Terra Morta

Terra Morta Tiago Toy




Resenhas - Terra Morta


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Amanda Reznor 29/12/2011

Vale a pena!
Nesse primeiro volume da série, FUGA, Tiago Toy já nos dá uma amostra do seu potencial como escritor de um roteiro movimentado e conciso, aliando uma trama inovadora a um personagem já bastante conhecido e explorado: o zumbi. No livro, porém, há um contexto interessante que aborda velhos clichês da temática por um ângulo diferente, captando também o interior mais vivo e profundo daqueles que realmente transformam essa estória: os sobreviventes. Trama bem desenrolada, com armadilhas prontas a capturar o leitor em cada capítulo, é assim que Toy inocula o vírus delicioso de uma viciante diversão.

Prós: situações inusitadas fazem o leitor desejar acompanhar a narrativa a cada parágrafo, a expectativa aumentando a cada nova cilada encontrada pelos infelizes protagonistas deste volume. Boas descrições de ação e contextualização realística dos fatos, transformando uma ficção em assombradora possibilidade.

Contras: revisão deixou alguns errinhos pelo caminho, mas não estragou o texto, que está bem escrito. Algumas cenas, por serem mais complexas, ficaram difíceis de se imaginar, pois a leitura dinâmica faz com que o leitor atravesse rapidamente trechos que requeiram maior atenção.
bardo 29/12/2011minha estante
Estou super curioso com esse livro... e olha que não me ligo em zumbis rs


Amanda Reznor 04/01/2012minha estante
Vale a pena, Rô! ;)


Tiago Toy 30/04/2013minha estante
Obrigado pela sua resenha, Amanda.




Dem 21/09/2021

Muito bom!
O livro tem muito clichê, saindo de jogos de zumbi, como Resident Evil, mas não deixa de ser interessante, sendo localizado no Brazil! Gostei dos personagens, tem humor, violência, muitos zumbis que são frenéticos, uma pitada de romance entre os personagens principais sem muito desenvolvimento. Valeu a pena a leitura, e vamos ver o que vai ocorrer no segundo livro. Nota 4/5!
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Gabis 17/11/2020

Zumbis... no Brasil?
Impressionante como no primeiro livro da série o autor conseguiu trazer esse mundo para nós de uma forma tão natural.
Uma narrativa empolgante que faz você não querer parar de ler, e cada vez mais entendendo a profundidade de cada personagem.

Prós: boas reviravoltas, partes angustiantes, flash backs e leitura dinâmica.

Contras: alguns erros de ortografia passaram batidos na revisão, mas nada que atrapalhasse a leitura.

No mais, vale muito a pena.
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Rafa Laisa 16/01/2014

Cuidado: Eles Mordem
A relativamente calma cidade do interior, agora já não é mais calma. As pessoas não levantam mais pela manhã para estudar e trabalhar. Não há mais caminhadas nem prática de esportes nos parques, nem casais andando de mãos dadas. Ninguém lê, nem conversa sobre as notícias ou o último capítulo da novela. Elas não se preocupam mais com as contas a pagar, o que vão vestir, quem está saindo com quem ou o que o chefe vai pensar da apresentação de um novo projeto no trabalho. As pessoas agora correm, perseguem, gritam. Furiosamente, com uma raiva que as fazem se perder de si mesmas e só pensarem em morder, rasgar, matar! As pessoas agora correm: a maioria para matar, muito poucas para sobreviver.

"Terra Morta: Fuga" é o primeiro volume da trilogia brasileira escrita por Tiago Toy e retrata um incidente zumbi que tem início em uma cidade do interior de São Paulo, Brasil. Que fique bem claro que a palavra "zumbi" aqui só é utilizada por falta de outra que descreva melhor o estado dos infectados. Afinal, zumbi é coisa de filme de terror pastelão, desses que causam borboletas no estômago, e o estômago do protagonista aqui não tem borboletas. Ele tem morcegos. A realidade nessas páginas é algo muito mais lógico: uma epidemia. Um vírus que, ao infectar uma pessoa causa, entre outros sintomas, agressividade extrema, a ponto de o doente atacar alguém a dentadas e não parar até que seja efetivamente morto. Lógico, aham.

