Resenhas - Quincas Borba

rodrigo963 02/03/2023

Foco, força e fé.
O livro contém uma narrativa regular em comparação com outras obras do autor, o livro fica parecendo uma montanha-russa, sendo: inicio ótimo, meio regular e final legal. Essa obra literária do século XIX possui uma linguagem típica do autor, nesse caso, é necessário ter cuidado no processo de leitura com relação ao enredo, ou seja, é importante buscar ter foco, força e fé. Dessa forma, essa obra-prima da literatura faz parte de uma trilogia de Machado, acredito que seja interessante o leitor ler os três livros buscando compreender ou entender o multiverso do Machado.

Mateus 01/03/2023

São 00:37 e eu to com preguiça de escrever algo elaborado.
Uma amiga minha me disse que esse livro é muito bom então eu aproveitei que vou fazer vestibulares esse ano e decidi ler. achei bom(zinho), até porque chegava umas partes que eu não fazia ideia do que tava acontecendo, mas o final é bom, e pra mim isso é muito importante.

Wenderson 27/02/2023

O pior do Machado que já li
Até agora não havia nenhum romance do Machado que eu não gostasse. Após ler Memórias póstumas, Dom Casmurro e Esaú e Jacó, esse livro parece muito fraco. Não sei se fraco seria a palavra geral. Mas ele não tem nada de especial. É um cara que ganha um dinheiro de um outro cara que dá nome ao livro e daí ele fica louco e morre. Extremamente entendiante. Gostei do início só que foi ficando terrível. De um ponto de vista de análise do que isso representa nas obras do Machado, dá pra traçar paralelos com a conduta do Bentinho em ver o que não existia e toda a questão da traição. Porém, pensando em experiência de leitura, me decepcionei demais. É isso.

biatoledo_11 27/02/2023

" Ao vencedor, as batatas"
Não tem dúvida nenhuma: Machado de Assis foi uma ( se não a maior) mente da literatura mundial. O que esse homem mexe com as palavras de um jeito tão único, construindo histórias tão originais permeadas de tantas críticas, alegorias e significados, é sacanagem pqp. Quando leio uma obra machadiana só consigo pensar COMO ALGUÉM CONSEGUE SER TÃO GENIAL ASSIM!
Em Quincas Borba, não foi diferente! Me assusta muito nesse livro o quanto a história se encaixa no contexto social da época e muito além-como o Rubião representa um espelho da figura do brasileiro, um homem ingênuo que almeja ser o que não é vivendo às custas do capitalismo e imitando as próprias potências opressoras que detêm a hegemonia cultural, política e econômica. Doideira mesmo é perceber que esse ainda continua sendo o retrato da nossa sociedade e que a filosofia Humanista também pode ser relacionada a nossa querida meritocracia que tanto querem nos fazer engolir.
obs: Quincas Borba o cão sendo a única imagem de bondade no livro inteiro é a coisa mais fofa do mundo

Jane.Barbosa 25/02/2023

Ao vencedor, as batatas
De professor a capitalista, Rubião vai do singelo, ao luxo, depois ao lixo. Não dá pra não mencionar que a fase realista de Machado de Assis é aval para o autor usar de suas grandiosas habilidades para retratar, criticar, ironizar e expor a filosofia e os costumes da sociedade de sua época.
Ao receber uma generosa soma de dinheiro como herança do filósofo humanitas Quincas Borba e também grande amigo de Rubião, o nosso protagonista embarca no Rio de Janeiro, logo apaixonando-se por Sofia, uma linda mulher, casada e bem sucedida. Rubião torna-se amigo do casal, tanto quanto coleciona amigos em sua ascensão social e manias de grandeza. Logo, o leitor percebe que as amizades retratadas não passam de amizades por conveniência. Uma sociedade fútil, hipócrita e ambiciosa. Sofia declina das investidas do nosso protagonista, porém, por questões de natureza econômica, e em consonância com seu marido Palha, vê-se necessário que Rubião permaneça em seu círculo social. Afinal, Palha torna-se sócio e curador dos bens de Rubião. Até este notar que o amigo tem tendências a gastar mais do que pode. Empréstimos, compras desnecessárias, esbanjador, vaidoso. Rubião acaba por se deixar levar por suas manias de poder e grandeza. Por vezes, torna-se Napoleão, distribuindo títulos e estratégias bélicas por onde passa. Sua mente perde-se até nao restar mais nada, apenas uma morte solitária, velada por seu fiel cão Quincas Borba (sim, mesmo nome do filósofo). O único que não o tratou com condescendência ou falsidade durante toda a trajetória agridoce de nosso protagonista. Quincas Borba, o cão, teve um capítulo dedicado a ele, o último, aquele que cumpre a jornada de todo ser que vive na terra.

ourvgogh 25/02/2023

QUINCAS BORBA: minha opinião.
Bom, impossível não chorar com esse livro. Quando Rubião começa a sentir o desprezo dos amigos, como se uma família lhe abandonando, e caminha pra morte com a loucura que lhe envolve graças à Sofia e Palha, percebemos que, realmente, "há entre o céu e a terra muitas coisas mais do que sonha a vossa vã filantropia".

