Histórias lindas de morrer

Histórias lindas de morrer Ana Claudia Quintana Arantes




Resenhas - Histórias lindas de morrer


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Alane.Sthefany 03/08/2022

Histórias Lindas de Morrer - Ana Claudia Quintana Arantes
Um livro que fala sobre a morte, mas, sobretudo, sobre a vida.

Um livro que mostra quão frágeis somos, principalmente diante de alguma doença, seja nossa ou de uma pessoa querida, ensina que devemos aproveitar cada minuto com as pessoas que estão ao nosso redor, em especial, a família. A aprendermos dar valor as coisas simples da vida e sabermos o que deve ser prioridade nela. Porque a vida é breve e logo findará. Seja a sua ou até mesmo de uma pessoa amada.
No entanto, antes das despedidas e do "adeus", aproveite. E viva como se o "amanhã" não existisse, porque se for parar para pensar, ele de fato, não existe.

Trechos Preferidos ?????

Quando as pernas deixarem de andar, caminharemos pelas memórias. Quando as pernas deixarem de andar e os olhos deixarem de ver, caminharemos pelas memórias e estas serão nítidas. Quando as pernas deixarem de andar e os olhos deixarem de ver e os ouvidos deixarem de ouvir, caminharemos pelas memórias e estas serão nítidas e vozes esquecidas contarão tudo de novo.
- Susana Moreira Marques

Recebi do meu pai um ensinamento que complementou o que aprendi na Bíblia.
Meu pai me disse que o livro da vida tem só duas páginas porque a vida, de fato, é simples. A primeira página deve ser lida quando tudo estiver dando errado: um revés no trabalho, uma doença, um problema na família. Lá está escrito: ?Tudo vai passar.? A segunda página deve ser lida quando tudo estiver dando certo. Está escrito:
?Isso também vai passar.? Então, de todas as coisas ruins que aconteceram comigo, nada foi tão difícil, porque eu sempre soube que passariam. Ao mesmo tempo, sempre prestei muita atenção nos bons momentos, porque sabia que também passariam. Hoje, olho para trás e não tem nenhum momento da minha vida, bom ou ruim, que eu não tenha vivido com felicidade.

Deus é mais justo na chuva e na morte. Quando chove, chove em todo campo, no campo do rico, no campo do pobre. Chove em terreno grande, chove na horta pequena, na terra seca e na terra fértil. Molha o rio e o mar. Chove em todo lugar. E assim é com a morte, também.

? Hoje é meu aniversário de casamento. Cinquenta anos ao lado dessa mulher ? respondeu ele, com clareza e emoção.
R. levantou a taça e brindou com B. Olhando-a intensamente, falou:
? Eu me casaria com você todos os dias da minha vida. ? E, olhando para nós: ? Brindem à vida, porque a vida é muito bonita.
Celebrem sempre que tiverem oportunidade.

Um dia, tomei coragem e perguntei:
? Você se arrepende de alguma coisa na sua vida?
? Não, não me arrependo. ? Diante da minha surpresa (pois sempre acreditei que todos carregamos arrependimentos), ele explicou: ? Eu cometi muitos enganos na minha vida, porém, toda vez que precisei tomar uma decisão, levei em consideração todo o meu conhecimento sobre o assunto naquele momento. Portanto, eu sabia que estava tomando a decisão certa. Além disso, qualquer caminho que eu escolhesse teria curvas, buracos, abismos. É por isso que não me arrependo das escolhas que fiz. Foram as melhores que eu pude fazer.
? Sempre?
? Houve um momento em que tomei um caminho que talvez não me fizesse feliz, mas nem dessa vez me arrependi. Encontrei grandes felicidades e também problemas nesse caminho. Se tivesse seguido pelo outro, certamente teria encontrado outras felicidades, e outros problemas também.

Dia após dia, fui me maravilhando cada vez mais com a coragem com que C. enfrentou a dependência física. Um dia, porém, encontrei-o aborrecido porque, novamente, alguém lhe daria banho.
? C., quem merece dar esse banho em você? ? falei. ? A quem você honrará com essa permissão?
Ele se emocionou.
? Ai, Ana, você fala de um jeito que até parece bonito. É horroroso ter que dar banho em um homem do meu tamanho, da minha idade.
? Você não tem escolha ? argumentei. ? Vai ter que passar por isso, pela luz ou pelas trevas.
E ele, depois de uma hesitação:
? Acho que dá para passar pela luz.

