Os sofrimentos do jovem Werther

Os sofrimentos do jovem Werther Goethe




Resenhas - Os Sofrimentos do Jovem Werther


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Lorena Almeida 27/01/2024

Entediante
Eu tinha expectativas em relação ao livro por saber da onda de suicídios que ele causou, achei que seria um livro extremamente melancólico. Mas me decepcionei, acho que por eu nunca ter tido um amor como esse, mas ele foi extremamente chato pra mim.
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Julia 27/01/2024

O que é o coração do homem?
" Vejamos, então, se conseguimos imaginar de outra forma o que sente uma pessoa que se decide por descartar a carga normalmente agradável da vida. Pois, só quando decide nos colocarmos no lugar dela é que teremos a honra de falar sobre um assunto. A natureza humana tem seus limites. Ela consegue suportar alegria, sofrimento e dor até certo ponto, e sucumbe assim que este ponto é ultrapassado. Aqui, então, a questão não é saber se alguém é fraco ou forte, mas se consegue aguentar a medida do seu sofrimento, seja ele moral ou fisico. Acho igualmente incrível alguém dizer que uma pessoa é covarde por ter tirado a própria vida, tanto quanto inadequado chamar de covarde alguém que morre de uma febre maligna".
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loyollabritto 27/01/2024

Sabia que seria sofrido, mas...
Sofri igual uma condensada.
Esse livro foi muito difícil de ler, pois não gosto muito de livros epistolares, mas aos poucos fui me introduzindo na história, ao ponto de esquecer esse detalhe incômodo.
Viver as dores do Werther. Sentir seu mundo sendo destruído, pouco a pouco. Foram coisas que me comoveram muito, pois sinto uma profunda simpatia em relação a esse estado.


Enfim..
Esse livro é simplesmente o início de tudo, o ponto de partida do roteiro gótico.
Clássico, único e muito tocante.
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Amanda Bonfim 25/01/2024

Os sofrimentos do Jovem Werther foi uma leitura memorável! Um romance que marca o início de um período literário que alterou a forma como nos relacionamos com a literatura! Recomendo!
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Lina 25/01/2024

Um livro para ser lido se você estiver bem
Primeiro livro lido do Autor Goethe.
Aqui vemos um Jovem (Werther) cheio de vida que encontra uma moça (Lotte) e logo se apaixona. Ele sabe que ela está noiva, mas não consegue deixar esse sentimento de lado.
Seria tolice se apaixonar por alguém já sabendo que ela é de outro?
Ao longo das páginas vemos o desenrolar dessa paixão, pois ele se comunica por cartas com o seu amigo Wilhelm.
Ela (Lotte) se casa e em vez dele diminuir essa paixão e se afastar, seu amor por ela cresce mais e mais. Seria um capricho desejar tanto algo que não pode ter.!?
Em sua loucura ele cai em uma depressão tão profunda que mesmo os amigos vendo tarde demais, não podem fazer mais nada.
Recomendo esse livro com ressalvas.
Se você não estiver bem psicologicamente, não leia.
Pois o autor fala abertamente sobre o Suicídio como algo bom e não ruim.
No demais digo que foi uma leitura boa, pois gosto de histórias epistolares.
No começo do livro é tranquilo e fofo, no meio fica um pouco pesado sobre o tema supracitado (Suicídio) e no final o amigo vem e junta as pontas soltas para podermos ter uma melhor compreensão.
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Babi.Abreu01 24/01/2024

Não é pra mim
Definitivamente esse tipo de clássico não se enquadra no meu perfil.

É sempre a mesma lereia, a mesma falação de sempre que não me prende, não me desperta nada, a não ser o tédio.

Acho interessante o fato de ser um romance epistolar, e de se tratar de ficção e autobiografia ao mesmo tempo, isso sem dúvidas foi uma sacada muito inteligente do autor.

Mas pra MIM histórias como essa são um porre, personagens chatos, esse Werther era um obsessivo, não tenho paciência pra isso.
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Eliete 23/01/2024

Não é meu tipo de leitura
A resenha é só para explicar a nota baixa. O livro com certeza tem sua mensagem, mas o estilo de escrita não me envolveu o suficiente porque é um tipo que não gosto tanto (muito fluxo de consciência). O personagem principal tbm não me cativou mas não sei se a escrita contribuiu para esse veredito.
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Diolan 22/01/2024

A primeira parte é, para meu gosto, romântica demais e por isso achei um pouco entediante.

