O Trílio Negro

O Trílio Negro Marion Zimmer Bradley




Resenhas - O Trílio Negro


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Laiany5 14/04/2023

Não julgue
Aí. Como fala de trilio negro, esse livro foi uma experiência interessante. Fazia um tempo que eu não lia nada, e esse livro me fez perceber que não se deve julgar ele, mesmo eu lendo comentários ruins sobre o livro, o livro foi uma experiência ótima. Agora com o meu começo no mundo da literatura espero ler algo muito bom quanto esse livro.
Caso queria ler não o julgue, leia depois tire suas próprias conclusões. No meu caso valeu a pena a ler.
Obrigada por essa experiência de amadurecimento!
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Gabriel Alencar 30/06/2021

Quebra o galho
Faz um tempo, eu fiz aqui a resenha do Trílio Dourado. O que eu não sabia quando meus pais me presentearam com ele, é que não era o primeiro da série. Então este é mais um daqueles casos que a gente pega o bonde andando. E só agora, sei lá, 15 anos depois, é que estou entendendo o que foi que aconteceu nessa série.

A proposta do livro já é sensacional: reunir três autoras de fantasia/ficção científica e juntas criarem um mundo fantástico onde três princesas (Haramis, Kadiya e Anigel) precisam percorrer a Jornada do Herói para se tornarem pessoas melhores e juntas derrotar o mal sobre seu reino.

As autoras têm um claro domínio do que estão fazendo. Criam um mundo fantástico sensacional, cheio de criaturas únicas e até mesmo um jogo político bem arquitetado entre as diferentes nações. Como é natural de todas as histórias que tem mais de um protagonista, um deles fica ofuscado. No caso, foi Haramis. Eu tenho uma preferência óbvia por Kadyia e sempre imaginei q a Anigel (cujo único poder especial era "ser princesa") seria muito sem graça.

Mas o que aconteceu foi que Haramis acabou isolado demais, sem outros personagens para interagir, o que a deixou monótona. Por outro lado, as duas outras princesas estão constantemente interagindo com outros ou em perigo, o que deixa a gente mais vidrado nelas. E o arco de Anigel acabou se tornando o mais interessante, uma vez que ela era quem mais tinha o que mudar.

O livro é estruturado de modo que cada capítulo conta a trama de uma das três princesas. No começo é cansativo trocar entre as personagens, mas depois a gente se acostuma e fica imerso em cada uma delas. Aliás, mais uma vez estou aqui tirando o chapéu para a capacidade das autoras em arquitetar um troço desses, com cada uma escrevendo um trecho e ainda assim respeitando a unidade do livro.

Em todos esses livros do Trílio eu tenho problemas com a tradução. Em determinado momento deste, eu pensei que tinha havido erro na tradução. Como esta parece ser a primeira edição, eu pensei que a tradutora simplesmente tinha esquecido de traduzir a palavra. Deve ter sido um daqueles casos que "ah, vou seguir adiante e depois eu vejo":
"[...] De repente, disse: – Uzun, quer tentar scry pra mim?" (p. 154)
O que eu não sabia, porém, é que isso não foi um lapso, mas uma escolha consciente da tradutora. Aff, foi o que disse: erro na tradução. Se você vai traduzir um texto, por favor se dê ao trabalho de traduzir. Essa palavra nem seria difícil, não custava nada. Em mais de um momento eu notei uma ou outra escolha inusitada de palavras para as quais não vi justificativa clara.

Os livros de fantasia, por excelência, têm uma dificuldade: se livrar do descritivismo prolixo inaugurado por Tolkien. Não vou dizer que neste livro isso aconteceu com tanta ênfase, mas, às vezes na ânsia de descrever, as autoras acabam deixando a imagem mais confusa. A descrição não pode explicar absolutamente tudo, precisa deixar espaço pra imaginação. O livro peca nisso em algumas ocasiões.

Não obstante, o livro é fantástico! Aqui não tem segredo: é uma história padrão de magia, monstros, segredos antigos e misteriosos, um vilão poderoso, uma batalha feroz, superação de personagens, encontro com amigos e inimigos. É o pacote completo.

