O Santo e a Porca

O Santo e a Porca Ariano Suassuna




Resenhas - O Santo e a Porca


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Comenta Livros 25/04/2024

Muito bom
Muito bom livro com pitadas de humor e muita confusão com personagens que são bem a cara de Ariano. Gostei de ler pela primeira vez seu livro.

site: ttps://comentalivros.com/o-santo-e-a-porca-ariano-suassuna/
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melzinhamelao 21/04/2024

Achei esse livro muito rápido por se tratar de um texto teatral e que traz uma mensagem muito interessante! dei muitas risadas lendo
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wesinhs 19/04/2024

O santo e a porca
"Afastam-se todos. A cena deve dar ideia da solidão de Euricão, solidão que vai crescendo até o fim."

Eu simplesmente amei o final.
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joaovictor 16/04/2024

Legalzinho,um livro muito engracado feito pelo ariano suassuna
Fala sobre a ganancia e oque perdemos por ela
So nao me conectei muito com a historia em muitos momentos
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Deborah.Farias 13/04/2024

Mestre Suassuna!
A genialidade de Ariano é algo sublime, encantador e indiscutível. Com sua personalidade forte e nordestina, o autor sempre faz questão de abordar as crenças,costumes, maneiras, espertezas e entre outras características do povo nordestino. O Santo e a Porca é mais uma obra que leio de Suassuna e fico simplesmente encantada com a sua escrita, delicadeza e inteligente. Ao longo de cada ato,fala e personagem foi impossível não associar essa peça com o Auto da Compadecida, enxergo a figura de Eurição com o coronel Antônio Morais, ambos fascinados pela fama,poder e dinheiro sempre priorizaram o status que as próprias filhas. Caroba, conforme Ariano, é "uma imitação do amarelinho João Grilo" essa personagem ganhou meu coração, assim como João. Pinhão, coitado! Representa a classe escravizada pelos coronéis que entendiam que dinheiro e moradia eram as formas máximas de agradar e recompensar o trabalho. No mais, recomendo muito! É uma leitura simples, leve e muito engraçada.
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jujuabelc 03/04/2024

ESCOLA TU ME PAGA
No início não entendi nada, no final ficou pior que o início!
Ele só me atrapalhou em tudo!
Espero ir bem na prova
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-Ana1 30/03/2024

Experiência Muito Boa!
Minha primeira vez lendo um texto teatral, e ainda mais lendo com o pessoal da escola foi melhor ainda!! Adorei os personagens, principalmente a caroba, o modelo de leitura foi ótimo também, só teve partes bem confusas que não consegui entender muito bem, mas fora isso foi bem divertido! Os personagens divertidíssimo que te contagia a ler e assistir a peça, o enredo também maravilhoso!! Adorei a construção em geral desse história, amei ser a rubrica. ?
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lívia 27/03/2024

Apesar do título da resenha for decepção eu não me decepcionei pq eu não coloquei expectativa nenhuma. Li esse livro para fazer uma prova. Livro bem chatinho, mas a leitura é rápida o final é engraçadinho mas mesmo assim me decepcionou
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Gabriela.Steindorf 20/03/2024

Leve, cômico e gostoso de ler
Esse foi meu primeiro contato com um livro de Suassuna. Há muito tempo queria ler algo, já sabendo que ia gostar porque é impossível a mente por trás de Auto da Compadecida escrever algo ruim.

O santo e a porca trás o causo de uma família que é gerida por um velho extremamente avarento, onde as únicas coisas que lhe importam são a porca que guarda seu dinheiro e seu Santo Antônio, pra quem ele pede que proteja seu dinheiro. E o que aconteceria se essa porca fosse ameaçada, ou pior, sumisse? Sobra até pro santo, pra filha, pra empregada, pro capataz. É desconfiança que não acaba mais.

As descrições de cenário são suficientes pra você se ver bem ali na casa simples do sertão, no cemitério da cidade pequena. Me senti sentada num canto da sala assistindo o povo arengar na minha frente!
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Andreia Santana 06/03/2024

Duas leituras armoriais
O Movimento Armorial foi criado pelo escritor e dramaturgo Ariano Suassuna em 1970 para valorizar a autêntica arte brasileira com base nas raízes populares, abrindo espaço para a apreciação da cultura do Nordeste com seu teatro de rua, mamulengos, cheganças, cordéis e outras expressões típicas sertanejas.