Me surpreendi com Terra Morta. Não porque eu gostei, mas esperasse que fosse uma estória ruim, mas porque a comparação com outras estórias de zumbis (pfff, zumbis) para mim era inevitável, ao passo que a trama - sobre um tema tão modinha ultimamente - é, na verdade, bem original. É bem verdade que o autor começou a escrever o livro antes que nossos amigos com coceira nos dentes voltassem aos holofotes da mídia, mas muitas outras estórias do gênero já foram escritas há muito mais tempo, e por isso, não acho que esse tenha sido o único motivo que justifique a originalidade. Acho que ele simplesmente escreveu de um jeito que manteve toda a tensão e horror de uma população canibal descontrolada, sem seguir uma fórmula pronta e tantas vezes reutilizada, mas criando seu próprio paradigma.

Mesmo com um apocalipse zumbi tomando conta da cidade, tudo fica tão normal e cotidiano quanto possível, tornando todo o cenário muito mais plausível. Nada de cadáveres metade decompostos se levantando de covas. São pessoas infectadas, não mortos-vivos, pelo amor de Deus! E o protagonista não acorda um dia para descobrir que o mundo inteiro mudou em um piscar de olhos. As coisas se espalham rápida, mas gradativamente. Como uma verdadeira epidemia, há uma cadeia de acontecimentos que levam ao contágio generalizado.

Uma coisa que sempre me incomodou em outras estórias foi o fato de os sobreviventes ficarem isolados, sem energia, sem telefone, sem qualquer socorro das autoridades. Mas por que, POR QUE, a energia deixaria de funcionar se é um serviço automatizado? E por que raios os telefones perderiam comunicação? Se há menos pessoas conscientes para usá-los e congestionar as linhas o serviço não deveria, realmente, ficar muito melhor do que antes do incidente? E a primeira ação das autoridades diante de uma situação como esta não seria criar bases militares e campos de isolamento? Terra Morta se encaixa em todos estes detalhes lógicos e factíveis, favorecendo o suspense.

Este primeiro volume apresenta pelo menos duas teorias quanto ao porquê de tudo aquilo estar acontecendo e deixa para o leitor um gostinho de trama conspiratória a desenrolar nos próximos volumes que promete forçar os personagens a usar seus cérebros para além de ações decorrentes de pensamento rápido para sobrevivência.

Para completar o cenário assustador, o livro conta com erros gramáticos e de ortografia que chamariam a atenção de qualquer infeliz doente que estivesse vagando por ali (sério, revisores, O QUE aconteceu com vocês? Foram infectados durante a leitura?) e com uma mudança de narrador que fez minhas veias se agitarem sob a pele enquanto coisinhas indefinidas se mexiam no meu sangue: o livro, todo narrado em primeira pessoa, sob a perspectiva narrador-personagem, de repente passou a ser narrado por um narrador onisciente, em terceira pessoa, para depois voltar ao narrador-personagem. Achei esta mudança de ponto de vista muito confusa mas, tudo bem, somos todos sobreviventes e aqueles dois curtos capítulos são completamente superáveis.

Apesar dos pequenos passos em falso ao longo do meu entusiasmo, adorei o livro. O fato de a narrativa não estar cheia de palavrões e comentários chulos representa uma grande conquista na minha prateleira "Escritores Nacionais". Mesmo que o texto não seja completamente imune aos xingamentos, suas aparições são esporádicas e completamente justificáveis. Eu, pelo menos, também xingaria se estivesse fugindo de uma cidade inteira que quisesse me matar a dentadas.

Aguardo ansiosamente pelos próximos volumes da série, que trarão o desfecho deste apocalipse versão brasileira.

site: http://rafalaisa.blogspot.com.br/
Petra White 16/01/2014minha estante
Já fiquei com vontade de ler! (Mesmo com os lapsos gramaticais e ortográficos citados. xP)


Rafa Laisa 16/01/2014minha estante
Pois saiba, Petra White, que mesmo com os erros de português o livro completamente vale a pena. Aliás, eu espero que fique bem claro que esta foi uma falha da editora, que deveria se certificar de que os erros não passassem para a fase de publicação, e que em nada desabonam o excelente enredo elaborado pelo autor.


