mais velho, está mais pra figura paterna, um professor.




Ingrid06 29/05/2021

o livro é bom, gostei de estar conhecendo mais um pouco desse universos.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Lais 16/10/2023

Muito bom ter a visão da Lyra adulta
O livro é muito bom, para assim como eu, quem é apaixonado pela trilogia inicial, da para matar a saudade desse universo.
Essa nova trilogia não deixa pontas soltas e interliga os personagens do passado com os atuais de forma muito simples e coerente.
Em alguns momentos achei o livro arrastado eu esperava maiores resoluções e respostas, porém, vale muito a pena ler por dar a oportunidade de conhecer a Lyra adulta e como ela se desenvolveu desde a história inicial. Aguardo ansiosa o último livro dessa trilogia.
Ana Mendonça 16/10/2023minha estante
??




fabio.orlandini 06/04/2020

Maestria
Acho Phillip Pullman um dos melhores narradores de histórias atuais. Para quem já leu Fronteiras do universo e se emocionou com La Belle Sauvage, ele mantém toda a emoção dos outros livros, apresenta novos personagens e nos mostra mais camadas daqueles que já eram conhecidos.
Recomendo a quem já é fã. Não vão se decepcionar.
comentários(0)comente



Yueh.Fernandes 10/03/2023

Mais uma obra prima de Pullman, entretanto...
Essa vai ser a primeira vez que eu vou fazer uma crítica ao Philip Pullman, que pra quem não sabe, ocupa o primeiro lugar no meu top 3 de autores favoritos de todos os tempos.

Aqui em A Comunidade Secreta ele pecou, mas vou dar uma passada de pano aqui pra ele e dizer que, pelo menos nesse sentido, se ele errou, foi tentando acertar, porque o quê que pega: o livro é muito denso, ele é lotado de conteúdo e pequenos detalhes, pequenas miudezas, e eu acho que em momentos onde ele deveria ter se estendido, ele passou correndo, e momentos em que ele deveria ter passado correndo, ele arrastou demais.

Sem contar que tem, tipo, muita coisa acontecendo (muita coisa mesmo), então tem MUITA informação, e o modo como ele escolheu passar isso pra gente não foi dos melhores. Acho que ele poderia ter resolvido isso separando a história em capítulos no estilo "Point Of View", em vez de deixar as subtramas misturadas dentro de cada capítulo. Acaba que fica parecendo que o livro tá atirando pra muitos lados ao mesmo tempo e a gente acaba meio perdida na história. São muitos personagens fazendo coisas muito distintas, seguindo caminhos muito diferentes (e em alguns pontos, seus objetivos se entrecruzam, mas uma vez separados, pelo menos neste livro, eles acabam nunca se encontrando), e às vezes a gente tem três ou mais personagens dividindo o "spotlight" no mesmo capítulo e há sempre uma quebra crucial na narrativa entre uma trajetória e outra, aí às vezes ele recupera a trajetória daquele personagem X bem mais lá na frente e a gente precisa voltar umas páginas pra lembrar o que fulano tava fazendo, por onde ele andava, etc.

Outra coisa é que, apesar do livro chamar "A Comunidade Secreta", a própria só começa a ganhar destaque a partir da segunda metade do livro, antes disso a trama se desenrola totalmente em torno das artimanhas políticas do Magisterium, que os leitores do Philip Pullman já conhecem, e sabem como opera, e as medidas que a agência secreta Oakley Street (apresentada pra gente em La Belle Sauvage) toma para estar sempre à frente da instituição ou ombro-a-ombro com ela. Aqui no entanto, nesta história, desta vez, a gente tem um insight muito mais profundo sobre a instituição e seu funcionamento e como ela própria se organiza pra fazer a manutenção do poder. Além disso temos a questão da Lyra que agora é uma mulher adulta, acabou de entrar na casa dos 20 e tem aí suas questões internas, seus conflitos, sendo o principal deles o fato de que agora ela e Pantalaimon, seu daemon, simplesmente não conseguem mais se entender, não estão mais na mesma página, e a tensão crescente entre os dois é palpável e violenta e causa muita, muita angústia ver dois personagens que se amavam tanto, que eram unha e carne, se odiando dessa maneira e destruindo um ao outro. Ou se autodestruindo, né, já que Lyra e Pan juntos formam a mesma coisa, a mesma entidade, a mesma pessoa.

