Os sofrimentos do jovem Werther

Os sofrimentos do jovem Werther Goethe




Resenhas - Os Sofrimentos do Jovem Werther


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Thayná 11/01/2021

Começo com um aviso: o livro contém gatilhos para pessoas com depressão.

A obra de Goethe é a mais antiga que já li - escrita em 1774 - e se mantém atemporal por um motivo simples: trata da paixão e do sofrimento humano. É certeiro, também, em suas análises das diversas relações entre indivíduos. É muito interessante e surpreendente a maneira com que a história se desenrola, trazendo sentimentos que dificilmente não causarão identificação.

É uma obra triste mas, ao mesmo tempo, nos abraça em sua (por vezes excessiva) sensibilidade.

"Aqui, então, a questão não é saber se alguém é fraco ou forte, mas se consegue aguentar a medida de seu sofrimento, seja ele moral ou físico." (p. 90)
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Jess 12/10/2023

Não tenho muito o que falar sobre o livro, além de que é uma leitura extremamente melancólica e que acaba ficando um pouco chata em suas partes finais. Não é mesmo o meu tipo de livro, mas precisei ler para a faculdade.
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Carlos Nunes 16/03/2024

Influencer do século XVIII
A leitura desse livro foi uma imensa surpresa para mim. Eu esperava uma obra absurdamente romântica, cheia de arroubos juvenis e lamentações por amores não correspondidos, além de ter um certo receio pela fama de difícil do Goethe, e não foi bem assim. A leitura foi tranquila, fácil de compreender, bastante poética. É claro que o livro tem essas características marcantes do Romantismo, mas bem menos do que eu imaginava, e inseridas de tal forma na trama que a leitura não se tornou chata em momento algum. Pessoalmente, eu tinha um pouco de ceticismo quanto à capacidade de influenciação dele hoje em dia, mas agora, depois da leitura, acho sim, que ele ainda é capaz de causar um grande estrago, nem tanto pelas atitudes do personagem, mas pelo leitor se identificar com o que ele sente, especialmente quem já passou por algum episódio de depressão na vida, e quem nunca? Claro que a pessoa precisa estar em um estágio bem avançado da doença, mas ainda assim, é um livro que eu recomendaria ler com muita cautela, em um momento tranquilo da vida. WERTHER é, sem dúvida nenhuma, um grande clássico. Não é apenas um romance epistolar sobre uma paixão impossível, porque o Goethe conseguiu colocar aqui, com maestria, todos os sentimentos conflitantes causados por uma paixão avassaladora, que nos leva às alturas, ao mesmo tempo que nos dilacera por dentro. Mas, além disso, ele fala de vários outros assuntos: o conflito entre o desejo de uma vida intensa e livre e as sufocantes regras sociais, a relação entre arte e natureza, os preconceitos de classe e um amor profundo pela poesia. Os atos do Werther não foram apenas por causa de um amor impossível, mas principalmente por um sentimento de inadequação àquela sociedade cheia de regras, motivada por um enorme e indomável ímpeto de viver intensamente a vida. Uma leitura surpreendente, que me motivou bastante para enfim encarar o FAUSTO. Para ver minha opinião completa, acesse o link abaixo.

site: https://youtu.be/DB1YO8wY0cY
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Benício 09/08/2021

Desculpem o desabafo. RIP. Camila
Fazem-se 5 anos amanhã que você se foi, Camila, eu nunca recebi uma pancada tão forte como no dia que cheguei à escola e descobrir, que após ler esse livro, você se suicidou. Como eu passei anos tentando intender a amplitude e magnitude de tudo isso. Agora eu compreendo, ninguém nunca vai conseguir se colocar no lugar do outro, empatia não existe, o que você sentia suas dores eram só suas e ninguém poderia se colocar em seu lugar, apenas supomos que doía.

Todos os anos essa é a segunda data mais dolorosa, a primeira foi quando lemos esse livros juntos e conjecturamos um dia nos matarmos e você cumpriu. Sou um covarde e assim como o jovem Wether: sabe Deus quantas vezes vou para a cama com o desejo, até mesmo com a esperança, de nunca mais acordar.

Há tantas coisas trancadas aqui dentro, e o mais o incrível é somo a solidão sempre se apossa dos meus pensamentos quando chega esse dia, todos os anos.

09/08/2016 RIP Camila Deitz!
Benício 09/08/2021minha estante
A todos que leram: Camila foi uma menina meiga de 15 anos que se suicidou após ler o livro, após lermos o livro. Ela se descobriu homossexual e perdidamente apaixonada por sua amiga. Alguém há ajudou a cometer o suicídio, mas nunca descobriram quem foi. Apenas deixou uma carta que foi encontrada debaixo do seu caixão e um vídeo nos deixando.




evemm 10/06/2023

Sofredor
O sofrimento da alma diante de sua paixão obsessiva e impossível por Charlotte, ou Lotte, mulher culta da alta sociedade alemã
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Lhyz 14/02/2022

"Quando sentimos falta de nós mesmos, falta-nos tudo."
É um clássico escrito em 1774 e um precursor do movimento literário Romantismo. Goethe escreveu esse livro em 4 semanas mesclando suas experiências amorosas com Charlotte e os desencontros amorosos do seu amigo Wilhelm.