Cristiane 25/02/2023

Da fortuna à loucura
Machado de Assis foi um escritor brilhante, com o poder de surpreender o leitor em todas as suas obras.
Nesse livro, Assis narra a história de um homem que recebe uma herança deixada por Quincas Borba, que acabou falecendo de loucura.
Com uma nova vida pela frente, Rubião tenta se encaixar na sociedade rica e influente, sustentando o novo status que sua fortuna lhe trouxe.
Mas o que lhe espera não é uma vida de glamour e boas relações, mas sim um mundo de inveja e manipulação.
Todo mundo se interessa pelo seu dinheiro e muito pouco pela pessoa que é.
As críticas sociais presentes nessa obra são tratadas de forma simples e muitas vezes intrínseca na narrativa, o que torna tudo ainda mais interessante.
Fica o questionamento sobre se vale a pena deixar que o dinheiro mude completamente a sua vida, e se vale a pena pôr em risco sua sanidade para fazer parte de um mundo o qual você não pertence.
O cachorro que atende pelo nome também de Quincas Borba é, sem dúvidas, o ser mais fiel que Rubião pôde ter ao seu lado.
Tanto é que, quando seu dono enlouquece e morre, não tarda para que o fim do cachorro chegue sem dó.
Uma obra incrível em sua simplicidade. Com uma escrita impecável e compreensível.
Vale cada segundo do seu tempo, acredite!
Recomendo!

Paulo513 22/02/2023

Quincas Borba
Assim como o resto das obras que li de Machado de Assis, essa também acaba sem um final feliz para o protagonista, ou talvez o seu ápice tenha acabado antes do livro. A história de um homem bondoso, inocente dos assusto que tratam do coração e que tentou se ancaixar em quebra-cabeças que não lhe cabiam, com tamanha generosidade havia de ser um homem nascido para a pobreza.

juli4_daf 21/02/2023

Ao vencedor, as batatas!
De início achei que não ia gostar desse livro, o ritmo é lento e a escrita relata acontecimentos um tanto quanto inúteis para a narrativa. Porém, durante a leitura acabei me cativando pela história.
A partir dos 70% não conseguia mais parar de ler e me vi relacionando a história como se fosse uma novela das seis.
Cada personagem tem sua forma de marcar o caminho da leitura: Palha e seu caráter duvidoso, Sophia e sua frieza e Rubião com sua falta de tato!
No início do livro somos apresentados à teoria do Humanitismo, que é resumida na exímia frase: Ao vencedor, as batatas! No fim Rubião confia em suas amizades e termina delirante e pobre, as batatas com Palha e Sofia!

Amanda Tadeu 21/02/2023

Ótimo Spin off
Gostei bastante. Por mais que todos os personagens sejam más pessoas KKKKK só não supera Memórias Póstumas, mas é uma boa leitura do msm universo

Romeu Felix 20/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
O livro conta a história de Rubião, um professor de Barbacena que herda uma grande fortuna de um amigo, Quincas Borba, que morreu louco. Rubião se muda para o Rio de Janeiro e se envolve com a alta sociedade carioca, mas começa a perder a sanidade mental ao ser manipulado por pessoas que o cercam. O livro trata de temas como a loucura, a busca pelo poder e a ética na sociedade.

Estrutura:
O livro é dividido em 31 capítulos, cada um com um título diferente. A narrativa é em terceira pessoa, mas é centrada em torno do personagem Rubião. A história se passa no final do século XIX, no Rio de Janeiro.

Principais personagens:

Rubião: protagonista da história, um professor de Barbacena que herda a fortuna de Quincas Borba e se muda para o Rio de Janeiro.
Sofia: filha de um fidalgo, por quem Rubião se apaixona.
Palha: amigo de Rubião, que o manipula para obter vantagens financeiras.
Cristiano: ex-escravo que se torna um importante empresário e amigo de Rubião.
Temas:

Loucura: o livro aborda a questão da sanidade mental, com vários personagens sofrendo de transtornos psicológicos, incluindo Quincas Borba, que dá nome ao livro.
Ética: Machado de Assis discute a moralidade da sociedade, com personagens fazendo escolhas questionáveis em busca do poder e do dinheiro.
Poder: a busca pelo poder é um tema recorrente no livro, com vários personagens lutando pelo controle das situações e manipulando uns aos outros.
Estilo de escrita:
Machado de Assis utiliza um estilo de escrita sofisticado, com muitas reflexões filosóficas e ironia. O autor usa metáforas e alegorias para falar sobre temas complexos de forma acessível.

