Mãe, me ensina a conversar

Mãe, me ensina a conversar Dalva Tabachi




Resenhas - Mãe, me ensina a conversar


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nay_pollheim 09/03/2024

É muito amor...
Essa foi uma leitura diferente. Foi curtinho, mas foi melhor do que imaginei. Dalva e Ricardo são exemplos de superação e dedicação e mostram que as diferenças não devem ser uma barreira no desenvolvimento de ninguém. Recomendo muito!!!

"Às vezes, a família esconde o filho especial, diferente, tentando evitar a discriminação e o preconceito. É muito duro enfrentar a incompreensão, mas a fuga não é o caminho certo. Pode ser que a incompreensão venha de dentro da própria família, quando esta quer ocultar o que foge aos padrões idealizados pela sociedade. Por isso eu digo e repito a quem tem filhos como o meu ou com outros problemas: vamos olhar de frente quem nos olha de lado e mostrar que todos os seres humanos têm direito de usufruir as coisas boas desse mundo."
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Senna 23/06/2011

Mãe, me ensina a conversar
É um livro de leigo pra leigo, de leitura bastante fácil. Dalva Tabachi não é neurologista, psiquiatra ou pesquisadora, é mais que isso tudo junto, ela é Mãe de uma criança especial. Desde cedo seu filho, Ricardo, mostrou-se quietinho demais, o que parecia bom à princípio, mas que se tornou um desafio após ele ter sido diagnosticado com autismo, agora ela precisava tirá-lo dessa morosidade e integrá-lo ao mundo em que vivemos.

Dalva nos conta como foi difícil a luta para que seu Ricardo pudesse levar uma vida normal, conta-nos ainda todo o progresso que ele teve com a ajuda do outro filho, do pai, da equipe de profissionais que lhe davam todo o amparo e, é claro, dela própria. Nada foi fácil, e cada pequena conquista foi bastante comemorada, cada evolução, simples, que pra nós é natural e passa despercebido, pra ela era como um troféu pelo seu esforço e uma garantia à felicidade de toda a família.

Gostei do livro pela linguagem cotidiana e sobretudo por não se tratar de uma ficção, são fatos reais narrados por uma mãe que acompanhou tudo de perto, mais do que isso, ela VIVEU a história do filho, sempre ao seu lado. O foco não é a parte médica, mas ela conta um pouco do papel de cada profissional que acompanhou seu filho, fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiologista e etc.

Uma das passagens que mais me marcou foi a viagem que ela fez de avião com seu filho, me chamou a atenção sobretudo preconceito das pessoas ,Ignorantes, que não entendiam nem respeitavam as limitações do Ricardo durante o voo. É triste que ainda hoje persistam situações como essa, de preconceito, mesmo que se pregue tanto o respeito à diversidade e a tolerância às diferenças. Muito se fala de tolerância na sexualidade, mas penso que no âmbito psiquiátrico ainda aja muito o que se superar com relação ao preconceito.

Bom, a história é ótima e nos ensina uma lição muito valiosa: NÃO DEVEMOS JAMAIS ENTREGAR-NOS ÀS CIRCUNSTÂNCIAS! Caso Dalva tivesse se entregado e aceitado a condição do filho, se ela tivesse o rotulado como autista e pensado que nenhum esforço adiantaria, provavelmente hoje ele estaria sem conseguir comer sozinho, sem falar, com medo das pessoas, isolando-se, foi assim que ele viveu boa parte de sua vida, mas sua mãe, lutou pra garantir que ele vivesse uma vida normal, dentro das suas limitações, mas quis vê-lo se superando à cada dia, feliz e com qualidade de vida.

Só mesmo amor de mãe, incondicional.
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Retalhos e Prefácios 14/12/2023

TikTok também tem surpresas positivas
Ontem, passando um tempo na rede da dancinha, passou por mim um vídeo de um rapaz adulto, extremamente carismático, e com comportamento que indicava tratar-se de uma pessoa autista.
Entrei no perfil pra verificar e vi que seu nome era Ricardo, um rapaz autista de 42 anos. Sua mãe, Dalva, alimenta o perfil há pouco tempo, com vídeos curtos, que ultrapassam 1M de visualizações, de pequenos trechos de diálogos rotineiros que têm com o filho.

O livro é um breve relato da experiência de Dalva com Ricardo, desde seu nascimento, em 1981. Em pouco menos de 100 páginas, ela conta como descobriu o autismo de Ricardo e como conduziu a vida do filho por meio de tratamento multidisciplinar, sempre em busca de melhorias para sua vida prática e social.
É preciso levar em consideração que o livro foi publicado em 2006, quase 18 anos atrás, e que, talvez, esse seja o motivo de depararmos com alguns termos e ideias não muito adequadas, como por exemplo, diversas referências ao autismo como "doença", "problema" e possível de cura.
Também é importante atentar que esse é o relato de uma mãe e, consequentemente, sua visão de dentro da situação, com sua forma de enxergar e sentir. E, não, de uma profissional da área da saúde ou educação. Embora, em alguns momentos, ela traga breves depoimentos de alguns dos profissionais que passaram pela vida de Ricardo, esse não tem a pretensão de ser um livro técnico.

