Resenhas - Mulheres, Comida & Deus

TatiAmaribe 30/07/2010

Perfeito
Me orgulho de ser a primeira a fazer uma resenha do livro "Mulheres, Comida & Deus"!

Esse livro não é um livro simplesmente. Cada página lida é uma porcentagem de mudança na sua vida! Quando você termina as 192 páginas, sua vida é transformada! Pelo menos a minha foi.

O livro mostra para você que não adianta fazer dietas para emagrecer se você não resolve seus problemas. Comida é uma forma de fugir do que te persegue, do que você não consegue resolver. A partir do momento em que você souber administrar a sua vida, que você não se atirar no vício para fugir da sua vida, você emagrece, pois passa a comer para viver, e não vive para comer. Passa a se assumir do jeito que é, sem paranóia de seguir os estereótipos da sociedade!

Conseguiu me tocar de vários jeitos, em vários capítulos. Chorei já no prólogo, pois conseguiu tocar fundo no meu problema. E foi assim durante toda a leitura.

E o que conseguiu tocar fundo, também, foi o fato que consegui captar a essência de toda a 'história'. Não levei somente para o lado de ser mulheres, comida e Deus. Ou seja, quem consegue absorver o que o livro transmite, vê que a autora não quer dizer somente sobre distúrbios alimentares (embora o livro todo seja falando sobre), mas também sobre os diversos tipos de vícios: álcool, drogas, sexo, etc. As pessoas procuram um vício para tentar se livrar de seus problemas, e acabam arrumando outro.

Li saboreando cada palavra, cada pensamento da autora, devagar... É assim que deve ser lido.

Recomendadadíssimo, claro!

Monique 26/10/2010

Uma estratégia inspiradora para quase tudo na vida
Não tenho problemas de compulsão alimentar (que eu consiga identificar), mas ver este livro todos os dias na livraria acabou despertando minha curiosidade. A afirmação da autora de que o que comemos tem tudo a ver com as crenças que temos na vida e como vemos a nós mesmas pareceu interessante como ideia central.

O livro fala basicamente de por que algumas mulheres sofrem a vida inteira comendo demais, fazendo dietas intermináveis, engordando e emagrecendo. Entretanto, seu subtítulo, "Uma estratégia inspiradora para quase tudo na vida", faz sentido e faz jus à obra. Mesmo para quem não come compulsivamente.

O argumento central é que é tudo uma questão de aceitação, de serenidade para enxergar a si mesmo, enxergar seu passado, seu presente e seu futuro. Fugimos de nós mesmos por diversas razões e a imagem que formamos de nós mesmos raramente corresponde a quem realmente somos. Comer é uma expressão dessa fuga, assim como o é diversos tipos de compulsão.

"Inferno é estar onde não se deseja".

Se houver aceitação, ninguém precisa se esforçar demais para nada, nem para fazer dietas, nem para procurar defeitos no corpo, ou na vida. Basicamente a autora fala sobre aceitar as sensações, permitir-se sentir feliz, triste, ter consciência de si mesmo. Segundo afirma, a consciência elimina qualquer tipo de compulsão.

Acho que mesmo para quem não come por impulso, vale a leitura.

Dea 20/09/2021

Mantra: comida é pra nutrir, não para servir de escudo
33° livro de 2021. Fez cair inúmeras fichas sobre a minha relação com a comida. A principal delas foi a de que eu usava a comida para evitar sentir o que precisava ser sentido: tristeza, cansaço, dor, às vezes até alegria. Excelente leitura. Recomendo. #tksGod #bookaholic

Day 28/03/2020

É um livro necessário
Assim que você lê e entende o que a autora quer nos passar começa a ser mais fácil a compreender o que é de fato essa busca pelo emagrecimento sem saber a origem do problema.

talissa.dezanetti 02/05/2020

Otimo para ficar de bem com a comida e seu tempo. Reflexivo quanto dietas.

Jamila 09/08/2020

Necessário
Que livro! Indico fortemente, para quem está em guerra a tanto tempo com o peso, assim como eu.
Pega esse trecho ??
.
"Se continuar usando a comida como droga, sua vida passará a girar em torno do peso, você perderá tudo o que não estiver relacionado ao seu problema de peso. Morrerá sem nunca ter vivido"

danilo_barbosa 04/08/2010

Nosso relacionamento com a comida, os nossos mais íntimos problemas e o olhar sobre o próprio corpo nunca foram tão maravilhosamente descritos como neste livro da escritora e orientadora Geneen Roth, que em uma mudança repentina de atitude deixou de fazer qualquer tipo de dieta e resolveu escutar o que seu corpo pedia, escreveu este livro para que possamos nos ver além das amarras da compulsão alimentar.

Veja resenha completa no http://literaturadecabeca.blogspot.com

Thay Rosa 09/11/2022

Maravilhoso
O livro é muito bom, mas tem que estar preparado para ler e sentir as mudanças. Demorei um bocado pra terminar, pq não estava no momento certo da vida pra digerir o que estava lá. Afinal, tem coisas que não queremos ouvir, mas que são necessárias, ainda que machuquem. Por isso, pra quem está disposto a se conhecer e mudar, leia, é maravilhoso. Um livro que pode te transformar se vc deixar.

