Resenhas - O futuro de uma ilusão

Jordão. 07/06/2023

Muito bom!
Obra magnífica do começo ao fim. Texto em que Freud defende a ciência e aborda sobre as ilusões da religião. Espetacular.

tinoco 15/03/2023

Foda!!!!!!
Muito bom, mesmo, ideias bastante radicais, concordo em grande parte. a forma como ele afronta, assume uma postura forte sobre tudo me pega demais. o cara eh bom!

Taynan 27/01/2023

5 ??
Primeiro ensaio do Freud que leio.
Uau!!!!
Gostei muito. Me deu muito o que pensar , refletir, conhecer.
Gostei bastante.
Recomendo ??

Fsanz 16/01/2022

Regular
O livro é curto e bem organizado, Freud não tem medo de questionar temas tão sensíveis e de criticar a fé e tendencia religiosas.

Nana_tsur 17/11/2021

No livro é colocado e explanado muito sobre ilusões, que como descrito no livro, é a incapacidade de uma pessoa de aceitar a realidade. A religião é colocada como uma ilusão necessária em uma época em que a ciência não era compreendida pelo homem.

Freud debate sobre a formação da religião a destacando como ela foi presente em momentos de conquistas e de decadência da civilização, e tenta explicar como as pessoas reagiriam se ela não existisse. Ele tenta fazer uma análise toda voltada para a parte científica da religião, sem deixar sua opinião se sobressair.

Jefferson.Machado 06/06/2020

Firme e necessário
Freud despeja lucidez ao trilhar o caminho de desconstrução do papel da religião para a sociedade. Fortemente criticado por aqueles que vêem em seu trabalho uma ofensa, Freud elabora o marco que define os motivos que fazem da ofensa, na verdade, ser uma inverdade. Não há o que ofender, apenas a explorar enquanto adultos que, ao crescer precisam substituir as neuroses infantis por ações efetivas do intelecto. Exceto por uma frase machista (que pode ou não ser considerada contextual) e outra (logo na sequência) onde ele parece ser, o livro é impecável, umas das melhores demonstrações de racionalidade que já presenciei.

Pandora 03/06/2012

Recentemente eu cruzei com um livro de Freud, "O futuro de uma ilusão", estava a um preço modico então eu comprei, não tinha a intensão de ler de imediato, mas eu tive que ficar duas horas em um fila no posto de saúde, o livro tava na bolsa, eu não tinha mesmo o que fazer... Então lá fui eu ler Freud.

Foi surpreendente porque eu esperava uma sopa de pedra e em vez disso tive uma papa de farinha. Néh que Freud escreve fácil! Nada de texto travado...

A coisa flui rapidamente e foi assim que eu descobrir que segundo Freud o homem não nasce bom e a sociedade o corrompe. Segundo Freud o homem é fera, é lobo e a sociedade o disciplina.

Entre as formas de disciplinar o lado Fera do homem está a Religião, um belo conjunto de ilusões que vem sendo construída desde os primórdios da humanidade com o objetivo de nos ajudar a nos equilibrar diante dos nossos dilemas cotidianos.

Pelo que entendi, segundo Freud, a religião está para nossas necessidades existenciais assim como a cultura está para as nossas necessidades materiais.

E se a cultura é construída a partir da verdade imposta pela materialidade da vida a religião se apoia em imaginação - ilusão... A religião é uma forma necessária de disciplinamento social, mas, segundo Freud, nem sempre é uma forma saudável de encarar as questões para as quais a materialidade do mundo não oferecem soluções tal como a morte, o destino, a doença, nosso lado animalesco, o lado sombrio da vida.

Ah, antes que eu me esqueça, minha leitura de Freud foi feita por pura diversão, foi o primeiro livro dele que li, então minha interpretação aqui é limitada quase uma ousadia digna de um bom cascudo. Mas, a parte esse limite, eu me permito discordar dele em alguns pontos, para minzinha a religião é uma construção cultural tanto quanto a ciência.

Freud pensa ser a ciência uma construção humana muito mais eficiente, um conhecimento infinitamente melhor e mais seguro que o conhecimento religioso. Francamente, eu não concordo mesmoooo com ele nesse ponto, assim como discordo que cultura e civilização são a mesma coisa, que as religiões evoluem de um lugar a outro e que a presença europeia na África e na Ásia foi um empreendimento civilizatório.

E sim, vou continuar explorando Freud, quem sabe eu descubro porque o povo adora dizer:
"Freud explica!"