Resenhas - Exile

Ricardo Lopes 10/02/2024

Drizzt contra a Solidão
Acho que esse é meu favorito da trilogia mas era o que eu tinha as mais baixas expectativas pela sinopse.

Também é o com menos erros na tradução pela edição brasileira. Diversos pequenos erros mas nada suficiente para atrapalhar a leitura.

Mesmo sabendo o desfecho da história, muito me surpreendeu e agradou.

A história do Drizzt continua sendo a melhor parte, mas dessa vez ele tem amigos e amigos muito interessantes.

Os Devoradores de Mentes me surpreenderam negativamente, achei eles bem fracos e inferiores ao que imaginava.

eyeen 30/12/2023

Ainda é bom
Irei começar com as minhas criticas primeiro, e deixar minhas criticas para depois. Faço isso porque o que eu tenho para criticar é importante e requer uma elaboração maior, e no geral, eu recomendo esse livro se você gostou do primeiro, o que o livro faz de errado não vai estragar a sua experiencia. Esse livro é ótimo.

A trama é fantástica, seguimos Drizzt após os eventos do primeiro livro pelo Subterrâneo e encontramos novos(e antigos) personagens que fomentam Drizzt como um personagem. O que eu mais gosto deste livro é o tempo dedica a estabelecer a relação entre Drizzt e Belwar e ainda mais aprofundar Drizzt como uma pessoa.
A humanização dele é algo bem real, especialmente quando chega ao final onde ele é forçado a tomar decisões dificeis. Em nenhum momento parece que é uma decisão fora de personagem, pos o livro estabelece esses temas de personagem ao longo do meio.
Drizzt é uma pessoa extremamente traumatizada porém ainda possuí muita esperança num mundo melhor. Eu sou particularmente um fã desse tipo de personagem e fico feliz de ver isso explorado. Essa esperança contrastada pelo trauma de Menzoberranzan é também ilustrado pelo alterego que Drizzt desenvolve nos primeiro capítulos do livro, algo que se torna chave para o enredo. Essa parte nova de Drizzt é bem interessante e adiciona muito ao personagem que já é foda pra 🤬 #$%!& .

Agora criticando, eu considero que esse livro seja um passo para trás em termos de qualidade quando comparado com o primeiro, há alguns retcons(que não irei mencionar por serem spoilers) e alguns saltos de tempo que simplesmente falham em ilustrar a passagem de tempo de uma forma concisa e clara optando por, em alguns casos, apenas falar "E então X [tempo] depois,...", o que eu acho um detrimento da qualidade geral da leitura, pois a passagem do tempo em si é vital para mostrar o crescimento dos personagens.
Falando em crescimento de personagens, ao decorrer do grande meio do livro, há bastante crescimento de personagem para os personagens principais, especialmente Drizzt, contudo, logo no início do livro, há um grande salto de tempo onde Drizzt muda bastante como personagem, desenvolvendo o alterego do Caçador.
Deixo aqui claro que sei que o tempo para um elfo é algo diferente para um humano, mas ainda assim, o livro mostra que isso é uma quantidade significativa de tempo para Drizzt tanto que fundamentalmente adiciona um novo aspecto(O Caçador) a ele que se torna uma peça crucial para a história, e esse tão importante desenvolvimento é mantido em poucos parágrafos, não mostrando o desenvolvimento em si, apenas o contando, como se essa massiva mudança para Drizzt(que, novamente, eu considero num geral positiva pois ele se torna um personagem ainda mais interessante) tivesse acontecida fora das páginas, fora da visão do leitor.
Em uma última crítica que não entrarei em detalhes pois revelam um grande spoiler dos últimos capítulos do livro, Briza e Dinin, irmã e irmão de Drizzt, personagens completamente essenciais que são deixados de lado na história, recebem mínimo desenvolvimento de personagem que traria para uma cena em particular onde possuímos uma conclusão para o arco da família Do'Urden muito mais impacto. Tempo dedicado onde lemos sobre Drizzt poderia ser um pouco redistribuído aos dois.

Ainda considero o livro excelente apesar destes problemas, e recomendo.

Diego 03/12/2023

Esse segundo livro elevou e muito a qualidade da saga. Adore ainda mais as descrições do Subterrâneo e as cenas de ação estão magníficas e carregadas de sentimento e tensão. Um ótimo livro de fantasia!!!

