Hamnet

Hamnet Maggie O'Farrell




Resenhas - Hamnet


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08/02/2024

"What is given may be taken away, at any time. Cruelty and devastation wait for you around corners, inside coffers, behind doors: they can leap out at you at any moment, like a thief or brigand."

Minha única grande crítica é que o livro deveria ter pelo menos um capítulo mais focado na relação mãe-filho porque tudo o que a gente chega a ter do Hamnet são detalhes do dia que ele morre.
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Luanna.Aracelly 29/08/2023

Maravilhoso!
The ghost turns his head towards her, as he prepares to exit the scene. He is looking straight at her, meeting her gaze, as he speaks his final words:
?Remember me.?
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Kio 22/07/2023

DOR : a palavra que mais resume esse livro

“Nada desaparece sem deixar vestígios”

Uma história encantadora. Da metade para o final eu li quase sem parar. Confesso também, que como não acontecia a muto tempo, senti dificuldade com o inglês. A autora tenta ao máximo se aproximar de uma escrita mais clássica, usa muitas palavras antigas, e até mesmo o jeito como as frases são formadas e diferente do inglês contemporâneo que estou acostumado a ler. Essa dificuldade, no entanto, durou muito pouco. Eu literalmente me apaixonei por esse livro. Cada momento é de uma beleza intensa, extrema, imersiva.

A primeira parte do livro são de capítulos intercalados entre juventude e vida adulta do casal. Tem um capitulo central muito interessante, sobre uma pulga, sim, isso mesmo, e partir dessa personagem inusitada, o texto evolui para uma prosa romântica, apressada e muito deliciosa. Esse capítulo em especial me chamou muito a atenção, pois a partir dele vem outros dois em que a autora intercala início e começo da vida. São momentos cheios de tensão, cenas muito bem construídas.

Eleito um dos melhores livros de 2020, é uma obra de ficção repleta de hipóteses acerca de como a morte do filho aos 11 anos de idade teria inspirado Shakespeare a escrever Hamlet, a famosa peça de onde saiu o "ser ou não ser, eis a questão".

Maggie O'Farrel traz um novo ponto de vista sobre a vida de Shakespeare, agora é a esposa, Agnes (Anne) quem toma o protagonismo. O grande poeta é tão secundário, que em nenhum momento seu nome é mencionado nas mais de 300 páginas desse livro. Um romance verdadeiramente bem escrito. Terminei encantado com esse drama de uma sensibilidade enorme sobre o sentimento do luto e perda de um filho. Mais uma vez uma ótima leitura graças ao clube de leitura que participo.

Detalhes: Muito premiado é não é à toa. Traduzido no Brasil e a venda pela Intrínseca. Após a leitura me debrucei horas para pesquisar sobre a vida do autor. Por isso que gosto tanto de ficção histórica. Terminei ainda mais fã de Shakespeare apesar de ter lido apenas o clichê Romeu e Julieta e Otelo. Agora estou curioso para ler Hamlet!
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Lucas1429 14/08/2021

Com Shakespeare, havia a sra. Shakespeare
Gosto demais da ideia original em resgatar o mito de Hamlet através do filho perdido por Shakespeare e sua esposa, Anne, provavelmente em decorrência da peste europeia, nomeado Hamnet. O'Farrell concede a composição do protagonismo dado à Anne, aqui Agnes, nome visto no testamento de seu pai em referência à filha em que a autora decide empregar, ao invés do dramaturgo. É sobre ela, principalmente, e em suas percepções que se concentra a decorrência do antes e depois, de seus indícios matrimoniais até à morte do caçula gêmeo.

Entretanto, O'Farrell assume não haver uma comprovação embasada do motivo do óbito, mas pela suposição histórica da conjuntura da época apelar para a derradeira partida do menino em prol da peste, não soa um total disparate. Enche a história de drama necessário e invoca um contexto passado de interessante análise: vindo do interior, o autor após o casamento, parte para Londres a negócios quando no cenário urbano exprime sua veia literária e atinge o ápice artístico, atuando em teatros, comitivas e para a Rainha. A mulher, então, permanece em casa, no cuidado doméstico e popular, aplicando seus métodos medicinais para ajuda comunitária; sua fixação no local de origem diz sobre sua própria escolha e pessoa, Agnes é alguém que transcende de si própria, sabe de seu destino e dos demais, e procura sobreviver depois do luto.

