Os anos de chumbo

Os anos de chumbo Luis Octavio de Lima




Resenhas - Os anos de chumbo


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Comenta Livros 11/04/2024

Muito bom
Muito bem escrito e percebe que o escritor pesquisou e trouxe tudo bem detalhado melhor que muito livro de história.
Sensacional.

site: https://comentalivros.com/os-anos-de-chumbo-luiz-octavio-de-lima/
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Rodolfo | @_rodolfo92 05/09/2023

O livro relembra processos históricos/políticos que culminaram na ditadura militar brasileira de 1964 e como o regime sucedeu até chegar ao fim em 1985.

A riqueza de detalhes com que Luiz Octavio nos coloca a par de todo o contexto pré e durante o regime impressiona.
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Thainá Almeida 03/07/2023

Não tenho palavras pra descrever esse livro. É excelente por nos mostrar a ditadura por dentro e por fora. A única coisa que me incomoda é uma falta de linearidade de datas e acontecimentos, mas isso é compensado porque a adoção desse método de contar a história é levar o leitor a entender o contexto de certas decisões e acontecimentos. Este livro deveria ser aconselhado a todo brasileiro por mostrar a realidade de anos do seu país.
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Fernanda 17/06/2023

Os anos de chumbo
A história da ditadura de 64 no Brasil, muitos livros contam, mas esse é de fato um dos melhores. Primeiro por ser de fácil compreensão ao leitor médio, não engajado politicamente, depois por conseguir contextualizar a vida social, de forma geral, em meio ao caos político.
Extremamente detalhista, sem ser cansativo, contudo, na minha opinião, é uma leitura que, pelos fatos históricos, se torna pesada e, portanto, deve ser lida devagar, se possível, alterando com outras temáticas mais leves.
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Romeu Felix 24/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
O livro "Os anos de chumbo: A militância, a repressão e a cultura de um tempo que definiu o destino do Brasil", escrito por Luis Octavio de Lima, foi publicado em 2020 pela Editora Planeta e apresenta uma visão histórica sobre o período da ditadura militar no Brasil (1964-1985).

Com uma linguagem acessível e uma narrativa envolvente, o autor aborda os principais acontecimentos desse período, desde a implantação do regime militar até a luta pela redemocratização do país. O livro apresenta depoimentos de militantes, ex-presos políticos, artistas, intelectuais e jornalistas que viveram intensamente esse momento histórico.

Ao longo das 432 páginas, o autor discute questões como a violência do regime, as perseguições políticas, a censura e a resistência da sociedade civil. Além disso, aborda a produção cultural da época, como a música, o cinema e a literatura, que foram importantes instrumentos de contestação ao regime.

Luis Octavio de Lima também analisa a influência internacional sobre o regime militar brasileiro e as relações diplomáticas do Brasil com outros países. Destaca, por exemplo, a participação do governo brasileiro na Operação Condor, um plano de coordenação das ditaduras latino-americanas para reprimir opositores políticos.

O livro é uma obra importante para compreender a história recente do Brasil e refletir sobre os efeitos da ditadura militar na sociedade brasileira. A partir de uma abordagem multidisciplinar, o autor consegue transmitir ao leitor uma visão ampla e aprofundada do período e das consequências dele até os dias atuais.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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lou 21/02/2023

Esse é também extremamente detalhado, o que é MAIS do que essencial quando se trata de um período tão turbulento da história brasileira, um período até hoje confuso e delicado, motivo de tensão no ramo político até os dias atuais mas, em contrapartida, revolução e mudança ? pra melhor ? no ramo cultural, também MUITO revelador desde a época até hoje.
Achei bem interessante que, de tão contextualizado ele é, abordou sempre temas diferentes referentes à ditadura, como a repressão de diversos artistas, estudantes, figuras antigas e até situações internacionais, importante para entender melhor pra onde foram os exilados, e porquê exatamente.
Novelas/filmes e músicas são de longe a forma mais fácil e rápida de se ter alguma noção do desesperador, longo e difícil período, quando consumimos informação através da cultura sob uma perspectiva diferente daquela que envolve contato direto com todos os militares e outras figuras políticas que representavam o país, mas que ainda sofria pelo contato constante do DOI-CODI e DOPS.
Não vejo necessidade de me prolongar muito aqui, mas recomendo o livro pra todas as idades que se interessam pelo período da ditadura civil-militar brasileira (ou segunda ditadura), porque ele, em todo o momento, é esclarecedor e bem contextualizado, desde o começo dos motivos que levaram à explosão do acontecimento até os últimos esclarecimentos possíveis pela Comissão da Verdade.
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Luiz 17/01/2023

