Necrópolis

Necrópolis Douglas MCT




Resenhas - Necrópolis


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Ogha 08/11/2010

Necrópolis- resenha
Meu primeiro contato com o termo “Dark-Fantasy” se deu por meio da série “A Torre Negra”, de Stephen King. Confesso que naquela época eu não gostei muito do livro e larguei “O Pistoleiro” em uma pilha de livros para ler depois.
Grande engano o meu, não?
A “Dark-Fantasy”, em resumo, é uma variação da Fantasia convencional com retoques sombrios e elementos mais adultos, como a morte, o esquecimento e demais elementos que muitas vezes são associados ao Gótico ou às escolas literárias Românticas. Entretanto, cabe a cada escritor criar em seu mundo as características que o tornam singular.
Stephen King fez isso na “Torre Negra”, ao misturar elementos de Western com Cavalaria, o velho oeste com a lenda do Rei Arthur. Está tudo lá, uma Ordem de pistoleiros que têm tanta ou até mais diretrizes que cavaleiros de armadura, profecias, magos e uma busca. Além, é claro, de toda sorte de estranhos monstros…
Eu sempre achei que o Brasil precisava de uma obra à altura, algo que pudesse se vangloriar de fazer parte da “Dark-Fantasy”, que pudesse ser diferente, apresentar a fantasia e elementos sombrios em um mesmo mundo. Confesso, que no auge de minha arrogância, tentei ser este autor.
Também confesso que não consegui.
Mas existe a Editora Draco.
Existe Douglas MCT.
E Necrópolis.
Meu primeiro contato com o autor foi durante o lançamento do livro “Anno Domini – Manuscritos Medievais”, conversamos pouco naquela época, mas ele me apresentou a trilha sonora de seu livro. Fiquei surpreso com aquilo, ouvi o CD umas duas vezes, gravei no PC, perdi o arquivo e me arrependo disso até hoje.
Necrópolis, por sorte, veio suprir esta lacuna da “Dark-fantasy” no mercado brasileiro. Recém-lançado pela editora Draco o livro conta a história de Verne Vipero em busca do nyian (a alma) de seu irmão no mundo dos mortos. Em sua jornada Verne faz diversos amigos e inimigos, enfrenta vilões aterrorizantes e desafios incríveis em busca daquilo que acredita.
De modo geral Necrópolis fala de evolução, de enfrentar desafios, lutar por aquilo que se ama, descobrimento. Pois em sua busca por Vítor, Verne acaba por descobrir muito sobre si mesmo e evolui como pessoa e personagem. Fica uma pontinha de esperança no leitor ao fim de cada capítulo, para que Verne consiga salvar o seu irmão e voltar feliz para casa.
Mas, como eu disse lá no começo, a “Dark-Fantasy” não é colorida e animada como a fantasia convencional. A jornada de Verne é caracterizada por todos os elementos que se espera em uma fantasia, tribos nômades, seres alados, vampiros, engenhocas de tecnologia duvidosa e caçadoras de recompensa usando trajes sumários (Sim!!!). Mas, muito além de qualquer destes elementos, está a escuridão, o vazio e a desesperança que o mundo de Necrópolis insiste em oprimir no coração de seus moradores e leitores.
A linguagem do livro é fácil, lembra muito “A Bússola de Ouro”, sem grandes novidades neste aspecto. A história é envolvente, os personagens carismáticos, e o enredo cheio de mistérios (que serão revelados, eu espero, nos próximos livros).
Em resumo, se você está procurando uma história com fadas, duendes e raios de sol, vá ler outra coisa. Necrópolis não é o seu livro.
Mas, se você está buscando uma história de verdade…
Bem-vindo à Necrópolis…
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MaryCMüller 10/08/2012

Boa premissa, mas faltou cuidado e não vi nada de dark fantasy.
“Necrópolis – A Fronteira das Almas” de Douglas MCT (não confundir com Necrópolis do autor de Alex Rider) conta a história de Verne Vipero e sua busca para salvar a alma do irmão caçula, Victor, morto logo no começo da história.

O livro começa bem, com um prólogo interessante, cujo tom é adequado com a proposta, mas, dali em diante, sente-se uma mudança radical de estilo, narrativa e fluência.

O prólogo nos deixa esperando um livro muito mais profundo do que realmente teremos. Somos apresentados aos personagens Verne e Victor, que, apesar do enorme esforço do autor em querer criar ligação com eles, não inspiram empatia.