Em suma, é a voz de uma mãe e cônjuge, atriz de um tempo abdicado para o masculino, o que diz muito sobre seu esquecimento e quando de lembrança, como uma pessoa difícil, desestabilizada e causadora da infelicidade do marido culminada em "fuga" deste para a capital. É o momento de homenagear e enaltecer mais uma materna no meio de tantas, inteligente e austera, afeita ao zelo familiar, imerecidamente orfã de seu cria, de julgamentos lendários e da alcunha limitada de companheira, ela, a que pariu de fato o vindouro "Hamlet".
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Alessandro232 29/07/2021

Um belo romance sobre a gênese de uma obra-prima
Clube Intrínsecos
A tragédia "Hamnet" é mundialmente conhecida. Quem nunca ouviu a célebre frase: "ser ou não ser, eis a questão" ou não viu alguma adaptação dessa obra seja para televisão, ou para o cinema. Contudo, até hoje pouco sabemos sobre a vida de seu autor, William Shakespeare e, principalmente sobre sua esposa igualmente misteriosa. São os mistérios que cercam o bardo, sua mulher e o filho do casal chamado "Hamnet" que dão origem ao belo romance de Maggie O'Farrell.
A escrita de O'Farrel é um dos pontos altos desse livro. Utilizando uma metáfora, dá a impressão que autora tece as palavras, de modo que elas tenham sonoridade poética. Alguns trechos da obra são grande beleza plástica, mesmo quando são narrados acontecimentos dramáticos.
Intitulado com o nome da famosa tragédia, este romance foca principalmente na vida desses três seres reais que aqui são convertidos em personagens. O'Farrel ficcionaliza eventos pouco conhecidos da vida de William Shakespeare. Neste aspecto, podemos dizer que autora faz isso com muitas licenças poéticas, principalmente no que se refere à descrição da misteriosa mulher do autor, cujos registros históricos são bastante escassos. Isso permite a autora imagina-la de maneira pouco convencional, como um ser com contornos sobrenaturais, - evocando bruxas, fadas e personagens femininas astutas que aparecem em obras de Shakespeare-, em contraste com a racionalidade e pragmatismo de seu esposo. Esse aspecto sobrenatural, com matizes "góticas", também esta presente em grande parte da obra, principalmente na exploração no tema do duplo representado na ligação entre Judith e seu irmão gêmeo, Hanmet, um dos protagonistas do romance.
Por outro lado, a autora em sua obra descreve de forma realista e verossímil o modo de vida em pequena comunidade do interior de Londres. Temos a impressão que estamos junto com seus habitantes compartilhando de sua rotina diária. Também acompanhamos de perto as contradições do próprio William Shakespeare dividido entre o amor da esposa "selvagem" e dos filhos e o imenso desejo de ir para Londres e ascender socialmente livrando-se da realidade banal, na qual ele sente preso.
Também vale destacar o final faz uma homenagem a mais famosa obra de Shakespeare, assim como a memória da pessoa real que lhe deu origem. É provável que entre as obras que dialogam intertextualmente com as tragédias do bardo, a obra de O'Farrel seja aquela com o desfecho mais comovente e bonito até então já visto.
Intenso em várias passagens, principalmente quando foca na morte de um dos personagens, o livro tem uma beleza triste criada a partir de um elaborado arranjo de situações e diálogos que procuraram reproduzir ás emoções e pensamentos da mulher que ficou conhecida somente como esposa de Shakespeare. É "voz" dela que ressoa em grande parte da obra e torna uma personagem bastante marcante.
"Hanmet" até agora é o melhor livro que li do Clube Intrínsecos. Ele tem todos os elementos para se tornar um clássico moderno e talvez uma obra-prima sobre a gênese de outra obra-prima, que tem inspirado diferentes gerações de autores. Neste livro, O'Farrel nos oferece olhar sobre Anne Hathaway ou Agnes como é chamada, a esposa desconhecida, a pessoa por trás de um mito Shakespeare, e faz isso através da linguagem literária, de modo a torna-la inesquecível para os leitores.
Sobre a edição:
Novamente, o Clube Intrínsecos caprichou no projeto gráfico. O livro tem ótimo acabamento e as ilustrações evocam uma das passagens mais famosas de "Hamnet", a morte de Ofélia, o que combina com o principal tema da obra de O"Farrell
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Ana Paula Tárrio 10/07/2021