Lisbela e o prisioneiro, de Osman Lins, e O santo e a porca, do próprio Suassuna, embora escritos antes do movimento, em 1964 e 1957, respectivamente, representam uma 'literatura armorial' ou com forte inspiração nesse caldo cultural diverso.

Ambos foram concebidos para o teatro e encenados dezenas de vezes. Também adaptados para o cinema e a televisão, sempre com grande sucesso, muito por conta do carisma das personagens e da força dessas histórias criadas há décadas, mas atemporais.

Lisbela e o prisioneiro e O Santo e a porca podem ser também definidos como dramas de amor. Embora o centro da trama da história de Suassuna seja o avarento Euricão Engole Cobra e sua porca de madeira, onde ele guarda uma suposta fortuna, é o casamento de Margarida, filha de Engole Cobra, com Dodó, filho do rico coronel Eudoro, que ajuda a tecer a narrativa. Já Lisbela e seu amado Leléu são o ponto central da história de Osman Lins. Todos os outros personagens giram em torno do casal.

Lisbela e Margarida são típicas mocinhas do interior de antigamente, casadoiras, belas, inocentes, mas nem tanto. Pois, enquanto Lisbela quer "queimar sua vida em um fogo muito forte" por amor ao artista errante Leléu, seguindo-o pelas estradas de sua existência torta; Margarida não hesita em aderir a uma trama engendrada por Caroba, uma das empregadas de seu pai, para que ela consiga, por fim, realizar o desejo de casar com Dodó. De quebra, Caroba ainda quer garantir o próprio casamento com Pinhão, empregado do coronel, e de dona Benona, irmã de Euricão, com Eudoro, de quem foi noiva no passado, antes de uma rusga botar fim no compromisso.

Para atrapalhar o enlace dos pombinhos nas duas histórias, aparecem Frederico Evandro, assassino de aluguel que tem contas a acertar com Leléu; e o coronel Eudoro, pai de Dodó, que deseja desposar Margarida por não saber que o filho ama a moça.

Esses dois textos que despertam riso pelo absurdo e pelo burlesco de algumas situações, futuca nas entranhas da nossa nordestinidade e brasilidade, remontando a um período histórico onde pistoleiros brabos conviviam ao lado de homens santos e mulheres "sonhosas e de colo macio".

De certa forma, a 'literatura armorial' é shakespeariana, "epopeica e embandeirada", como diria Pedro Diniz Quaderna, protagonista de O Romance d'A Pedra do Reino, a obra-prima de Suassuna, na minha modesta opinião, e uma leitura que requer fôlego e mente aberta do leitor, como já escrevi aqui no Skoob, em resenha de 2012.

A beleza dessas tramas está também na representação de tipos característicos como o delegado e a força policial atrapalhada e simplória das cidadezinhas empoeiradas e perdidas do sertão. Em Lisbela, a delegacia é o principal cenário da história, com seus cabos, sargentos, soldados rasos e carcereiros que gravitam em torno dos protagonistas ao mesmo tempo que vivem seus pequenos dramas pessoais.

Mas, são os empregados ou outros personagens subalternos e mais espertos que seus patrões que representam o imaginário do sertanejo 'malasartiano', em referência à figura tradicional dos contos populares ibéricos, Pedro Malasartes, o burlão cheio de astúcia que aparece em histórias desde o século XII.

A cultura do nordeste tem traços de muitas culturas dos povos formadores do Brasil e a figura de Malasartes é recriada com maestria em diversas histórias nordestinas inspiradas nas tradições ibéricas e temperadas com as culturas africana e indígena.

Para sobreviver onde a terra é esturricada como no sertão nordestino, é preciso engenho. Caroba, em O santo e a porca, e Citonho, em Lisbela, mais do que alívios cômicos desses espetáculos, são como Malasartes, cheios de expedientes para enganar os figurões, quase sem querer, mas querendo, e sem perder o carisma, o que garante a cumplicidade da plateia (ou, no caso da publicação dessas peças, do leitor).