Em 50 páginas mostrando a vida desses personagens e a amizade e união dos dois irmãos, ainda assim, não senti ligação alguma com eles, mesmo quando Victor morre de uma forma que deveria ser terrível. Contudo, a falta de empatia do leitor com os personagens faz esse acontecimento passar quase que em branco.

Percebi um esforço em querer criar essa ligação entre os irmãos, mas, há muita descrição e pouca ação para mostrar e transmitir isso. Uma simples situação poderia ter sido muito mais eficaz do que quase 50 páginas.

Não torci pelos personagens, nem senti suas dores ou alegrias em momento algum do livro. Não tive reação alguma em momento algum.

Uma questão que vale a pena comentar, mas, pode-se deixar de lado devido a liberdade criativa, é a falta de conhecimento do funcionamento de um orfanato. Quartos individuais, excesso de objetos pessoais, (brinquedos etc, costumam ser coletivos, apesar de que, algumas crianças podem ser apadrinhadas), falta de uma disciplina rígida e religiosa. Ignoro o fato de Verne ainda morar no orfanato depois dos 18 anos, apenas por ele trabalhar na biblioteca do mesmo e ter um irmão mais novo vivendo ali.

Os coadjuvantes não empolgam. Karolina é a mercenária gostosa. Ponto. Seus atributos físicos são repetidos à exaustão. Deixando fraca e vazia, uma personagem cuja intenção era a der ser forte e independente.

Simas (que só descobri ser gordo depois da metade do livro) é um ladrão contraditório, que aceita levar um recém conhecido para o vilarejo secreto dos ladrões (cujo nome está errado no mapa na minha edição).

Outro exemplo de repetição chato aconteceu ao apresentar os virleonos. Eu já entendi que ele é o chefe e tem a maior juba, obrigada. Lembrei do péssimo filme “The Last Airbender” e a ladainha sobre o pergaminho da biblioteca.

Um ponto de vista extremamente bagunçado e praticamente inexistente
confunde em diversas passagens.

Não vi utilidade nenhuma nos AI. São totalmente descartáveis. Não vi sequer a ligação entre eles e suas crianças. Novamente, descrições demais não farão o leitor sentir algo por um personagem. Além deles parecerem fortemente influenciados por “Fronteiras do Universo”, do Philip Pullman, embora sem a importância que os dimons, têm naquela história.

Outro esforço claro – e fracassado – foi ao dar clima de suspense e terror ao livro. Novamente, uso de descrições que não ajudam na criação do clima. Encher a narrativa de palavras como “mórbido, enegrecido, sombrio” não faz do livro um livro de terror.

Autores como Clive Barker, Stephen King e Lovecraft dosam o mostrar e o contar de forma que crie uma atmosfera pungente, sem precisar exagerar em descrições adjetivadas. O vilão Carniça, em Abarat, não precisa de muito para fazer o leitor temê-lo. Assim como Voldemort, que mal aparece nos livros de Harry Potter. “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” tem uma atmosfera muito dark, sem que, no entanto, Voldie apareça.

O livro não mantém uma série de mistérios interessantes que o transformem em um page turner.

Muitas passagens poderiam ser bem menores e de qualidade melhor com um pouco de cuidado. Exemplo perfeito é a parte do tarô, onde eu não conseguia parar de me lembrar de Monty Python e a cena do “Get on with it”. A cena, que dura páginas e mais páginas, é praticamente um manual de leitura das cartas.

Muitos erros de revisão, mesmo. Muitas crases mal colocadas, erros de conjugação verbal, um “seus corpo” na página 59 e muitas palavras começando com maiúsculas.

Só posso esperar que o autor aprenda com estas falhas iniciais e que melhore em seus próximos romances, pois, os erros foram bobos e podem ser consertados com um pouco de cuidado. Prova disso é o prólogo, muito melhor que o resto da história, mas, que infelizmente, não teve ligação com este primeiro livro.
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Junior Cazeri 17/11/2010

Um mundo fantástico em ritmo de anime
Necrópolis – A Fronteira das Almas é o romance de estréia de Douglas MCT, e primeiro volume de uma série de seis livros ambientados no universo fantástico criado pelo autor.