Muito diferente de "A garota do lago" que propôs um pacote completo mas estragou todo o conteúdo, esse aqui faz seu dever de casa. Tudo que se propõe a fazer em termos de enredo, faz bem feito. É bem infanto-juvenil às vezes, mas tudo bem, era essa a sua proposta. Eu sinceramente curti demais! Pra ter uma ideia é um daqueles livros que eu até gostaria de reler um dia.

Por fim, há umas sacadas muito bonitas das autoras. A cena de Anigel no final é linda de morrer. Na verdade eu amo qualquer história em que o herói não vence sozinho, mas precisa da ajuda de outros e eles trabalham juntos pra alcançar os objetivos.
"– [...] Seu povo me chamou de Olhos Penetrantes, mas só pra me agradar. Sim, posso ver certas coisas, mas, para outras, sou cega!
– Saber que é cega é começar a ver – disse Jagun, suavemente. [...]" (p. 69)
Não tenho nem como concluir isso aqui de outra forma senão recomendando essa leitura. Aliás, as próximas resenhas bem provavelmente ainda serão sobre esta série, já que eu aproveitei a deixa e comprei logo todos os cinco! (risos) (mas risos nervosos). Até o próximo episódio com "O trílio de sangue".

site: https://escritoraoacaso.blogspot.com/2021/04/resenha-o-trilio-negro.html
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Kellen F. 17/01/2021

Tedioso
Li por recomendação e não recomendo. Tedioso, lento e difícil de acompanhar o nome das criaturas e os cenários.
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Leio, logo existo 26/01/2020

Que tortura foi a leitura desse livro. Admito que precisei pular alguns capítulos para conseguir chegar ao fim.
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Ilmar 11/01/2019

Minha impressão do livro foram os 40 primeiros segundos desse vídeo. Kkk
https://youtu.be/iSIXp0PnDgY
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 13/04/2017

Sugestão de leitura


Antes de falar sobre o livro, farei uma breve introdução a cada uma das escritoras, pois elas merecem.
Marion Zimmer Bradley é a mais conhecida do trio e tenho falado bastante dela aqui no Perplexidade e Silêncio pois estou lendo as onze partes do Ciclo de Avalon.
Julian May é escritora de fantasia, ficção-científica e horror e sua obra mais conhecida é "Saga of Pliocene Exile", que envolve um apocalipse, viagens no tempo e expedições arqueológicas (não publicada no Brasil ainda).
Andre Norton é o pseudônimo de Alice Norton, escritora de ficção-científica e ficção-histórica. Ela recebeu os prêmios mais altos da comunidade destes gêneros literários e é a única mulher a ter recebido tantas condecorações neste segmento, usualmente dominado pelos homens. Sua bibliografia é enorme.

O universo de Trílio Negro é composto por cinco livros, todos escritos em conjunto pelas três autoras. Cada autora ficou responsável por uma das personagens principais e sua narrativa correspondente.


Em um planeta fictício, dominado por pântanos e criaturas grotescas, os oddlings, três princesas precisam recuperar seu reino, Ruwenda, que foi atacado e dominado pelo Rei de Labornok, uma região afastada que quer usufruir do comércio e da economia gerada pelas criaturas do pântano. As princesas fogem deixando para trás seus pais, que foram brutalmente assassinados. A única coisa que elas levam consigo é uma profecia muito antiga, feita ela Arquimaga Binah, quando elas ainda eram crianças: "Essas três pétalas do trílio Vivo, suas filhas, tem á sua espera um destino terrível e terríveis tarefas, mas o tempo para isso ainda não chegou."

O Rei de Labornok, Voltrik, se associou ao mago da região, chamado Orogastus. Em contraponto à Arquimaga Binah, Orogastus executa magias negras e promove a morte e a destruição.

Haramis é a filha mais velha, sendo, assim, a futura Rainha de Ruwenda, assim que conseguir resgatar a terra do poderio de Labornok. Ela é conhecida por ser estudiosa, inteligente, estrategista e introvertida, sendo a mais sábia e com mais maturidade emocional das três princesas. Ela foi criada por Marion Zimmer Bradley e as semelhanças com Viviane de "As Brumas de Avalon" não são poucas. Haramis se relaciona com Orogastus, provocando dúvidas se ela teria ido para o lado do Mal, e isso me lembrou a personagem Deoris de Marion.