As duas histórias tão simples, divertidas e irônicas ao desfiar os preconceitos do sertão brabo dos tempos idos, são também ingênuas no seu desfile de tipos quase caricatos, mas que quem nasceu no Nordeste ou tem familiares dessa região, vai reconhecer com ternura.

A ideia, nesses textos, não é estereotipar, mas representar uma cultura única, peculiar e multifacetada, forjada na lida e no lúdico...

Fichas Técnicas:
Lisbela e o prisioneiro
Autor: Osman Lins
Editora Tusquets, 2023
128 páginas
R$ 40,56 (livro físico, Amazon) ou para assinantes do Leer+ no aplicativo Skeelo

O santo e a porca
Autor: Ariano Suassuna
Editora Nova Fronteira, 2000
224 páginas
R$ 50,29 (livro físico, Amazon) ou para assinantes do Leer+ no app Skeelo
*O Kindle Unlimited também tem para empréstimo para assinantes do serviço

***************

*Livros lidos para o desafio #50livrosate50anos, uma brincadeira que criei para comemorar meu aniversário. Em abril de 2024 eu faço 50 anos. A ideia é ler 50 livros até lá e, se possível, resenhar ou fazer algum breve comentário aqui no Skoob e no Instagram, sobre cada um deles. Lisbela e o prisioneiro e O santo e a porca são os livros 20 e 21, respectivamente, do desafio.

Resenha única e comparativa sobre Lisbela e o prisioneiro e O santo e a porca



site: https://mardehistorias.wordpress.com/
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Déh 01/03/2024

Muito bom
Primeira vez que leio Ariano Suassuna e gostei bastante. Super tranquilo de ler, muito fluído e leve. A história é engraçada e deixa uma lição sobre como a boa comunicação é importante.
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Leandro.Castelan 28/02/2024

Suassuna é um gênio...
... Isso é um fato!

Mas confesso que tive dificuldade de me concentrar neste molde de escrita. No geral, a história é muito bacana, trazendo uma visão divertida sobre a avareza. Vale a insistência na leitura.
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Maria19642 27/02/2024

Ele não é autor de um livro só
A fama de Ariano Suassuna precede, mas não supera, a sua qualidade literária. A forma como ele escreve, o que ele escreve, o uso dele da língua e os regionalismos são apenas algumas características da literatura desse mestre.

Eu ri horrores durante a minha leitura e consegui convencer minha mãe a ler "O santo e a porca" também. "Pedra do reino" vai ser o próximo? Talvez quando eu terminar de ler os livros que já estou lendo.

Enfim, esse livro é engraçadíssimo, mas também fala de um assunto bem sério, a solidão auto imposta.
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TarciGuizi 16/02/2024

Leiam!!
O Santo e a Porca é um dos livros mais famosos de Ariano Suassuna.  Sua história é marcada pela sátira àqueles que se escondem atrás da pobreza para alimentar a avareza e o amor ao dinheiro e bens materiais. O personagem principal desta peça teatral é um senhor estrangeiro que recomeça a vida em uma mercearia no nordeste do Brasil. Após muitos anos, já estabelecido na região, esta peça teatral nos mostra os acontecimentos de duas noites específicas que fazem com que a vida e a paixão de Eurico seja revelada à todos habitantes e visitantes de sua casa. Visando sempre seu bem maior - o dinheiro – em cada pensamento, em cada decisão a ser tomada e acontecimento que se sucede, tudo é dominado pelo medo de perder tudo o que ele mais presa: uma porca de madeira, recheada de dinheiro que foi guardado por gerações em sua família. A comédia acontece quando todos pensam que o "roubo do seu maior tesouro" está no eminente casamento de sua filha, Margarida. Contudo, Eurico é muito devoto de Santo Antônio, e é esta imagem que ele aprecia passar aos seus amigos, parentes e funcionários: um beato, devoto ao santo, seguidor da carestia que dispõe de humildade e poucos recursos. O desfecho da história vale a leitura. Trata-se de um texto bem humorado, com personagens que se destacam por sua individualidade e perspicácia (principalmente nas falas e astúcia da Caroba). Uma reflexão importante sobre dinheiro e valor muito útil para os relacionamentos em qualquer época.
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