Verne Vipero é um jovem que perde o irmão em circunstâncias misteriosas e acaba descobrindo mundos que se estendem muito além do nosso, onde a alma do caçula avança para o esquecimento eterno. Inconformado, Verne inicia sua jornada para Necrópolis com o intuito de resgatar seu irmão, mesmo que tenha que enfrentar duendes e bárbaros, se aliar a ladrões e mercenários e buscar o castelo de um Conde Vampiro.

Entre situações que revelam o mundo de Necrópolis, apresentam heróis e vilões, alianças e traições, acompanhamos Verne em sua jornada rumo ao Abismo.

Divido em 3 partes, o livro começa apresentando os irmãos Verne eVictor, que levam uma vida comum, vivendo em um orfanato na cidade de Paradizo. São muito diferentes um do outro, Verne é um jovem adulto que não amadureceu e, no início, é fácil tomá-lo por criança, tanto pelas atitudes como pelo comportamento. Antes um rebelde, Verne agora é um pacato rapaz que cuida do irmão e sofre com um amor não correspondido. Victor é mais alegre, mas pouco o conhecemos, pois logo ele é vitimado por uma trágica e misteriosa doença.

Após a morte do irmão, Verne se torna introspectivo e inconformado e logo é confrontado por uma figura enigmática que tenta fazer o rapaz acreditar na existência de outros mundos, onde a alma de Victor caminha para um Abismo que leva à inexistência. Entre a dor da perda e coisas nas quais não acredita, Verne é convencido a enfrentar uma jornada para o mundo de Necrópolis e resgatar a alma do irmão.

A primeira parte é a que mais próxima da literatura infanto juvenil, com amigos imaginários (que considero totalmente descartáveis e destoantes do clima sombrio da obra), amores não resolvidos, crises familiares e uma abertura para um mundo fantástico. Douglas mostra que sabe para onde quer conduzir o leitor, com uma linguagem simples e funcional, mas também exagera em certas passagens, como a leitura de tarô, que se prolonga demais e acaba cansativa. Felizmente, tudo isso fica esquecido quando, finalmente, a jornada para o outro mundo se inicia.

Acompanhar as andanças de Verne por Necrópolis é quase como acompanhar um anime, vamos conhecendo o mundo e encontrando novos personagens, que vão se juntando e formando um grupo, com conflitos entre eles, rápidas aventuras e uma dose de humor.

Necrópolis é um mundo habitado por humanos, nascidos ali, e criaturas fantásticas, como duendes, vampiros, zumbis, lobisomens e outras, saídas da imaginação do autor e que não vou revelar (leia o livro, oras). Em seus campos inóspitos, Verne encontra aliados que darão suporte à sua busca pelo irmão, entre eles o ladrão velocista Simas, de longe o personagem mais interessante do livro, e a mercenária Karolina Kirsanoff com seu planador escarlate. Acontece que coisas estranhas estão acontecendo em Necrópolis, duendes liderados por bárbaros atacam ladrões e uma agitação nas terras de Érebus pode indicar problemas para os aventureiros. A busca de Verne se mistura com as histórias antigas de Necrópolis e revelações indicam que nem tudo é o que parece ser.

O passeio por Necrópolis e suas lendas é encantador, faz o leitor realmente mergulhar na trama, deixando para trás os elementos infantis e investindo em uma fantasia sombria, criativa e que, agora sim, foge dos clichês. Em ritmo frenético somos arrastados de um lado para outro do continente fantástico e a força dos personagens vai se revelando. Bom… de quase todos.

Aquela que devia ser a musa do livro, acaba por se mostrar seu calcanhar de Aquiles. Os dotes físicos de Karolina Kirsanoff são descritos de forma tão exagerada e repetitiva que a personagem acaba se tornando “a mercenária gostosa”, sem vida e brilho. Como já falei, cinco livros ainda virão, portanto, não faltará espaço para o autor soprar uma sobrevida mais colorida à personagem, e ela não enfraquece a história, apesar de chegar bem perto disso, e fica aqui a crítica por ela desempenhar um papel importantíssimo nesse primeiro volume, e ficar devendo em personalidade.

Para compensar isso, temos Simas. Ladrão, inconsequente, bem humorado e beberrão, que mostra mais profundidade do que todos os demais personagens juntos. Colocado ao lado de Verne como um grande amigo, torna a viagem muito mais agradável, humana e divertida.

