Necrópolis

Necrópolis Douglas MCT




Resenhas - Necrópolis


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Vitor 07/09/2011

A dark fantasy... agora brasileira!
O designer, roteirista e escritor Douglas MCT apresenta-nos o fantástico e sombrio mundo de Necrópolis, lugar habitado por seres tanto mágicos quanto perigosos. É para esse local que o jovem adulto Verne Vípero parte em busca da alma de seu recém-falecido irmão, Victor, que caminha em direção a escuridão do Abismo. Determinado a salvá-lo a qualquer custo, Verne fará amizades improváveis, lutará lutas mortais e enfrentará perigos além do alcance mundano.

A mescla de elementos da fantasia clássica com os do terror são sensíveis desde o início, num primeiro ato emocionante e tenso. O único paralelo popular seria a saga de dark fantasy de Stephen King, a Torre Negra. A mistura dos elementos é muito boa em ambas as obras, diga-se logo. Nada mais terrorífico do que algo que está
além da nossa compreensão, no plano do fantástico.

Na estreia de sua saga, Douglas acerta em cheio em muitos pontos. A carga emocional implantada logo no início é perfeita. A criatividade em criar diversos elementos em um mundo totalmente novo é sensacional, além de seus personagens: errôneos, ambíguos, originais. Tudo isso regado a pinceladas dark bem dosadas.

Elementos dos famosos RPGs são sensíveis ao longo de todo o livro, especialmente na invasão dos domínios de Astaroth. Algunsautores, no entanto, entram demais nessa linha e esquecem de pensar na sua obra como literatura. Não é o caso, felizmente, do livro do Doulglas. A narrativa é bem escrita, tem um bom ritmo e despeja ação ao longo de suas páginas – destaque para a sequência final, que entrega uma luta das mais épicas.

Infelizmente, é impossível fechar os olhos para os erros do livro. Alguns personagens ficam amigos de Verne de forma muito rápida e precipitada, inverossímil. Algumas resoluções e acontecimentos geram estranhamento, ao menos numa leitura mais atenta. Além disso, a conclusão do livro que não conclui coisa alguma pode irritar. Mesmo se
tratando de uma saga, torna-se algo arriscado deixar a história tão indefinida e tantas coisas para se resolver no futuro. Ainda assim, o leitor é instigado a ler o restante da série.

Douglas MCT é uma adição mais que bem-vinda ao quadro da fantasia nacional e o primeiro a se enveredar nos caminhos obscuros da dark fantasy. Com muitos acertos e alguns erros, sua obra de ficção mostra-se consistente, bem-escrita e com um potencial imenso.

Recomendado!

Essa resenha completa e muitas outras no meu blog literário:
http://litterismundi.wordpress.com/

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Guto Fernandes 24/08/2011

Verne e Victor Vipero eram irmãos e órfãos que viviam sob a tutela de Sophie Lacet que possuía grande estima pela falecida mãe destes. Assim tendo na vida somente um ao outro, os irmãos acabaram por fortes criar laços de amizade e companheirismo, algo transcendental, simbolizado por um par de frascos onde cada um deles mantinha o seu sangue misturado ao do outro e os usavam pendurados como cordões.

E esta relação é abalada quando o jovem Victor e mais seis crianças morrem de maneira cruel e misteriosa. Verne comovido pela perda então se vê diante de uma proposta feita por um estranho que poderá trazer seu irmão de volta a vida. Cético e amargurado o rapaz somente acredita no homem quando este por fim prova de uma vez por todas a verdade de suas palavras. Desta forma Verne Vipero começa a se preparar para partir a Necrópolis e retirar o nyian de seu irmão da Fronteira das Almas, salvando-o do esquecimento eterno.