Todo poder emana do povo...
Início com uma frase dita por um advogado de 90 anos num comício pelas diretas, nesse período o Brasil já se encaminhava para a libertação de um dos piores momentos de sua história. A morte como instrumento de governo, tantos jovens mortos, tantas famílias destruídas nos porões dos quarteis. Tantos expulsos e exilados de sua própria pátria, tantos vivendo na clandestinidade, foi necessário se defender, foi necessário pegar em armas, tudo bem, alguns grupos queriam trazer o modelo russo/ cubano para o Brasil, mas como muitos anos depois falaram, isso era uma grande loucura, muitos não sabiam nem o que estavam fazendo, eram jovens demais, 17,18,19 anos. Mas alguns grupos surgiram da necessidade de defesa, movimentos estudantis foram suspensos. Nesse período, grupos de direita, intitulados como anticomunistas metralhavam centros estudantis, (você sabe o que é estar no seu quarto e ele ser metralhado por outros jovens estudantes em nome de um projeto inexistente?) onde universitários moravam, e o governo nada fazia, apoiava, a depressão chegou no seu pior momento, quem era contra morria, sumia, até hoje muitos desaparecidos, que pena Brasil, abandonaste teus filhos a morte truculenta. Lendo as páginas, fui tomado pela vergonha, pelo ódio, pelo medo, quando vejo muitos pedirem o retorno das forças armadas ao poder. Sabemos que nossa democracia ainda é frágil, mas o povo nunca permitirá que isso ocorra outra vez. É um livro esclarecedor, provavelmente lerei novamente, apesar de toda a angústia que eu senti.

Viva a liberdade, viva a democracia, vivo o povo brasileiro, viva a memória dos jovens mortos em combate ou sob tortura, morreram lutando, defendendo o direito a liberdade, de escolha, de expressão, de viver como quiser.


Todo o poder emana do povo...
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Mariana 14/01/2023

Para não nos esquecermos.
Não sou crítica, especialmente de livros históricos.
Eu achei a leitura leve, fácil de dialogar com o leitor. Não achei complicado de entender a mensagem que o autor quer passar, nem os acontecimentos que ele narrou, as pessoas que ele citou (foram MUITAS pessoas envolvidas em todos os processos, isso me confundiu). Admito que, se talvez eu tivesse lido em um livro físico, muito provavelmente eu teria aproveitado melhor, mas ler no kindle foi bom também. Gostei do fato que narrou desde Jânio Quadros, até depois do fim da ditadura. E foram colocadas fotos também no meio.
Eu gostei da leitura. Achei que contou bem, fiquei sabendo de coisas que não sabia (ou não lembrava), falou sobre a arte, a cultura, o que acho muito importante também.
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Marry dudis 11/01/2023

Uma história viva
Esse livro conta com uma imensurável carga histórica,um paralelo magnífico de um Brasil que já foi e um Brasil que se espera.
Parece que 2022 se resume em várias partes desse livro, a história sempre se repetindo se não aprendemos com ela.
As torturas, os relatos,as bases históricas e as mentiras contadas por quem está no poder são resumo de uma sociedade que viveu uma ditadura e que alguns se esqueceram.
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Márcia 13/08/2022

Paea entender o golpe de 1964
Relutei para encarar histórias detalhadas do Brasil. Estudei outros países, fugindo disso aqui. Mas tinha que entender o golpe de 1964 e a ascensão da corja militar ao poder, porque vivemos, hoje, um revival da época, com direito a outro golpe (2016).