Vânia 18/04/2012

Inspirador
Um bom livro tem a capacidade de nos colocar pra cima...ou pra baixo. Ele nos faz querer experimentar coisas, sejam novas ou aquelas das quais nunca prestamos atenção anteriormente ~ mais ou menos o que reclamei na postagem anterior.
Sou um tanto avessa a determinados títulos de livros. Esse foi um dos casos. Mas aí, comecei a ler boas críticas (sem ser aquela melação de enjoar o estômago e causar cáries como vista em certas chick lit) e o ponto alto foi: este livro foi recomendado pelo Clube do Livro da Oprah. Nesse caso meus olhos abriram mais e a curiosidade bateu legal. E vou dizer, não me arrependi.

A começar, cada vez mais me apaixono pelas publicações da editora Lua de Papel. O cuidado com que eles têm na edição final de cada livro é um luxo. E a capa desse livro, parece meio que papel reciclado, mas em auto relevo, uma graça!! (sim, a gente compra livro pela capa).
Depois, o assunto em si.
Dá pra acreditar o quanto as mulheres usam a comida para esconder a verdadeira natureza de seus sentimentos? Não, amigo, não usamos a comida APENAS para nos alimentar. É muito pior que isso. Comemos na maior parte das vezes para disfarçar, aplacar, culpar, menosprezar a nós mesmos ou os sentimentos.
Mulher é bicho complicado, eu sei....

O livro é milagroso? De jeito nenhum!!!
É auto ajuda? Para algumas sim.
Tem lógica? Totalmente.
E não, apesar do título, nem pense que a autora quer te catequizar. Leia com a mente aberta. Faça sua introspecção. Não julgue, não aponte, não ignore. Seja sincera (afinal, estamos falando de você mesma). E sim, coma. Coma com prazer, coma sem culpa e acima de tudo, coma quando estiver com fome.
Mas....Você tem fome de quê?

Gabriela 10/07/2021

realmente é ?uma estratégia pra quase tudo na vida?
É pra tirar do automático, pra fazer ponderar, entender antes de se jogar na comida - ou seja lá no que a gente pode estar usando pra fugir. É sobre desenvolver consciência e respeito pelo presente, pelo corpo e pela vida preciosa e única que nos foi dada.

Gostei muito.

aulitska 12/09/2021

Curto, objetivo e impactante
"Mulheres, comida e Deus" explora o quanto nossa relação com a comida reflete nossa relação com vida e nossas crenças.

Achei o livro muito bem escrito, uma leitura fluída, curta e objetiva, que traz vários conceitos importantes. Vou trazer um resumo das partes que mais me marcaram, mas recomendo a leitura completa:

Geneen Roth conta que seus problemas com comida começaram quando começou a utiliza-la como alívio para a dor cotidiana. Ao mesmo tempo, utilizava o ato de comer em excesso como uma forma de se punir e de se envergonhar. Poderia ter utilizado álcool, drogas ou qualquer outra coisa, mas utilizava a comida.

O ponto de virada foi quando ela decidiu parar de tentar se consertar. Quando você sempre se vê como um problema a ser resolvido, não importa o que faça, seu objetivo nunca será alcançado. Você pode perder quantos quilos quiser, atingir a aparência desejada, isso não importará se em sua mente você for um erro.

No entanto, ao passar seus conhecimentos adiante em seu seminário, viu que havia uma resistência das pessoas em respeitarem seus corpos, pois elas não se viam como pessoas dignas de respeito.

Ela menciona que nosso valor no mundo sempre esteve atrelado à nossa aparência e não ao simples fato de existirmos. Enquanto isso, as inúmeras tentativas de emagrecimento afastam da nossa essência, do que realmente somos. Por isso, quando decidimos nos assumir além da aparência, o sentimento é de uma tranquilidade inefável, a sensação é de finalmente saciar uma fome como nunca antes.

Comer compulsivamente tenta compensar a ausência de algo, é uma maneira de evitar lidar com sentimentos, de sair de si mesmo e distanciar de uma situação que está fora de nosso controle. Por isso ela traz que uma das maneiras de lidar com a compulsão é estando presente, evitando fugir e ocupando o centro de nossas próprias vidas (o que nem sempre queremos e não quer dizer que seja fácil).

Ela menciona que a compulsão pela comida busca quantidade, volume e consequentemente inconsciência, embora haja quem diga que gosta do sabor. No entanto ela diz que quem gosta de alguma coisa, dedica atenção a ela, presta atenção e dedica tempo. A compulsão por comida não gera esse sentimento.

Do ponto de vista dela, ódio, tortura, privação, punição e vergonha que são promovidos por dietas não levam a mudança. O que leva a mudança duradoura é entendimento, questionamento, abertura, quando entendemos profundamente o que está no que não se vê, quando entendemos por que comemos, por que fazemos o que fazemos.

Precisamos focar no presente e entender que as histórias que nos assombram são apenas histórias, que a versão de nós que acreditamos que somos é apenas uma autoimagem refratada criada pela imaginação a partir de inferências, lembranças e condicionamentos aprendidos, que sentimentos são apenas sentimentos quando encaramos de frente e tem espaço para desenvolver.

Tati 23/12/2020

Consciência
Comer com consciência, eis a questão. Estarmos no presente no ato de comer, respeitar os desejos do corpo, quando ele sente fome e a relação entre o que comemos e como nos relacionamos com a comida, são umas das abordagens deste livro que nos faz refletir bastante sobre emoções x comida. Achei bem interessante.

Lorena 16/01/2022

Necessário
Para quem procura orientação a respeito do comer emocional esse livro é um caminho muito interessante. Recomendado pela minha nutricionista, fui lendo aos poucos pois ele contém muitas reflexões que precisar ser processadas com calma. Esse livro vai me ajudar bastante. Recomendo ele fortemente para quem tem interesse/ precisa entender mais sobre esse tema.

Aline221 12/10/2021

Perfeito
Mulheres, comida e Deus fala sobre benevolência, ou a falta dela para conosco. Quando comemos para aplacar a dor e entorpecê-la, usando o alimento como uma espécie de droga, estamos apenas prejudicando a nós mesmas pois ficamos reféns de algo que já aconteceu, de uma dor que nos aflige constantemente porque evitamos sentí-la. Se esse sentimento não surge, se não é confrontado, não podemos nos libertar dele. A autora afirma que a origem de toda essa dor é a infância, quando somos moldados a partir das expectativas de nossos familiares e vivenciamos uma situação traumática (ou várias). Ela também utiliza fundamentos da psicologia, ao explicar como a Voz está constantemente nos censurando e nos dizendo que não somos capazes. As pessoas costumam adiar a vida achando que quando emagrecerem serão mais felizes, mas isso é apenas uma forma de procrastinação sustentada pela indústria da magreza. Não vivemos em nossos corpos, apenas pairamos ao redor dele e estamos sempre insatisfeitas. Perfis de comedores restritivos ou permissivos são apenas uma forma de gerar controle e segurança. Mas não devemos julgar e nem criar rótulos do tipo "Eu sou assim mesmo e nunca vou mudar, então dane-se". O corpo é o que nos permite sentir e viver, já a mente nos engana e deturpa as coisas. Por isso devemos ter consciência de que somos perfeita do jeito exato que Deus nos fez, é clichê mas é verdade. Nesse sentido a meditação pode ajudar a reestabelecer a conexão com o corpo. Precisamos perceber que a mudança começa pelo amor, e não pelo ódio. Amor gera cuidado, zelo, aceitação. Por fim, devemos reconhecer que nós somos Deus e que a comida está intrinsecamente ligada ao caminho espiritual.

Gabrielle 03/08/2020

Para relacionamentos conturbados com a comida
Geneen Roth escreveu esse livro ha? mais de dez anos, tempo em que o comer emocional na?o era ta?o falado quanto hoje. Ela acredita que a nossa relac?a?o com a comida e? um microcosmo de como enfrentamos a vida. Logo, e? claro que essa e? uma leitura necessa?ria para todas as pessoas que ja? tiveram ou ainda tem um relacionamento conturbado com a comida. E e? o?bvio que eu tambe?m me encaixo ai?. Quando a minha psiquiatra me indicou esse livro, confesso que demorei para comec?ar a ler, pq no fundo eu sabia que tinha algo que me tocaria diretamente por identificac?a?o. A cada pa?gina eu pensava: ok, isso foi MUITO pra mim. Ou: nossa, essa aqui sou eu TODINHA kkk E assim foi indo, pa?gina a pa?gina, ate? o final em que a conclusa?o e? o quanto as mulheres sofrem com os transtornos alimentares por anos e anos de suas vidas. Eles sa?o desenvolvidos por mu?ltiplos fatores. Pode ter comec?ado na infa?ncia, e ai? voce? vem trazendo todas as cenas e situac?o?es trauma?ticas na construc?a?o de um superego autorita?rio e extremamente exigente, capaz de deixar sua autoestima no fundo do poc?o. Ou tambe?m pode ser essa comparac?a?o e competitividade tanto estimuladas entre as mulheres, desde sempre. Sobre a causa, o mais importante e? saber que emagrecer ou engordar na?o esta?o ligados a somente com treino e dieta, como fomos levados a acreditar por muito tempo. E? por isso que a medicina integrativa vem avaliar os exames, o metabolismo, o sono, os hormo?nios, as vitaminas, as relac?o?es emocionais, o ambiente. E ai? voce?, em algum momento da sua vida, por na?o saber ou por na?o querer enxergar, esquece que sucesso ou fracasso na?o se fazem em cima de uma balanc?a. Nesse movimento, acabamos vivendo ao contra?rio. Todas as dores que descontamos, no excesso ou na privac?a?o de comida, ja? aconteceram. E ai? o processo todo vira fuga, punic?a?o ou ate? care?ncia.