Petra White 16/01/2014minha estante
Sim, senhora. Tô sabendo, tô sabendo. =]


Tiago Toy 02/01/2015minha estante
Obrigado pela sua resenha, Rafaela :)




Lucas Rocha 24/03/2012

Vísceras pra que te quero
Ah, zumbis... essas criaturas putrefatas e gosmentas, que babam e gemem e esticam as mãos em busca de carne fresca que aprendemos a adorar. Ganharam espaço entre os monstros em alta no momento – muito do hype se deve à série ‘The Walking Dead’, é claro –, mas são criaturas que estão no imaginário popular há muito tempo, talvez até mesmo antes do “Noite dos Mortos-Vivos” do George Romero. Estão presentes no cinema, quadrinhos, seriados e literatura. E como é de literatura que esse blog majoritariamente trata, por que não falar um pouco deles com a roupagem cosmopolita e cinzenta de São Paulo?

Comprei “Terra Morta: Fuga” (Editora Draco, 248p. ou 1.679 kb), do escritor paulista Tiago Toy, no catálogo de e-books da Amazon, em uma ótima alternativa da editora de disponibilizar sua produção editorial na base virtual. É mais barato, rápido, leve e, sobretudo, prático. Pode não ter o fetiche do virar das páginas nem do cheiro do papel, mas no frigir dos ovos, também tem das suas sensações positivas ler em um kindle – olha eu, adorador de papel virando a casaca para o mercado editorial digital.

Mas enfim. Falemos do livro do Tiago e deixemos essas discussões fetichistas para outra oportunidade. Como já disse acima, o livro trata de zumbis. Conta a história de Tiago (suponho que seja um alterego do autor), um ex-praticante de parkour e trabalhador em todas as horas disponíveis do seu dia, que está inserido em uma cidadezinha do interior paulista completamente infestada de zumbis. O livro mostra como Tiago se vira para escapar dos perigos, sua relação com os personagens com os quais esbarra ao longo da narrativa e, como não poderia deixar de ser, os segredos que acaba por descobrir que possuem relação direta com a propagação do vírus zumbi.

Para tornar a resenha mais fácil, vou desmembrar o Tiago como se eu fosse um zumbi ávido por tripas. Acho que é mais divertido assim.

Miolos

Uma das partes que eu achei mais bem construídas no Tiago do livro é o seu senso de humanidade. Tudo nele parece muito bem dosado, desde a bondade até a – pouca, sim – crueldade e vontade de largar todos para trás e continuar seu trajeto sozinho. Por ser um personagem de início solitário, que se vira como pode escalando muros e pulando grades, o personagem parece, a princípio, se preocupar muito mais com o quão ferrado pode ficar se não arranjar água ou onde vai dormir sem que nenhum zumbi o ataque. Quando seu relacionamento com Daniela – outra personagem principal muito bem construída – começa a tornar-se uma parceria cada vez mais intensa, percebemos a evolução dele: de homem individualista que pensa em largar a garota para trás para homem que não vai deixar que ela se machuque, porque se importa com ele. Do ponto de vista psicológico, a evolução do personagem está de parabéns.

Olhos

Outro ponto-central e positivo no livro são as descrições, seja nos momentos de contemplação ou nos – muitos, diga-se de passagem – momentos de fuga. As cenas são carregadas de ação do início ao fim, com zumbis sempre no limite entre o pescoço dos protagonistas, fazendo com que eles tenham que se virar com um zilhão de artifícios – que incluem um arpão de pesca – para estourarem a cabeça dos mortos-vivos. E quando estouram, é sangue para tudo quanto é lado, como não poderia deixar de ser :)

Pernas

A opção de utilizar o parkour como peça-chave das fugas de Tiago é interessante. Além de divulgar um esporte – ainda – pouco conhecido no Brasil, serve para mostrar como ele é útil em uma infestação zumbi (que o mundo nerd parece ansiar desesperadamente, mas não se prepara com a prática de algum esporte :P). As notas explicativas sobre cada movimento que ele faz também funcionam muito bem.