Os coadjuvantes também dão um show à parte, como os aprendizes de mercenário, Ícaro, o Conde Vampiro e, claro, os vilões. Num mundo vasto como o de Necrópolis, as figuras se unem para criar um painel único de interesses e motivações.

Em seu trabalho de estréia como romancista, Douglas MCT provou que tem fôlego para conduzir uma história complexa sem mergulhar nos clichês, com muita energia nas cenas de ação e que vai agradar os fãs de fantasia. Falta amadurecer um pouco mais a linguagem, pois o autor provou em seu conto publicado na antologia Imaginários 3 que possui talento para uma escrita mais elaborada que, provavelmente, vai aparecer nos próximos volumes. As motivações dos personagens também merecem uma lapidada, pois Verne, um personagem simpático, ainda é só um adulto disfarçado de criança birrenta e alguns de seus aliados não tinham razões plausíveis para prestar auxilio a ele só por ele ter pedido (o Conde, mais notadamente).

Enfim, são situações que serão resolvidas em um futuro próximo, com a continuação da saga e só quem acompanhar a primeira etapa da aventura de Verne Vípero terá o prazer de saber para onde o Abismo nos levará.
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Pablo Grilo 16/04/2012

O mito de Orfeu na dark fantasy brasileira
Um livro se compra pela capa? No caso de Necrópolis: A Fronteira das Almas, de Douglas MCT, Ed. Draco, 2010, bom, eu comprei por culpa da arte competente de Victor Negreiro.

Vamos a curta premissa do livro: Verne Vípero (homenagem ao Julio Verne?) é um rapaz cético que perde seu irmão Victor de causa misteriosa, e depois de descobrir que tem chances de salvá-lo do abismo da inexistência, ruma ao submundo de Necrópolis.

Com essa interessante premissa que remete ao mito grego de Orfeu aliada a arte da capa, confesso que depositei uma certa expectativa no livro. Entre a compra e a leitura foram cinco meses, o que aumentou bastante minha curiosidade em explorar o livro. Quando comecei a ler, vi a forma como Douglas conseguiu demonstrar como domina a narrativa, os maneirismos do autor, a construção da trama, dos personagens e a forma como eles se relacionam, vi que tinha exagerado na expectativa.

A trama é interessante, a caracterização em um primeiro momento dos personagens idem, mas quando segue a leitura, principalmente em Necrópolis, o leitor se vê em um excesso de referências: mitologia grega (a mais interessante), cultura rpgistíca (grupo que parte para uma aventura), vampiros, lobisomens, duendes, magos, dragões e outras criaturas.

Outro incômodo são os maneirismos do autor: Douglas MCT trata o leitor como leigo, explicando algumas situações óbvias ou até aquelas mais complexas que se tornariam mais interessantes sem este recurso; adianta certos perigos desnecessariamente, cortando o clima que acabava de ter criado e diminuindo o possível impacto que teriam mais adiante; o estilo de escrita contraditório (que não sei se foi proposital) incomoda bastante, como por ex: Verne revela o que descobriu em um livro mágico quando o avisam que aquilo é pessoal, e em outros trechos diversos pelo livro: "Somente as famílias que tiveram a perda de suas crianças naquela semana não compareceram ao velório de Victor. Ainda assim, podia-se ver um Aziani e um Torino dentre os presentes".

O leitor pode se chatear também devido a algumas situações mal desenvolvidas:
em Necrópolis, Verne recebe ajudas diversas simplesmente porque o acham simpático ou que se solidarizaram com a sua busca, tudo de forma muito brusca; o ladrão Simas tem um problema interessante com a bebida o que infelizmente é pouco explorado, ele é assim e pronto; Verne é cético, mas quando está em Necrópolis as vezes acredita no fantástico a sua frente, as vezes não; na maioria dos casos os diálogos também são mal desenvolvidos e não soam verídicos, além de falhar em demonstrar as emoções dos personagens.

Por último, a narrativa é rápida demais, não conseguindo desenvolver os personagens e as situações como deveria.

Por outro lado, se ganha muito interesse em explorar o psicológico do protagonista. Como disse Leonel Caldela no prefácio do livro, Verne sai em busca de Victor em Necrópolis e encontra a si mesmo, o que é surpreendente, já que sua cidade natal se chama "Paradizo". Na terra, Verne possui um amigo imaginário, necessário a qualquer criança com imaginação, o que o torna mais humano e que o fez um protagonista fascinante. O caminho do seu auto-descobrimento e ceticismo constante em um mundo fantástico não deixam a desejar, apesar de incomodarem em certas partes.