O mais interessante de tudo é poder constatar, através do perfil de Ricardo na rede social, como ele evoluiu de uma criança autista não oral até os 07 anos de idade, para um adulto que mantém diálogos, interpreta e demonstra emoções.
O acolhimento da família e a possibilidade de prover a ele acompanhamento com diversos profissionais, como psicanalista, fonoaudiólogo, professor particular, escola inclusiva, aula de música, natação, entre outros, traz os resultados que todos nós podemos ver agora!
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M.C 08/02/2024

Surpresas da internet
Há um tempo tenho visto pela internet vídeos de um homem chamado Ricardo junto com sua mãe Dalva. Comecei a acompanhar pois além de os vídeos serem engraçados, o autismo é um tema que desperta o meu interesse.
Acompanhando esses dois tive a feliz surpresa de saber que Dalva havia escrito dois livros que retratam a sua experiência enquanto mãe de um autista.
O livro "Mãe, me ensina a conversar", é um livro bem curtinho e rápido, publicado em 2006, mas os eventos são datados na década de oitenta, logo surge a questão: se o TEA até hoje enfrenta diversas dificuldades, como seria isso há quarenta anos atrás?
De fato esse livro não vai tratar o transtorno com termos técnicos e explicar o que é e como funciona com precisão, afinal, são relatos de uma mãe e não de um especialista na área.
Alguns termos capacitistas são mencionados na obra.
Mas de fato é um livro que vale a pena conhecer, visto que a mãe de Ricardo sempre deixa muito explícito as dificuldades que tiveram durante o percurso do desenvolvimento dele.
Algo que me marcou profundamente foi o fato de que Dalva sempre evidenciar a importância de diversos profissionais para o desenvolvimento de alguém do transtorno. Ele contou com o apoio de fonoaudióloga, profissinais escolares, psicanalista, cuidadoras, etc. Ainda vale ressaltar que o esporte foi e ainda segue sendo um elemento muito importante na vida de Ricardo.
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Patii Macêdo 13/12/2018minha estante
Exatamente, fora a forma como ela fala do filho diversas vezes, fiquei indignada, sinceramente.




Nanda.Santos 16/06/2020

O livro conta a história de Ricardo, um autista que desenvolveu várias habilidades graças ao apoio constante da família e a ajuda de vários especialistas. Atualmente ele é campeão de natação, trabalha na empresa da família e tem alguns momentos do seu dia compartilhados no Facebook da mãe e autora desse livro. Não é um livro técnico sobre autismo, é é um livro que conta os avanços que Ricardo fez em todos esses anos e os depoimentos de alguns profissionais que ajudaram nessa caminhada.
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Tayná Orem 26/12/2023minha estante
Acredito que devido a época, era o máximo que ela pôde ofertar em busca da ascenção do filho. Há 20 anos, não víamos famílias prestando atenção e apoio como hoje, que tudo é as claras, o famoso, preto no branco. E antigamente, não existia acesso a informação como possuímos nos dias atuais. As classificações dos termos é um privilégio para nós que temos acesso a infinitos conteúdos do segmento. Enfim, espero que tenha entendido.




Larissa Dalper 27/05/2023

Sempre importante ler histórias reais sobre autismo, mas alguns termos usados no livro não gostei. A forma como a autora trata o tea.
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RUDY 12/12/2019

ANÁLISE CRÍTICA E DA AUTORA
O livro mostra toda a luta, trabalho e carinho ao longo dos anos para melhorar a condição e autismo de Ricardo. Fala sobre a busca durante todos os anos de uma melhoria para seu filho e como o amor dela como mãe, do pai e dos irmãos, além dos especialistas.
O mais encantador no livro é a obstinação e o amor que a mãe tem por seu filho ‘diferente e o empenho em torna-lo incluído na sociedade, o que não foi em vão, porque hoje, Ricardo trabalha, é campeão de natação e procura se superar a cada dia para se sentir mais integrado.
O relato é bem verdadeiro, mostrando a indignação quando percebe que o filho sofre algum tipo de preconceito, mostra de forma cronológica como foi criada a família, o quanto todos foram importantes para a evolução gradual de Ricardo e ainda que, é preciso a ajuda de vários especialistas e de muito amor para que houvesse essa melhoria.
Confesso que esperei mais do livro. Mesmo em alguns momentos ela descrevendo todo esforço, pareceres dos especialistas em relação a melhora do filho, o amor do pai e dos irmãos por ele, não sei... tinha a expectativa de que o livro fosse ainda mais detalhado ou que Ricardo tivesse um pouco de voz no livro.
Bom, mas isso era uma expectativa minha, o que não quer dizer o livro não seja bom, é excelente e importante, porque acredito que leituras como esta, tragam a discussão de um tema muito importante que é a inclusão dos especiais e do quanto o amor é importante para estimular a melhora e o desenvolvimento.
Recomendo a leitura para quem como eu, gosta de família, de problemas psicológicos e do quanto o amor pode curar muita coisa, se não tudo, em nossas vidas.

