Summers at Castle Auburn

Summers at Castle Auburn Sharon Shinn




Resenhas - Summers at Castle Auburn


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Déborah 16/12/2017

Embarque no místico, no nostálgico, no inebriante.
“Em Alora, as ruas são cheias de magia, você inala arco-íris quando respira. O ar é perfumado com canela e decorado com música. Nenhum homem vive em falta, nenhuma criança vive sem amor, e o contentamento de seu coração faz com que todos os dias sejam alegres. Isso é verdade para as alioras, e é verdade para os humanos que escolheram viver entre nós. Venha para Alora. Veja por si próprio.”

Uma menina meio-bruxa, meio-realeza que vive seus dias fazendo poções com sua avó em um chalé num distante vilarejo, e, todos os verões, vive aventuras e paixões no opulento castelo de Auburn, cheio de intrigas e segredos. Uma história com um mistério pungente e uma reviravolta na esquina, narrada da forma mais mítica e idílica possível, com tudo a que uma boa história tem direito. Não foi bem exatamente um poço de adrenalina como estou acostumada em minhas leituras, mas mesmo seu ritmo lento e calmo provou-se uma qualidade em tão bem articulada história. Nunca li um livro assim, nem sei se ainda se escrevem livros assim. A capa nostálgica, o cheiro do tempo acumulado nas páginas amareladas e envelhecidas emponderando cada palavra com o encanto de outrora. A perfeição de um conto de fadas medieval em toda a sua glória. A sensação inconcebível de estar de volta no tempo, imersa em um universo fantástico como daqueles filmes mágicos da sessão da tarde. A atmosfera surreal, os cenários, a narrativa sublime, e os personagens... Tão doce, inocente e mágico!!! Como flores e folhas sendo rapidamente carregadas pelo vento através dos raios de sol que se filtram através da mística floresta e o rio de águas cristalinas. É poder brincar com a possibilidade do infinito, de novas espécies, radiantes de lugares excêntricos, palavras etéreas, mistérios encantados. É como infância em papel, extasiante, sinistra, uma doçura perdida e recuperada. Sem sombra de dúvidas, um dos melhores livros que já li. Gostaria de ter conhecido essa autora bem antes.

“As alioras não produzem música como eu estava acostumada a ouví-la... mas sons, vozes, sussurros dos animais da floresta em uma linguagem de repente ordenada e compreensível. Exceto que não era compreensível - não havia história - mas havia a sensação de comunicação, de mistérios claros e verdades universais desdobradas. Sentei-me lá sob o piscar e o suspiro de sua canção do vento e pensei / Sim, agora entendi. Claro. Por que eu não soube antes? / Eu estava fascinada. Eu estava extasiada. Fui ensorvada [...] O mundo parecia enorme, cheio de luzes diáfanas brilhantes; Toda criatura, cada único objeto dentro dele, influenciado por sua melodia preordenada. Não havia lapsos, nada estava fora do lugar. O castelo, o campo circundante, as províncias que se estendiam mais longe do que eu poderia imaginar, pareciam parte de um todo harmonioso, dispostos em um padrão belo e completo. [...] Tudo estava brilhantemente claro.”
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