A filha do meio é Kadiya. é a exploradora. Muito curiosa sobre os terrenos do pântano e sobre as criaturas que lá vivem, ela é a mais viajada da família. Além disso, tem um espírito muito combativo e prático e acha que tudo pode se resolver através de brigas e vingança. Esta princesa foi escrita por Andre Norton.

E a filha caçula é Anigel. No começo, Anigel é a típica princesa medieval, que sabe apenas bordar e tocar piano e sonha em encontrar o príncipe encantado. Embora doce e empática, ela é muito covarde e mimada. Porém, Anigel é a princesa que mais evolui ao longo da narrativa e torna-se uma mulher incrível e completamente diferente do estereótipo que representava no início. Ela foi brilhantemente escrita por Julian May.

Cada capítulo destina-se a uma princesa, que tem seus destinos separados durante a batalha no castelo de Ruwenda. As três visitam, em momentos diferentes, a Arquimaga Binah, que determina que cada uma encontre um artefato mágico: Haramis deve encontrar o Círculo de Três Asas, Kadiya o Olho Chamejante de Três Partes, e Anigel o Monstro de Três Cabeças. Juntos, estes artefatos formam o Cetro do Poder Triune, a única maneira de derrotar Orogastus.

As princesas também contam com a ajuda dos seres do pântano, que são diversos e podem fazer o leitor desatento se perder. As escritoras criaram um universo com jeitão de ficção-científica, com criaturas e tecnologias próprias e bastante imaginativas. Existem diversos povos que vivem nos pântanos e eles tem características bem distintas uns dos outros. Assim, os oddlings são subdivididos em wyvilos, skiriteks, glismaks, vispis, e assim por diante. Gostei muito desta parte do enredo, pois achei que trouxe aprofundamento e seriedade para a estória.

Há pouquíssimo sobre relacionamentos amorosos nesta estória, pois o foco não é esse. É um livro sobre a grandeza das mulheres, sua capacidade de evolução e de conquista, a resistência frente às ameaças e à frustração e sua vontade de seguir a própria vocação. Recomendo muito a leitura desta estória.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2017/04/sugestao-de-leitura-o-trilio-negro-de.html
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Rafa - @espaco_dos_livros 25/11/2016

Fraquinho mas a leitura flui
Bom, comparado as grandes obras  da Marion como Darkover (minha paixão) e o ciclo de Avalon, é um livro bem fraco com uma história muito superficial, embora Haramis, Anigel e Kadiya tenham personalidades bem distintas e marcantes, não são personagens que cai de amores, por nenhuma  delas.

É um livro mais Light, sem complexidade, a história flui, pelo menos não é entediante e me fez ver a senhora do trilio com outros olhos. Fiquei curiosa para ler as outras sequências da série do trilio mas nem um  pouco ansiosa
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Tauan 24/09/2015

Marion Zimmer Bradley dispensa apresentações, mas Julian May e Andre Norton também são escritoras famosas, reconhecidas e bem sucedidas (nos Estados Unidos).
As três grandes escritoras do gênero fantástico reuniram seus talentos para este tipo especial de literatura e criaram uma história mágica, com todos os ingredientes e personagens que fascinam os admiradores de filmes como Guerra nas estrelas, A lenda, História sem fim e livros como As Brumas de Avalon.
Cada uma das escritora desenvolveu a personalidade de uma das três princesas que protagonizaram essa aventura heroica, dando aos leitores uma dimensão real da diferença de temperamentos, e o sentimento da própria história, na qual as três princesas terão de juntar-se a fim de realizar a missão que lhes cabe cumprir.
Tendo como cenário um planeta hipotético (em um cenário medieval e cheio de fantasia), dois reinos, Labornok e Ruwenda, são adversários há muito tempo. Separados pelas íngremes montanhas Ohagan, os dois reinos contam com a proteção de seus respectivos feiticeiros; Binah, bruxa poderosa, defende Rwenda com magias sutis, enquanto Orogastus, mago forte e perspicaz, incita o rei Labornok a invadir e dominar Rwenda.
Um ponto positivo é a alternância do foco narrativo entre três irmãs e Orogastos, que ajuda a manter a dinâmica da escrita.

