O eu e o inconsciente

O eu e o inconsciente Carl Gustav Jung




Resenhas - O eu e o inconsciente


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silvestrini 01/03/2024

Acho que eu nunca mais vou ser a mesma isso aqui mudou a química do meu cérebro e tenho certeza que se ler de novo daqui uns 10 anos vou ter novos insights.
eu prefiro o jung do que o freud.
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Louise.Rosado 30/06/2023

TCC da pós graduação
Lendo esse livro para pegar referências para o trabalho de conclusão da pós graduação.
Jung como escritor era não muito coeso, mas sabia transmitir a informação, pra quem já aprendeu a ler os textos dele
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Thamiris.Treigher 19/06/2023

Jung MAIORAL
Leitura em grupo é sempre tão enriquecedor, né? Depois de "O Homem e Seus Símbolos", estudamos com os professores @carolinetreigher e @marcostreigher o livro "O eu e o inconsciente Vol. 7/2: Dois Escritos Sobre Psicologia Analítica", também de C.G.
Jung.

E ainda bem que foi em grupo e com esses dois professores tão maravilhosos! Achei essa leitura um pouco mais complicada (apesar de maravilhosa), e o grupo foi muitas vezes essencial para uma absorção completa do conteúdo.

Nessa obra, Jung aborda questões como inconsciente pessoal e inconsciente coletivo; persona; psique coletiva, individuação; anima e animus; o eu e figuras do inconsciente e a personalidade-mana.

Pessoalmente, Jung sempre me faz acessar com muito mais profundidade e consciência meus sonhos, minhas sombras, projeções, minha personalidade e minha busca pela individuação. O cara era O CARA!!

Podem falar o que for, podem existir haters de Jung o quanto for, para mim ele sempre será uma ferramenta incrível para um maior contato comigo mesma, com o outro e com o mundo, sem máscaras ou superficialidades!

Que leitura maravilhosa e que grupo perfeito! Que venha a próxima leitura. Ansiosa desde já! ??
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palomavisconti 09/05/2023

O eu e o inconsciente
Neste livro, das Obras Completas, Jung aborda os principais temas de sua teoria de uma forma mais concisa. Fala sobre a estrutura do inconsciente, os efeitos do inconsciente sobre a consciência e como o se dá o processo de individuação que seria a meta da análise junguiana.
Um dos mais importantes que já li na minha jornada de estudo na psicologia analítica. A base teórica para entender como funciona todo mecanismo da psique.
Indico para quem já está iniciando os estudos das obras do Jung.
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ascensao.literaria 24/04/2023

O Eu e o Inconsciente
Este volume da obra de Carl G. Jung traz uma proposta de apresentar conceitos básicos e gerais da psicologia analítica para profissionais interessados ou mesmo para leigos que se interessam pelos estudos sobre a alma humana.

Na primeira parte, Psicologia do inconsciente, Jung inicia o trabalho fazendo análises a partir do ponto de vista de Freud (que tem as pulsões sexuais e os conflitos eróticos como fonte geradora das neuroses) e do ponto de vista Alfred Adler, que propôs a ?vontade de poder?, como a gênese das neuroses. Ao comparar as duas teorias, apesar de concordar que o erotismo pode ser um fator patogênico e que a ?vontade de poder? é tão intrinsecamente humana quanto a pulsão sexual, Jung afirma que nenhuma das teorias está errada ou certa, mas sim incompletas. Segundo ele, essas visões são unilaterais, pois a psique humana não pode ser compreendida por um único fator que não representa a sua complexa totalidade.

A partir desse ponto, Jung traz os conceitos que compõem a estrutura de sua psicologia como os tipos de atitude (extrovertida e introvertida), o inconsciente pessoal e o coletivo, os arquétipos do inconsciente coletivo, e o método de interpretação sintético (a nível do sujeito).

Na segunda parte, O eu e o inconsciente, Jung se aprofunda um pouco mais nas questões relacionadas ao inconsciente pessoal e coletivo, trazendo noções e casos que facilitam a compreensão de conceitos como a persona, a sombra, animus e anima, função transcendente, si-mesmo, personalidade-mana, individuação e outros. Nessa parte podemos adentrar um pouco mais no objetivo da psicologia de Jung, como o processo de reconhecimento do inconsciente coletivo funciona e a importância de nos diferenciarmos dele para que a nossa real personalidade possa florir (individuação).

Achei interessante que o próprio autor se desculpa com o leitor por estar exprimindo ideias tão complexas em tão poucas palavras e afirma que o que foi exposto exigirá de alguns um esforço de compreensão maior. Afirma também que o que realmente interessa para ele é abrir um campo ainda inexplorado e trazê-lo ao alcance de muitos.