Coração

Aqui tenho uma pequena ressalva: falta romance. Sim, pode parecer bobo ou coisa de menininha que curte romance de bancas de jornal, mas achei que a relação Tiago-Daniela – por ser solitária e ter muitos momentos que poderiam dar brechas para insinuações mais românticas – teria um futuro maior se levasse a paixão em consideração. Nem que fosse um impulso momentâneo de carência, um erro que os levasse a ficar juntos durante uma noite e não quererem comentar sobre isso no dia seguinte.

Outra alternativa – caso a relação dos dois não fosse realmente uma boa opção – fosse falar um pouco sobre o passado afetivo de cada um. Com relação a esse tema, o livro me pareceu ascético, não prático (risos). Tudo bem que o que crescesse entre os dois fosse apenas afeto ou amizade, mas eles não conversam em nenhum momento sobre seus relacionamentos passados, sua vida amorosa. Quem sabe seja uma boa opção para aprofundar mais os personagens no livro 2.

~ * ~

Personagem desmembrado e agonizante no meio-fio, voltemos à narrativa em si: achei-a bastante agradável até uns 80% do livro, mas tenho que admitir que me decepcionei um pouco com o final. Talvez porque o número de brechas e pontas soltas fosse muito grande, talvez pela falta de explicações de aspectos essenciais que poderiam ser explicados logo nesse primeiro volume com a adição de um pouco mais de páginas. Faltou, aqui, aquele lance do livro que se fecha em si mesmo ao mesmo tempo em que dá brecha para continuação. “Terra Morta: Fuga” dá muitas brechas para continuação, mas não é fechado. Talvez isso possa ser uma alternativa que instigue os leitores a comprar os próximos volumes (ok, não vou dizer que não fiquei curioso pelo volume dois), mas acho que se algumas explicações essenciais fossem dadas e não ficassem para o próximo livro, eu ficaria ainda mais satisfeito como leitor.

Então é isso: o livro entretém. Se essa for sua principal preocupação – sentar durante umas horas e ler um pouco sobre sangue, tripas, pulos e grunhidos – esse é o livro certo. Agora aguardemos o segundo volume que, pelo que sei, está em fase de produção. Boa leitura!
Renata 11/01/2013minha estante
Tiago Toy tb tem sua conta no Skoob, e vi que ele não tem amigo nenhum. Pq não add ele ??


Tiago Toy 30/04/2013minha estante
Obrigado pela sua resenha, Lucas.

Renatynha, eu já tenho o Lucas adicionado. O perfil vazio que você viu provavelmente é um dos que uso para divulgação. Esse é meu oficial. Abraço!




Sonny 13/11/2011

Muito Foda!!!!
O que eu posso falar sobre esse maravilhoso livro?
Posso falar que leio ele desde em que ele estava no berço. No blog [link=http://terra-morta.blogspot.com/]TERRA MORTA [/link]
necessariamente. amo o genero mortos vivos, zumbis e etc.
O autor soube com muita paixão deixar a historia igual "papel pega moscas"
rsrs não desgrudo mais até saber o final desta historia viciante
livro nota 10
vlw
barb 06/12/2011minha estante
Tiago Toy é criativo e singular ... aposto nocara com muita convicção de que esta Fuga ... é o comecinho de uma saga sensacional ... feliz com esta novidade e ansiosa pelo que há de vir por ai!


Tiago Toy 30/04/2013minha estante
Obrigado pela sua resenha, Sonny.

E obrigado pelos comentários e elogios, Barbarella e Diego. =)




wanderleyfa 06/06/2012

Um bom livro
Quando recebi a minha cópia (autografada) do livro escrito pelo Tiago Toy, era uma sexta feira chuvosa, comecei a ler já bem tarde da noite e só parei na ultima página, já quase com o sol nascendo. Confesso que quando parei tive vontade de que já existissem outros volumes para serem lidos.

Por ser um autor jovem, e sabidamente ele é constantemente bombardeado por filmes, quadrinhos, jogos e livros que poderiam ter feito com que ele pudesse ter seguido um caminho fácil e simplesmente seguir o estilo de um destes autores, mas não ele criou o seu estilo. As referencias estão no livro, mas são somente referências.