Outro dia, perguntei:
? F., você acredita em Deus?
Ele pensou um pouquinho.
? Não, não acredito em Deus.
Me espantei.
? Como não acredita? Você às vezes pede para ir à missa!
? Então, doutora. Acreditar, a gente acredita em bruxa, em saci, em demônio. Em Deus a gente tem fé.

Os maus é que têm de ser perdoados.
Os inocentes têm em si mesmo o perdão.
- Clarice Lispector

Quem me contou a história completa foi a filha. Estava devastada pela notícia da terminalidade da mãe.
? As pessoas me condenam por eu querer cuidar dela, mas ela me deu a vida, doutora. Tem alguma coisa errada nisso?
Eu me comovi olhando para aquela filha, que embolava um lenço de pano puído nas mãos, enxugando as lágrimas. C. não era deste mundo, deve ter descido no planeta errado.

? Ah, meu amor, está tudo bem, tudo bem ? falava baixinho, acariciando o rosto cansado e agônico dele. ? Pode ir tranquilo, meu amor, que tudo vai ficar bem aqui. Mas, quando chegar lá, avisa que precisa voltar logo para me buscar, porque estou pronta para ir.
CPF1964 05/08/2022minha estante
Eu amei este livro também. Depois li outros livros da mesma autora.


Letícia 05/08/2022minha estante
Amo a escrita da Ana Claudia! Esse livro é lindo.


CPF1964 05/08/2022minha estante
Concordo com você, Letícia.


CPF1964 05/08/2022minha estante
É preciso muita sensibilidade para escrever sobre o tema morte.


Alane.Sthefany 05/08/2022minha estante
Eu amei tbm. Principalmente as histórias lindas e emocionantes contadas, é uma lição de vida. ??


Martony.Demes 28/08/2022minha estante
Adorei sua resenha! Motivou-me a lê-lo!


Alane.Sthefany 28/08/2022minha estante
Martony,

Muito obrigado, eu espero que goste ?


Ihaynne 11/04/2024minha estante
Parei de ler para chorar mais vezes do que gostaria de admitir




Rosangela Max 15/09/2022

Uma médica que não tem receio em mostrar sua humanidade.
Me emocionei muito com essa leitura. Realmente as histórias aqui contadas são lindas e chorei a ler cada uma.
Este é o segundo livro que leio da autora e já no primeiro ela me encantou ao falar sobre a necessidade dos cuidados paliativos. Depois da leitura desse segundo livro, meu respeito pelo conceito e por ela só aumentaram.
O amor e o carinho com o que ela trata os pacientes (e os familiares destes), num momento tão delicado como o estágio terminal de uma doença, é emocionante. E toda essa experiência ela tirou também de sua própria vivência pessoal com seus familiares e amigos que passaram por este processo dos cuidados paliativos.
Para quem já teve uma pessoa querida que passou pelo estágio terminal de uma doença sabe o quão difícil e sofrido é. Ter profissionais amorosos e zelosos com eles deveria ser obrigatório. Infelizmente essa é uma realidade para poucos.
Quero ler todos os livros que a autora publicar.
Recomendo a leitura.
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Mendonca_mai 11/06/2022

Morte bela
Esse é um dos livros mais lindos, reflexivos e comoventes que eu já li. A cada capítulo era uma lágrima, literalmente. Apesar de ser curtinho, ele aborda um assunto tão profundo, mas de maneira simples e de fácil compreensão, é belíssimo! Certamente ele irá mudar sua visão em relação à vida e também sua forma de pensar, sem dúvidas você não será mais o mesmo depois dessa leitura. É um livro extremamente necessário e todos deveriam ler, recomendo muito! ???

?O sol, você sabe, é uma estrela velha, e, cada vez que desaparece, ele nos lembra que também estamos morrendo. O fim de cada dia nos fala da nossa morte.?
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Lucas 12/06/2020

Aquele livro que mexe demais com seu emocional.
Que livro maravilhoso! De longe um dos que mais mexeu comigo, pra quem não leu recomendo demais. Só me deixou ainda mais fã da médica/autora. As vezes a gente cria aquela barreira sobre história sobre a morte, mas lembro que quando li "A morte é um dia que vale a pena viver" também dela, me identifiquei muito por tudo que havia passado com meu pai. O livro é mais técnico, mas de um conhecimento e intensidade enorme. Mas esse segundo livro realmente da aquela balançada na gente. Ela traz história realmente lindas e emocionantes, fazendo o leitor repensar sobre tantas coisas.
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auroras 20/02/2023

É justo não falar sobre a morte?
Ana Claudia Quintana Arantes traz em seu livo uma coleção de histórias reais da sua prática diária em junção com o seu entendimento em relação a importância de quebrar o tabu acerca de falar abertamente sobre a morte.

