Tubarão

Tubarão Peter Benchley




Resenhas - Tubarão


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Bruna 01/05/2020

SHAAAAARK
DICA DE LEITURA
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"Você não está vendo, mas ele está lá no fundo, observando suas pernas se mexerem nas águas turvas"
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Tubarão | Peter Benchley | 280 páginas | edição 2015 @darkside
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Sim! O primeiro blockbuster de Steven Spielberg teve origem a partir do romance publicado em 1974, que vendeu mais de 20 milhões de exemplares.
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O filme sempre é diferente do livro, porém a história original de Tubarão teve vários cortes por conta da produção querer focar mais na aventura da caçada do animal do que no romance e máfia.
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"Você que nunca leu Tubarão, você que viu apenas o filme, posso vê-lo franzir a sobrancelha, posso ouvi-lo dizer para si mesmo: "Romance? Máfia? Do que ele está falando? Onde está tudo isso?". Leia, por favor, e descubra por conta própria." [Da Introdução de Peter Benchley]
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O filme Tubarão me marcou de uma tal forma, que até hoje tenho a meta de ver um tubarão-branco de perto (claro que durante um passeio turístico... dentro da gaiola de proteção).
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Por amar o filme, não perdi a oportunidade de ler essa obra INCRÍVEL!!!! O autor descreve as cenas de modo impecável e é praticamente impossível dar um mergulho no mar sem lembrar dos ataques no balneário Amity.
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Aproveitei que moro em Santos e minha leitura foi feita na praia, com o mar fazendo os efeitos sonoros.
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Uma dica: leia ele na praia ou com os pés dentro de uma piscina. Nada melhor do que se ambientar e entrar de vez no clima do livro.
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Só para deixar claro: Peter era fascinado por tubarões, estudou muito sobre eles e abraçou a causa da defesa da espécie até seus últimos dias. A ideia dele não foi falar sobre "um tubarão que come gente", ele se concentrou no que aconteceria se esse predador fechasse o cerco em um balneário, que vive do comércio durante o período de férias.
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Um oceano saudável possui tubarões.

site: https://www.instagram.com/p/B7J6zPLAYi2/
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Amanda Cristina 20/08/2022

Li pelo filme e me arrependi kkkk
Comprei esse livro pq Tubarão é um dos meus filmes favoritos da vida e só posso dizer que nesse livro mal tem o tubarão.

É focado na vida chata dos personagens igualmente chatos, com falas problemáticas e uma máfia que no final das contas estava lá e não teve seu desfecho.

Achei bem razoável o livro e com certeza não irei reler tão cedo.

Ponto positivo: Essa edição da Darkside é maravilhosa ??
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Mari 13/01/2023

?O passado sempre parece melhor quando você se lembra dele, mais do que ele realmente foi na época. E o presente nunca parece tão bom quanto parecerá no futuro. É deprimente ficar revivendo as velhas alegrias. Você acha que nunca terá algo tão bom novamente.?
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Renan 22/12/2015

Agua Parada
O livro te prende, o autor tem uma escrita envolvente, mas faltou tubarão no livro Tubarão.
A história é dividida em três partes distintas. A primeira (a melhor) faz valer todo o livro, foi daqui que veio toda a inspiração para o filme. Nessa parte o suspense impera e onde acontece a maiorias dos ataques do peixe, as duas partes subsequentes são as consequências destes ataques, o tubarão surge nessa parte imponente pra depois mergulhar profundo na parte 2.
E falando nela é aqui onde está o calcanhar de aquiles da obra, a parte 2 troca o suspense para o romance, a paixão, a pegação. Apesar da escrita envolvente está aqui dois dos capítulos mais desnecessários do livro, um que envolve um jantar e outro um almoço, e infelizmente não é jantar nem almoço do tubarão.
A parte 3 chega pra redenção do livro, mas não supera suas paginas iniciais. Novamente troca-se o gênero e aqui temos uma aventura marítima, a caça ao tubarão não é fácil nem rápida, e pode ser cansativa ´para os personagens e o autor resolve passar essa monotonia da pesca em algumas partes arrastadas desse segmento.
Em resumo o livro começa excelente, cai drasticamente e depois consegue se reerguer, mas como todo tombo não se levanta como começou, é meio que cambaleando. Mas o autor sabe escrever e mesmo capítulos desnecessários não chegam a ser desinteressantes,a leitura flui bem.
Zouza 02/07/2016minha estante
Também achei a mesma coisa.


Jossi 11/11/2019minha estante
Li uma edição de 1985, não precisei comprar essa da DarkSide. Sim, é verdade que tem esses capítulos muito, muito bobocas na história... Confesso que pulei vários parágrafos! Mas a gente sobrevive bem a eles. O mesmo não ocorre às vítimas do Tubarão.




Rafaela 14/01/2022

Me surpreendeu demais
Eu peguei esse livro pra ler com pouquíssimas expectativas, eu pensava que não tinha muito o que fazer com uma história de tubarão. Comprei bem mais pela edição belíssima da darkside, mas quando comecei a ler eu pensei: "é meu tipo de livro".