A leitura é muito fluida, os fatos fazem sentido dentro da narrativa, só é explicado o que precisa. Como um livro de sobrevivência ele é incrível, e o fato de a história se passar em lugares que conhecemos, nem que seja pelo nome o torna mais próximo de nós. E a que se sobrevive no livro? Se sobrevive ao medo, a impaciência, e a solidão.

Indico esta leitura a todos os que gostam de um livro de aventura com personagens interessante, e é claro Zumbis, muitos Zumbis.
Tiago Toy 30/04/2013minha estante
Obrigado pela sua resenha, Wanderlei.




Psychobooks 12/06/2012

A premissa do livro é um convite à leitura, pelo menos para aqueles que, como eu, são aficionados por zumbis.

Minha primeira leitura sobrenatural com o enredo inserido no Brasil foi com a série “Bento” de André Vianco. Como no livro de Vianco, Tiago Toy usou o interior de São Paulo para ambientar sua fantasia urbana, ou para os que curtem o termo, sua distopia. A história se dá em Jaboticabal e região. Não conhecia a cidade, mas Tiago a descreveu com tantos detalhes e paixão que me senti inserida no ambiente.

Tiago (sim, o protagonista tem o mesmo nome do autor), já começa sua narrativa explicando para gente o inferno no qual se encontra e na correria louca que sua vida se tornou. Dentro de um freezer, fugindo de três zumbis, ele observa suas opções e vai revelando todas suas habilidades e pelo que já passou para chegar até ali.

A palavra “Fuga” que dá nome ao livro, pode ser considerada o cerne de toda a narrativa e a palavra que motiva todas as ações de Tiago. O ritmo do enredo é desenfreado, com muita coisa acontecendo o tempo todo e recheadíssimo de zumbis. Aliás, esse ponto em minha opinião foi o forte da narrativa: o protagonista é praticante de pakour, então, durante toda a correria ele explica seus movimentos, suas escaladas, enfim, suas ações e isso faz com que sua sobrevivência seja verossímil. Os zumbis do livro do Tiago (não são bem zumbis, mas abordamos isso mais à frente), são rápidos e ágeis, mas burros. Fica claro desde o início que uma pessoa sedentária – eu, por exemplo – morreria rapidinho nas mãos deles.

O protagonista é bem-construído e tem características marcantes. A narrativa é em primeira pessoa, passando para a terceira pessoa em apenas um momento, quando acompanhamos a história de Daniela, uma sobrevivente que, como Tiago, teve que lutar pelo direito de viver. Essa distinção deixa os limites da narrativa bem claros. A diagramação quando há lembrança também é diferente, com mudança na cor da página.

Continue lendo: http://www.psychobooks.com.br/2012/05/resenha-sorteio-terra-morta-fuga.html
Tiago Toy 30/04/2013minha estante
Obrigado pela sua resenha, Alba.




Vinícios 21/12/2011

Terra Morta: Fuga conta em primeira pessoa a história de Tiago, um dos poucos sobreviventes de um apocalipse zumbi, que após algum tempo tentando salvar sua vida, se junta a Daniela, uma ex-jogadora de handebol, para salvarem suas vidas.

Tenho que admitir que li esse livro em três dias por ser um grande fã da série, e tenho acompanhado a história desde a 'versão web', o que deve ter me ajudado a acelerar a leitura. O livro é envolvente e a leitura flui de um modo inexplicável, nem parece ser um romance de estreia.
Eu não considero o livro como terror. Acho que ele é mais estilo ação, principalmente nos primeiros e últimos capítulos. Há muito porrada e palavrão. Além disso, diferente do que muitos dizem, o livro não é um "Ctrl+C Ctr+V", muito pelo contrário, o autor conseguiu criar algo totalmente novo, e com certeza, minha referência sobre zumbis será baseada nos infectados de Terra Morta.
Apenas de passar as páginas dá para perceber que a editora investiu no livro. Diferentemente da maioria, as divisões de capítulos como as primeiras páginas (sumário, introdução, etc) seguem o estilo da capa, essa coisa meio grunge, sabe? Deu um estilo no livro. Além disso, eles inseriram o grunge nos vários momentos dos sonhos de Tiago e lembranças que estão no livro, ajudando o leitor a não se perder na leitura.
Eu me decepcionei um pouco com o livro com o final, não pela história, mas por que termina em uma parte já existente na 'versão web', tendo poucas mudanças na história. Isso me fez ter saudades dos novos personagens. Infelizmente eles só apareceram em Terra Morta: Infecção. SIM, o livro terá uma continuação. Não apenas uma, várias. \o/ Já sei que vou desembolsar muuuuito nesses próximos anos. kkkkk