Em agosto de 1961, Jânio Quadros apresenta o bilhete de duas linhas de sua renúncia ao ministro da Justiça, Oscar Pedroso Horta. A intenção era pressionar o Congresso a aprovar reformas que julgava necessárias para governar. Jânio achava que, se renunciasse, o povo iria pedir para ele voltar. O tiro saiu pela culatra. O Congresso aceitou e o povo ficou inerte.

À época, o vice também era eleito. No caso, João Goulart, que estava na China, como parte do plano de Jânio para não atrapalhar. Jango começa a mexer em vespeiros: defendia reforma agrária sem indenização; sancionou a LDB; criou a UNB (com Darcy Ribeiro como reitor); criou o Plano Nacional de alfabetização, organizado por Paulo Freire; havia a UNE, liderada por José Serra. Sim, esse mesmo, etc.

Após um comício em março de 1964 com milhares de pessoas, em que Jango defende suas ideias, os militares põem em marcha o plano para parar o presidente, em 31 de março de 1964. Como foi duro percorrer esse período!:
? AI-1 ? instala regime de exceção, cassa mandatos eletivos, suspende direitos políticos.
? AI-2 ? editado por Castello Branco: reza que o presidente das eleições de 1966 seria escolhido pelo Congresso e a posse só ocorreria em 15/03/1967.
? AI-5 ? editado em 13/12/68: fecha o Congresso; censura; proibições de reuniões políticas, etc. Em 1977, o ministro da Casa Civil, Golbery, retorna o Ato e o Brasil acorda sem congresso.

Os detalhes são inúmeros, o espaço aqui não dá. O fato é que os milicos tomam o poder de assalto e não quiseram devolvê-lo. Só o fazem em 1984, por força popular. Ler esse livro foi uma viagem intragável pelo modus operandi da tortura, que deixou 210 desparecidos políticos; por generais como Castello Branco, Médice, Geisel, Figueiredo. Desse último, me lembro.

Depois, Diretas Já; vi Tancredo Morrer e Sarney assumir. Aí veio Lula, a esperança se acendeu, mas chegaram a prendê-lo! Um Presidente! Bom, o Brasil não é pra amadores.
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nicklodeonn 30/01/2022

Livro muito bom para entender como foi o período do golpe de 64, da ditadura militar brasileira, das repressões, censuras, torturas, das perseguições políticas, como foi o processo de reabertura política e da redemocratização do nosso país, e que mesmo depois de tudo isso, alguns militares que participaram disso, não se arrependem e ainda acham que estão certos nessa história, além de não terem sido penalizados por seus atos.
Livro para conhecer e nunca esquecer do nosso passado.

"A gente precisa ter a preocupação de recuperar a memória, não no sentido do saudosismo, mas para evoluir, fazendo uma relação com o presente. É como se estivesse dirigindo um carro, olhando o caminho à frente e, ao mesmo tempo, observando o retrovisor. Não se pode negar a memória nem achar que ela é um nicho que você adora na parede".
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Alan (@coracaodeleitor) 26/10/2020

Sensacional
Olá literáriooooooos.

Como vocês sabem eu adoro livros históricos, pois amo conhecer o passado do mundo em que vivemos. Mas ultimamente tinha sentido falta de conhecer um pouco mais sobre o nosso país. E com o livro lançamento da @planetadelivrosbrasil , Os anos de chumbo, eu tive essa oportunidade.

O livro é uma pesquisa apurada do jornalista e historiador Luiz Octávio de Lima sobre a época da ditadura civil-militar que se iniciou em 64 e mudou o Brasil como era conhecido até então.

Com texto fluidos e fácil compreensão, o livro nos mostra todo o desdobrar dessa ação e seus efeitos. Todo o movimento artístico e político e mostrado detalhadamente, chegando até o movimento das "diretas já" onde o país exigia uma renovação política e o direito a escolha do presidente.

Mais um dos aspectos que mais me chamou atenção e de como a história se repete em vários aspectos e parece que nós as vezes estamos no lopping difícil de se romper. Poderíamos pegar isso como um manual do que não se deve ser feito. Mas infelizmente não é isso que tem acontecido.

Enfim, um ótimo livro para conhecer nosso passado e que assim possamos crer em dias melhores.
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