Toda experiência lendo Jung é transformadora.
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Lucas1429 27/01/2023

Desvendando a alma humana
Jung parece ter se tornado amigo íntimo de sua alma - que, virtualmente, é alma coletiva -, pois com tanta profundidade e maestria fala dela. Apesar da leitura densa, Jung expõe os conceitos de forma clara, muitas vezes explicando e re-explicando de diferentes formas, além de encadear o conteúdo com a habilidade de um contador de histórias. São pérolas expostas a cada capítulo, parágrafo, linha, sendo difícil selecionar o que destacar de um livro com tanta informação interessante.

Passando pelos conceitos de consciente e inconsciente, tanto a nivel pessoal como coletivo, Jung nos aponta o caminho da individuação, meta última da análise e do próprio impulso inconsciente que impele a vida. Traz, ainda, a figura da persona, como recorte da psique coletiva, e da anima, como ponte ao inconsciente.

É preciso, ainda, quebrar a hegemonia do pensamento científico e material que desde sua época imperava a visão de mundo ocidental. Apesar de sua versão inicial ter sido escrita há um século, apresenta um cenário estranhamente familiar com a atualidade e traz conceitos ainda hoje de nebulosa compreensão. Por isso, tão importante a leitura para aprofundar os conhecimentos acerca da alma humana e, assim, construir uma realidade mais coletiva a partir da manifestação plena de cada individualidade.
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fedgott 25/01/2023

Bom livro, mas alguns conceitos precisam ser atualizados
Neste livro é possível se ter uma boa noção da obra de Jung e seus preceitos básicos. Tem um a linguagem complexa, mas exemplos acessíveis que facilitam a compreensão.

Porém, se vê necessário a atualização e reformulação de alguns conceitos, visto que aparentam ter envelhecido mal.

Sendo Jung um homem de seu tempo, estes conceitos poderiam fazer sentido no mundo em que vivia, mas nos dias atuais não se é mais possível ficar reduzido a concepções e esteriótipos de gênero da forma como se apresentam nesse livro.
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Luiza918 19/04/2022

Necessário à compreensão da psique
Amo ler Jung, como sempre, muito poético ao descrever sua teoria. Confesso que demorei um pouco mais do que o meu tempo normal para uma leitura relativamente curta, mas o livro, em essência, é fundamental na tentativa de compreender a psique e seus processos.
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Daniela 25/11/2021

Potente
Eu gostei do livro, porém achei algumas partes confusas, algumas partes racistas e depois de ler este livro me questionei muito sobre a minha prática, sobre a teoria.
Acho muito importante a leitura, ela traz questionamentos complexos, que não tem respostas simples.
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Alexandre 13/08/2021

Outra obra fundamental de Jung. Muitos dizem que deve ser um dos primeiros livros do autor a ser lido.
É uma leitura agradável, apesar dos temas complicados e angustiantes (sensação de cobre o corpo e descobre o pé à todo momento), o autor conduz os temas de maneira muito firme e didática, com doses de sarcasmo em diversos momentos.
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Leonardo 21/05/2021

Jung é excelente, e aprender a sua teoria é fantástico, mas a forma de escrita dele é bem confusa o que te deixa meio perdido e irritado em certos momentos.
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iscoraline 30/03/2021

que uma alma humana olhe para o outro como uma alma humana
esse foi meu primeiro contato com a teoria de jung e confesso que achei muito interessante... obviamente que estudar teóricos clássicos é ter para onde não fugir de alguns pensamentos preconceituosos, e infelizmente notei ideais machistas [como na relação feita sobre o anima e o animus], trazendo a mulher como algo vulnerável em alguns pontos...

no mais, eu acho a teoria do jung muito boa, gosto do fato de ele fugir de uma visão de um inconsciente individualista, marcando-o como pessoal E coletivo. gosto da maneira como ele desenvolve sobre a influência dos significantes da sociedade [os arquétipos] para a maneira como a gente se vê na sociedade [a persona] e como o inconsciente coletivo nos vê [ou seja, a individuação que é perdida diante da influência dessas construções sociais]. é fantástico porque me fez refletir sobre como construímos máscaras para estar ?a par? do que a sociedade preza, assim, abrimos mão e sacrificamos nosso caráter de identidade, e o que temos consciência sobre como nos comportamos, não é a única verdade... porque marca ?como nos vemos? e como dito, a maneira como nos vimos nesse grupo de pessoa é diferente de como somos como indivíduos, e acabamos todos, sofrendo consequências dessa cultura, dessa ética, desse conjunto de significantes construídos que tanto prezamos, somos castrados de nós mesmos?
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Erick 23/03/2021