Como eu já disse sobre outros livros da Marion, esse também não é sua obra prima, mas é uma leitura interessante e divertida, indispensável para os fãs da(s) autora(s) e do estilo Fantasia Épic
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Marisol 17/05/2015

Encantador
Não é um livro infantil sobre princesinhas. Mostra o poder da vontade, é o tipo de livro que te inspira a encarar de frente as dificuldades diárias. Admito que os primeiros capítulos do livro não me chamaram muita atenção, e que foi ficando realmente interessante lá pro meio do enredo.
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Rosa Maria 09/10/2014

Quando ? Incógnita !
É o fantástico.
O conto de fadas misturado à ficção científica criando um efeito espetacular.
Um tanto a temporal. Fiquei o tempo todo se antes ou depois . Se devia ou não associar os humanos aos terráqueos;seria depois. Em alguns momentos da leitura me peguei analisando:foram eles que vieram p'ra Terra;seria antes.
O Trílio Negro é o primeiro de uma série.
Uma boa aventura.
Um bom livro.
Uma boa leitura !
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Mi Hummel 01/01/2014

A unidade Triúne - Haramis, Kadiya e Anigel
" O Trílio Negro" é uma narrativa fantástica.

Tive dificuldade no início da leitura com tantos nomes de criaturas e lugares desconhecidos e essa sensação de estranheza perdurou até o final. Ainda que lá pelo meio do livro já estava começando a me acostumar com expressões e animais do mundo de Ruwenda.

Bem, é uma obra escrita com a parceria de Marion Zimmer Bradley. Então... Embora, devo admitir que tenho evitado a leitura da série Darkover porque...Confesso...Literatura fantástica não me chama tanta atenção. (Apesar de ser super fã do Universo Hiboriano do qual, Conan - O Bárbaro, figura como protagonista de inúmeras aventuras temperadas pela presença de criaturas fantásticas, magos e feiticeiras.)

De toda forma, a obra é interessante e fico imaginando a profunda parceria desenvolvida entre Marion, Julian e Andre Norton que se dividiram para criar cada uma das princesas responsáveis por salvar Ruwenda de seu triste destino das mãos de um mago cruel.

E, claro! Os elementos da Cultura Celta estão espalhados na história. Como não poderia deixar de sê-lo.

Marion se encarrega de dar a princesa Haramis as características de uma arquimaga poderosa, destinada a proteger com seus poderes míticos o país...Como a própria Viviane, de " As Brumas de Avalon."
Kadiya é a mais temperamental. Andre Norton a pinta como se fosse a própria deusa da Caça e dos Animais. Uma verdadeira Ártemis em busca de vingança.
E por fim, a frágil Anigel que, em minha opinião, é a que mais se transforma ao longo da história, enfrentando seus medos e tornando-se uma bondosa e corajosa guerreira.

Não é um dos meus livros favoritos. Mas, me envolvi com os dilemas das três jovens e com suas transformações ao longo da jornada e me permiti ser envolvida por esse mundo estranho, ainda que uma profusão de nomes e pronúncias me cansassem um bocado!
Curti a leitura!

Para quem se amarra em histórias cheias de criaturas e locais míticos...Vale a leitura.

ps. Fiquei curiosa em relação a autora Andre Norton, que de princípio achei que fosse um homem...E olha que coisa estranha...Na capa do livro está o nome "Andre Norton"...Na orelha da contra capa "Andre Morton"...??? Hein?? Acredito que a obra atribuída a ela "Witch World" não tenha sido lançada no Brasil. Aliás, ao fazer uma busca nada encontro. E o nome nas buscas pelo google figura como Andrew Morton...Ou seja, traduziram o nome da autora? Estou em dúvida. Se alguém tiver algum esclarecimento sobre, ficarei agradecida!
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25/12/2012

Este livro, que li varias vezes, mas fazia tempo, na verdade é escrito a seis mãos. Além da mestra Marion Zimmer Bradley, também escreveram Julian May e Andre Norton, todas grandes escritoras de fantasia. Resolvi reler porque o mencionei algumas vezes recentemente, mais precisamente aqui, e em outras postagens também, então pensei em mostrar do que se trata.