Ganhou meu coração. Entrou para os favoritos
Hamnet veio me fazer mergulhar em um mundo pouco lido por mim até o momento: Europa, peste bulbônica, Shakespeare, Agnes, Hamnet. O livro é de uma fluidez marcante. A história prende do início ao fim. A forma de escrever da autora me levou a ter as mais diversas emoções. O luto, transcrito de uma maneira cortante, deixou meu coração encolhido e dilacerado. Eu amei tudo. Amei a personagem principal. Agnes é mistura de força, mistério, delicadeza, liberdade e amor. Realmente me surpreendeu. Deu vontade de saber muito mais sobre ela, sobre os filhos, sobre Shakespeare? esse livro fez isso comigo. Uma grata surpresa, totalmente inesperada por mim! Indico de olhos fechados!
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dmitrivileheart 21/06/2021

bom, no começo eu tinha 0 expectativas pra esse livro e também ainda estava meio hesitante pq achei que teria um foco no Shakespeare, nos trabalhos e na carreira dele, mas errei nessas duas coisas kjkk

apesar de ter 300 páginas foi como se tivesse 100, foi uma leitura fluída e que eu não queria que acabasse nunca, cada personagem introduzido é bem explorado, cada sentimento é descrito de uma forma delicada e muito tocante, e toda a dinâmica do livro é envolvente, não houve um momento onde eu me senti distante da história ou que fiquei com tédio.

posso dizer que esse livro é principalmente sobre família, e como o luto pode desestabilizar uma família completamente, algo que a autora soube tratar de uma forma extraordinária e que muitas e muitas vezes deixou um nó na garganta, cada momento gasto com esses personagens valeu totalmente a pena, e mesmo sabendo o que ia acontecer eu não podia deixar de ter esperança por eles, e que talvez não fosse acontecer a tragédia.

tudo desse livro foi muito bem trabalhado, toda a delicadeza, amor e carinho que é óbvio (pra mim) que a autora depositou nesse livro, é uma história que vai ficar marcada e que não vou conseguir esquecer, um dos livros que vou levar pra vida (talvez isso seja uma red flag sobre mim???), não tenho como dizer tudo sobre esse livro, mas é uma história tocante, envolvente, delicada e repleta de camadas, o luto sendo uma delas foi o que fez o livro se tornar maior do que já é, e a cena do final deixa explícito de como o tempo nunca vai levar embora a dor que o luto causa.

senti muitas coisas lendo esse livro, foi uma experiência incrível e BEM triste ??, mas valeu totalmente a pena, sempre vou carregar trechos dessa história comigo.


"?I find,? he says, his voice still muffled, ?that I am constantly wondering where he is. Where he has gone. It is like a wheel ceaselessly turning at the back of my mind. Whatever I am doing, wherever I am, I am thinking: Where is he, where is he? He can?t have just vanished. He must be somewhere. All I have to do is find him. I look for him everywhere, in every street, in every crowd, in every audience. That?s what I am doing, when I look out at them all: I try to find him, or a version of him.?"
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Dani.Giardin 05/03/2021

Um tom quase poético..
Eu amei a escrita de Maggie O?Farrell.
Com uma sensibilidade ímpar, Maggie escreveu este romance histórico que nos conta a história da família do famoso escritor William Shakespeare. O amor, a tragédia pessoal, a vida esmiuçada de uma forma que me fez me agarrar no livro e devora-lo.
Para mim, nota 10!
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Aline 13/01/2021

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