Pauliceia Desvairada

Pauliceia Desvairada Mário de Andrade




Resenhas - Pauliceia Desvairada


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Marlonbsan 09/11/2021

Pauliceia Desvairada
O livro é escrito em forma de poemas, mas daquele tipo sem métrica e seguindo o período da escola literária do modernismo. Utiliza-se uma linguagem mais rebuscada e com termos poucos conhecidos e usados.

Como é considerado o primeiro livro do modernismo, nele encontramos várias características do período. E são elementos que não me agradam como leitor, já que uma delas, é a utilização de frases sem nexo ou sintaxe gramatical comum. Ou seja, palavras jogadas sem formar uma lógica propriamente dita. E isso, a meu ver, faz com que sejam palavras que não trazem mensagens claras, cabendo uma interpretação mais a fundo, e olhe lá.

Creio que para quem viveu o período, para aqueles que tinham preocupações, as mesmas visões de mundo, sentimentos ligados a essa fase, ou escreveu seguindo esse preceito literário, possa fazer alguma interligação e se aproximar do que era apresentado, mas como não é meu caso, tudo isso só fez me afastar do que estava lendo. A parte mais coerente acaba sendo o prefácio que foi escrito depois, mesmo assim, eram ideias soltas que foram colocadas lá.

No geral, acabou sendo uma leitura com pouco significado, nada do que era apresentado chegou a mim ou foi absorvido, tanto pelos temas abordados, um aparente enaltecimento da vida na cidade (que não consegui perceber). É daqueles livros que fico imaginando o que o autor queria realmente passar e não por interpretação de outras pessoas após analisar o contexto geral.
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Amanda.Carolyne 03/05/2021

É difícil!
Comecei a ler por conta do vestibular, mas achei uma leitura de difícil compreensão, nunca fui muito fã desse gênero, então sou suspeita ao falar que não gostei.
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Isadora.Valerim 10/12/2022

O livro explora o contexto da industrialzão do Brasil pela visão modernista da literatura, onde São Paulo, a cidade arlequinal, é o enfoque da obra.

Acredito que quem aprecia poemas gostaria da obra, mas eu, uma mera estudante (que gosta de leituras em prosa), tendo que ler o livro com o objetivo de fazer o vestibular da UFSC, não gostei da obra, mas também não desgostei.

Diria que assim como o livro, minha opinião é dual.
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Pedro.Henrique 18/11/2020

O que a gente não faz para passar no vestibular, né?
É um livro muito bom e que reflete bem o seu tempo, porém é uma leitura difícil e cansativa, não acredito que tenha valor de entretenimento.
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Leonardo Rasseli 07/01/2021

Leitura complexa
Uma leitura desgastante e complexa.
Não tenho dúvidas que Mário de Andrade foi um grande escritor, porém, não me identifiquei muito com está obra.
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Laura 02/08/2022

li o livro por causa do vestibular, ele é incrível pela visão da importância histórica e literária. foi uma leitura rápida mas não fácil. as questões no final do livro são bem relevantes, um ponto positivo da edição.
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Antony.Trindade 19/09/2022

Mário fez uma crítica à elite paulistana da década de 20, criticou a burguesia falando da hipocrisia inserida nas famílias moralistas.
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LevaiLevaiLevai 26/07/2023

Paulistano desvairado
Primeiro livro dito modernista, em que Mário de Andrade utiliza das novas estéticas vanguardistas para criar uma poesia essencialmente urbano-paulista. Há no livro um início de perspectiva de identidade nacional, mas que só será plenamente concretizado em Macunaíma. Há também uma crítica da sociedade por um viés marxista, mas que nunca chegou a aflorar tanto quanto em Oswald, Pagu ou Tarsola. Ainda assim, consegue utilizar do erudito e do popular. Entretanto o erudito é gritante, trazendo termos em outras línguas de um linguajar demasiadamente pequeno-burguês. É o início, portanto ainda não é uma estética muito bem estabelecida, mas os lapsos da novidade trouxeram frutos deliciosos nos anos subsequentes de modernismo no Brasil. Sinto falta em Mário do humor de Oswald, e sem esse humor, muito da poesia seguinte não seria possível. A literatura que não se leva tão a sério tem uma beleza indescritível.
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Ize 13/12/2020

