Amor de Perdição

Amor de Perdição Camilo Castelo Branco




Resenhas - Amor de Perdição


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13marcioricardo 23/12/2022

Acima das expectativas!
Uma agradável surpresa! Não esperava que fosse tão bom, apesar de ser um dos mais famosos romances da literatura portuguesa. Não compreendo porque tem nota tão baixa, mesmo achando exagerada toda a tragédia amorosa do romantismo, mas naquele tempo não havia muito o que fazer. Camilo Castelo Branco é um ótimo escritor.
Pavozzo 24/12/2022minha estante
Que bom que gostou! ?

Penso que uma das razões para a "nota baixa" seja o fato de esse livro ser um pouco difícil para o brasileiro médio...
O estilo da linguagem bem como as diversas palavras desconhecidas são um bocadinho desafiadoras. ?




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Henrique 10/12/2022

Surpreendente intenso!!
Excelente obra dentre os clássicos da literatura romancista, acredito que seja subestimado. Personagens enérgicos e corajosos, com bravura, que nos fazem questionar ocasionalmente as decisões tomadas, ao mesmo tempo que permite que se instaure uns resquício de admiração pela impetuosidade. De modo a não deixar nenhum furo na narrativa, ao final Castelo Branco nos presenteia com uma revelação capaz de ressignificar toda a interpretação feita do livro.
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Evelyn.Rosa 08/12/2022

Começa fraco mas depois melhora
Minha experiência com Amor de Perdição foi bastante interessante. Tive que ler as pressas para fazer um trabalho da faculdade mas acabei me envolvendo e gostando bastante da história.
A narrativa conta a história do romance desditoso de Simão Botelho e Thereza de Albuquerque, é um Romeu e Julieta revisitado eu diria, mas com traços romanesco.
Romanesco porque é possível notar que os apaixonados acreditam na possibilidade de serem felizes em uma vida que não seja terrena, diferente do que acontece em Shakespeare onde tudo se encaminha para um desfecho trágico sem esperanças.
O livro é curto mas eu sinto que só engatei mas para a metade. O começo pode ser meio entediante mas vale a pena continuar, gostei bastante.
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Teté 05/12/2022

Esse eu li correndo pro vestibular e acabei não conseguindo absorver muita coisa dele. Pretendo relê-lo pra entender melhor.
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29/11/2022

O Autor é um romancista do século XIX, escritor daqueles romances de amor romântico mesmo, daqueles que escorre mel do livro enquanto você lê, do tipo em que os personagens são capazes de morrer de amor de tanto sofrimento. E este livro trata-se de um clássico que já foi cobrado em vestibular. Atualmente não sei se ainda é. Eu gostei do livro, mas não acredito que os vestibulandos iriam gostar. É um livro para leitores mais maduros, que já tenham uma vivência entre livros para que possam entender o que se passa e entender a linguagem.
O livro é quase um Romeu e Julieta português. Mas a narrativa te prende e você fica ansiosa por saber o desenrolar da história. Nosso herói é um arruaceiro que quando se apaixona se transforma e foca nos estudos. Porém, as famílias são contrárias a esse relacionamento e o pai da nossa heroína faz de tudo para que ela se case com o primo, mas nada consegue demovê-la da decisão de não se casar com outro e ela é trancada num convento.
Muitas cartas são trocadas entre os apaixonados, tentativas de resgate, de encontros furtivos e tragédias. Amores não correspondidos também, e personagens fiéis que tentam ajudar na felicidade do casal.
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Nayara 20/11/2022

Afff
Li na época de escola, há mais de 15 anos atrás.. Não lembro o que achei na época, mas resolvi reler e desgostei muito. Difícil leitura (compreensível a época em que foi escrito e tudo o mais), mas me refiro ao conteúdo, ao contexto da história mesmo.. não gostei.
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Thais 10/11/2022

É importante ler, pra saber o que sentir sobre ele
Acho que o gosto é muito pessoal, já conhecia o nome do livro e do autor desde os tempos de escola, mas nunca me foi obrigatória a sua leitura. Mas como sou curiosa, achava o título legal, fui procurar anos depois para ler, e sinceramente, eu adorei.
Li uma versão muito menor que a usual, com imagens, mas foi apenas essa que achei pra comprar.
Eu apenas queria saber a história e agora sei, é um clássico com elementos clássicos, drama e uma história que não parece se encaixar hoje em dia, drama de familias, morte e um casal que se ama sem ao menos terem se tocado.
Mas o que mais me interessou nessa história foi que cada personagem cativava de sua forma, Mariana amou da forma mais dolorida, aceitou que seu amado amava a outra, a amava também mas de forma diferente, Teresa que tantas vezes se pode ver "livre", preferia ao convento do que renunciar o amor, e Simão que amava as duas, via o esforço de Mariana e de seu pai que nunca lhe faltaram com a lealdade. O final me surpreendeu, apesar do livro praticamente nos indicar que teria um final trágico, o amor dos três matou os três.
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Vitoria.Santos 27/10/2022

não sei se curti, mas é até fácil de ler. Só li por causa da faculdade, e não gostei dos personagens principais
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Aline 26/10/2022