Os personagens em Necrópolis são bem definidos e carismáticos: a bela mercenária, o ladrão amigo, o conde misterioso, enfim, personagens que cativam quando se lê. O desfecho do livro também é surpreendente, me instigando a esperar por uma continuação.

No entanto, discordando de Leonel Caldela, achei a primeira parte do livro, que se passa na cidade italiana de Paradizo mais surpreendente do que Necrópolis. É aqui na terra onde se localiza o conflito mais interessante de todo o livro: a morte misteriosa de crianças (entre elas o irmão do protagonista) e como Verne e a comunidade lidaram com isso, além dos dois personagens mais cativantes: Elói, que vive junto aos ciganos, mas tem um passado oculto, e Carmecita Rosa dos Ventos, a vidente de Paradizo.

Pontos para a Editora Draco pelo ótimo trabalho de produção da obra, e a aposta em publicar um tipo de fantasia diferente, como é esta dark fantasy de Douglas MCT, mostrando variedade positiva em seu catálogo.

Nota: 06/10.

Vale a leitura? Sim, pois é um dos poucos livros brasileiros de dark fantasy que tenho conhecimento dando personalidade a obra, e, apesar dos problemas, a leitura agrada e possibilita a exploração tanto do submundo fascinante de Necrópolis quanto do protagonista Verne Vípero.

Curioso?
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Flauberth 10/12/2010

Será que é apenas um vendedor de charutos mesmo?
Li há muito tempo que para um filme ser bom e chamar a atenção do espectador, os primeiros 10 minutos são fundamentais, é onde a história será amarrada e amarrará o espectador.
Bom, Necrópolis fez isso comigo. Ao ler o prólogo, e imediatamente entrarmos na história de Verne, você se pergunta, o que o prólogo e Verne Vipero tem haver? E aí estava a armadilha. Fui pego. Não tinha mais saída, precisava terminar o livro. E terminar o livro foi uma delícia.

Não sei escrever resenhas, então vou colocar em tópicos o que achei e dizer tudo como o Martius Oly:

- as personagens e suas histórias paralelas foram um presente do Douglas. Simas, Karolina, Ícaro e a história dos Cinco fazem você passear pelas terras de Necrópolis.

- Os AI foi um ponto a dar mais brilho a história. Me fez lembrar Pullman.

- Criar um mundo ou um universo nunca foi tão difícil na minha opinião, mas fazer o que Douglas fez com Necropólis é muito difícil. Ele deixou as personagens caminhar pelo mundo, explorar seus detalhes, e ainda deixar muito para a imaginação.

- Preciso falar um pouco do final, mas sem spoiler. Me deixou sem ar. Fiquei com um nó na garganta. E só conseguirei resolver esse problema ao ler as próximas aventuras de Verne Vipero. "Maldita hora que resolvi ler Necrópolis".

Vale muito apena ler Necropólis e principalmente indicar para seus amigos e inimigos.
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Adhemar 18/01/2013

Necrópolis é certamente mais um bom convite a descobrirmos um mundo inteiramente novo. Em um cenário complexo, com personagens de características bem distintas, o protagonista (ao qual definitivamente muitos de nós nos identificamos) deve embarcar em uma jornada que, à primeira vista, pode parecer simples, mas que se desenrola em algo muito maior.

Na minha opinião, o primeiro livro é excelente e com certeza vou ler o próximo da saga.
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Tindomiel 20/07/2011