Para quem gosta de uma boa história de ação (para quem não gosta também, por que não? Com certeza irão mudar de opinião com esse livro), Terra Morta: Fuga é a dica perfeita. Não tirará seu sono, mas tirará seu fôlego enquanto você acompanha a aventura desses personagens.

Resenha tirada do meu blog - yesweread.blogspot.com
Tiago Toy 30/04/2013minha estante
Obrigado pela sua resenha, Viny.




Andrea 14/11/2011

- Para, Tiago - ela me interrrompe. - Não são zumbis. Zumbis são os monstros dos seus filmezinhos de terror. Isso é real. Eles estão infectados, estão doentes.
- Lá na cidade você não se importou de como eu os chamava enquanto te salvava.



Conheci o blog de Terra Morta meio por acaso aqui no Skoob. Li sem querer um recado falando sobre ele e fiquei curiosa. (Zumbis são os melhores!) Li o primeiro capítulo (?) e achei realmente legal. Não quis ler mais já que o livro estava pra ser lançado e não sabia o quanto entregaria da história. (Agora que já terminei, pretendo ler o resto - acho que tem uns extras por lá.)

Comprei o livro na pré-venda e veio todo bonitinho (e autografado!), mas infelizmente, fui premiada e o meu exemplar veio com algumas páginas fora de ordem. Fora isso, gostei de tudo o mais: a foto da capa (Jaboticabou), o tamanho da fonte, a divisão dos capítulos, o colorido das páginas pra diferenciar os flashbacks...

A narrativa é bem ágil e envolvente. Li de duas vezes. Não consegui parar por muito tempo. Fiquei ansiosíssima pelo desfecho, mesmo sabendo que não seria o fim-FIM. Benditos autores e suas trilogias!

O que primeiro me interessou (fora que é sobre zumbis/infectados/whatever) é o fato de o livro ser nacional mesmo, não apenas escrito por um brasileiro. Se passa em SP, os personagens tem nomes comuns e você reconhece muito do que é mostrado. Achei válido.

Gostei muito muito do começo, de toda a correria, a tensão, não sabemos o que tá acontecendo... Empolgante mesmo, mas daí entra Resident Evil. A partir do capítulo 9 ou 10, não tenho certeza, foi impossível não lembrar dessa série.

SPOILER!
Inclusive,temumacenamaisprofinalqueeufiquei,"masgente,éoTyrantbrazuca"!
FIM DO SPOILER!

Não é de todo ruim porque eu gosto também, mas não sabia que Terra Morta seguiria por esse lado. É o mais comum, mas não sei. Acho que por isso não dei 5 estrelinhas. Me lembrou demais.

Num geral, achei um livro muito bom. Com potencial. Pretendo ler a continuação assim que sair.
Tiago Toy 30/04/2013minha estante
Obrigado pela sua resenha, Andrea.




Carlos Dente 26/11/2011

Me surpreendi...
Um livro excelente, que trás uma nova - e muito bem feita - luz a um tema que muitos já apontavam como esgotado. Os personagens não estão só no meio da situação, eles são AFUNDADOS na situação.

A narrativa é tão direta, e os personagens, tão humanos, que é impossível não se imaginar como "um personagem à mais" no meio deles, em alguns momentos.

Momentos de Terror são alternados com mistério, drama, espionagem.

Sou leitor da ".com", mas o livro me surpreendeu. Muito bom mesmo.
Carlos Dente 26/11/2011minha estante
Ah, sim: li em algumas horas.


Tiago Toy 30/04/2013minha estante
Obrigado pela sua resenha, Carlos.




