Hócus - Pócus

Hócus - Pócus Kurt Vonnegut




Resenhas - Hócus - Pócus


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Vitor Dilly 19/05/2021

"O maior problema...
.... enfrentado pelos alcóolatras é o álcool."

"Como poderia toda essa carne, com tanta necessidade de comida e água e oxigênio, e com um funcionamento intestinal tão intenso, ter esperança de sobreviver a uma viagem através das infinitas distâncias vazias do espaço exterior? Era um milagre que tais gigantes comilões e desajustados fossem capazes de fazer uma viagem de ida e volta até a confeitaria da esquina."

"Só porque alguns de nós podemos ler e escrever e fazer umas contas, isso não quer dizer que merecemos conquistar o Universo."

Eis! Algumas poucas frases recortadas soltas no espaço-tempo, que dão o clima da escrita do Vonnegut neste livro inigualável! Obrigado titio Kurt! :)
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Tito 03/10/2010

Múltiplos obituários, 2 contagens de corpos, 3 ou 4 epitáfios e umas tantas histórias sobre as lamentáveis "placas de Petri no verdadeiro Grande Esquema das Coisas" que somos, como revelado pelos protocolos dos anciãos de Tralfamador.
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bardo 01/06/2023

Esse talvez seja de longe um dos mais, se não o mais pessimista e sarcástico dos livros do Vonnegut. Apesar de manter o sarcasmo e o humor característico do autor, nesse temos uma digamos “má vontade” para com a espécie mais pronunciada do que os demais.
Aqui o autor fará as costumeiras menções a 2ª Guerra, mas o foco será a malfadada guerra do Vietnã, junto a temas como racismo, xenofobia, desprezo a Educação e a cultura. Algo que chama muito a atenção é o fato do protagonista ser igualmente desprezado por ser ex-combatente do Vietnã e professor.
Vonnegut bate pesado também sobre nosso ímpeto para a autodestruição e é especialmente mordaz ao sugerir que talvez não sejamos a “espécie privilegiada”, parodiando uma publicação conspiracionista o autor sugere uma curiosa explicação para nossa existência. Tal explicação vai marcar ainda mais o protagonista e seu sentimento de inadequação e mesmo de inutilidade.
Na parte final faz uma dura crítica à alienação do norte-americano médio e expõe (mais atual do que nunca) o fato dos pertencentes a classe mais abastadas se julgarem mais “dignos do favor” do que todos os outros, independente de sua nacionalidade.
O caráter fragmentário do texto atrapalha um pouco, o texto é escrito de forma propositalmente fragmentada, quebrando um pouco o ritmo, é um livro de altos e baixos.
O final contém um divertido teste para o leitor, que provavelmente vai voltar algumas páginas para tentar resolver o enigma deixado pelo protagonista. Nas palavras desse último: “não é só porquê alguns de nós sabem ler, escrever e fazer alguns cálculos, que merecemos conquistar o Universo.”
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Tibyz 14/10/2014

O mais longo e mais divertido epitáfio a ser escrito como uma série de epístolas em pápeis encontrados na hora pelo autor.
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