Não sou de escrever resenhas, seja por preguiça, seja por saber que não é minha praia, e também por achar que opiniões são altamente subjetivas, e o que é maravilhoso para alguns, pode ser detestável para outros. Mas Necrópolis me fez abrir uma exceção. Então resolvi compartilhar um pouco do que achei do livro.
Até um tempo atrás, era praticamente impossível falar em literatura fantástica brasileira. Graças ao talento de uma nova safra de escritores, isso mudou. Hoje temos literatura de fantasia de excelente qualidade, e Necrópolis, de Douglas MCT, é um ótimo exemplo!
A história fala sobre o esforço do personagem principal, Verne Vipero, para salvar a alma de seu irmãozinho Victor, morto de forma misteriosa - e dolorosa - com outras crianças da cidade. Auxiliado por Elói (um habitante exilado de Necrópolis, o mundo dos mortos, um dos mundos do terceiro círculo do universo), que zelará por seu corpo físico, Verne começa sua aventura no mundo dos mortos, onde passará por situações que acabarão com seu ceticismo, fará amigos como Simas, o ladrão (meu personagem favorito), a bela caçadora Karolina, o corujeiro Ícaro e o conde Dantalion, que o ajudarão em seu propósito. Há alguns poucos detalhes, situações e mesmo personagens que, a princípio, poderiam ser mais explorados, mas como haverá continuação, tenho certeza que isso será feito.
A revisão do livro poderia ter sido um pouco melhor, fica aí um puxãozinho de orelha na editora Draco, mas em contraparte os outros detalhes da edição foram tratados com qualidade e capricho, um luxo, principalmente no Brasil.
Bem, para terminar, o livro tem uma história que prende do início ao fim, com um bom mote, um universo muito bem desenvolvido, personagens bastante interessantes, uma leitura fluida e um desfecho que me deixou irritada porque... quero mais! Tomara que a continuação venha em breve!
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changkwr 30/11/2010

História Fantástica!
Realmente os autores brasileiros de livros deveriam ter mais oportunidades de escreverem livros e esses livros serem publicados.
Um bom exemplo disso é o livro que vos resenho:
Necropolis realmente diferente de tudo que já li, mas com temas e personagens que você se identifica, e todas as reviravoltas que a trama traz.
Uma coisa que lendo o livro pensei, imaginando essa história em quadrinhos e mais real ainda uma história perfeita para um filme.
Como nunca resenhei nada na vida ainda não sei os termos técnicos para dizer se um livro é bom ou não, mas recomendo a leitura para todos que gostem ou não de um livro de dark-fantasy.
Só esperando a continuação das histórias de Verne Vipero, seu irmão Victor, Elói, Simas - o ladrão e claro a mercenária Karol. E o que será que astaroth quer com Verne?
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D4rK_MetaL 23/01/2013

Um livro deveras inspirador. Onde você encontra diversas raças num mundo que poderia ser o seu, e quando você começa a ler, ele passa a ser seu, você se identifica, se prende, se emociona, não consegue parar. Assim é Necrópolis.

Qual foi minha surpresa quando vi logo no inicio que seriam seis livros rs até então os livros eram presentes, que eu não sabia nem sobre o que se tratavam, mas foi eu ler a contracapa, prefácio, acabou minha vida social, não pude parar de lê-lo até as 02:00 hrs de hoje. Uma pena ter acabado tão rápido, sou assim, tenho tanto prazer em ler, ainda mais quando são obras tão complexas e bem escritas, leio sem parar, ai o livro acaba, aquela sensação de "fim de namoro", nostalgia, querendo reler com mais calma...

Os livros em si são épicos. Joguei D&D pelo menos uns 2 anos, e me senti num grande RPG, onde o Verne & Cia eram meus amigos nesta jornada. Vivi intensamente as emoções dele, sofri suas perdas, lutei suas batalhas, me apaixonei.

Dá para perceber que me tornei uma fã incondicional desta serie não é?

Com certeza, indico a quem não leu ainda, LEIA, é uma aventura que você não vai querer perder, garanto que não se arrependerá, personagens incríveis, descrição de cenas e riqueza de detalhes sem igual, uma obra prima.

Só tenho a agradecer ao Marcio Aguiar (meu esposo) que me presenteou com esses dois livros lindos, com certeza, está entre os melhores presentes que recebi até hoje, um convite a aventura.

Também, Agradecer ao autor Douglas Mct, parabenizá-lo pelo grande trabalho, imagino que foram anos de dedicação que eu "devorei" em poucas horas hauahua, desculpe, prometo ler com mais calma e com certeza absorver muito mais desse mundo maravilhoso que você concebeu xD
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Yohan.Barbato 17/01/2021