Silly Butterfly 17/11/2011

Vírus instalado
Há alguns anos eu fui infectada por um vírus assombroso. O vírus se infiltrou em minha corrente sanguínea, se espalhou rapidamente e causou um efeito devastador. Bastou um capítulo, apenas algumas palavras em um blog para que eu ficasse completamente dominada pelo vírus chamado Terra Morta. Não foi uma tarefa difícil: desde que descobri a maravilha do cinema B e dos jogos de terror eu sou completamente fascinada por zumbis. Meu organismo, acostumado a Romero, Resident Evil, Sam Raimi e afins, não ofereceu resistência à infecção que se alastrava à medida que eu lia os capítulos que narravam as aventuras de Thiago e Dani fugindo de canibais sedentos de sangue pelas ruas de Jaboticabal. Fui uma leitora voraz do blog, devorando cada capítulo com a mesma ânsia que um infectado diante de sua presa. E quando soube que o blog evoluiria para um livro, percebi imediatamente que não havia cura para a infecção Terra Morta.
O livro foi uma grata surpresa, a começar pelo visual: acabamento primoroso, arte super bem feita, tudo de primeira! E ao abrir o livro e começar a ler, fui contaminada pela segunda vez. Devorei o livro em apenas algumas horas de leitura, e agora mal posso esperar para ler o restante da história. Os personagens são reais, tangíveis. Diferente dos bombados armados até os dentes dos filmes, Thiago é um garoto da minha idade, só um garoto normal que, sem pedir ou esperar, torna-se numa espécie de herói improvável. Todo herói tem seu fiel escudeiro e Thiago tem Dani, uma garota divertida, esperta, decidida, que encara o inferno na Terra com um senso de humor um tanto quanto incomum (e disso eu bem entendo. Afinal, eu sou muito parecida com a heroína de Terra Morta). O ritmo da aventura é empolgante, prende o leitor a cada página... Cada capítulo é uma surpresa, até para os infectados mais antigos, como eu. As diferenças entre o blog e o livro apenas enriqueceram a história, tornando-a ainda mais sombria e madura, com uma densidade psicológica ainda maior. Sim, o vírus Terra Morta evoluiu. Essa nova variedade é ainda mais contagiosa. E não há cura. Garanto que todos os outros infectados estão, como eu, ansiosos para devorar a próxima aventura...
Tiago Toy 30/04/2013minha estante
Obrigado pela sua resenha, Ayesha.




Taina 30/11/2011

O livro Terra morta conseguiu prender a minha atenção do ínicio ao fim.
Acompanho a história a uns 3 anos, e esperava muito por este livro. Os capítulos estão maravilhosos. Uma mistura de terror, drama e suspense deixam a gente sem vontade de parar de ler. No final ainda fica um gostinho de quero mais. Os personagens são ótimos, a história é ótima.
Comprem, não vão se arrepender. Vai além de mortos que andam, acompanhar o Tiago, nesta história é como se estivessemos passando por tudo aquilo com ele, de tão boa que a narrativa é.
Tiago Toy 30/04/2013minha estante
Obrigado pela sua resenha, Taina.




Maya.Moon 29/10/2022

Um nacional com potencial
Gosto muito da temática zumbis e esse foi uma grata surpresa. Gostei do enredo e do cenário, alguns momentos de tensão bem construídos. Foi curioso, e às vezes enervante, acompanhar o personagem principal, perceber os instintos de sobrevivência que o levaram a tomar determinadas decisões.
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Elaine 23/11/2011

Infectada
Adoro filme e contos de terror des criança. Um dia tentando achar links p/ filmes de terror decobri o blog Terra Morta. Em ma tarde li todas as estórias e passei a ficar tensa esperando cada nova publicação. Fiquei infectada, viciada. O livro faz jus ao blog. Obra bem feita, boa gramática, uma trama que prende a atenção. Você fica curioso a cada página, com vontade de saber o que irá acontecer. Excelente obra do Tiago Toy. Recomendo!!! Que venha o segundo livro.
Tiago Toy 30/04/2013minha estante
Obrigado pela sua resenha, Elaine.




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