Um livro que nos faz refletir sobre a existência
Esse livro não fala simplesmente do amor e de um casal apaixonado, mas das relações que eles tem com o mundo e as pessoas do seu convivio. E isso realmente contou pontos comigo, mesmo sendo uma leitora que gosta de finais felizes. Camilo Castelo Branco, assim como alguns escritores do século XIX, traz uma visão mais realista da vida e da existência humana. Eu percebi que ele não romantiza os fatos. E mesmo não usando desses artificios, sua narrativa é envolvente e intrigante. Não parei de ler o livro, do começo ao fim. Terminei em um dia e o final simplesmente foi inesperado. E por ser diferente das nossas expectativas, merece cinco estrelas.
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Weiiirdo 12/10/2022

Apesar de clássico, derrubou minha muralha de apatia
Recomendado. Não consegui largar, não por causa de uma linguagem fácil, mas porque o enredo vicia, a partir de certo ponto.
Este é um Romeu e Julieta à portuguesa. Dois amantes querem ficar juntos, mas suas famílias inimigas, podres de orgulhosas, impedem.
Parece típico do Romantismo, até cafona, tendo em vista a amargura que hoje em dia é moda. Mas Castelo Branco construiu personagens tão cativantes e complexos que terminei uma história cheia de comportamentos duvidosos sem a menor vontade de julgá-los. Eu, que costumo ser uma leitora frígida, só conheci a compaixão ao fim deste livro.
E ele traz não somente uma história única em sua tipicidade, mas também comentários mordazes sobre uma época decadente, de elites privilegiadas, hipócritas e autoritárias, junto a pobres envenenados pela ignorância e explorados pelas mesmas elites.
Castelo Branco tem uma voz muito clara e um discurso cativante, agridoce. Respondendo à sua pergunta imortal, eu lhe digo que o amor é fortalecido pela desgraça sim. Nem o desespero pode matá-lo.
O que fiquei incapaz de dizer com certeza é se ainda sei separar "amor" de "obsessão". Talvez a maior mensagem deste livro seja que amor não deixa de sê-lo apenas porque não é saudável.
Ana Usui 14/10/2022minha estante
Belíssima resenha




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Ana Sá 05/09/2022

Histórias de amor dentro e fora do livro [resenha que não é bem resenha]
[A quem possa interessar, dei dica de turismo literário no final da resenha!]

"A desgraça afervora ou quebranta o amor?
Isso é que submeto à decisão do leitor inteligente. Factos e não teses é o que eu trago para aqui. O pintor retrata uns olhos, e não explica as funções ópticas do aparelho visual”.

O enredo de "Amor de Perdição" não é de todo inédito: um amor proibido devido à rivalidade de duas famílias, acrescido de uma terceira personagem que dá forma a um triângulo amoroso que não é bem um triângulo amoroso.

Como acontece em muitos clássicos do século XIX, o papel e a representação das figuras femininas são incômodos em alguns momentos, mas no todo o romance é envolvente para quem gosta de uma história de amor cheia de sofrência. Embora eu faça parte desse grupo de leitoras (prova disso é que eu não conseguia parar de ler o livro!), minha motivação pra tirar este clássico da gaveta foi outra:

Camilo Castelo Branco escreveu "Amor de Perdição" enquanto estava preso numa cadeia na cidade do Porto, em Portugal, por ter se relacionado com uma mulher casada. O que se fala pouco é que a tal mulher também ficou presa no mesmo local e também ela escreveu um livro sobre o tempo em que esteve reclusa. Trata-se do livro "Luz Coada por Ferros", de Ana Plácido. Não é muito fácil encontrar exemplares das obras da autora, mas esses dias descobri que a Biblioteca Nacional de Portugal disponibiliza em seu acervo digital (em PDF e sem necessidade de login) o romance "Herança de Lágrimas", publicado por Ana Plácido anos depois de sair da prisão e que parece ter sido inspirado, em alguma medida, no adultério pelo qual ela foi condenada. Enfim, li "Amor de Perdição" porque, a partir dele, quero conhecer o olhar feminino dessa história toda, ter acesso à visão de uma escritora mulher sobre esse contexto histórico. Resumo da minha ópera literária: li Camilo para ler Ana Plácido, e como já foi bom ter pagado a minha dívida com esse clássico de Camilo!