Uma segunda chance
Já havia lido Necropólis: A fronteira das almas a muito tempo, e na época não havia gostado muito do livro, mas dando chance a uma segunda leitura, passei a gostar mais dessa obra.
Não é uma leitura excelente, mas Douglas MCT consegue nos transportar para um mundo de muitas faces, aventuras e povos.
Vejo uma necessidade de abordar e explicar as raças e as histórias desse mundo de maneira muita rápida, mesmo que o personagem Verne Vipero, não tenha tido um contato mais aprofundado com esses elementos da obra, um pouco diferente de outros escritores que preferem fazer isso no decorrer da história conforme esses fatos vão sendo apresentados ao protagonista.
Saliento que isso não é um demérito, mas acredito que para uma construção melhor da obra, seria necessário deixar a história abordar esses pontos de maneira mais natural.
De qualquer forma, Necropólis é uma história fantástica, que fala sobre o amor entre dois irmãos e o que um faria para salvar o outro.
Também é um livro sobre amizade e como ela acontece de maneira espontânea.
Isso sem mencionar um universo rico de mundos e povos criados pelo autor.
Por enquanto, é uma obra em dois volumes, que chegará ao total de seis, o que me deixa ancioso para saber como essa aventura vai terminar.
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Guss 22/09/2012

Necrópolis
Particularmente adorei o livro...sou um apreciador de ficção, seja ela relacionada a qualquer tipo de assunto, é fascinante, e ainda mais quando o escritor é brasileiro...é visível a qualidade dos livros e o espaço que os escritores do nosso país estão conquistando, e conquistando com o próprio esforço, mostrando ao público que o que eles tem a oferecer no que se diz respeito leitura, é muito bom, aguardo a continuação do primeiro livro...e assim que puder comprarei o segundo...e as continuações que Douglas tem em mente, parabéns cara, tá muito bom!
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Mig 03/04/2011

Bom começo
O que acontece quando alguém que passou muito de sua vida com RPGs?

A literatura de fantasia acontece.

Em Necrópolis, romance de estréia de Douglas MCT, vemos um autor com uma veia artística proeminente e que deu um grande passo em direção à memória de qualquer geek.

Sendo sincero, enontrei este livro por acaso em uma livraria, olhando em uma estante praticamente escondida. Não entendo como, com autores promissores como Douglas, temos tão pouca mídia no mundo da escrita fantástica brasileira.

Mas voltando ao livro, Necrópolis é um livro grande, porém de rápida leitura. Não é um livro extremamente denso e profundo, ficando num meio termo entre o detalhismo extremo e a falta de detalhes. Nisso, conseguimos compreender os personanges e até nso indentificar com eles sem que o livro se torne massante.

Para todos os que querem uma boa leitura tipicamente brasileira, Necrópolis: A Fronteira das Almas, de Douglas MCT, é uma ótima pedida.
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Mê Giassi 04/07/2011

Dessa vez falaremos de uma obra nacional, onde iremos deixar um pouco o romance de lado e viajar em uma brilhante aventura com os irmãos Vipero à Necrópolis. Eles são inseparáveis e a terrível morte de um deles, Victor, muda completamente a vida de seu irmão, Verne. Este, que apesar de não acreditar no sobrenatural, aceita o desafio de salvar a alma de seu irmão Victor em uma incansável jornada em outro mundo, onde encontra com pessoas que jamais imaginou, formando assim amigos que são essenciais para concluir sua missão que está determinado a cumprir.

Para Verne, é uma luta contra o tempo e os perigos em Necrópolis se tornam cada vez maiores; se ele conseguirá salvar Victor, é um mistério que somente lendo o livro e embarcando nessa trama conseguiremos desvendar.

Necrópolis é um livro incrível e com um conteúdo magnífico, não estamos acostumados a achar bons livros como esse. Surpreendi-me ao ler e ver que está repleto de criaturas e um mundo totalmente diferente ao que estamos acostumados a ler. A obra te prende pelas 307 páginas desse livro mágico com um design lindo. A facilidade de leitura é incrível, pois a história é narrada em terceira pessoa, além de ser dividida em três partes.

No final, o autor dá a entender que haverá uma continuação, o que seria simplesmente maravilhoso, já que o livro nos deixa com gosto de quero mais, despertando a curiosidade do que pode acontecer com os amigos que Verne fez em Necrópolis!!!

O autor, Douglas MCT é de São Paulo, hoje trabalha como designer gráfico e no momento atua como roteirista de games, quadrinhos, animações, filmes e seriados.

Recomendo muito Necrópolis. Na verdade, SUPER recomendo, é uma leitura muito válida, principalmente para quem gosta de livros com aquela pitada de aventura.


Leia mais: http://foforks.com.br/2011/07/fora-de-forks-necropolis/#ixzz1R9NHhfES
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