Eis os primeiros acontecimentos do livro Necrópolis – A Fronteira das Almas do autor Douglas MCT e publicado no ano passado pela Editora Draco. Desde o anúncio do lançamento do livro tive interesse em conhecê-lo, primeiramente por conta da arte da capa (que transmite bem o clima do enredo e tem um ótimo acabamento) e depois pela sinopse assim como o gênero como ele era descrito (dark fantasy), e com o passar dos meses entre uma compra e outra nunca o encontrava na loja onde tinha costume de adquirir livros. Por fim ao variar um pouco de vendedor o comprei junto de outros volumes da editora e me coloquei a lê-lo no mesmo dia em que recebi a entrega.

À primeira vista o enredo de Necrópolis – A Fronteira das Almas se desenvolve de maneira lenta e gradual, apresentando o dia a dia de Verne assim como suas amizades, desejos e lembranças. Logo começam a surgir as partes que marcam o encontro do jovem, de personalidade firme e cética, com um mundo sobrenatural e sombrio muito além de sua compreensão e fé. Nesse ponto o autor começa a introduzir os vários conceitos criados e adaptados por ele de várias culturas e de algumas obras clássicas. Algo marcante é a divisão da existência em círculos, que pode lembrar um pouco a mitologia nórdica, assim como as diversas referências diretas aos mitos gregos assim como criações inspiradas nos mesmos. Para os leitores de Fronteiras do Universo não será difícil notar uma semelhança entre os dimons de Philip Pullman e os Amigos Imaginários, ou AI, de Douglas.

Todo o universo criado por Douglas MCT é de uma complexidade memorável, tendo seus locais definidos e com características próprias e distintas dos outros. O mesmo ocorre com a criação dos personagens, habitantes e criaturas de Necrópolis. Alguns deles são como versões modificadas de seres já existentes, ganhando somente uma aparência mais sombria para se enquadrarem no proposto pela trama. Outras tantas raças foram adaptadas ou criadas por Douglas, mas prefiro me ater as três a seguir por se mostrarem as mais interessantes a meu ver. Virleonos me lembraram em muito os leoninos de Magic The Gathering, os oaiprocses são os clássicos homens-escorpião, trazidos para um lado ainda mais violento e os corujeiros foram uma criação muito interessante.

Quanto ao desenvolvimento do mundo não há pontos que entrem em conflito ou se mostrem infundados com a evolução do enredo. Porém, infelizmente, a descrição dos cenários e ambientes por vezes se mostrou muito rápida, não permitindo uma maior construção da cena ou paisagem. Porém a personalidade dos personagens carece de melhoras em certos aspectos. Verne cuja motivação é salvar o irmão o mais rápido possível por algumas vezes desvia-se do objetivo principal de sua busca sem motivos convincentes além dos coadjuvantes que tendem a ajuda-lo na busca sem que haja algo em contrapartida ou alguma reflexão mais profunda.

Outro ponto negativo com relação à narração e descrição que observei foram alguns flashbacks usados no decorrer da trama que pareceram não dar continuidade ao ritmo normal do enredo, parecendo que foram colocados naquele momento somente para cobrir um espaço que o autor não conseguiu encaixar a frente. E há uma passagem nos momentos finais do livro que fugiu ao que estava sendo narrado de maneira gritante – quando o protagonista Verne recebe uma mensagem de outro personagem e comenta a respeito de fatos que tecnicamente não foram citados como conhecidos por ele.

No final também senti um pouco de estranhamento quanto à velocidade dos acontecimentos. Em alguns destes as coisas pareceram acontecer mais rapidamente, causando uma sensação de que foram forçadas a serem daquela maneira mais corrida e superficial. Creio que um pouco do clima de tensão e mistério que o autor gostaria de passar nos momentos decisivos deste primeiro volume, acabaram por perder a força com a pouca descrição dos mesmos.