Obs. sobre Turismo Literário: quem visitar a cidade do Porto pode ter acesso à prisão e, em específico, à cela em que Camilo escreveu o livro; hoje, o prédio é sede do Museu de Fotografia e a entrada é livre. E na minha opinião, o título que Ana Plácido deu ao seu romance descreve com perfeição a imagem que se vê num fim de tarde neste edifício: lá, a luz externa é, até hoje, coada por ferros. Ah, e ali bem pertinho, descendo um pouco a Rua Barbosa de Castro, fica a casa (recentemente destruída por um incêndio, mas com um letreiro resistente) onde nasceu Almeida Garrett. E para fechar o roteiro, é ainda possível, a partir dali, descer pro rio Douro pela rua da Restauração; à esquerda de quem desce, assim que surge o rio, estão as ruínas do Convento de Monchique, onde acontece uma das cenas icônicas do desfecho de Amor de Perdição. Não se trata de uma atração turística, então podemos vê-lo apenas por fora, e como o prédio está abandonado, o passeio acaba sendo até um pouco macabro (não vou me alongar mais aqui, mas o susto que eu tomei fazendo essa visita sozinha foi cena de conto de terror! rs).
E como literatura pouca é bobagem, dou mais uma referência literária: quem contornar as ruínas do Convento para chegar à sua entrada (macabra) vai acabar na Rua de Miragaia, rua/bairro mencionado no conto-crônica "Endereço Desconhecido", de Lygia Fagundes Telles. Eu fotografei esta rota e, se me vier inspiração/motivação, vou fazer um post no Instagram, mas achei que valia a pena deixar a sugestão aqui também!
Joao 05/09/2022minha estante
Adorei os teus comentários, Ana. Li essa obra na época da adolescência, às vésperas do vestibular (bons tempos... Ou será que não? Kkkkk). Lembro de ter gostado, mas naquela época, eu era mais apreciador do chamado Ultra - Romantismo.
Adorei as dicas de turismo e se um dia eu tiver o prazer de ir a Portugal, já salvei essas anotações aqui kkkkkk


Jacy.Antunes 05/09/2022minha estante
Vou anotar o seu roteiro para uma futura visita.


Ricardo 05/09/2022minha estante
Me deu vontade de ler (e viajar kkkk)


Carla 06/09/2022minha estante
Muito obrigada por a informação que me deu sobre Ana Plácido, pois desconhecia por completo que ela também tinha publicado. Apenas sabia que ela copiava, preparava tudo o que Camilo escrevia para publicação.


Jacy.Antunes 06/09/2022minha estante
Ana, essa ideia de turismo literário é muito interessante. Quando voltar à Portugal irei até Leiria conhecer locais do Crime do Padre Amaro.


Ana Sá 06/09/2022minha estante
Ricardo, eu achei a leitura bem gostosinha! E, enquanto escrevia a resenha, também me deu vontade de turistar desse jeito de novo! ?

João, esse é um clássico que me escapou na escola... E vc tem cara de adolescente que gostava do Ultra Romantismo mesmo! ?


Ana Sá 06/09/2022minha estante
Oi, Carla! Pois é, o arquivo da Biblioteca Nacional foi a segunda boa descoberta dessa história toda... A primeira, novidade recente pra mim também, foi a Ana Plácido autora! Pretendo ler em breve e fazer históricos por aqui!


Joao 06/09/2022minha estante
Ana, vou levar isso como um elogio kkkkkkkk


Ana Sá 06/09/2022minha estante
Jacy, faz pouco tempo que tenho me atentado a essas pontes entre realidade-ficção no turismo... No geral, exploram-se mais as casas dos escritores, né? Tenho gostado de buscar os cenários das histórias a partir de um olhar mais pessoal... Em Azinhaga, pensando Saramago, fui em busca disso!

No Porto, a cadeia é a parte mais estruturada; já as ruínas do Convento podem ser até sem graça pra maioria, mas com a narrativa fresca na memória, ou tendo qualquer memória afetiva do livro, o passeio ganha mais sentido... Penso na sua ida a Buenos Aires após ler/reler Cortázar, por exemplo... E agora me deu vontade de passear em Leiria também, bem lembrado! rs

Obs.: o Brasil tb começa a ter alguns roteiros que extrapolam as conhecidas casas do autores... Tomara que a moda pegue! Minha lista de desejos aumenta a cada dia!!!


Ana Sá 06/09/2022minha estante
É elogio, João! ? Os alunos ultrarromânticos costumam ser gente boa... Guardo na memória alguns filosóficos até demais, mas sempre gente boa!!


Carolina.Gomes 15/09/2022minha estante
Agora pronto! Eu quero ler esse ?




Vanessa 31/08/2022

Muito bom!
No começo eu achei mega chato e puxado, mas com o desenrolar da história e os acontecimentos marcantes, eu fui ficando mais ?enfeitiçada? (não sei que palavra seria melhor) pela leitura.
Enfim, muito bom!
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