Contexto histórico e social:
"Quincas Borba" foi publicado originalmente em 1891, no Brasil. A história se passa no Rio de Janeiro, que passava por um período de intensas transformações sociais e econômicas. A escravidão tinha sido abolida há poucos anos, e a cidade estava passando por um processo de modernização e urbanização.

Recepção crítica:
O livro é considerado uma das principais obras de Machado de Assis, sendo elogiado por sua profundidade temática e seu estilo de escrita sofisticado. A obra tem sido estudada por críticos literários e pesquisadores em todo o mundo.

Significado para a obra de Machado de Assis:
"Quincas Borba" é uma das principais obras de Machado de Assis, representando uma evolução em sua escrita e um aprofundamento em temas que já tinham sido abordados em outras obras. O livro é considerado uma das obras-primas do autor e da literatura brasileira como um todo.

Sobre a segunda leitura que fiz:

Resumo: "Quincas Borba" conta a história de Rubião, um professor de Barbacena que herda a fortuna de seu amigo Quincas Borba, que morreu louco. Rubião se muda para o Rio de Janeiro e passa a se relacionar com a alta sociedade carioca, mas acaba perdendo a sanidade mental ao ser manipulado pelas pessoas que o cercam.
Contexto histórico: A história se passa no final do século XIX, no Rio de Janeiro, que estava passando por um período de transformações sociais e econômicas após a abolição da escravatura. O livro reflete essas mudanças e as tensões sociais da época.
Temas: O livro trata de temas como a loucura, a ética na sociedade, a busca pelo poder e a manipulação das pessoas. Machado de Assis apresenta uma crítica à sociedade brasileira da época, com seus valores e comportamentos questionáveis.
Personagens: Além de Rubião e Quincas Borba, o livro apresenta uma série de personagens interessantes e complexos, incluindo Sofia, filha de um fidalgo por quem Rubião se apaixona, e Palha, amigo de Rubião que o manipula para obter vantagens financeiras.
Estilo de escrita: Machado de Assis é conhecido por seu estilo de escrita sofisticado e repleto de reflexões filosóficas. Em "Quincas Borba", ele utiliza a ironia e a sátira para criticar a sociedade brasileira e seus valores.
Significado para a obra de Machado de Assis: "Quincas Borba" é considerado uma das obras-primas de Machado de Assis e uma das suas principais obras. O livro apresenta uma reflexão profunda sobre a natureza humana e a sociedade, temas recorrentes na obra do autor. Além disso, o livro reflete o momento histórico e social em que foi escrito e aprofunda as questões que já haviam sido abordadas em obras anteriores.
Por: Romeu Felix Menin Junior.

Larissa1313 19/02/2023

Ao vencedor, as batatas
Um livro bom, mas a escrita de Machado não consegue me segurar totalmente, acho que ainda preciso evoluir bastante pra poder amar um livro dele, mas no geral, é uma leitura interessante

Danilo116 16/02/2023

Me frustou
Tinha o potencial pra ser uma das melhores obras do autor,mas infelizmente acaba por ser um pouco frustante já que um personagem tão interessante como o Quincas Borba, simplesmente não é explorado ao máximo e ainda por cima Machado explora,para mim,o pior de seus protagonistas, Rubião,que é simplesmente estressante e sem graça.Quase desisti do livro por causa da história maçante, porém preciso comentar como alguns planos de fundo são muito interessantes,como a questão das doenças mentais e das pessoas interesseiras e é claro o melhor personagem do livro ,o Cachorro,Quincas Borba.Amo o Machado,mas me sinto enganado por esse livro que começa muito bem e simplesmente se perde

Laura 16/02/2023

Traição e dinheiro.
Rubião é um homem ingênuo que, por não ter muitas pessoas próximas, acaba sendo sozinho e cegando diante de indivíduos que só querem explorar o que ele tem a oferecer. Uma história sobre como as pessoas podem ser descartadas após cumprir os desejos de terceiros. Dessa forma, Machado desconstrói a visão romântica da paixão e mostra outros finais possíveis pra um personagem iludido com seus próprios sentimentos. De fato uma crítica à sociedade da época.

biacesario 14/02/2023

Um gênio.
A história de Rubião, escrita com maestria pelo gênio da literatura, Machado de Assis, faz uma análise inteligentíssima sobre a elite carioca do século XIX. Inveja, interesse, vaidade e ganância, fazem parte do dia a dia das personagens descritas nesse livro, escrito há mais de um século, mas que se adequa perfeitamente aos dias de hoje. Machado descreve relações humanas com um olhar psicológico muito apurado, expondo a superficialidade dessas relações que são ancoradas em um único objetivo: o interesse. Nessa história, assim como acontece na vida, os mais poderosos se mantêm no poder, e aqueles que nada têm, assim permanecem. "Ao vencedor, as batatas".