sobre a complexidade humana
O psicólogo suíço Carl Gustav Jung (1875-1961) é um dos grandes estudiosos da alma humana no século XX. Primeiramente discípulo de Freud, no alvorecer da psicanálise, logo se distanciou dele para penetrar nos segredos da psique a partir de uma perspectiva analítica.
Diferente de Freud, que era médico neurologista, Jung era psiquiatra, o que lhe concedia outra visão dos fenômenos psíquicos. O contato cotidiano com os esquizofrênicos, doença até então caracterizada como uma psicose, o distanciava das formulações de Freud acerca do sofrimento humano, que tratava mais de neuróticos da Viena dos fins do século XIX. A diferença entre a neurose e a psicose reside na distância entre o perturbado e o doente. Entretanto, o que os aproxima é o inegável sofrimento que ambos padecem.
Para Jung, toda perturbação mental que acomete os seres humanos tem como origem uma cisão psíquica entre a consciência e a inconsciência: os conteúdos psíquicos do inconsciente teimam em querer irromper. Tal vontade não controlamos, uma vez que só controlamos aquilo de que temos consciência. O sofrimento, portanto, reside nessa nossa incapacidade de tornar consciente esses conteúdos que nos assombram.
Uma das formas que podemos, segundo Jung, combater o sofrimento psíquico, é nos conscientizarmos dos conteúdos do inconsciente – e isso pode ser concretizado de diversos modos. Aqui, nesse conceito, temos a razão principal do afastamento da psicologia analítica de Jung da psicanálise freudiana. Para Freud, o inconsciente era traduzido pela análise em termos de conflitos de ordem familiar - o Édipo -, de onde se originam os traumas, as alegorias sexuais e os complexos que nos colocam numa encruzilhada de sofrimento e dor psíquica. O inconsciente freudiano possui um aspecto transpessoal, uma vez que ele é vivido pelo indivíduo, que por sua vez está inserido numa comunidade de indivíduos que também têm um inconsciente, e cujos complexos e traumas se interconectam compondo uma tensa rede humana de interações. Desse modo, o inconsciente é estruturado pelos sintomas, que podem se expressar ora por doenças como a neurose, ora como psicopatologias que não necessariamente atrapalham a nossa vida, como os lapsos, os chistes e os sonhos.
Para Jung, entretanto, essa transpessoalidade pode ser concebido como uma oposição tensa: por um lado, o inconsciente pessoal, onde residem os traumas, complexos e sofrimentos relacionados ao ego (a própria estrutura do ego para Jung constitui um complexo); de outro, o inconsciente coletivo, que nos conecta com a história da humanidade enquanto seres humanos que expressam uma condição vital, onde residem os arquétipos. É a conscientização destes arquétipos que nos possibilita a superação do sofrimento, ou seja, a passagem pelo inferno que somos nós que se torna via de acesso ao paraíso que também nos constitui.
Isso significa que cada indivíduo é muitos (unidade infinitiva), todo ser humano é complexo e cada um possui um caminho chamado processo de individuação onde tornamos consciente os arquétipos que estão constelados em nosso inconsciente. Os principais arquétipos junguianos são: A Anima/Animus, a Sombra, a Persona e o Self. Cada qual possui uma função específica na constituição psíquica dos seres e na superação do sofrimento psíquico e na conscientização dos complexos.
O centro da vida egoica é a persona, o aspecto mais externo da nossa personalidade, aquele que será responsável por nossa interação social, profissão e todos os âmbitos relacionados com a objetividade do mundo. Persona, nesse sentido, é a máscara que vestimos para sermos compreendidos pelas demais pessoas, também travestidas por suas devidas máscaras. De fato, Jung compreende as relações humanas, nesse aspecto social das interações sociais, como um grande teatro onde as pessoas fingem ser o que de fato não são (aqui é central a noção de representação, que Jung busca explicitamente em Schopenhauer). Existe um caráter de representação encarnado pelo arquétipo da persona que nos torna visível para a sociedade. Não há problema nenhum em representar um papel social: o problema é não estar consciente de tal representação e identificar-se demasiadamente com a persona, o que nos traz uma série de problemas e, sobretudo, sofrimento psíquico. Um professor, por exemplo, que assume um tom professoral em todas as situações parecerá pedante para uns, e certamente ignorante para outros, uma vez que ninguém sabe tudo.