Tendemos a falar sobre o antes, o agora e o futuro, mas não falamos sobre a morte, isso se dá porque muitos não aceitam a única certeza que temos na vida. O ser humano é falho no sentido de não elaborar e aceitar a sua finitude, todos teremos um fim, não adianta fugir disso. A autora é uma médica paliativa e cuida de pacientes terminais há mais de vinte anos e traz a sua relação com a finitude em todas as histórias que contemplam esse livro.

A leitura foi muito importante para mim, tenho interesse na área de cuidados paliativos e diante a minha vivência pessoal pude elaborar a aceitação da finitude com o passar dos anos, afinal, não temos como negar. Essa leitura ampliou ainda mais o meu entendimento.Terminei o livro e me senti carregada de conhecimento, principalmente quando a autora diz que podemos chorar e ficar triste com a perda de um paciente, é uma vida que você cuidou e respeitou, criasse um vínculo.

Não tive dificuldades com a escrita da autora, o ponto forte dessa leitura é que não tem como não se emocionar com as histórias, confesso que chorei enquanto lia. Recomendo a leitura, esse livro é extremamente necessário!
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vii oliveira 03/08/2023

Histórias lindas!
Este sem dúvida é um livro que vou carregar comigo por muitos anos, ainda mais sendo profissional da área da saúde. É repleto de histórias lindas e emocionantes, ensina sobre diversas coisas e faz refletir sobre muitas outras. Sinto-me um pouco mais preparada pra viver e lidar com o fim da vida!

Apenas leiam de peito aberto e desfrutem desse rico livro sobre vida, amor e finais dignos?
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leashy loo 26/12/2023

kalotanásia; tudo perfeito.
essa é uma das obras mais lindas e necessárias que já li em toda a minha vida, por favor, só leiam!

"Nada disso, porém, me impedia de perguntar a mim mesma como seriam os meus dias sem alguém que sempre me fizera encontrar sentido nas minhas escolhas e no meu destino, como seria viver com a certeza de que nunca mais teria o espelho dos olhos dela a mostrar-me que sou amada. Doeu a certeza de que nunca mais ia ouvir o meu nome dito por ela. Esta paciente tinha perdido a capacidade de se comunicar verbalmente. A única palavra que ela reaprendeu a dizer naqueles anos todos foi «Ana». Para um médico que honra a própria vida, dói muito a morte de um paciente. Dói a morte de um ser humano, dói a morte de uma igual, dói a morte de parte de mim mesma."
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Anna 24/01/2024

Um abraço em forma de livro
Esse livro é uma espécie de acalanto para quem ta passando por um processo de luto antes da morte em si. Me fez virar algumas chaves dentro de mim, enxergar a morte com outros olhos e pensar na futura profissional que quero me tornar.
Lindo!
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maria rita 08/10/2022

esse livro é simplesmente inexplicável!!! no começo, a cada história que lia, eu só sabia chorar e era tão genuíno e incontrolável. e no final, eu senti uma paz tão absurda. a ana cláudia é uma mulher incrível e que após essa leitura, eu admiro muito. mudei bastante a minha visão em relação a muitos pensamentos e situações graças a ela; em especial mesmo, aprendi mais sobre a morte e como ela não precisa necessariamente ser considerada algo terrível. como a morte é bela e como viver não é tão ruim como pensava.
as últimas histórias foram as que mais mexeram comigo. como ela foi capaz de abordar assuntos tão delicados assim nesse livro de uma maneira tão tranquila, como ela cuidava dos pacientes e cada ensinamento que ambos proporcionaram um ao outro.... é tão lindo.

um livro perfeito pra parar e refletir um pouco e tirar ensinamentos pra vida.
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Joyce184 12/07/2023