Outra coisa que eu não curti muito, mas aí já é um ponto de vista pessoal meu, outras pessoas podem achar isso perfeitamente OK, mas é algo que me causa um certo desconforto, foi ver o Malcom Polstead, um personagem que eu admirava desde o livro anterior, pela nobreza de espírito, pela força e pela personalidade aprazível, se apaixonar pela Lyra... ele carregou ela no colo quando ela era um bebê, eles tem 11 anos de diferença, ele chegou a dar aulas para ela na faculdade, e segundo o próprio, ele já demonstrava certo interesse nela desde aquela época, quando ela tinha em torno de 15, 16 anos.... achei isso meio forçado, desnecessário, sem sentido, meio que estragou a magia do personagem pra mim, porque não consigo entender o que um homem perfeitamente formado, com 30 anos nas costas, consegue ver de atraente ou interessante em uma menina que saiu da puberdade anteontem, isso é uma coisa que não entra na minha cabeça de jeito nenhum e que eu sempre vou condenar, Mas isso sou eu. Outra pessoa pode achar isso perfeitamente normal e, como uma das personagens fala depois pra ele: "vocês dois são adultos", e isso puxa outra observação que preciso fazer acerca do tópico: o que mais me incomodou nessa história toda foi ver que ele mesmo tem consciência de que isso é eticamente e moralmente errado, mas os outros personagens percebendo, o interesse dele na menina, não o repreendem em nenhum momento, agem com naturalidade ou mesmo endossam aquilo de maneira muito sutil. É meio perturbador, eu acho. Loucura total, não entendi MESMO esse lance.

Mas se for ignorar isso, o livro desce redondinho porque, apesar de ser uma leitura densa, é Pullman então ela é muito gostosa, chega a ser meio lúdica e bastante didática em várias passagens. A gente encontra ao longo da narrativa uma gama de discussões muito prolíficas sobre filosofia, política, religião e sexualidade até, coisas que a gente viu presentes nos três livros da primeira trilogia de uma maneira bem mais sutil, alegórica até eu diria, aqui ele é bem sucinto e vai direto ao ponto, sem os pudores de Fronteiras do Universo. O plano de fundo da trajetória de Lyra nesse livro alude claramente à crise do petróleo no Oriente Médio do nosso mundo, que é a responsável indireta pelas guerras e o extremismo religioso naquela região, aqui o petróleo é substituído pelo óleo de rosas e o Magisterium aliado a uma grande farmacêutica fazem o papel dos países imperalistas, que a gente já sabe quais são... neste cenário nós temos uma Lyra completamente desconectada da personagem que ela um dia foi: encontramos agora uma jovem dama que pretende maturidade mas não passa de uma pirralha petulante e arrogante que bebeu da fonte de dois pretensos filósofos do mundo dela que pregam uma ideologia aberrante acerca da natureza da realidade, o que acaba por distanciar ela do próprio daemon e de toda a magia intrínseca ao mundo dela. E o caminho que ela toma, de maneira inconsciente, guiada pelas forças do oculto que permeiam o universo, é o de recuperar, aos poucos, a verdadeira essência dela, tomando, é claro, muita porrada da vida. Nesse ponto eu me identifiquei bastante com a personagem, e até tomei a liberdade para interpretar como um aceno das forças ocultas presentes neste nosso mundo, direcionado a mim, do mesmo jeito que a comunidade secreta conversa numa voz muda, sem palavras, através de simbolos e alegorias, com Lyra e Malcolm ao longo da história.