Basicamente a história é o que diz na sinopse, mas ainda falta esclarecer que há uma profecia, feita pela Arquimaga Binah, que diz:

Os anos vem e vão rapidamente. O que é alto deve cair, o que é amado perdido, o que é secreto, com o tempo será revelado. Mesmo assim, eu digo que tudo vai acabar bem. Meus dias agora deslizam para o anoitecer, embora eu deva fazer tudo que posso até a chegada da noite total. Essas três pétalas do trílio Vivo, suas filhas, Krain e Kalanthe, tem á sua espera um destino terrível e terríveis tarefas, mas o tempo para isso ainda não chegou. (p. 15)

Essa profecia é feita quando do nascimento das três princesas, mas passam-se muitos anos, e ela fica meio esquecida. Até que os labornokis invadem a pacata Ruwenda, sob o comando do Rei Voltrik e do mago Orogastus. Assim, depois de uma grande tragédia, as três princesas, Haramis, Kadiya e Anigel, são forçadas a partir de seu lar em uma busca de três talismãs mágicos que as ajudarão a derrotar o terrível mago e retomar o trono.

Cada uma das princesas foi escrita por uma escritora diferente, e cada uma delas tem a personalidade marcante e distinta. Haramis é a mais racional, inteligente e mesmo ambiciosa, Tem verdadeira sede de conhecimento, o que a levará a uma aliança perigosa. Mas ao longo de sua jornada, Haramis deixará m pouco a soberba de lado e aprenderá que também precisa de um pouco de humildade. Haramis é cria de Marion Zimmer Bradley.

Kadiya é impulsiva e combativa. Não tem medo de nada e primeiro age para depois pensar. Tem a língua afiada, fala o que lhe vem na cabeça, mas também muda muito durante sua jornada. Kadi é filha de Andre Norton, e lembra um pouco a Arya de As Crônicas do Gelo e do Fogo.

Anigel é doce, no começo é fútil e tem medo de tudo. Só faz chorar e desmaiar. Mas ela é que mais cresce durante sua tarefa. De princesinha avoada e estúpida, ela passa a mulher confiante e determinada. Anigel saiu das mãos hábeis de Julian May. Seus capítulos são os meus preferidos.

Acompanhando cada um das princesas está um uisgo, povo humanoide dos pântanos de Ruwenda, e cada um é uma extensão da personalidade da princesa que serve. Uzum, que acompanha Haramis, é músico e estudioso. Jagun, que segue Kadiya, é caçador, e Immu, que serve Anigel, é a ama das três princesas. Todos os três são extremamente fiéis, e morrem pelas princesas, se preciso for.

Do outro lado, está o mago Orogastus, homem misterioso, ninguém sabe ao certo de onde ele vem, nem como conseguiu seus poderes, que domina habilmente, despertando o medo nos demais. É ambicioso, e um exímio manipulador. É cínico e não mede esforços para conseguir o que quer. Contra com três acólitos, suas Vozes, com quem pode se comunicar por telepatia à distância, e que o servem cegamente. Nas mãos dele, o Rei Voltrik não passa de um fantoche.

Ainda do outro lado está o Príncipe Antar, filho único de Voltrik, mas que não compartilha das ideias do pai, muito menos de Orogastus. Só que Antar é submisso ao pai, pelo menos no início, mas ele também passa por uma mudança no decorrer da história. E ele sim tem a lealdade do exército por talento, não por medo.