Necessário
Todos temos tabus quando o assunto é morte. Morrer. Sinônimo de tristeza? Medo ? Sofrimento? O livro conta literalmente histórias lindas de morrer, quando o de se esperar era o sofrimento que antecede a morte de pacientes terminais. Mas o que se vê é conforto e paz. É olhar o assunto com outros olhos. É ser grato pela vida e pelo o que vivemos, e se emocionar enquanto percebemos isso. É lindo. É emocionante. É necessário.
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Simony. 07/12/2022

Vc acompanha verdadeiros milagres q acontecem nos momentos finais de diversas pessoas e que a medicina não consegue explicar. Grandes lições de vida são retratadas.
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Gigio 10/06/2022

Necessário
Um assunto meio que tabu para a maior parte das pessoas. Mesmo os religiosos mais fervorosos não gostam de falar sobre a morte, embora a vida não exista sem ela.
São relatos emocionantes em um texto simples e super acessível. Me emocionei em diversos pontos, e não foi tristeza, foi a beleza da atitude dos profissionais e a aceitação por parte dos pacientes, que tiveram a oportunidade de viverem uma preparação para o "encerramento" da vida (pelo menos nesse plano).
Daniel 10/06/2022minha estante
Livro emocionante! ?


Gigio 10/06/2022minha estante
Demais da conta. ?




Canoff 01/06/2023

Um belo livro para compreender a brevidade da vida: uma obra perfeita para enfrentar o luto e compreender o quão frágeis e insignificantes são alguns problemas diante do fim. Não levamos dinheiro, status ou pessoas conosco. O que realmente permanece é a n
Ana Claudia Quintana Arantes é uma médica paliativista renomada e conhecida por sua paciência e método de lidar com a morte de seus pacientes, que às vezes são seus amigos de longa data ou amizades criadas com a rotina médica. No livro, Ana apresenta vários pacientes e descreve sua experiência ao acompanhar vários casos, tanto de homens quanto de mulheres, em direção ao destino inevitável, mas repudiado: a morte. O diferencial de Ana está na facilidade em conversar sobre a morte iminente com seus pacientes e seus familiares. Ana diz que é fácil encontrar médicos paliativistas que escolhem não abordar a morte iminente de seus pacientes, pois, segundo esses médicos, não há necessidade.

Durante os relatos de Ana, sua paixão pela profissão fica explícita, pois, em vários momentos, ela demonstra compaixão, empatia e paciência com seus pacientes. A forma como Ana trata os doentes demonstra que todo tratamento é bem-vindo, toda conversa, toda amizade, toda pessoa é digna de ter seus últimos momentos ao lado de quem ela deseja. Ao longo do livro, são abordadas com mais detalhes as experiências de seus pacientes mais velhos, pois acredito que quanto mais vivência a pessoa tem e quanto mais perto da morte ela está, mais chances temos de receber ensinamentos atemporais.

Não tenho dúvidas de que os mais velhos tornaram esse livro algo inesquecível e reflexivo, mas o livro também conta com o relato de Ana sobre seus pacientes mais novos e inexperientes. Em meio aos relatos, há divergências de crença, opiniões, suposições e outras ideologias que tornam uma pessoa aberta ou não ao tratamento do câncer (a doença central abordada no livro).

Acho louvável abordar com mais afinco dois casos, nos quais Ana deparou-se com tratamentos impossibilitados por crenças. Ana usa somente a inicial dos nomes dos pacientes, mas mesmo sem o nome, ela consegue discorrer e prender o leitor com uma precisão invejável. Dado o fato, daremos o nome de Roberto e Mateus aos dois pacientes que serão abordados.

--- Roberto, por sua vez, era um senhor de idade avançada que, por intermédio de sua crença, dizia aos médicos que conhecia seu quadro, mas não queria receber tratamento, pois acreditava que a vida deve ser retilínea. Ana, a princípio, respeitou a opinião de Roberto, mas as coisas mudaram quando ele desejou eutanásia - um procedimento que Ana disse ir contra seus princípios e que, caso Roberto se mostrasse irredutível, ela abandonaria o caso.

--- Mateus, um menino que tinha por volta de 15 anos, foi diagnosticado com um câncer avançado e sem cura. Mateus não era paciente de Ana, mas o médico do garoto pediu sua ajuda. Ao chegarem à casa de Mateus, Ana percebeu rapidamente uma energia pesada e que os pais do garoto estavam irredutíveis em relação ao tratamento, por conta de sua fé. A abordagem que Ana teve com Mateus e sua mãe foi surpreendente, pois, ao se mostrarem irredutíveis, Ana conseguiu trabalhar em cima de argumentos diretamente ligados à crença da família.