Pra finalizar, acho que é um livro que super vale a pena se você der uma chance e tiver paciência pra esperar ele desenvolver, pra mim é um 10 sem sombra de dúvidas.

site: yueh.carrd.co
L.A.Gonçalves 10/03/2023minha estante
Eu tenho o mesmo problema quando tem esse gap de idade. Também não entendo como uma pessoa que viu a CRIANÇA crescendo e ainda tem a petulância de não se achar esquisito ou errado. Mas eu tento olhar qual o período histórico/cultural que a história se passa e analisar se eu estou olhando com meus olhos modernos e não com os olhos imersos no universo da história. E mesmo assim eu acho estranho pra c@r@lh0.




Syllas 27/10/2020

Essa continuação do Livro das Sombras, foi muito mais nostálgico por que finalmente vemos a Lyra e seu daemon pós acontecimentos da Luneta de âmbar com a presença dos personagens ja inseridos pelo primeiro livro da nova trilogia. Eu demorei um pouco para engatar na leitura do livro por ter um ritmo mais lento, mas depois foi ficando cada vez mais instigante e quando chegamos no ápice ele acaba com um cliffhanger de nos deixar morrendo pela continuação. O livro tem um caráter bem politico, o que amadureceu muito o universo. Estou muito ansioso para o próximo capitulo da conclusão dessa historia!
comentários(0)comente



Instagram: @leitor_eduardo 29/11/2021

Ficção Magnífica
Este livro não é mais para o público infanto-juvenil como His Dark Materials. The Book Of Dust - The Secret Commonwealth nos remete a um mundo cruel, desumano, onde toda sorte de crueldades podem ser aplicadas às pessoas. A trama se desenrola no ritmo certo e deixa muitos ganchos excepcionais para o próximo livro. Apesar de alguns fatos serem desagradáveis, entendo que foram necessários para o desenvolvimento da história. Também, o que esperar de algo envolvendo Lyra? O que é, se não dor, a história dela desde que ela se separou de Will em A Luneta Âmbar? Desde seu nascimento? 5/5.
comentários(0)comente



Franchesca.Marcon 24/01/2023

Passatempo
A comunidade secreta realmente é um livro mais maduro com uma trama mais enrolada sobre a Lyra, antes que era só um bebê e hoje em plena adolescência passando por inúmeras dificuldades.

Achei o livro bem extenso e enrolado, pelo primeiro livro ter sido cheio de aventuras e suspense, nesse segundo livro o autor deixou a desejar, foi um livro introdutório para o desenrolar futuro (acredito eu).
comentários(0)comente



Julia 13/07/2020

Maduro e um pouco arrastado
"La Belle Sauvage" já nos apresentou a grande mudança da abordagem do universo de Phillip Pulman, com o tom mais adulto e sombrio. Em "A Comunidade Secreta", revisitamos Lyra e Pantailamon, agora adultos e com uma relação muito ruim. Eu confesso que me surpreendou muito os diálogos hostis e cheio de farpas entre eles, já que estávamos tão acostumados com o companheirismo e amizade dos dois. Lyra está adulta e muito abatida por tudo o que aconteceu com ela mais jovem (não é pra menos ne) e dá uma dor no nosso coração também quando ela lembra do Will e de tudo o que viveu e de como isso mudou ela. Os aspectos positivos do livro, além da nostalgia de voltarmos ao universo e aos personagens, são os novos mistérios apresentados e o adensamento de relações dos personagens, além de pequenas descobertas que completam mais a trama. Outro ponto legal são os daemons que são mais explorados, inclusive em um grande debate filosófico sobre a própria existência deles, e com protagonismo para Pan. Um ponto negativo que infelizmente foi bem marcante no livro é o ritmo um pouco arrastado dele. É o clássico caso do segundo livro de uma trilogia, que está ali só para ser uma transição. Acontece muito nas trilogias e foi o caso de "A Comunidade Secreta". A narrativa de Lyra, Pan e de Malcom era interrompida diversas vezes para narrar outras cenas que eram muito longas e arrastadas, contribuindo na minha opinião pouco para a narrativa geral neste livro. Foi esse ritmo arrastado que me fez demorar mais do que o normal para ler. O mais frustrante foi o livro terminar bem no ponto em que as coisas iam começar a acontecer, reforçando o caráter meramente transitório dele. Mas no geral, como qualquer livro do Pulman, é acima da média e cheio de fantasia e de todos os elementos que ele sabe usar tão bem em suas histórias. Agora é esperar ansiosamente pelo terceiro e ver aonde essa jornada vai dar.

