Memórias Inventadas - Volume Único

Memórias Inventadas - Volume Único Manoel de Barros




Resenhas - Memórias Inventadas


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Fábio 19/04/2011

Disilimina esse, Cabeludinho!

Memórias Inventadas, As infâncias de Manoel de Barros é uma antologia que reúne as três Infâncias do autor. Manoel de Barros, advogado, fazendeiro e poeta; escreveu seu primeiro poema aos 19 anos. Hoje o poeta é reconhecido nacional e internacionalmente como um dos mais importantes e originais do século.

Com um estilo único, ele brinca com as palavras; com temas triviais do cotidiano de uma criança, usando uma escrita tão simples, chegamos pensar, no primeiro momento, que se trata de um livro infantil, todavia, por trás dessas frases há uma complexidade incrível, como é de praxe nos grandes poetas.

Sua obra se completa com os quadros de Martha Barros, sua filha, que por sinal não fica atrás em matéria de pintura, suas iluminuras se misturam com as fantásticas poesias da tenra idade. Manoel de Barros consegue usar em sua poesia, de maneira tão inocente, vários palavrões e palavras sujas que somente um grande poeta consegue transformar essas e quaisquer outras em vocábulos poéticos. O resultado é um livro que se lê e relê sempre com prazer e encantamento.

Alessandra 11/03/2012minha estante
Eu adoro este livro! Parabéns pela resenha, acredito que traduziu muito bem a visão de seus leitores. É um livro fantástico.




Isabelle333 18/08/2022

"A imaginação é mais importante do que o saber."
Esse livro foi uma experiência muito boa, uma leitura rápida e fluida e as pinturas da filha de Manoel de Barros tornam a experiência muito mais agradável. O jeito que o autor brinca com as palavras contando sobre as suas infâncias é encantador, é um pouco difícil pela linguagem e palavras que não conhecia, mas entender as suas metáforas propicia uma sensação incrível. Eu recomendo, foi um livro muito agradável e rapidinho para passar o tempo, ainda mais que o relato das descobertas da sua sexualidade é engraçado e bem divertido.
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Nat 29/07/2020

Não achei que este desafio acabaria fazendo jus ao nome: desafio. Acho que isso acontece porque, incrivelmente (ou não), obras brasileiras estão sendo mais difíceis de encontrar. Se não forem autores nacionais mais “atuais” (os quais geralmente são da região sudeste do país e que acabam sendo mais divulgados – mas nem isso é regra), fica muito complicado encontrar algum de estado que eu não tenha lido ainda. Para o Mato Grosso, foi a mesma coisa. Encontrei o livro através de uma indicação e não fiquei surpresa por ser um livro de contos, até gostei, facilitou a leitura (para um autor que eu não conhecia, uma leitura leve é sempre uma boa pedida). As iluminuras feitas pela filhado autor são uma graça e um chamariz para o livro. Conclusão: surpresa, curti a leitura e indico.

site: https://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2020/07/lendo-o-brasil-mato-grosso-memorias.html
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Lud 16/02/2022

Experiência interessante. Gosto muito de Rubem Alves e no último livro dele que eu li, ele citava bastante Manoel de Barros e comecei a sentir uma necessidade de dar mais chance a livros de poesia e poema. Em geral, não são leituras fáceis pra mim, porém gostei bastante da escrita do Manoel de Barros. Ele me traz uma leveza parecida com a do Rubem Alves. Consegui enxergar alguns paralelos. Em algumas poesias, me peguei lendo com um sorriso no rosto e refletindo sobre os questionamentos do autor. Foi uma experiência interessante, diferente, e quero dar mais chances a livros assim.
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Erica.Regiani 11/11/2022

Simples, profundo e extremamente tocante.
O poeta que mais me encanta e que mais amo.
Sempre revisito minha infância vivida no sítio, quando leio Manoel de Barros.
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thales.gaspari 08/03/2018

Saboroso, poético, surpreendente no uso do vocabulário. Cria saudade.
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delicadas.leituras 08/02/2021

Amigo do inútil e do desimportante
Nas obras do autor você encontra relatos de uma infância, suas esquisitices e manias, invenção de palavras, de nomes às coisas, bichos, pessoas e eventos, conversas solitárias ou com coisas, com árvores, é curioso ver o correr dos dias a partir do quintal desse menino, e sim, é maior que o mundo.
Manoel, companheiro perfeito de quem sabe reconhecer o valor daquele e daquilo considerado inútil e desimportante a soberbos olhares.
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Ewerton MFS 17/02/2011

Um poeta escatológico
Escatológico é uma palavra que eu usaria para registrar minha primeira experiência com Manoel de Barros. Não porque se trate de uma poesia mergulhada em temas como o fim do homem ou o fim do mundo, pelo contrário, nunca li um poeta tão pueril. Manoel de Barros, em sua poesia, encontrou o caminho para a eterna infância.
Sua poesia é escatológica porque privilegia as "coisas desprezíveis" e os "seres desprezados" revelando aquela atração típica das crianças por fezes, insetos, melecas, lixos... dando a tudo isso um colorido muito singular. A vida como que se rompe abundante desses "desobjetos". Ao contemplar o que é economicamente inútil, a poesia de Manoel de Barros torna-se, como a avó do autor, "transgressora".
"Escova", o primeiro poema do livro, é uma boa síntese da técnica do poeta. Quanto à visão que o poeta tem das coisas e dos seres, creio que isso seja sintetizado pelos poemas "Obrar" e "Apanhador de desperdícios". Agora o poema que realmente me comoveu foi "Lacraia".
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Preta 03/11/2012

Descoberta
É um livro único(minha primeira leitura do autor). Que apaixona,que emociona, que faz sonhar, que descreve e nos faz mergulhar nas peraltices de um menino sonhador, amante das letras e da natureza. Um garoto que se "horizontava" para os pássaros e que ganhou de presente da mãe um "RIO"! O autor brinca e reinventa palavras e significados como quem pula amarelinha ouvindo o canto de um pássaro pousado num imenso ipê multicores!!!
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Rodrigo.Guimaraes 12/08/2016

Excelente!
Lindo livro! O encontro perfeito do conto-poesia com a arte de escrever.
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