A narrativa é dividida basicamente entre as três princesas, mas também há os pontos de vista de Orogastus e do Príncipe Antar. Apesar de ser perceptível a mudança de estilos entre as narradoras, sempre em terceira pessoa, o livro tem uma narrativa fluida, e dá para ler rápido. O ritmo é bom, e a história é envolvente, e cada vez mais torcemos para as princesas. E há também as continuações. Confesso que só li A Senhora do Trílio, da Marion, mas já vi em livrarias O Trílio Dourado, de Andre Norton, que continua a saga de Kadiya (veja a página do livro no skoob) e também O Trílio de Sangue, de Julian May (confira a página do livro no skoob). E também de Julian May, O Trílio Celeste (veja a página do livro no skoob).

Trilha sonora

Now we are free, de Hans Zimmer e tema de Gladiador cai muito bem. Também Return to innocence, do Enigma, The mummer´s dance e The mystic´s dream, da Loreena McKennitt, Bittersweet, Restless, Utopia e In perfect harmony, todas do Within Temptation e finalmente Ameno e Divano, do Era e Breath of life, do Florence nd the machine.

Se você gostou de O Trílio Negro, pode gostar também de:

As Brumas de Avalon – Marion Zimmer Bradley;
coleção Darkover – Marion Zimmer Bradley;
A Crônica do Matador de Reis – Patrick Rothfuss;
As Crônicas do Gelo e do Fogo – George R. R. Martin;
ciclo A Herança – Christopher Paolini;
Trilogia de Tinta – Cornelia Funke;
O Hobbit – J.R.R. Tolkien;
O Senhor dos Anéis – J.R.R. Tolkien;
A dança da Floresta – Juliet Marilier;
Stardust – Neil Gaiman.

Originalmente publicado em: natrilhadoslivros.blogspot.com
dumbledore10 23/07/2015minha estante
precisam contratar vc pra escrever sinopse estava começando a ler o livro quase desistindo sua sinopse me fez querer continuar




Luiza3302 10/07/2010

Esse tá difícil terminar de ler...
Tentei ler esse livro DUAS vezes e não cheguei nem na metade...
A história definitivamente NAO me prendeu.
Gosto muito da Marion Zimmer Bradley.
Então fico imaginando que pode ser culpa do Andre Norton ou da Julian May. hehehehe

Brincadeiras a parte, um dia vou tentar pela terceira vez!
Um dia.....
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Jeane 16/04/2010

Adorei o livro!
Por séculos a paz entre o reino de Ruwenda, os paises vizinhos e os povos não-humanos foi mantida pela Dama Branca, a grande guardiã da magia no Mundo das Três Luas. Agora a Dama Branca está enfraquecida e um grande mal se aproxima. Ruwenda foi atacada pelo vizinho reino de Labornok e seu rei Voltrik tem um aliado terrível, o enigmático mago Orogastus. Somente as três princesas gêmeas Haramis, Kadiya e Anigel, herdeiras do trono ameaçado, poderão trazer de volta o equilíbrio ao mundo. Elas saem em busca de três poderosos talismãs, enfrentando perigos terríveis e tendo que superar seus próprios limites.

Li o livro porque cada princesa foi escrita por uma autora diferente e porque a Marion Zimmer Bradley era uma delas (não esqueço as Brumas de Avalon!). Haramis é a primogênita, racional e fascinada pela busca por conhecimento; Kadiya é impulsiva e corajosa; Anigel é delicada, tímida e doce.

Nos primeiros capítulos fiquei um pouco perdida porque não existe a preocupação em explicar o significado das coisas que aparecem na história e ficamos apenas imaginando o que seria tal animal ou planta neste mundo muito diferente. O livro é ótimo e leva a gente para um mundo cheio de magia, fantasia e aventura.
Mi Hummel 29/12/2013minha estante
É Jeane! Concordo com você. Não existe uma definição ou explicação do que é ou como é cada animal ou planta...A gente tem que ir se norteando no caminhar da leitura...




Luciana 04/10/2009

fantastico a forma como tres autoras conseguiram amarrar tão bem uma história. Em um reino onde ha tres princesas, tomado por uma rebeliao de outro reino, as tres jovens gora lutam, cada uma em seu proprio caminho, para salvar seu país.

Cada autora narra a historia de uma delas. marion da mais velha. Ambas buscam o trilio negro, uma flor que pode ajuda-las a vencer a guerra. MUito interessante e nos faz ler rapido de tao emocionate.
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