Rafael.Rossatto 24/11/2023

Esse foi o segundo livro da história do drow Dritzz, como o primeiro livro a gente acompanha o nosso herói e sua família no subterrâneo, como terminou no primeiro livro a mãe de Dritzz precisava acabar com a vida de seu filho para agradar sua deusa e por conta disso temos vários acontecimentos na história, amizades sendo feitas e famílias destruída, um ótimo livro, achei arrastados em algumas partes mas em geral uma ótima leitura.

Erwinnph 26/08/2023

Exílio?
Solidão, esperança, tristeza e alegrias e o foco deste livro ? nosso amigo elfo negro continua a fugir da sua mãe enlouquecida que tenta mata lo a todo custo para apaziguar os desejos da deusa aranha do caos ? só que desta vez drizzt encontrou uma família (amigos) ? este cara inspira agente a não desistir da vida, continuar a pesar das derrotas da solidão e da tristeza por perder alguém que ama muito ? a viagem continua ?

CaboréPE 27/06/2023

A peça que faltava
Esse livro é a continuação de um belíssimo esforço de apresentar um mundo, uma sociedade, uma cultura que são, sobretudo, controversas. A cidade Drow, Menzoberranzan, fortaleza ideal e física das vontades cambiantes de Loth, foi a principal personagem do primeiro livro dessa saga, com seus mistérios e tramas complexas como a teia de uma aranha escolhem seu alvo: o nosso companheiro Do'Urdem, agora exilado (como o nome do livro já denuncia e adianta).

Porém, o ponto alto desse livro é o retorno que o autor faz, centrando, capitulo a capitulo, a narrativa nos sentimentos ""humanos"" de solidão, dúvida e culpa contrastando eles com a amizade, o companheirismo e a redenção. Esse livro é sobre se descobrir no acalentos dos outros.

É um livro que parece ser leve, mas só parece... é denso. Aconselho separar alguns lenços e alguns minutos de reflexão.

Exílio, repito, é um livro sobre humanidade.

erosgmmj 03/04/2023

Uma historia de Dualidades
Essa parte da história, tem um ritmo de leitura mais agradável, onde a amizade e o apego aos personagens ocorre de maneira fácil e constante.
Nessa ambientação, há constantes conflitos que te levam a pensar muito sobre os valores morais que governam nossas vidas...O que realmente importa pra você? O quão difícil é essa luta diária entre bondade e maldade, amor e ódio, magoa e perdão? Travando uma luta interna entre a luz e a escuridão, todos nós temos um lado ''caçador'' dentro de nós, cruel, vil, reptiliano, de pura sobrevivência...
Poderão a amizade e os valores bons que carrega consigo, te tornar diferente do meio hostil e belicoso onde nasceu ou vive? Podemos manter nossa paz interior e boas atitudes perante as adversidades?
Talvez, se conseguirmos, podemos ser chamados de heróis...Assim como Drittz mostrou ser!

Vitorcfab 31/03/2023

Exílio
Logo nas primeiras páginas, o autor definiu muito bem qual seria a abordagem desse livro, trazendo um olhar mais profundo sob o protagonista. Veremos um Drizzt mais reflexivo e deprimido, enquanto lida com a solidão do exílio.

Drizzt desenvolveu grandes habilidades para fugir de monstros e pessoas, mas não consegue fugir de seu pior inimigo, que é sua própria mente. Nos momentos de maior solidão, a síndrome do impostor o domina com facilidade, trazendo pensamentos e sentimentos muito mais profundos e reflexivos do que eu esperava.

Tudo isso nos prepara para o grande desenvolvimento pelo qual o personagem passará, desenvolvimento que será o principal foco desse segundo volume.

As primeiras 150 páginas serão um pouco mais lentas, com a ação deixada de lado, mas o autor dará destaque para o elemento que eu mais admiro em um livro, o desenvolvimento de personagens.

Aqui temos tempo para refletir junto com o protagonista, entender os dilemas pelos quais ele está passando, aprender com a história de seu passado, evoluir com suas novas experiências e compreender melhor os problemas de seu mundo.

Temos uma boa expansão de mundo nesse livro, onde o autor se permite explorar um pouco mais a respeito da sociedade dos gnomos.

Podemos ver com detalhes o funcionamento dessa sociedade, principalmente o estilo de vida e os relacionamentos entre os cidadãos. Aos olhos de Drizzt, parece ser um mundo totalmente diferente do qual ele foi criado.