P.S: Eu não sei vocês, mas eu ia SURTAR se o Will aparecesse de novo, ele é meu personagem favorito da série e ia ser A MELHOR COISA DA VIDA. Mas infelizmente acho bem improvável kkk
Poliana 08/07/2022minha estante
Soi uma.decoradora de livros. Li a saha roda da torre negra em menos tempo do que levei pra ler esse livro por que tinha esses momentos que não empolgava pra voltar. E também amo p will, estoi muito incomodada com a forçada que estao fazendo pra Lira ver o Malcon com jovem e viril quando ela tem uma visão original de professor, relação mais pra paterna (que não é a forma que o Malcon olha pra ela) Como o will é o amor dela acho mais fácil ela se interessar por relacoes de carinho e conforto como vimos no inicio do livro..




Belle 18/05/2020

A história se passa 20 anos depois do primeiro volume, e vários anos depois da trilogia original, com Lyra e Pan já adultos. Malcom, Alice e os outros personagens de La Belle Sauvage também retornam. O mundo de Lyra é bastante aprofundado e (acho que menciono isso na resenha do primeiro livro) tratado de uma forma muito mais adulta, dura e cruel. E, para a minha profunda infelicidade, o ponto central da trama é o fato de que Lyra e Pan não se gostam mais. O retrato do relacionamento atual entre os dois me fez refletir muito sobre os conflitos internos que possuímos, e o quão doloroso, triste e destrutivo é não gostar, e por vezes odiar, alguma parte de si mesmo. Me peguei imaginando, algumas vezes, como seria o meu relacionamento com o meu próprio daemon. No mais, esse volume me fez gostar mais do primeiro, talvez porque agora tenho uma noção melhor de onde Pullman quer chegar com essa nova história. Apesar disso, realmente não sei o que esperar do último volume, e o aguardo com ansiedade e certa apreensão.
comentários(0)comente



Italo Anatércio 16/06/2020

Tenso e surpreendente!
Comecei essa leitura com receio do que encontraria, afinal a sinopse já nos diz que veremos a Lyra de A Bussola de Ouro como uma jovem adulta. Isso me deixava com certo medo dos dilemas que o Pullman me mostraria através de uma personagem que sofreu muito em livros anteriores. E finalizei a leitura hoje com o coração palpitando forte, minhas mãos tremiam enquanto eu segurava o livro e chegava nas últimas linhas. Foi uma jornada eletrizante, repleta de diversos acontecimentos e muitos deles causados pelas atitudes de muitos personsagens. Sendo esse o Segundo livro dessa nova trilogia, digo que ele é perfeito para deixar os fãs de cabelo em pé e super ansiosos para ler a continuação (espero que não demore). Tive muitas questões nesse livro que julguei serem importantes para quem acompanha His Dark Materials. Philip Pullman me surpreendeu, me deixou angustiado em muitos trechos e agora me deixou ansioso e sem conseguir imaginar as proporções que o proximo livro pode tomar, mas espero algo épico, como foi em A Luneta Ambar, e sinto que não serei decepcionado!
comentários(0)comente



juliana 22/10/2022

A comunidade secreta
Como continuação do La Belle Sauvage ele traz os personagens anos depois do primeiro livro. A forma como ele acaba me deixou ansiosa para o terceiro livro. Lyra é uma personagem incrível e muito forte. Sinto saudades do Will?.
Jéssica Vanessa 14/12/2023minha estante
Nossa, em alguns momentos que ela falava do Will no livro dava uma angústia muito forte, muito triste.




64 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR