Paula

Paula Isabel Allende




Resenhas - Paula


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Bookster Pedro Pacifico 23/08/2021

Paula, de Isabel Allende
Começar um livro sobre uma mãe que aguarda a morte de sua filha doente ao seu lado é algo que pode ser impensável para muitos. Temos nossos limites em conhecer o sofrimento do outro, mas a verdade é que esse livro não trata apenas da tristeza e do medo de uma perda irreparável. Nesse livro autobiográfico e muito pessoal, Isabel Allende alterna sua própria história com os meses angustiantes que passou ao lado de sua filha, Paula, em virtude de uma doença grave que a acometeu ao final de 1991.

Para lidar com o medo e a angústia, Isabel se vale da escrita para contar para sua filha e para nós, leitores, a história de sua própria vida, como filha, esposa e mãe. A autora também nos conta sobre a trajetória de sua família e nos insere em um ambiente conturbado do Chile, após o golpe militar de 1973.

É um texto sensível e que toca em assuntos difíceis, sem se deixar levar por uma visão extremamente melancólica. Talvez por conta dessa alternância entre os momentos em que reza pela vida da filha, com a leitura de suas memórias, faz a leitura ser menos dolorosa.

Me emocionei bastante com a obra, sobretudo pela forma como a autora tira forças do amor pela filha para conseguir enfrentar momentos que nunca imaginou ter que vivenciar. Nos sentimos ao lado de Isabel, ao lado de Paula e daqueles que torciam pela sua recuperação. Um livro que nos relembra como a escrita pode ser mais uma forma de lidar com a dor e com o medo.

Também é muito interessante acompanhar toda a trajetória de uma jovem cheia de segredos que, aos poucos, se tornou uma das maiores escritoras da atualidade e com livros vendidos em dezenas de países. Além de gostar da forma como Isabel cria suas histórias, passei a admirar ainda mais a sua relação com os livros. Pronto para o próximo da autora!

Nota 10/10

site: http://instagram.com/book.ster
Martabook 29/12/2021minha estante
Comecei a leitura hoje, empolgada!


Gabriela.Freire 08/01/2022minha estante
É de uma sensibilidade? que nem sei




mpettrus 27/10/2021

Uma Longa Carta de Despedida
“Paula” é um romance memorialístico em que Isabel Allende conta de maneira autobiográfica e biográfica a história de sua família recheadas de lembranças alegres, dolorosas, por vezes, carregadas de humor, para dosar uma narrativa que prioritariamente é melancólica, mas também cheias de lições de vida sem cair na pieguice e no lugar-comum, para sua filha Paula, que entra em coma irreversível por conta de uma doença.

Nesse romance autobiográfico, Allende escreve sobre o processo da escrita e a possibilidade de falar de si mesma por meio de seus livros, sendo que no decorrer da narrativa a autora faz uma construção da própria história e da história de sua filha, resgatando a origem de seus antepassados. Pode-se dizer que esta obra literária se refere à autora de uma forma muito particular, podendo ser considerada como uma construção ficcional que ela faz da própria história.

O romance também dá a Allende o espaço para deixar suas emoções palparem em cada página, por vezes, numa descrição em prosa poética como raras vezes leio dentre tantos autores por esse mundo. O realismo mágico, característica tão marcante da literatura dessa autora, também aparece nesse romance, que embora seja não-ficcional, aja vista, ele possui um forte caráter autobiográfico e biográfico, mas é a honestidade emocional crua que torna este livro de memórias especial. Combine isso com o núcleo de aço da história pessoal da família que o atravessa e “Paula” torna-se não apenas um excelente livro, mas também uma introdução acessível à história chilena em geral.

Outro ponto que merece ser destacado nesta obra é o quanto a autora se mostra identificada com seu avô. Ela lembra que ele era um grande contador de histórias, dotado de humor negro, capaz de contar cenas horripilantes soltando altas gargalhadas. Os casos acumulados durante tantos anos, os principais acontecimentos históricos do século, as extravagâncias da família, os infinitos conhecimentos que adquiriu em suas leituras proporcionaram à neta material suficiente para escrever muitos livros.

Nesse romance, também percebemos o quanto a autora vai juntando os restos de sua história buscando manter presente aqueles a quem perdeu, ao mesmo tempo em que tenta lidar com a sua ausência – seja ela física ou psíquica, referindo-se à morte dos avós, ao desaparecimento do pai, ao desaparecimento do irmão, à separação do esposo, às constantes mudanças de país, ao exílio durante o Golpe Militar no Chile, à perda dos sogros, às perdas materiais, dentre outras perdas que teve durante a vida.

Ao longo da narrativa, Allende luta contra a sua própria sensação avassaladora de isolamento, que ela imagina como uma incapacidade de se comunicar verbalmente. No entanto, por meio do processo de escrita, ela não apenas tenta divulgar suas próprias experiências pessoais de ser mãe e cuidadora, mas também tenta criar um espaço alternativo no qual a voz de sua filha possa ser ouvida. O romance tem uma forma dialógica: a primeira seção do texto é enquadrada como uma conversa falada, quando a autora começa a narrativa “ouça, Paula”, inicia um forte senso de intimidade, o que nos faz sentir como parte da história, como um cuidador da personagem-título. Essa foi em si a magia mais incrível desse romance.

“Paula” tem 376 páginas, sendo dividido em três partes: Parte I (dezembro de 1991 a maio de 1992); Parte II (maio de 1992 a dezembro de 1992) e o Epílogo (Natal de 1992). Allende nos mostra nesse romance uma multiplicidade de vozes e gêneros, sendo que a autora insiste que tanto sua mãe quanto Paula são, em certo sentido, coautoras da narrativa, ou seja, é a existência de uma narrativa dupla, além de mostrar presente e passado caminhando de mãos dadas o tempo inteiro, cabendo a nós leitores distinguir o que ocorre no presente e o que ocorreu no passado. Esse recurso estilístico confere mais beleza ao texto da Allende trazendo assim mais verossimilhança à conversa com a filha.

A trajetória de vida da autora é de tirar o fôlego. Além de sabermos segredos de suas produções literárias, seus macetes, suas superstições, também lemos sua admiração por Pablo Neruda e Gabriel García Márquez, dois dos quatro autores sul-americanos que venceram o prêmio Nobel de Literatura. Bonito e emocionante, confesso que chorei em determinadas partes lendo essa melancólica, triste e igualmente doce e alegre longa carta de despedida de uma mãe para sua filha.
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Kecia.Viana 08/01/2022

Emocionante
Aqui conheci Isabel Allende... Uma mulher forte e destemida.

Conheci sobre os horrores da ditadura chilena. Como esses horrores se aproximam e muitas pessoas não percebem.

E conheci o amor de uma mãe que luta para sua filha ficar bem... Independente do lugar que esteja.

Epílogo foi lido aos soluços!!
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Gleis 29/06/2021

Memórias dedicadas a Paula...
A obra é dividida em duas partes a história autobiográfica de Isabel Allende e a história do Chile ambas retratadas com muita sutilezas emoção. Isabel nos presenteia com suas memórias em forma de livro inicialmente é descrita em forma de uma carta para sua filha Paula, que está doente em uma cama. O dia a dia da doença de Paula é narrado por Isabel, costurado as memórias que vão ultrapassando espaço e tempo. Isabel relembra toda a história vivida por sua família, desde seu nascimento, bem como quando o pai os abandonam e eles se veem obrigados a voltar para casa do avô no Chile. Isabel é uma mulher que sempre sofreu com as pedras inicialmente do pai, depois da avó que sempre esteve presente na sua vida e posteriormente a filha Paula para quem dedicou essas memórias.Ao meu ver, o mais interessante na obra, é poder reviver momentos importantes da vida da autora entre elas, momentos como o golpe militar na década de 70 que ocorreu no Chile, esteve presente em toda América Latina. Isabel relata também o último discurso de Salvador Allende, que por curiosidade pode ser ouvido em um álbum disponível na plataforma do Spotify. As memórias desse Chile castigado por um golpe conduz a vida da família Allende para o exílio, e muda drasticamente a história de todos.
A história de Paula, além de constar na obra, podemos também conferi-la em forma de série disponibilizada na plataforma da Amazon. A série é muito fidedigna a obra apresentada por Isabel é uma obra impactante emocionante que conta a história de mulheres fortes, é sentimos de perto a emoção, sensibilidade e muito amor.
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Ray 17/02/2024

Tocante
Esse livro de Isabel Allende nos toca na alma, faz com que sintamos toda a sua dor e drama. E é muito interessante poder saber mais sobre a vida da autora, nos da uma ideia maior de como ela monta cada personagem nos seus outros livros!
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Thamiris.Treigher 14/02/2023

PERFEITO
Alguém consegue me explicar como Isabel Allende consegue ser tão milimetricamente PERFEITA? Sinceramente, me faltam até adjetivos. Tô percebendo que todos os livros dela serão favoritados. Assim como "A Casa dos Espíritos", "Paula" foi favoritadíssimo!

Nesse livro, conhecemos não só a Isabel Allende como escritora, mas também como pessoa. Esse é um relato autobiográfico, em que Allende conta como foram os meses cruéis em que sua filha Paula, de 28 anos, esteve em coma. A narrativa é alternada entre a rotina massacrante de esperar alguma melhora de Paula e os relatos da história da família.

Essa alternância alivia um pouco a tensão e a angústia de acompanhar a internação de sua filha, o sofrimento de seus familiares, a rotina sem fim no hospital e a completa ausência de qualquer resposta ou sinal de melhora de Paula.

As lembranças que Isabel Allende narra são muito marcantes, e vão da sua infância ao golpe militar de 1973 no Chile, que mudou a vida da família para sempre; até os dias atuais, com a filha gravemente enferma. São amores, traições, alguns momentos cruéis (com gatilhos), aventuras, resistência, lágrimas, risos, sensualidade. Conhecemos inclusive o árduo caminho que Allende percorreu até virar uma das maiores escritoras do mundo -- uma trajetória nada fácil, por sinal.

Esse livro é absolutamente emocionante, mágico e inesquecível, com lições - despretensiosas, mas certeiras - sobre a morte, o luto, o amor, a família, a ditadura, o exílio e a vida.

Recomendo fortemente a todos!
Joao 14/02/2023minha estante
Depois da experiência maravilhosa que tive com "A casa dos Espíritos", pretendo ler tudo que essa mulher escreveu!


Thamiris.Treigher 14/02/2023minha estante
João, então você vai amar esse, com toda certeza. Eu também pretendo ler tudo dela, essa mulher é surreal!




resbeka 02/04/2024

Lindo.
? Que existe do outro lado da vida? É apenas noite silenciosa e solidão? Que resta quando não há desejos, recordações nem esperanças? Que existe na morte? Se eu pudesse ficar imóvel, sem falar nem pensar, sem suplicar, chorar, recordar ou esperar, se eu pudesse submergir-me no silêncio mais total, talvez que então pudesse ouvir-te, filha. ? Eu definitivamente não estava preparada para esse livro. Escrita linda, história extremamente turbulenta e ainda assim extremamente linda. O amor de mãe e filha pode ultrapassar tudo já visto.
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Thais 08/03/2023

Triste e intimo
Esse livro revelou pra mim a face mais vulnerável de Isabel Allende
a escritora escreveu este livro no leito de morte de sua filha de 28 anos, que repentinamente entrou num coma e num estado vegetativo, que dependia de sua mãe até para engolir, até o dia de sua partida.
a autora revela seus maiores medos, angústias de ser uma mãe nesta situação e, além disso, conta um pouco de sua biografia e história de vida
um livro sensível, cheio de história, política e amor
vale a pena a leitura
Marcela 08/03/2023minha estante
arrasouuuu




Luisa 24/12/2009

"Paula" é mais um livro da Isabel Allende que começou com uma carta. O primeiro foi "A casa dos espíritos", sua primeira obra de ficção publicada, e que começou como uma carta para o avô da escritora que estava prestes a morrer. Já "Paula" começou como uma carta para sua filha. Ela sofria de uma doença hereditária chamada porfiria (distúrbio no metabolismo) e teve uma forte crise aos 28 anos, tão forte que entrou em coma. Isabel Allende resolve, incentivada por sua editora, escrever uma carta para a filha contando a história da família para se Paula perdesse parte da memória quando acordasse.

No livro, a autora conta a sua história desde o casamento dos seus avós até a sua própria união com o americano Willie, passando pelo governo de Salvador Allende (primo do pai de Isabel) no Chile, o exílio na Venezuela durante a ditatura militar de Pinochet, o período pós-ditadura, uma aventura extraconjugal na Espanha, sua carreira como jornalista, entre outros fatos. Dá pra aprender um pouco da história chilena, que é bem interessante, e também os costumes e a cultura desse povo. A Isabel também trata rapidamente de outros países da América Latina como a Argentina e a Venezuela, onde ela passou perrengues durante o exílio.

E, ao mesmo tempo que Isabel narra a história da família e a própria história, ela fala sobre a doença da filha. Como Paula foi parar no hospital, o que aconteceu lá, como era a rotina, quem eram os outros pacientes que ficavam na mesma enfermaria com ela, a transferência de Paula para os Estados Unidos (antes, ela estava em Madri) e, depois, para a casa de Isabel e Willie que tem vista para a baía de São Francisco. Isabel narra um rápido progresso de Paula e depois sua deterioração. E, nesse período, os dons clarividentes da família aparecem para a autora, que vê Paula todos os dias em seus sonhos e conversa com ela no nível espiritual.

É triste e muito emocionante acompanhar o sofrimento e o desespero de uma mãe que não queria perder tão cedo a filha querida, que tanto valoriza a família e que tem uma união muito forte com os parentes. A morte de Paula não é surpresa e, por isso, não deixa o livro triste demais.
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Yasmin V. 08/10/2023

Amor em todo canto
De tempos eu tempos eu deixo claro para as pessoas ao meu redor o que elas devem fazer quando eu morrer ou adoecer. Doem meus órgãos, me cremem e jamais me deixem numa cama com sequelas neurológicas irreversíveis.

Paula, filha de Isabel Allende, teve este último como destino (isso nao é um spoiler). Sendo um assunto que me atormenta desde sempre, esse livro trouxe muitas reflexões sobre adoecimento, morte, família e principalmente amor. Porque, na minha percepção, mais do que sobre a morte de um filho, esse livro é sobre amor também. Não só o amor de mãe e filha. Mas de todas as formas e vindas de todos os cantos. Allende transborda amor aqui. Amor pela família, pelo Chile, pelos amantes e amigos, pelas aventuras. E pela escrita. Por que somente amando escrever é que se consegue contar uma história tão triste da forma como foi contada. Com uma escrita sensível e potente ao mesmo tempo, Isabel Allende escreve uma autobiografia, que de início seriam cartas para Paula ler quando restabelecesse a saúde, intercalando momentos do passado com os meses em que passou com a filha no hospital. Relatando à ela (e a nós leitores) sua trajetória enquanto filha, mãe, esposa e escritora.