Achei a narrativa do autor muito boa e fluída, apesar dos capítulos serem enormes. Mas o que mais me chamou atenção, não é só o foco no tubarão - que aparece até bem pouco - mas tudo que acontece devido aos ataques à pequena cidade de Amity, que vive do turismo na época do verão. E, para mim, acompanhar os personagens e principalmente o chefe de polícia Brody, foi muito bom.

Sei que não é um livro pra todo mundo mas foi tudo para mim!!!!
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Paulo 05/06/2021

Antes de começar a resenha queria deixar um aviso básico: tem algumas cenas logo no começo da história que são bastante fortes. De um ataque de tubarão. Então aqueles que não se sentem à vontade lerem cenas mais descritivas, sugiro que não o façam.

O homem contra a natureza. Alguma força mortal movida por seus instintos que sobrepuja a capacidade do homem de derrotá-lo. Vários autores já se debruçaram sobre esse tema: Herman Mellville em seu clássico Moby Dick nos mostra um marinheiro obcecado por uma baleia branca; Jack London explorou o tema em várias de suas obras; Stephen King nos traz um cachorro possuído por uma força maligna. É isso o que vamos encontrar em Tubarão: um animal o qual os personagens não conseguem compreender. E lidar com a natureza pode nos colocar em uma situação capaz de nos fazer sentir humildes diante de seu enorme poder. Peter Benchley consegue nos fazer pensar isso em vários momentos de sua história, demonstrando que ela possui várias camadas não tão aparentes. E o mais legal de tudo: é só uma história sobre um tubarão aterrorizando uma cidade. Mas, é tão mais do que isso.

A cidade de Amity é um balneário turístico que sobrevive da grande procura que existe durante o verão. Quando as pessoas vão gastar seu dinheiro em bebidas, praia, diversão. Nos outros meses do ano, a cidade fica parada. Todos estão ansiosos pela chegada do verão já que as vendas do ano anterior não foram muito satisfatórias. Mas, às vésperas dos grandes feriados uma série de mortes começam a ocorrer na praia. Todas atribuídas a um tubarão. O chefe Brody precisa lidar com essa criatura, algo para o qual ele não foi treinado para lidar. E essa criatura parece não mais sair da baía que circunda a região, algo atípico para seres de sua espécie. Para salvar a população, Brody decide fechar a praia, mas bate de frente com os desejos do prefeito Vaughan que não quer ver a cidade empobrecida diante da falta de turistas. Mas, Brody desconfia que existe um motivo mais sombrio para a resistência do prefeito em fechar a praia. Além de lidar com um tubarão assassino e com políticas escusas, Brody vai enfrentar um desafio maior: o seu próprio casamento colocado em risco com a sua esposa insatisfeita com a sua atual situação.

Para um livro escrito em 1974, ele até que envelheceu bem. A escrita de Benchley é acima da média. Esse é um livro muito veloz de ser lido. Daquelas escritas que você não deseja parar antes de terminar. Os ganchos que Benchley deixa entre os capítulos são daqueles suculentos, que fazem você continuar para saber o que vai acontecer a seguir. A narrativa é contada em terceira pessoa e ela começa sendo bastante descritiva até que passa para um tom mais narrativo propriamente dito. A narrativa segue um estilo cinematográfico, ou seja, se passa em três atos. Primeiramente o perigo é apresentado, depois seguem-se os complicadores para na última parte termos o clímax e o desfecho. O autor chega a dividir o livro em três partes o que facilita essa compreensão. A tradução feita por Carla Madeira está muito boa e o texto não apresenta quaisquer dificuldades. Temos algumas notas de rodapé deixadas em alguns trechos, mas nada que atrapalhe a fruição do leitor. Achei o texto bem adaptado e não apresenta quaisquer desafios. A boa tradução somada à habilidade de escrita do autor criam um livro bem gostoso de ser lido. Devorei o livro em dois dias como um verdadeiro tubarão.

O autor não idealizou personagens. Brody, o protagonista, não é nenhum herói virtuoso. Ele é um policial justo que faz o seu serviço com dedicação. Tem os seus problemas familiares e quando o seu casamento é colocado em jogo, vemos em parte o quanto o personagem fica mexido. Tem alguns momentos em que Brody demonstra sua fraqueza e vemos um lado mais ciumento, invejoso e até violento dele. Mas, no fundo, o protagonista é uma boa pessoa e acabamos torcendo por ele até certo ponto. A narrativa acaba nos conduzindo rumo a essa direção. Até porque ele fica perdido diante do poder de um ser o qual ele não é capaz de lidar. Suas tentativas de acabar com a ameaça se veem infrutíferas o que o frustra. Mais tarde ele se vê obrigado a lidar com Matt Hooper, um ictiologista (especialista em peixes) o qual ele tem um problema claro. Sem entregar a história, Hooper e Brody em um barco no meio do oceano não pode dar certo. Mas, Brody faz o possível para dar certo pensando na população de Amity. Tudo parece se mover contra o personagem, e ele é levado ao limite para encontrar uma solução à ameaça que assola a cidade.