Os elfos são uma raça extremamente violenta e egoísta, que vivem apenas para a guerra, que não conhecem nada além da violência, dor e sofrimento. Já os gnomos, ainda que também sejam forçados a lutar, demonstram mais compaixão e cuidado com os seus semelhantes.

Ter contato com essa sociedade, fazer amigos e encontrar uma nova família, traz esperança para o coração de Drizzt, algo que é muito necessário tanto para a saúde mental do personagem, quanto para definir suas motivações futuras.

Paralelo à história de Drizzt, acompanharemos sua mãe, a Matriarca Malice, em sua jornada de vingança, enquanto lida com seu envolvimento nas guerras contra as demais casas.

Essa personagem nos mostra que é sempre possível descer mais baixo, utilizando de artimanhas mesquinhas e extremamente cruéis para obter o que deseja.

E o desfecho desse arco foi muito mais surpreendente do que eu esperava, trazendo reviravoltas muito importantes tanto para o desenvolvimento da política desse mundo, quanto para o desenvolvimento de alguns personagens.

Novamente, o autor nos apresenta personagens bem mais interessantes e complexos do que eu esperava.

Drizzt é com certeza o personagem mais profundo, e tem seu desenvolvimento ainda mais evidente, uma vez que seu psicológico é descrito de forma explícita e reflexiva.

Já os demais personagens podem até não ganhar capítulos inteiros dedicados a trabalhar suas personalidades e dilemas, mas demonstram muita profundidade por meio de suas atitudes, deixando algumas camadas mais interpretativas.

De forma geral, esse volume traz muita profundidade para o protagonista, mas senti que a história em si não avançou quase nada.

As últimas 150 são um pouco mais empolgantes e recheadas de ação, mas contam mais uma aventura genérica ao estilo RPG, sem grandes novidades ou impacto para a trama principal.

Porém, o desfecho foi muito bom, evidenciando ainda mais a evolução de Drizzt em um momento de conflito que significa muito para seu desenvolvimento emocional e psicológico.

--- Personagens ---

Drizzt. Já falei bastante sobre ele, mas vou repetir que amei seus arcos nesse livro, principalmente o quanto ele evoluiu, indo de uma pessoa deprimida e sem esperança, para um homem mais determinado, que encontrou propósito para viver, fez amizades e está mais disposto a tentar mudar o mundo.

Guenhwyvar. A pantera se mostra a melhor companhia que Drizzt poderia ter, sendo a principal responsável por garantir alguma estabilidade mental e emocional para o protagonista em seu momento de isolação. Gosto muito da amizade deles, que jamais se baseia em sentimentos de posse, apenas amizade e lealdade.

Belwar. Um gnomo que, há muitos anos atrás, lutou contra os elfos negros e perdeu suas mãos nessa batalha, mas foi salvo por Drizzt. É perceptível que ele ainda lida com as consequências de suas decisões do passado, principalmente a culpa por ter liderado um grupo de gnomos para uma missão que resultou na morte de muitos. Quando ele reencontra Drizzt, se mostra um homem muito justo e retribui o favor. Com o tempo, uma forte amizade surge entre eles, e essa amizade se torna algo muito importante na vida de ambos.

Clacker. Um dos gnomos que se junta a Drizzt e Belwar em uma aventura. Ele é o mais ligado à natureza, principalmente à terra, e a trata quase como se fosse um ser vivo que pode ouvir e ajudar.

Matriarca Malice. Veremos o psicológico dessa personagem com mais profundidade. Seu ódio pelo filho e a sede de vingança estão mais fortes do que nunca, e se mostra capaz de tudo para conseguir isso. Também estará mais ativa na política e na guerra contra as demais casas, sendo forçada a se submeter a situações indesejadas para garantir as alianças, algo difícil para alguém com sua personalidade egocêntrica. Se mostra uma personagem cada vez mais violenta e sádica, que sente prazer nas atrocidades que comete. É uma daquelas vilãs que eu amo odiar.

Zak. Depois de mata-lo, Matriarca Malice utiliza um feitiço para reanimar seu corpo, e utiliza seus conhecimentos como caçador e guerreiro para localizar Drizzt. E claro, como existia um amor fraterno entre Zak e Drizzt, o momento do conflito carrega um grande impacto emocional, proporcionando um desfecho memorável.