A contraparte natural da persona é a Anima para os homens e o Animus para as mulheres: se a persona representa a nossa consciência naquilo que temos de objetivo, esse arquétipo Anima/Animus representa a introversão da personalidade, o nosso aspecto inconsciente, e naturalmente oposto à nossa consciência, haja vista a ruptura ontológica que nos constitui. Como já apontamos, para Jung, existe uma cisão primordial na psique humana, uma oposição que nos torna complexos: todo homem possui uma feminilidade oculta, assim como toda mulher possui uma masculinidade oculta. Em termos sociais, poderíamos falar de repressão, já que, como bem apontou Freud, a nossa socialização desde criança se dá através da repressão de conteúdos psíquicos que se escondem no ID: tudo aquilo que não é aceito socialmente é reprimido, o que nos traumatiza e nos torna neuróticos. A Anima/Animus é justamente o arquétipo que comporta essa complexidade que nos torna múltiplos em um só.
O arquétipo da Sombra é a parte profunda de nós mesmos que queremos esconder, que nos envergonha, nos torna baixos, sujos, animalescos, cuja naturalidade nos atemoriza. É muito tranquilizador pensar como Sartre, de que ‘o inferno são os outros’, e ignorarmos que, de fato, o inferno reside nas profundezas de nossa alma: é a solidão que nos horroriza, o medo da exclusão que nos faz submetermo-nos a papéis ridículos. É necessário reconhecer, para superar o sofrimento que nos espreita, que temos um aspecto sombrio que nos esforçamos para esconder. Mais força ainda demanda livrar-se de tais prisões mentais, pois todos temos nossa parte sombria, não devemos nos envergonhar dela, mas assumi-la como nossa, trabalhá-la cotidianamente para que ela só se manifeste quando autorizarmos.
O arquétipo mais importante da psicologia analítica, no entanto, é o Self, o si-mesmo, que Jung considera a nossa parte numinosa, a luz que irradia de todo ser vivo e que nos conecta com todos os outros seres e que ilumina nossas sombras, que nos torna mais que uma mera individualidade com desejos, medos, culpa e afetos mesquinhos, e nos demonstra que a individuação é mais que tornar-se um: é tornar-se quem verdadeiramente é, além de todas as limitações do ego, todas as exigências sociais, toda a dor psíquica. Atingir tal consciência não é nada fácil, pois estamos atolados nas exigências do ego, essa individualidade tão mesquinha que nos restringe a persona, ao mundo objetivo das coisas e relações e que nos impede de ver que há uma possibilidade de superação dessas limitações. Essa noção de si-mesmo certamente está associada ao atma da filosofia indiana e Jung não cansa de enfatizar tal gênese.
A aposta junguiana é justamente a conjunção dos opostos, da consciência com a inconsciência, a superação desse conflito primordial que aparece como insuperável, mas que somente nos aprisiona. O acesso a esse arquétipo do Self constitui o que Jung denomina processo de individuação que, no entanto, foge a todo esquematismo, o que significa que cada pessoa tem um processo que é seu e de mais ninguém: ser singular, nessa perspectiva, é uma conquista, não um pressuposto. De fato, o pressuposto é a psicologia de massas, a vivência sob o sofrimento e a tentativa de mascarar nosso sofrimento com aparentes conquistas sociais que nos tornam bem-vistos, pessoas de sucesso. A individuação opõe-se a psicologia de massas e faz o indivíduo perceber que não precisa se submeter a situações que brutalizem sua personalidade; torna-o, efetivamente, mais livre.
Esses quatro arquétipos dos quais falamos brevemente constituem o cerne da psicologia analítica e nos comprovam que somos mais complexos do que gostaríamos de admitir: somos múltiplos quando pensamos ser uma unidade. Além dessa complexidade arquetípica constelada pelo nosso inconsciente, para compreendermos o sofrimento psíquico no pensamento de Jung, devemos levar em consideração a tipologia – o que ele trabalha mais extensivamente em outro livro “Tipos psicológicos” -, ou seja, como o indivíduo lida com sua energia, o que Jung chama de libido.
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Paloma405 14/04/2020

Finalmente terminado
Finalmente terminei essa leitura, depois de pegar o livro mais de oito vezes na biblioteca da faculdade. Muitos dizem ser um dos livros mais fáceis do Jung,
mas para mim foi uma leitura penosa. Acabei comprando o livro depois de terminado, para discuti-lo em um grupo de estudos. Sinto que nunca irei me livrar dele, por sintetizar assuntos importantes da Psicologia Analítica... É meu fardo.
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Ramon 25/02/2017

Bom, mas complicado.
Diferente da parte 1, esse livro é mais profundo e exigente,intelectualmente falando. Foi cansativo para mim lê -lo.
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