Benchley criou uma criatura aterradora. E não é nenhum monstro sobrenatural, nenhuma criatura vinda de outra época. É só um tubarão branco que deixa aqueles que o caçam desarmado diante de seu poder. Por vezes, o autor dá um ar de inteligência primitiva ao ser, mas ele é essa criatura marítima que encontramos no mundo real. O ar de tensão e de que nossas vidas estão em perigo permeia toda a história. O tubarão é aquele inimigo que não pode ser derrotado. A terceira parte da narrativa me fez lembrar demais Moby Dick. Quando a caça ao animal deixa de ser algo para salvar a cidade e se torna obsessão. Principalmente quando somos apresentados a Clint, um marinheiro especializado na caça de tubarões que é contratado pela cidade. A dinâmica entre Clint, Hooper e Brody é reveladora em relação à personalidade deles. Clint é o homem do mar solitário que busca a sua caça perfeita e o dinheiro no bolso; Brody representa a cidade amedrontada por uma ameaça poderosa e Hooper é o biólogo que parece uma criança empolgada com um ser monstruoso. O que representa, no fim das contas, a morte da criatura?

Achei a narrativa repleta de buracos. O que eu posso elogiar da escrita do autor, tenho só a criticar em relação à narrativa. Vários plots ele deixa sem qualquer solução aparente ou sem um desfecho satisfatório. O final foi abrupto demais. Por exemplo, um dos elementos de enredo é a existência de um grupo de mafiosos que realizavam especulação imobiliária em Amity e pressionavam o prefeito para manter a cidade aberta. Estou ando esse spoiler pequeno porque esse plot não leva a lugar algum. Benchley os apresenta na história na segunda parte e depois eles nunca mais são citados. O que aconteceu? Eles desistiram? Mataram o prefeito? Outro plot que não tem um desfecho satisfatório é o sobre a relação entre Brody e Ellen. Acontecem determinadas situações na história que demandam algum tipo de reação de Brody. No entanto, não sabemos se ele aceita, se ele se enfurece... enfim, o que ele vai fazer dali em diante? São muitas falhas de roteiro se formos pensar em todo o entorno que Benchley cria para a narrativa do tubarão. Se formos pensar só na história principal, ela é boa e consegue ser interessante. Só que o autor insistiu em criar problemas secundários. E isso foi o que baixou muito o nível entregue ao final. E prejudicou também no desenvolvimento dos personagens que ficou incompleto.

Tubarão é uma história clássica de terror que coloco o homem frente a frente com uma criatura mortal. Criatura essa que é verossímil, que existe em nosso mundo. Que podemos encontrar em uma praia. Parte da história do livro é inspirada em acontecimentos reais pelo que Benchley comenta na introdução ao livro. A escrita é muito boa, mas o fato de ele ter criado subplots ao qual não soube conduzir adequadamente fez a história cair bastante. Mesmo com tudo isso, recomendo aos leitores que deem uma oportunidade a este livro. Vai ser uma leitura bastante divertida.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Jessica03 14/09/2020

Tubarão
Gostei da leitura, a escrita é ótima. Apesar disso não foi tão rápida e não me prendeu tanto quanto eu esperava.
Tem partes muito tensas e passa mesmo a sensação de que o tubarão é realmente assustador.
Senti falta de um final mais completo.
Não me apaixonei pelo livro mas recomendo.
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Thiago.Moreira 04/09/2020

Caiu no mar, tubarão pega
O livro trás uma abordagem muito diferente daquela vista no filme já que o autor, Peter Benchley, foca nas consequências dos acidentes com o tubarão na pacata cidade de Amity enquanto Stephen Spielberg se pauta apenas na ação proporcionada pelos ataques do animal. Superou minhas expectativas!
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Thaci 09/12/2023

Esqueci de comentar o que achei:

A leitura foi muito imersiva e a forma como o autor conseguiu nos passar até mesmo os pensamentos do tubarão foi algo novo para mim e gostei bastante. Só esperava um final diferente.
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Talita Gomes 29/11/2010

Fascinante!
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Gabriela Leite 31/12/2009

Morte Branca
O livro inicia rapidamente com um ataque de nosso "protagonista" a uma jovem veranista de noite.
A história trata da inesperada aparição de um tubarão branco em uma pequena cidade de veraneio norte-americana, Amity, que começa a questionar a estadia do ‘peixe’ nas praias da cidade: a ciência pode explicar?… , é uma mudança de hábitos do animal?… ou simplesmente a vontade divina?…
Após os 2º e 3º ataque o chefe de polícia Brody, sentindo-se culpado pelas mortes, começa a procurar maneiras de se livrar do tubarão, mesmo que, para isso não possa contar com a ajuda de nenhuma autoridade pública. Tendo como principal fonte de renda os verões badalados de veranistas estrangeiros, a cidade começa a "enfraquecer" com a interdição da praia por causa dos ataques. Mas, não é somente a cidade que "enfraquece", como nos mostrará o nosso "querido" prefeito, Mr. Vaughan.
Entrelaçando histórias de traição, cumplicidade, o poder dos jornais e mafias; o livro nos prende de tal maneira que consegue evocar mistos sentimentos e uma forte angústia de saber como se dará o final desta terrível ameaça.
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