O conhecimento de Ana sobre métodos paliativos é surpreendente. A forma como ela consegue coordenar os problemas e as soluções é sensacional. O método de Ana torna o dia da morte um dia que vale a pena ser vivido. A leveza da escrita, dos diálogos, das problemáticas e dos medos é admirável. Ela tem o dom de tornar tudo mais leve, tudo claro, não deixa seus pacientes sozinhos, dedica-se aos casos a todo momento, apega-se aos pacientes, não tenta salvá-los, mas torna sua experiência final algo terno e bonito para todos.

O livro também aborda situações que, segundo Ana, fogem da literatura médica. Em vários momentos, Ana relata experiências que são "impossíveis" no conceito médico. Pessoas com poucos batimentos cardíacos, pouca respiração, pessoas que "renascem" para rever seus familiares antes de irem embora, de fato. Ana atribui todos esses e outros acontecimentos descritos na obra a milagres.

No fim do livro, Ana relata como lidou com a morte dos próprios pais. A médica diz que foi um momento extremamente delicado, mas que, devido aos seus anos de experiência com finais, soube lidar muito melhor. Assim como Ana buscou acabar com as dores e sofrimentos antes da morte de seus pacientes, ela queria garantir que sua mãe tivesse a mesma experiência. Ela descreve a morte da mãe como "a morte mais bonita que já existiu".

Minha experiência com o livro foi ótima. Tive reflexões, fiquei comovido, me prendi totalmente nos relatos de Ana, em seus pacientes, na abordagem médica aplicada pelos profissionais de saúde acompanhados por ela, em tudo. A capacidade incomensurável de Ana de não julgar nenhum de seus pacientes, mesmo que eles tenham errado muito em seus passados, mesmo que tenham cometido crimes, ela não diferencia o tratamento. Segundo ela, todos merecem uma morte digna e o menos sofrida possível.

OBS:. Um ponto a salientar é que era melhor que Ana tivesse criado nomes aos seus pacientes. Usar somente a inicial do nome torna a leitura um pouco confusa. Entendo o quesito "privacidade", mas nomes fictícios atenderiam essa característica e ainda envolveria mais o leitor.
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Gaby 20/03/2022

5 estrelas com gosto! QUE LIVRO!!!!
O tanto que eu me emocionei nesse livro não tá escrito!!!
Se você for emotivo, leia com uma caixinha de lenços do lado! Chorei litroooooos!!!

Cada história mexeu comigo de maneira única e profunda! Cada pessoa desse livro habita um pouquinho em mim também! Não sei nem explicar o que passou por dentro de mim durante essa leitura. Sei que com certeza vale cada lágrima.

P. me deixou um dos mais belos ensinamentos até hoje. Ele falou que o livro da vida tem apenas duas páginas, pq de fato a vida é simples. Quando estiver enfrentando alguma dificuldade leia a primeira página que dirá que tudo passará e quando estiver passando por momentos felizes leia a segunda, lá estará escrito que tudo isso também passará. Mantenha-se forte nas dificuldades e aproveite cada segundo das alegrias. ??

Meu sonho é que todos na terra pudéssemos ter uma Ana no fim de nossas vidas. Humanidade, doçura, verdade, compaixão... ela passa para nós tudo aquilo que esperamos de um médico e que poucos sabem dar. Sou muito fã mesmo!!!!
Carol 20/03/2022minha estante
Eu amei muito esse livro!




Amanda3913 19/03/2021

ATENÇÃO: este livro contém altas doses de emoção...
Recomenda-se ler com uma caixinha de lenços ao lado.

Ana, a autora, é médica referência em cuidados paliativos no Brasil.

Trabalha em um Hospice (que no Brasil não há uma tradução correta, mas se trata de uma casa para pacientes terminais).

Em capítulos curtos, Ana traz as principais histórias que marcaram sua vida (e pode ter certeza que marcará a sua também).

Defende a kalotánasia, conhecida como "morte bela/boa", nos apresentando uma nova visão sobre a morte, a despedida e a aceitação.

Coincidentemente (ou não), finalizei a leitura da obra hoje, 19/03, dia de São José, padroeiro de minha cidade, e data da morte da mãe da autora, que era devota à ele.

Em tempos de pandemia, é o tipo de leitura que acalenta o espírito.
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