Vencida a primeira parte, a segunda é de leitura mais fácil. Os acontecimentos se precipitam em maior velocidade e é difícil não se envolver nos profundos sofrimentos do jovem Werther.

Um clássico, e como tal, de leitura quase obrigatória.
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AnaVaz1 19/01/2024

Um livro sobre ilusão
Não é uma história de amor, mas da ausência dele.

Werther vivia a mais pura alegria e liberdade. Via beleza em cada pequena coisa e se encantava com as histórias das pessoas, se contentava com a solidão.

Mas então, veio a ficar obcecado pelos olhares de Lotte e a buscar significado onde não havia nada.

Com a chegada de Albert, os desejos ficam ainda mais reprimidos e se expressam sob forma de amizade cordial.

Lotte, que não quer perder o marido perfeito, Albert. Mas também não quer perder o amor de Werther, que ela reconhece desde sempre. Quem ela realmente ama? Ainda não compreendi. Mas posso dizer que ela gosta de ser amada, admirada. Pois desde sempre sua beleza e graça foram usadas para conquistar o outro. Ela reconhece seu encanto e se sacia da imagem que produz.

Como quando Werther vai visitá-la pela última vez. Ela quer se entregar a ele. Se o ama ou não, não se sabe. Mas o desejo é nítido e ela só pensa na criada que pode entrar no ambiente, nas amigas que estão para chegar, em Albert que saiu. E mais profundamente, segue o pedido da mãe à risca. Uma pobre mulher perfeita que vive para saciar os desejos dos que a cercam.

E Werther se deixa desistir da vida por uma grande fantasia que não pode realizar. Um sonho infundado que o consumiu.

Sim, os olhares foram reais. Sim, os momentos de felicidade extrema e a conexão foram reais. Mas eles se diluíram e aquele tempo não volta mais.

Toda aquela inocência mascarada de amor era só vontade de fuder.

“O ímpeto de viver as coisas em toda a intensidade faz de Werther uma vítima de seu próprio ideal.”

“Werther revela o abismo entre o desejo de uma vida intensa e livre e o mundo exterior, marcado pelas regras sociais que sufocam seus sonhos.”
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LeonardoFM 19/01/2024

Um farol aos corações aflitos deste mundo
Que tinta deveria eu escorrer em resenha deste trabalho tão célebre e que por tantas bocas vagou numa incessante coalizão de reverências? Neste ano de Nosso Senhor, 2024, que haverá de inédito e que valha o bico da pena nos sofrimentos e nas lamúrias de Werther, um homem que matamos - sim, matamos - por ter em seu peito mais alma do que cabe na Criação em sua totalidade? Não muito.

Hoje tomamos por garantido o arquétipo do apaixonado louco e infeliz, mas isso nem sempre foi moda, sabe? É anacrônico visitar Wallhelm esperando mais uma história desse tipo quando, em verdade, estamos expectando a primeira de muitas. Os Sofrimentos do Jovem Werther arruinou uma geração inteira de homens? Sim. Mas é inegável que o texto suceda em sua transposição do sentimento inebriante do amor por meio de uma prosa tão minuciosamente poética que eu bem a entregaria a uma raça alienígena sem qualquer entendimento do que é a paixão humana. Ler Os Sofrimento do Jovem Werther é o êxtase da cumplicidade, é ouvir segredos confiados a nós de um homem louco que não podemos ajudar. Não há mão que possamos estender a ele e isso nos mata pouco a pouco também.

É a insanidade do amor destilada num contraste página a página, entre o que há de mais belo no mundo e o que há de mais trágico no coração dos homens. O equilíbrio entre esses dois fatores torna a derrocada de nosso protagonista ainda mais impactante, pois é a beleza de um sentimento rasgando-se para encaixar no mundo que a desdenha. A inevitabilidade do destino de Werther é horrível, como um jardim de rosas e orquídeas pisoteado pela realidade, ou um casaco de bebê foca.

Como a escrita demanda muito emocionalmente do leitor, e minha leitura é naturalmente fragmentada entre os intervalos que roubo para mim mesmo na hora de levantar da cadeira do trabalho e ir ao banheiro ou beber café, não posso sempre ser um bom ouvinte às carências de Werther, e quando você não foca o suficiente para calçar os sapatos infinitamente sôfregos de nossos protagonistas românticos, inevitavelmente cenas passaram a mesma novelidade canastrona do primeiro parágrafo desta resenha. Desculpa que eu não tenha estado sempre lá para seus sofrimentos, jovem Werther.
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