"Minha vida se faz ao ser contada e minha memória se fixa com a escrita; o que não ponho em palavras, no papel, o tempo apaga." (p.14)

E ainda bem que o tempo não apagou.
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ealveselis 07/11/2023

Não se esqueça de que os outros têm mais medo que você!
Paula a primogênita de Isabel encontra-se internada em estado grave na unidade intensiva com uma doença rara conhecida como porfiria
Se passam dias e meses enquanto a filha permanece sem melhoras, Isabel mantém a esperança que ela vai acordar e começa a escrever para que quando ela acorde, tenha algo que possa ajudá-la a se encontrar de alguma forma; Enquanto escreve começa a relatar uma autobiografia, narrando diversos momentos da sua vida e conseguimos conhecer muito da história de Isabel, inclusive sobre personagens da obra bem famosa, ?casa dos espíritos? que foram inspirados em pessoas reais, e também o relato impactante de quem viveu o golpe de estado no Chile contra o governo de Allende.

?Sou o vazio, sou tudo aquilo que existe, estou em cada folha do bosque, em cada gota de orvalho, em cada partícula de cinza levada pelas águas, sou Paula e sou eu mesma, nada sou e sou tudo mais que existe nesta vida e noutras vidas, imortal?.. ???
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Luiza3248 27/03/2024

Vai além da doença de Paula!
Este foi meu primeiro livro de Isabel Allende, e, pude perceber que talvez seja o único livro de não-ficção da autora, sendo muito diferente de toda sua obra.

"Paula" é diferente do que eu imaginava, justamente por estar esperando uma outra coisa da autora, não sei exatamente o quê. No início foi difícil engatar a leitura, porém, fiquei encantada logo com a forma que a autora relatou essa período de doença da sua filha e, ao mesmo tempo, sua autobiografia.

Por meio deste livro, conheci um pouco de Paula, mas mais ainda a famosa escritora. Conheci, além disso, a história do Chile e da Ditadura Militar que ocorreu no país de forma tão dura e triste.

Isabel Allende escreve com maestria, reunindo humor, emoção, lembranças, fatos históricos, e, é claro, a magia (ou, espiritualidade , por assim dizer) própria de sua obra, característica marcante de sua escrita.

Amei conhecer a fundo sua família, sua história e seu país de origem antes de adentrar aos seus romances. Por meio do livro "Paula", é possível compreender, inclusive, as motivações e as inspirações nas quais se baseiam seus livros e contos.
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Paula 17/08/2021

Chorei, não, cai aos prantos!
Que grata surpresa encontrar em Paula, seu primeiro livro de memórias, tanto sobre o que constitui Isabel Allende, essa escritora tão espirituosa.

Ingenuamente, acreditei que fosse encontrar meras cartas de mãe para filha, como as que escrevo para a minha pequena, mas Isabel me presenteou com a história do Chile nos anos sofridos da Ditadura de uma maneira muito particular, quase como se ela estivesse aqui me contando.

Me peguei pensando em como a existência dela constitui uma personagem de um romance por ter vivido tantas histórias inacreditáveis! Que construção, estórias ordinárias (e outras bem extraordinárias!) narradas quase como ficção.

No fim ela guarda descrições tão profundas de sua dor, descrita de uma maneira tão viceral, sem reservas, que sofri junto com ela (de verdade!).

Que alegria poder ler algo que pode levar a um mergulho tão imersivo. Este livro é precioso!
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Alessandra 29/07/2021

Que delicadeza !
Que livro lindo! Prepare-se para uma leitura delicada, deliciosa e muito profunda.
Isabel Allende mescla sua biografia com a jornada final de sua filha que está em estado quase vegetativo.
Apesar de ser uma estória muito triste , ainda mais para quem é mãe, sua narrativa é extremamente poética e até sobrenatural, mas ainda assim muito dura e real descrevendo a ditadura no Chile, seus passos para se tornar umas das maiores escritoras do mundo e a necessidade de se despedir da filha.
Um livro perfeito!
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