Em relação à narrativa também houve alguns momentos em que o modo do autor apresentar os pontos de vistas dos personagens acabou por me confundir. Nos primeiros capítulos enquanto é alternado o ponto de vista somente entre Verne e seu irmão Victor em situações isoladas é possível ter uma maior noção de quem detém as impressões, porém ao apresentar mais personagens a situação mudou. Em alguns momentos a narração se iniciava dando a entender que o foco era em determinado personagem, mas ao longo da cena acabávamos tendo também as sensações e impressões de outros personagens e com isso a mudança para uma narração em terceira pessoa praticamente onisciente que não se casava bem com o texto apresentado.

Para finalizar gostaria de frisar que os ganchos deixados por Douglas MCT para os próximos livros se mostraram interessantes, podendo ser uma aposta de ótimas aventuras para os anos seguintes. Creio que todo o conceito criado pelo autor neste primeiro livro tem potencial para crescer ainda mais e se desenvolver de maneira satisfatória uma vez que os pontos acima mencionados fossem sanados.

Necrópolis – A Fronteira das Almas te proporciona uma leitura agradável para passar longas noites entre um capítulo e alguns minutos numa campanha de Diablo II, como eu próprio fiz. As inconsistências citadas não prejudicaram a evolução da minha leitura, embora acredito que sem elas poderia ter desfrutado ainda mais deste universo vasto e sombrio.
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Liêvin 18/02/2011

Necrópolis - Douglas MCT (resenha originalmente publicada em www.sobrelivros.com.br)
Já tive oportunidade de prestigiar um trabalho editorial da Draco com o livro “Selva Brasil” e comentei bastante sobre o investimento na edição e formatação do livro. Agora, com mais uma oportunidade e responsabilidade de trazer a vocês uma obra interessantíssima, transparecerei Necrópolis, do brasileiro Douglas MCT.

Douglas MCT já escreveu para os quadrinhos da turma da Mônica, teve contos publicados nas coletâneas Anno Domini, Território V e Imaginários vol. 3, já ganhou vários prêmios e muito mais. Enfim, o currículo do cara é bom. Começou a escrever Necrópolis graças a uma paranóia de perder o irmão caçula (paranóia que também tenho, mas não possuo a habilidade de criar um mundo e publicar em livro). E tem alguns escritores, super conhecidos, como fontes inesgotáveis de inspiração (Leonel Caldela, Stephen King, Neil Gaiman e Philip Pullman).

O livro já começa mostrando que quer trazer algo a você e no mínino você ganhará algo, MEDO. Somos levados a uma região chamada Condado de Barçov, no ano de 1910, onde um Sacerdote é chamado para exorcizar um demônio do corpo de um garoto (logo após ler esse prólogo comentei em meu twitter que havia sido um dos melhores prólogos que li).

A sessão de exorcismo tem um desfecho que só será trazido à tona bem mais tarde, o que por sinal ficou algo muito bem bolado para a continuação da saga. Após esse frenético e, para uns, amedrontador prólogo viramos a página já na região da Calábria, Itália, já no ano de 2005.

Verne Vipero é nosso protagonista. Uma pessoa cética, órfão de pai e mãe, mas que adora ouvir contos de fadas recitadas pelos ciganos. Verne vive no vilarejo Paradizo e todas as crianças têm um Amigo Imaginário ou AI, uma espécie de manifestação imaterial de suas almas, um conselheiro até que a adolescência chegasse (uma espécie de Dimons, que os fãs de Phillip Pullman devem muito bem conhecer, mas ao contrários dos Dimons, os AI’s são vistos por ninguém além do dono e desaparecem na adolescência).

Não tarda muito para sermos tragados pela história, pois tudo se inicia quando uma “pedra esfumacenta” é lançada da catedral, afetando e matando várias crianças de forma misteriosa e extremamente dolorosa (não vou revelar, mas é algo agonizante). Entre as vítimas está o irmão caçula de Verne, Victor. Desconsolado com a perda traumática do irmão, Verne deixa o ceticismo de lado e, com algumas ajudas misteriosas, resolve salvar a vida do irmão em Necrópolis, a cidade dos mortos.