Briza. Sua personalidade sarcástica e agressiva proporcionam bons momentos. Ela também é muito parecida com a mãe, uma elfa violenta e que faz questão de deixar claro (o tempo todo) que os homens são inferiores, principalmente seu irmão Dinin. Essa personagem fica um pouco distante durante boa parte do livro, mas tem um grande destaque na reta final, protagonizando uma das cenas mais icônicas desse livro.

Dinin. Ele continua demonstrando ser um rapaz submisso e obediente à sua mãe e irmãs, porém, eventos finais do livro mostram uma boa mudança nesse personagem, o que me deixou curioso para saber o que acontecerá no próximo livro.

Mauricio.Souza 31/12/2022

A diversão continua
Em "Exílio" temos a contínuação do primeiro livro e como sempre muita ação.
Essa é uma história mais focada em Drizzt do que a anterior, mas o cenário aqui em que tudo acontece é bastante repetitivo, os oponentes que se apresentam ao longo da história não são tão interessantes, acredito que poderia ser feito um aproveitamento melhor dos mesmos, mas ainda sim é uma história muito divertida, o autor recheia tudo com muitas lutas.
Após a leitura, fiquei curioso pela sequência, o final desse livro nos suga para o próximo, mas não gostei muito dos cenários nos quais a história acontece, nem dos oponentes que nosso protagonista enfrenta, eles poderiam se melhores, ao final nosso grupo de protagonista passa a tomar um rumo que achei bem ruim pela lógica da história, acredito que foi pra aproveitar um determinado cenário pro último combate, do meu ponto de vista o início da história é interessante e o final também, mas durante o meio me peguei querendo que a leitura chegasse ao fim logo. Mas como veredito final entendo que ainda sim é um livro divertido e que seja uma leitura válida e proveitosa.

Kowa 16/09/2021

Continuação de uma excelente história, até o momento sem nenhuma ponta solta. Ansioso para iniciar a continuação desta história.

Thales 21/06/2021

O elfo negro
A saga épica de Drizzt Do'Urden continua nesse segundo volume com mais ação, aventura e emoção no melhor estilo de R. A. Salvatore.
Quais os passos do drow da patria ao exílio, do exílio à liberdade?

Tati Ricci 27/04/2021

Sobreviver a si mesmo!
Em um sequência fantástica, a aventura aqui se passa nos terrenos do Underdark, em seus locais ermos e muitas vezes habitados somente por monstros.

Drizzt passa 10 anos sozinho, tendo por companhia somente sua querida amiga Guenhwyvar. Uma a qual ele tem um grande sentimento, mas não pode trocar palavras e entender melhor a sua humanidade. Em túneis escuros onde a atenção, intuição e capacidade de sobreviver é cobrada a todo momento, nosso herói quase se esquece de quem ele é. A maior luta aqui é para conseguir entender que o Caçador, seu alter ego, é parte de si mesmo, mas não é tudo que ele tem. Ele precisa tomar decisões de seu futuro e de suas escolha.

Aqui também ele entende que no Underdark ele nunca estará livre de sua Matriarca e daqueles que veneram a Deusa Lolth e querem recuperar suas boas graças com ela. Malícia é capaz de qualquer coisa para atingir seus objetivos - assim como a maioria dos elfos negros, e Drizzt é o seu único jeito de atingi-lo. Sua morte é o presente que sua Deusa requer.

A solidão é algo que começa a atormentar Drizzt, e ele não vê escolhas a não sei tentar contatos com outras raças ou mesmo encontrar a morte, se esse for seu único caminho.

Uma história empolgante, emocionante e com muitos belos e encantadores presentes.

Vanessa Pipi 27/03/2021

Muito bom
Sou suspeita em falar sobre Drizzt ... esse submundo me instigou muito ... tenho o board game Tiranos da Umbreterna e a cada partida é uma aventura . Bora segundo livro meta 2021

rangel.sardinha 28/02/2021

Sombrio e delicioso
Mais uma vez acompanhamos Drizzt em busca dele próprio, a cada página revelando mais das profundezas de Underdark e a crueldade de seu povo.

Camila(Aetria) 30/01/2021

O autor tem aquele jeitinho de quem sabe fazer sagas longas, num livrão desse tamanho no qual se for ver bem pouca coisa acontece.
Eu gostei mais do primeiro, mas esse tem personagens tão cativantes quanto o outro e ele sabe amarrar bem as possibilidades futuras. Tem carinha de sequência intermediária mesmo.