spoiler visualizarTharita 27/08/2021
Terminar de ler Eragon foi muito mais triste do que pensei.
Uma coisa que fica clara desde o início do primeiro livro é que Galbatorix é exatamente forte, mais forte do que qualquer ser em toda Alagiaësia, e o plano sempre foi treinar Eragon para que os Varden pudessem ter uma chance de finalmente acabar com seu reinado. Quando o momento chega, fica bem claro que é impossível vencer qualquer tipo de combate direto com Galbatorix, seja físico, mental ou com magias. Graças à ajuda de Murtagh, Eragon enfrenta Galbatorix e simplesmente fez algo totalmente impensável que me fez refletir muito com a genialidade da maneira como ele tratou de Galbatorix. Ele queria que o rei COMPREENDESSE todas suas ações, todas as decisões que já tomou, ele queria que Galbatorix enxergasse a própria escuridão e esse é o feitiço que ele lança, junto com a ajuda dos dragões que alteraram o feitiço para fazer com que ele também sentisse tudo que já fez outras pessoas sentirem (sendo bom ou ruim). Essa é a parte mais marcante no livro pra mim, consigo imaginar perfeitamente toda a indignação do Eragon pra fazer com que o rei enxergasse que aquilo que ele via como certo não era tão certo assim...
O final do livro com certeza não era NADA do que eu esperar e compartilhei muitas lágrimas com os personagens. Ainda ficaram muitas questões em aberto e o Paolini com certeza tem brechas pra fazer continuações (infelizmente dúvido que aconteça), ou outras histórias na Alagiaësia.
Queria muito poder acompanhar o Murtagh nessa jornada de descobrimentos pessoais dele e gostaria que ele e a Nasuada pudessem desenvolver um romance.
A Angela com certeza é um mistério que nunca será resolvido, mas eu queria muito saber mais sobre as viagens dela, o treinamento com o velho andarilho (esqueci o nome, aquele que está sempre atrás de uma resposta), como ela conheceu e ganhou a confiança de Solembum e como ela supervisionaria o crescimento da Elva.
Minha teoria sobre o que a árvore Menoa cobrou dele é a fertilidade, mas esse é mais um ponto que fica aberto no fim da história (vou morrer curiosa com isso, Paolini???).
O rei Orrin é um idiota insensato que não enxerga os próprios defeitos, por mim ele podia ter morrido que não faria diferença nenhuma.
Se um dia tiver algum tipo de continuação ou outra história referente aos acontecimentos na Alagiaësia eu com certeza vou correndo ler. Toda a história foi muito bem construída, ela corre em um ritmo totalmente condizente com o que é necessário e não sobraram pontas soltas além das propositais (droga, Paolini, me dê respostas!). O último capítulo deixa um gostinho de "quero ver o que acontece agora", mas infelizmente é o último capítulo e ele foi lido em meio às lágrimas, minhas e do Eragon.
Sé onr sverda sitja hvass!