“E por fim, o mundo mais terrível! O território que nenhum ser deste planeta conhece, mas que todos temem. É chamado de Necrópolis, o mundo dos mortos. [...] Necrópolis é uma ilha- continente com lugares estranhos, repleta de criaturas. Saibam que todas as histórias de vampiros, lobisomens, fantasmas, centauros e faunos são reais! É de lá que elas vêm. E eles existem, podem crer.” Velho Cigano Saja



Em Necrópolis o mundo tomas novas formas e cores. A areia é azul, a noite é guardada pelo satélite Nixx e o dia por Sollux. Os seres mais curiosos e criados pelo autor vivem e atormentam a sobrevida (como a vida é chamada) dos moradores de Necrópolis. Lá, Verne faz novas amizades para conseguir seu objetivo. O Ladrão super veloz, atrapalhado e beberrão, Simas Tales, a Mercenária sensual e carmesin, Karolina Kirsannoff e o Corujeiro (uma raça criada pelo autor) , Ícaro Zíngaro.

Gostei muito do mundo criado por Douglas. O trabalho editorial da Draco é excelente e muito bem visto não só na capa do livro, mas também em seu interior. O livro possui um mapa de Necrópolis, o que nos deixa situado em todas as passagens de Verne pela ilha-continente macabra. Os capítulos são curtos e nada chatos e muito bem entitulados, por sinal. As grandes criações do autor me impressionaram. A raça dos corujeiros foi muito bem bolada e os locais da terra dos mortos e a explicação de como podem existir humanos que vivem lá é algo bastante criativo.

A única ressalva que tenho do livro é o carisma das personagens. Não consegui sentir amor por eles. Afeiçoei-me, é claro, especialmente pelo ladrão Simas e pelo corujeiro Ícaro mais pelas habilidades deles do que pelas atuações na narrativa. Alguns personagens e raça surgem em clímax deixando o leitor na expectativa de uma participação mais marcante, mas isso não acontece (como é o caso dos virleonos, Mister Neagu e Arabella). Não sei se vocês irão ficar com o pensamento que eu tive quando comecei a ler o livro “quem será esse cara da capa?”, mas não me arrependi de pensar e esperar que ele aparecesse.

Por fim, deixei meus pontos de vista a respeito da obra para vocês. Adorei o livro, achei que foi uma criação muito bem bolada e interessante. Indico a todos que acompanham minhas resenhas aqui no Sobre Livros e unam-se a mim no aguardo dessa saga que, de acordo com o autor, serão 6 livros. Boa leitura!
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baunilha 28/02/2011

Necrópolis tem uma narrativa bem dividida, porém não estanque. Narrada em terceira pessoa, a história conta como Verne Vipero atravessa um portal para Necrópolis, um dos três mundos do Moabite, o sétimo dos Oito Círculos do Universo para encontrar e salvar seu irmão.

A primeira das três partes dá conta da relação de Verne com o irmão Victor e situa o leitor no mundo em que eles vivem que nada mais é que o nosso mundo, com algumas peculiaridades como a existência de criaturas como os AIs ou “Amigos Imaginários” que acompanham as crianças e jovens até certa idade, mais ou menos como um grilo falante do Pinóquio.

As duas partes seguintes já acontecem em Necrópolis, com Verne buscando não apenas ao irmão, mas também o “pagamento” para aquele que o proporcionou esta viagem fantástica. Nessa aventura Verne conhece a bela Mercenária Karolina, o veloz Ladrão Simas e o simpático Ícaro, um corujeiro que é prisioneiro da Mercenária, além de outras figuras tão fantásticas quanto. Verne passa por grandes provações, traições e demonstrações de amizade.

Em alguns momentos achei que a história se arrastava um pouco pelo excesso de descrições e acontecimentos que levavam, a meu ver, a lugar nenhum na história. Mas então eu me dava conta de que esse era um livro de fantasia e diferente de outros gêneros que nos perguntamos “por que?”, em fantasia a pergunta correta seria “por que não?”. Se outras possibilidades e histórias podem ser criadas e exploradas, por que não contá-las? Se não fizerem diferença na espinha dorsal da história, ao menos servem de entretenimento. E o que é um livro de fantasia além de puro entretenimento?