Gostei bem mais do prefácio do que dos poemas em si.
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Lelle. 13/10/2022

Mário de Andrade escreve sobre sua vida na cidade de São Paulo e como enxerga as modernidades de seu tempo. Eu gostei do livro, achei uma obra muito interessante, mas também um pouco confusa.
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oioioiisa 09/11/2022

alguns dos poemas são muito bons tipo ode ao burguês principalmente mas eu não sou de são paulo oq tenho a ver
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Gleiciana 12/02/2022

Não entendi nada
Entendi quase nada. Mas gostei muito dos apêndices sobre o autor e o contexto da obra. Não leio muita obras desse tipo. Não sei se foi o tema ou o estilo modernista, antes desconhecido pra mim, q me fizeram não gostar, só sei que parecia só um monte de palavras jogadas.
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fepopi 17/08/2022

Bonito e ok
Um livro bonito se você consegue entender a linguagem massante e difícil do Mário nesse livro. Não consegui prestar muita atenção em alguns, porque eram muito complicado. Cheio de palavras que nunca tinha visto. Alguns poemas se salvam bem; são lindos. Mas é um livro Ok. Um desafio, claro.
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Luiza Bugelli Valença 12/05/2022

O primeiro livro do modernismo brasileiro
Mário de Andrade foi retratado diversas vezes em manifestações artísticas. Foi pintado por Tarsila. Foi pintado por Anita. E foi eternizado na arte brasileira com a obra ?Pauliceia Desvairada?. Este livro foi o primeiro a apresentar o modernismo à sociedade brasileira. Entre suas páginas, Mário se utiliza de traços futuristas para exaltar a rotina do paulistano.

Mário dedica esta obra de poemas à Sampa. Mas não a São Paulo idealizada, mas a real. A São Paulo que ri dos cidadãos, a São Paulo que não para, a São Paulo burguesa, a São Paulo violenta, a São Paulo artística.

Este livro de poesia não se utiliza de métrica. Muito pelo contrário: os versos, assim como São Paulo, são livres, fluidos e rebeldes. Ademais, as vezes o autor insere palavras aleatórias em suas estrofes, que nada tem a ver com o tema em questão; fazendo referência à imprevisibilidade paulistana.

Mário de Andrade falava que São Paulo era uma cidade alerquinal (ela ri de nós, nós gargalhamos dela; ela é cômica, nós rimos com ela; ela é trágica, rimos disso). Que tal apreciar, e por ventura desprezar, SP pela visão de Mário?
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Renan 30/03/2022

Arlequinal e Modernista
"Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem-feita de São Paulo!"

Com esses versos ferozes, o jovem e tímido Mário de Andrade abre seu fenomenal poema, Ode ao Burguês! Tendo em vista tais versos, já se pode imaginar o que esperar dessa obra fantástica!

Um dos primeiros livros modernistas brasileiro, publicado no final de 1922, o tumultuado ano da Semana de Arte Moderna (ocorrida no mesmo ano), Mário capitaneia todos os principais ideias da arte poética moderna em sua obra.

Explodiu a métrica, a rima e a harmonia! Fez Olavo Bilac tremer em seu túmulo! Corou Walt Whitman como o rei do verso livre! E, sobretudo, transmutou essa arte "importada" em uma forma de expressão artística bem brasileira, especialmente paulistana! Sim, paulistana! Caminhando na Vale do Anhangabaú, visitando o prédio da Light, cruzando o cruzamento da Avenida Ipiranga com a Avenida São João, o leitor entende, vive e respira a poesia libertária de Mário!

Nada melhor que, continuando nessa mágica atmosfera poética do Centro de São Paulo, ler essa linda obra na Biblioteca "Mário de Andrade" Municipal de São Paulo, ali no bairro da República! Cem anos depois, Mário continua relevantíssimo, instigando (junto com seu amigo Oswald de Andrade) o pensamento sobre os caminhos e rumos da arte brasileira.
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