dH. 15/04/2024
Quem tem boca vai a Roma.
A nova trama é pretensiosa e me incomodou bastante por 3/4 da obra. Tempo suficiente pra fazer a leitura ser maçante e pouco proveitosa. Muito diferente da saga de PJO que era simples, sabia aproveitar-se dessa simplicidade para ser grandiosa.
O recurso da perda de memória pareceu ser interessante nos primeiros capítulos, mas não foi bem administrada e a condução das descobertas nem vou elaborar pra não criar mais sentimentos ruins logo de cara.
Os personagens até que possuem carisma, não senti que eles eram cópias da saga de origem, eles são até personagens mais leves e agradáveis em suas personalidades. Até o Jason e sua amnésia, que é compensada por uma personalidade de machão alpha. Piper é uma personagem segura, dentro do padrão heroico feminino construído por Annabeth, com pitadas de Clarice e uma magnitude única se pensarmos em sua ancestralidade indígena, curioso por essa exploração aqui. MAS É LÉO QUE ROUBA A CENA E PARECE SER O MAIORAL QUE VAI C TODA CERTEZA SER O AMOR DA MINHA VIDA. Fala espanhol no meu ouvidinho, fala!
O quarto final, aqui novamente eu vejo a escrita do Rick se dividindo em quatro partes, é interessante e nos remete as aventuras da saga de origem da mitologia riordan, empolga, mas deixa aquele sentimento de ?poxa, isso deveria ter dindo antes do meio do livro, dava pra ter sido bem mais dinâmico se as memórias fossem retornando aos poucos e sendo explicadas por sonhos?.
A esperança é que os próximos corrijam isso, e, já que ainda temos remanescência da amnésia, que o desenvolvimento seja mais agradável.