O grande problema com este livro é ter uma parte boa demais: o prólogo. Necrópolis começa com um dos melhores prólogos que já li. Tem começo, meio e fim e mais se assemelha a um conto sobre exorcismo. O prólogo me comprou, me fez passar o livro na frente de vários outros e talvez isso tenha prejudicado um pouco as minhas expectativas em relação a história porque passei quase toda a leitura tentando descobrir onde aquele exorcismo se encaixaria.

Em determinados momentos cheguei a desconfiar que ele realmente tivesse ligação com algo na narrativa de Necrópolis e acredite, ele tem. Embora encaixe-se perfeitamente, achei que o prólogo foi mal aproveitado no contexto geral. A ligação entre ele e o todo é mencionada muito rapidamente, explicando de forma superficial as razões do “vilão”.

Além disso, achei que duas perguntas ficaram sem resposta, sendo uma delas a própria busca de Verne que considerei despropositada. A outra fica por conta das razões do vilão para fazer o que faz – que obviamente, se eu explicar mais aqui, a leitura do livro perde o sentido.

O final do livro deixa a entender que haverá uma continuação – embora o próprio autor já tenha afirmado isso – apesar de terminar não exatamente com um cliffhanger, que só acontece, na verdade, no epílogo.

No geral este foi um livro que me encantou por duas razões: o prólogo, como já falei e pela diversidade de criaturas. Além de algumas que já fazem parte de nosso imaginário como zumbis e vampiros – que são até bem pouco explorados – o Douglas criou outras criaturas como corujeiros, equinotrotos e o Planador Escarlate que é parte máquina e parte ser vivo.
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RoFolDo 02/08/2012

Dark-fantasy de qualidade, sem dúvida alguma!
Confira a resenha no blog Elhanor:
http://elhanor.blogspot.com.br/2011/11/resenha-necropolis.html
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igu 19/03/2011

Narrativa na medida pra quem curte RPGs ou simplesmente tem imaginação e mente aberta a boas histórias e referências livres à mitologia.
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gabriela 11/08/2011

Mundos fantásticos, criaturas extraordinárias e magia onde a morte não é o fim
Sinopse: Verne Vipero sempre acreditou que as histórias sobre mundos mágicos que ele tanto adorava ouvir não eram mais do que apenas mitos e contos de fadas. Mas os seus dias tão comuns em uma vila italiana são abalados no dia em que seu irmão mais novo morre misteriosamente e lhe é oferecida a chance de trazê-lo de volta à vida. Para isso, ele se desfaz de sua incredulidade e parte em uma viagem na qual descobre que o mundo dos mortos possui mais vida do que imaginava…

Com tantos territórios diferentes, grupos de criaturas com suas cidades e costumes próprios, sem contar os personagens cheios de dramas e acertos de contas pessoais a serem resolvidos, o livro parece sofrer um pouco com a quantidade de apresentações e explicações.

E isso pesa um pouco mais em certo momento, quando tudo parece acontecer mais lentamente, considerando a urgência que o protagonista tem para salvar seu irmão antes de alcançar um estado de morte irreversível.

Apesar disso, logo o ritmo volta a correr cheio de ação, e é mostrada a habilidade que o autor tem de atiçar e manter a curiosidade do leitor, com ganchos que prometem bastante.

Aliás, todas as apresentações sobre o cenário se justificam com a intenção que o autor tem de lançar uma série de livros ambientados no mesmo universo. Acredito que vale a pena acompanhar.

