A Feast for Crows

A Feast for Crows George R. R. Martin
George R. R. Martin
George R. R. Martin




Resenhas - A Feast for Crows


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Fimbrethil Call 19/08/2011

Surpresas e surpresas
Só posso dizer que a Cersei era tudo o que se esperava dela, que o Littlefinger continua o mesmo, que é difícil saber em quem confiar, e que não se deve gostar de nenhum personagem, porque é mais provável que ele morra do que não.
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Shaftiel 07/08/2011

A Feast for Crows (O Festim de Corvos, conforme tradução de uma editora portuguesa) foi um dos esperados livros das Crônicas do Gelo e do Fogo (Song of Ice and Fire). Lançado em 2005, cinco anos depois de Storm of Swords, o quarto livro da série não parece ter sido escrito como um romance de impacto como o terceiro volume. Agora a história lida mais com as conseqüências do que com as ações, portanto, o foco é determinar como cada personagem reage depois dos eventos ocorridos nos livros anteriores.

Após o drama de Storm of Swords, A Feast for the Crows assume um ritmo lento, muito diferente a montanha russa de emoções de seu predecessor. As mudanças que se seguem são importantes até mesmo para que o autor possa ambientar e descrever certos pontos da história. Boa parte dos outros personagens, como Jon Snow e Tyrion Lannister não aparecem em A Feast for the Crows. Novos Pontos de Vista (PdV) são criados para sustentar os acontecimentos na capital do reino, sendo o principal foco, nesse caso, Cersei Lannister. O poder da rainha cresceu como nunca e fica cada vez mais clara sua paranóia e o fato de que é excelente para usurpar a coroa, mas não para mantê-la.

Além de Cersei, outros personagens apenas citados recebem novos focos, principalmente os Greyjoy das Ilhas de Ferro que precisam lidar com as perdas do fim da Guerra dos Cinco Reis. Asha (filha do rei Balon Greyjoy), Victarion e Aeron (irmãos do rei das Ilhas de ferro) recebem cada um seus PdV. Além deles, Brienne de Tarth, a amazona acusada de regicídio, passa a ser descrita com mais intensidade em sua busca por Sansa Stark. Além desses, Ser Arys Oakheart (da Guarda Real), Samwell Tarly (da Patrulha da Noite), Jaime Lannister (da Guarda Real), Areo Hotah e Ariane Martell (ambos de Dorne) recebem espaço especial. Em alguns casos, os PdV existem para aprofundar personagens importantes, em outros mais para mostrar como os eventos se desenrolam em diversos pontos do reino.

Dentre dos PdV antigos estão Sansa e Arya Stark, cada uma vivendo como pode depois de tanto perder. As personalidades de cada uma delas as levam a caminhos diferentes e mostram cada vez mais claramente como o futuro dos Stark está baseado nas diferenças entre cada uma das crianças.

Esse quarto livro das Crônicas do Gelo e do Fogo tem uma história lenta, muito mais baseada em caminhos que os personagens seguem do que em eventos importantes. Claro que existem momentos importantes para a série, como muitas das ações de Cersei em suas disputas com os Martell, mas a maior parte do livro parece mais uma descrição das jornadas metafóricas ou físicas de cada personagem. De fato, nesse momento, as Crônicas perdem ímpeto. Se antes a história era quase sufocante de tão intensa, agora é morna. Não é mais um rio caudaloso que fazuia o leitor grudar os olhos no livro. Muitos capítulos, principalmente dos de Brienne de Tarth, são arrastados e sem um propósito maior dentro da série.

A escrita de George Martin não piora em A Feast for Crows, mas sua condução da história deixa a desejar. Boa parte do livro parece ser construída apenas para preencher espaço. Não faria mal se das 1104 páginas (em pocket book norte-americano), o editor cortasse 600 e unisse o livro com A Dance with Dragons. Mesmo assim, é preciso deixar claro que George Martin, em seus piores momentos, é melhor do que a maioria dos autores de fantasia.
Lincoln 06/05/2013minha estante
com relação aos últimos parágrafos, creio que, apesar de os capítulos da Brienne, especificamente, não terem parecido ter propósito, penso que o autor tbm não pode abandonar à personagem só pq, no final, ela morreria... todos torciamos para que ela, junto de sua Oathkeeper, recuperasse uma das filhas Stark. Trágico. o que vc acha?


Shaftiel 06/05/2013minha estante
Ei,Lincoln,
concordo que não dá para deixar a personagem desaparecer, mas será que não havia mesmo outro modo de inseri-la na história de um jeito adequado?


Lincoln 25/07/2013minha estante
é... meio decepcionante mesmo...


felippao 18/03/2015minha estante
Vou te falar que desisti por duas vezes, mas lá por volta da página 600, ou seja, no ultimo quarto do livro, a coisa começa a ficar um pouco mais "agitadinha".

O bom é que o "A Dança dos Dragões" é o oposto.




12/06/2011



ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU NENHUM LIVRO DAS CRÔNICAS DO GELO E DO FOGO!

Depois da morte de Robb (chuif, chuif! Falo mais daqui a pouco) e de Joffrey (hurray!) e de Lorde Tywin, Westeros tem um trégua tensa. E os outros lordes menores enxergam a oportunidade perfeita para fazer sua tentativa de conquistar o Trono de Ferro. O título do livro vem bem a calhar, não só pelas centenas de corvos se banqueteando nos cadáveres que infestam a terra, que depois da guerra enfrenta bandos de foras-da-lei, cada um com suas próprias regras e matando os rivais (privilégio não só deles, mas também dos muitos vassalos que sobraram das intrigas e batalhas anteriores), mas os metafóricos também se banqueteiam...

Mais em: www.natrilhadoslivros.blogspot.com

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Ana Carolina 16/12/2009

O grande defeito deste livro é não ser o A Storm of Swords, seu antecessor na série, e ter saído após um lapso de quatro anos, o que só fez crescer as expectativas sobre seu conteúdo.

Aqui, ao contrário do volume anterior, já não há espaço para batalhas e reviravoltas chocantes: pelo contrário, há a introspecção e a reflexão por parte dos personagens - só metade dos POV's anteriormente abordados, os demais serão revistos no próximo livro da série, A Dance with Dragons, ainda sem data de lançamento definida.

A Guerra dos Cinco Reis chegou ao fim, não sem antes produzir efeitos devastadores por Westeros, como a falta de recursos alimentares, o advento de bandos de criminosos e o total caos entre a população geral. A política também passa por momentos atribulados após as baixas da guerra e a reestruturação que se faz necessária.

E somos apresentados a dois outros jogadores do Jogo de Tronos: os Ironborn, habitantes das Iron Islands, e o povo de Dorne, o reino do extremo sul do continente, que colocam suas cartas no tabuleiro diante da luta pelo Trono de Ferro.

Enquanto isso, observamos pelos olhos dos personagens já conhecidos, a devastação causada pela guerra e a estabilização política do governo, mas também viajamos pela busca de um ideal quase quixotesco, os processos de perda de identidade e também de recuperação de ideais antigos, o caminho tortuoso que leva à loucura.

Também é de se notar que neste livro a prosa de George R. R. Martin se encontra em sua melhor forma, devendo destacar o capítulo Cat of Cannals como um dos mais belos de toda a série. O tom intimista só reforça aquilo que já se sabe desde o primeiro livro: o inverno está vindo.

É a calmaria após a tempestade de espadas, mas mais tormentas já apontam no horizonte... E é um livro que merece ser lido com muito carinho por todos os fãs da série.
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