site: https://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/2019/12/resenha-64-mae-me-ensina-conversar.html
Michelle 21/10/2021minha estante
que história linda e comovente




Ray â¤ï¸ 10/03/2024

Conheci o Ricardo através das redes sociais, me encantei como ele é engraçado e espontâneo, então vi o podcast da Dalva e descobri que ela tinha feito dois livro, resolvi ler. E achei a história linda, a força dela como mãe pra vê cada dia o melhor dele, a evolução sempre constante, estou admirada com eles, e encantada dmais ?
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SubaLivros 06/03/2024

?Quem foge nunca tem o prazer da vitória.?
Essa frase resume bem a história e trajetória de Dalva, mãe de autista, que apesar de ser sido imensamente impactada com a notícia, não se deixou vencer por diagnósticos e limitações.
Uma linda história de perseverança, superação e autoconhecimento.

Ameii e indico muito
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Gaby 17/12/2020

A Luta do Autismo
Esse livro, na minha opinião, exemplifica bastante o que é o autismo: algo que precisa ser visto depois de enxergar o próprio indivíduo. O exemplo de Ricardo é magnífico, de muita luta e superação, com muito amor e dedicação de VÁRIAS pessoas, é algo muito lindo de se ver. Recomendo bastante a leitura para emocionar e abrir um pouco o coração de todos os leitores. Ganhei o livro de presente da minha mãe, que segue o perfil da autora no Facebook, e realmente não pensei que iria pegar o livro para ler e ir até o final, sem parar para nada. Foi uma leitura muito rica que creio que levarei comigo por muitos e muitos anos, principalmente para a minha formação em Psicologia. E cheguei em uma conclusão que creio que a maioria das pessoas que leram esse livro chegou: o melhor "remédio" para o autismo é o amor. Amor dos pais. Amor dos irmãos. Amor dos colegas. Amor dos tutores. É se amando que tudo melhora na nossa vida. Adorei. Recomendo para todo mundo a leitura...Agora tenho uma nova meta: fazer a minha mãe ler esse livro incrível...haha
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Tati Iegoroff (Blog das Tatianices) 24/03/2021

É preciso refletir sobre a leitura
"Mãe, me ensina a conversar" foi escrito pela mãe de Ricardo, um rapaz autista. Ela fala da experiência dela ao descobrir que o filho é autista e tudo o que veio depois disso. Mas, por diversas vezes, ela aborda isso falando sobre encontrar uma “cura” para o autismo.

Ok, é importante ressaltar algumas questões aqui. Primeiro: o livro foi publicado em 2006. Ainda que fosse uma época já com mais informação circulando, ainda não era como hoje, em que temos quase tudo na palma da mão e, mais que isso, uma época na qual debatemos sobre tudo e temos a possibilidade de, a cada dia, conhecer a enormidade do mundo.

Além disso, como eu mencionei acima, trata-se do relato de uma mãe, o relato de uma experiência, e cada um de nós enfrenta as coisas de uma forma. Para essa mãe, o início foi um baque e, como ela mesma afirmou, foi algo que a fez evoluir e aprender muito.

Mesmo assim, falar em termos de “superação” e, pior ainda, de “cura” do autismo foi algo que me deixou um pouco com o pé atrás.

Porém, isso não significa que eu não tenha aprendido com ele. Refleti bastante ao longo da leitura — pensando nas coisas que trouxe aqui — e, claro, há sempre alguma informação nova sobre esse universo que não nos passa desapercebida nesse tipo de livro.

site: https://blogdastatianices.com/2021/03/24/mae-me-ensina-a-conversar-dalva-tabachi/
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Nickgvs 08/08/2022

Um relato incrível
Dalva é mãe de Ricardo, que é diagnosticado com autismo nos anos 80. É incrível acompanhar essa história, que mostra desafios que ainda são enfrentados até hoje.
É um encorajamento para as mães que se sentem perdidas diante do diagnóstico, mostrando que a inclusão é possível.
Como estudante de psicologia, indicaria para familiares entenderem que com o amor e dedicação é possível superar esse desafio
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