É um pouco mais extenso que outros livros da mesma editora, com cerca de 300 páginas, mas seus capítulos são bem rápidos e curtos. Como não há tantos personagens na trama principal (há também alguns flashbacks que complementam o background de alguns coadjuvantes), é tranquilo para leituras em transporte público (ônibus, metrô, trem).

http://medodespoiler.wordpress.com/2011/05/08/necropolis-%E2%80%93-douglas-mct/
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@ARaphaDoEqualize 15/07/2011

[Resenha] Necrópolis
RESENHA ESCRITA PARA O BLOG http://equalizedaleitura.blogspot.com

Necrópolis foi o primeiro livro que eu recebi do Book Tour Underworld e posso falar?! Que - livro - é - esse?! É uma mistura tão bem escrita, com aventuras e uma história muito legal, com personagens bem desenvolvidos e os fatos se conectam sem deixar nenhum buraco para ser preenchido. Conheçam um pouco e depois vocês vão sabe o por quê de todo o meu entusiasmo...

Os irmãos Victor e Verne Vipero cresceram em um orfanato. Victor é uma criança ativa, feliz e que acredita em várias histórias, típico da idade. Por outro lado, Verne já é um homem feito que se sente na responsabilidade de cuidar do irmão depois da morte da mãe. Ele é bem cético e enquanto por um lado Victor acredita em muitas coisas, Verne é do tipo que só acredita no que vê e se tiver como provar.

Na cidade onde moram sempre tem um grupo de ciganos que aparecem e ficam uma temporada e é como um mantra que o mais velho deles sempre conte histórias para as crianças. Elas, claro, sempre acreditaram, enquanto Verne achava um completo desperdício de tempo... até que seu irmão e mais seis crianças foram atingidas por uma fumaça misteriosa que saiu de uma pedra. E aos poucos, cada uma das crianças vão morrendo lenta e dolorosamente. E então o incrédulo Verne descobre que pode tentar salvar a alma do seu irmão e com a ajuda do cigano Elói parte para outro mundo, sozinho sem nem imaginar o que o esperaria.

Um belo trabalho feito pelo Douglas e eu recomendo para todos. Necrópolis tem uma história magnífica, que mistura seres sobrenaturais com um pouco de mitologia , um toque na dose certa de humor, ação e muita aventura. Apesar de ser em terceira pessoa, você vai descobrindo através de outros personagens histórias interessantes e bem descritas que se encaixam sem deixar buracos ou perguntas sem respostas pelo caminho.

A minha parte favorita do livro é o conto de A Maldição dos Cinco - aqui você o autor superou as minhas expectativas mais do que eu era mesma era capaz de crer -, eu adorei o AI (amigo imaginário), e claro, a minha personagem favoritíssima é a Karoline. Ela é linda, uma bela lutadora, inteligente, sagaz, esperta... Ela é super foda!

O livro termina com um gostinho de quero mais e terá uma continuação que eu estou ansiosa, já que ficou um climinha por Necrópolis e eu gostaria muito de saber o que vai acontecer com os amigos que o Verne fez por lá e que o ajudaram.

Eu simplesmente tenho que parabenizar o trabalho da Editora Draco. O livro ficou impecável, a formatação dispensa qualquer comentário e capa foi muito, muito bem trabalhada. A qualidade da escrita é alta, mas a diagramação e todos os detalhes com certeza deu um brilho a mais para o livro.
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André Formaggio 13/08/2011

Uma viagem ao desconhecido
Verne Vipero é uma pessoa cativante que te carrega a um mundo novo e cheio de mistérios chamado Moabite. Ficção fantástica (no estilo e no adjetivo) que, em muitos momentos, traz você para uma reflexão saudável da realidade. Douglas mostra a força da literatura de nosso país com uma história rica e surpreendente, que te amarra ao livro e te faz carregá-lo 24 horas por dia, para que possa ler em cada minuto livre. Em breve pretendo ler Necropolis novamente para estar de malas prontas quando iniciar a segunda parte da viagem. Parabéns Douglas.
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Eduardo Kasse 28/11/2011

Quando a fronteira das almas não é tão difícil de alcançar
O livro Necrópolis, de Douglas MCT, traz uma promessa muito interessante: unir o estilo de ambientação e personagens do RPG com realidades / mundos alternativos, repletos de toques de futurismo.

A história começa bem, com uma narrativa de possessão e a apresentação do protagonista e seus companheiros de jornada.

Ciganos, contadores de histórias e uma efígie sobrenatural que aparece no momento de grande dor e perda.

Há uma intrigante busca que envolve magia, misticismo e amor, acima de tudo amor fraternal puro e sem limites.

E isso se desenrola nos confins da existência, em um local, um mundo chamado Necrópolis que, apesar de ser diferente, desconhecido e até mesmo sombrio, povoado por zumbis, virleonos, sereias maléficas, duendes e bestas de todos os tipos, o protagonista conseguiu encontrar humanos necropolitanos amigos, com boa vontade e dispostos a ajudar em todas as situações.

E suas alcunhas de bandido/ladrão, mercenária e vampiro não atrapalharam em nada. Em geral, apesar da cobiça por ouro e status, eles se mostram solícitos demais, ao realizar uma jornada – em tese – dificílima.

Como diversão descompromissada, o livro agrada, mas faltam os conflitos, as dificuldades e os percalços. Leia de mente aberta, em momentos de lazer.

Tudo aconteceu de primeira, muito rapidamente e com facilidade.

Pois, os monstros de lá, na verdade, assustam somente pela cara feia.
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Mari 24/10/2012

Este livro conta a história de Verne Vipero, um garoto cético que mora em um orfanato na Itália com seu irmãozinho Victor. Quando Victor morre tragicamente, Verne confronta suas crenças e vai até Necrópolis, o Mundo dos Mortos, tentar trazer seu irmão de volta.
Douglas MCT nos apresenta um mundo totalmente novo, onde há humanos e criaturas sobrenaturais, algumas conhecidas como os centauros e até novos seres, como os virleornos e corujeiros. A complexidade de Necrópolis é memorável. No Mundo dos Mortos há paisagens diversas, todas – as que aparecem no primeiro livro – muito bem descritas pelo autor.
A determinação de Verne é contagiante, assim como sua conexão com Victor. Eu me identifiquei, e tenho certeza que muitos se identificarão. Além disso, a capa chama atenção, sendo muito bonita, assim como as artes internas do livro – o mapa, principalmente, está lindo. MJ Macedo fez um ótimo trabalho.
O primeiro livro está muito bem amarrado e mal posso esperar para ler o segundo, A Batalha das Feras. Quero continuar acompanhando Verne em sua jornada.
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Ramix 03/03/2013

Originalidade X Desenvolvimento
Original, tema fantástico! Tudo o que faltou foi experiência ao autor para trabalhar melhor o livro.
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vortexcultural 06/08/2016

Por Pablo Grilo
Um livro se compra pela capa? No caso de Necrópolis: A Fronteira das Almas, de Douglas MCT, Ed. Draco, 2010, bom, eu comprei por culpa da arte competente de Victor Negreiro.

Vamos a curta premissa do livro: Verne Vípero (homenagem ao Julio Verne?) é um rapaz cético que perde seu irmão Victor de causa misteriosa, e depois de descobrir que tem chances de salvá-lo do abismo da inexistência, ruma ao submundo de Necrópolis.

Com essa interessante premissa que remete ao mito grego de Orfeu aliada a arte da capa, confesso que depositei uma certa expectativa no livro. Entre a compra e a leitura foram cinco meses, o que aumentou bastante minha curiosidade em explorar o livro.

[Resenha completa no Vortex Cultural - Link abaixo]

site: http://www.vortexcultural.com.br/literatura/resenha-necropolis-a-fronteira-das-almas-douglas-mct/
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Deivid.Frederico 11/05/2020

Uma história muito envolvente, q faz vc ter boas imaginações.
Gostei do mapa do mundo, isso facilita a quem quer imaginar o local, principalmente aqueles q são mais novos, e não conhecem algumas e objetos.
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