Um dos aspectos mais interessantes desse livro é o narrador onipresente que só se apresenta no início e no capítulo final para finalizar a história de Werther. E não dá pra saber quem é.

Esse livro tem gatilho de suicídio, então se você é uma pessoa que se sensibiliza com esse assunto, não aconselho a leitura.

Foi uma leitura interessante para o meu eu-estudante-de-literatura, mas para o meu eu-leitora-por-prazer nem tanto.
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Caroline457 25/06/2023

As lamentações do Jovem Werther
Confesso que achei o início do livro meio tedioso e lento, mas com o decorrer da história, ele teve um salto enorme em seu desenvolvimento. A obra é escrita em formato de romance epistolar, contendo cartas escritas pelo próprio Werther, que são enviadas a seu amigo muito íntimo, Guilherme. Suas cartas contam relatos de como o personagem se apaixonou por Carlota e de como ele sofre de maneira cada vez mais angustiante por este amor não-correspondido, juntamente à sintonia com os elementos da natureza, que torna o livro excessivamente sentimental.

Percebemos que o jovem passa a criar uma relação muito forte de dependência pela moça, ficando obsessivo e deixando suas emoções dominarem-no de maneira intensa e impulsiva. O final do livro foi muito aflitivo e trágico, onde há toda uma questão ética e filosófica muito mórbida e sombria. Não é o tipo de livro que eu goste muito, mas, no geral, foi uma boa experiência.

"Pois, com certeza, é mais fácil morrer do que suportar firmemente uma vida de suplícios."
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CrisIngrid 03/04/2021

Apenas minha experiência de leitura
Eu comecei a ler este livro caçoando do Wether porque, para os parâmetros atuais, amar como ele amou é ridículo. Óbvio que eu entendo todo o contexto em que essa obra foi escrita e o que ela representa e o quanto ela é importante, já que é tida como a obra que fundou o Romantismo. Mas também não dá para avaliá-la descolada das minhas experiências, né?

O que eu não esperava era ser fisgada pelos sentimentos do protagonista ao decorrer da leitura. Terminei o livro super triste e pesarosa, com a sensação de uma nuvem carregada pairando sobre a minha cabeça. Agora eu entendo porque essa obra causou tanto reboliço quando foi lançada. Não tem como ficar apático. Ou você acaba se compadecendo, ou morrendo de raiva. Mas alguma coisa vai sentir.

Para além de toda a questão sentimental exacerbada (se você torcer esse livro, sai lágrimas), eu gostei muito da linguística. A disposição das palavras na frase, as pontuações, as escolhas lexicais, tudo isso é um deleite. Claro que devemos ressaltar o brilhante trabalho de tradução de Ary de Mesquita.

Outra coisa muito boa também é a maneira apaixonada como Werther defende suas ideias, suas crenças. Gostei disso nele, nada é superficial com ele. Me agradei muito, ainda, com a maneira como certos pensamentos iam tomando forma dentro da cabeça dele. Ele tinha um jeito curioso de chegar a certas conclusões. E, por último, achei muito legal o amor, a admiração, o apreço que ele tinha com a natureza.

Enfim, com certeza vale a pena ser lido, mas faça isso quando você estiver super bem.
Mateus com h 03/04/2021minha estante
Recomendo ?as afinidades eletivas? e parte I do Fausto


PatriciaCeron 03/04/2021minha estante
Que ótima resenha, irei lê-lo em breve .


CrisIngrid 03/04/2021minha estante
Obrigada pela dica, Mateus!


CrisIngrid 03/04/2021minha estante
Que bom, Patrícia! Tenha uma boa leitura. E cuidado! haha'


PatriciaCeron 03/04/2021minha estante
Estou me preparando psicologicamente kkkk




tete 17/02/2023

Chato, incrivelmente chato, insuportável, um porre
quase não aguentei terminar
jovem werther faz parte da mais temida de todas as espécies: o aborrescente
bibiteodora 17/02/2023minha estante
KKKKKKKKKKKK


nandaherenio 18/02/2023minha estante
uma obra de arte como essa ?




Bruno Costa 17/10/2022

Sofrimento é um bom título
O livro é ruim. Buscando contar toda a evolução dos sentimentos de Werther após conhecer sua amada, o livro embarca numa narrativa extremamente melodramática, a ponto de beirar a insanidade.
Não é um livro recomendado para quem tem tendências suicidas.
Por fim, realmente foi um sofrimento do jovem Bruno terminar esse livro.
Matheus Bonfim 17/10/2022minha estante
Eu achei esse livro maravilhoso, bem triste, não segurei as lágrimas lendo. Uma pena que não gostou.


Taysa M. 17/10/2022minha estante
Super concordo


manjksu 17/10/2022minha estante
uma pena não ter gostado! mas realmente, um sentimentalismo exacerbado e escancarado, por isso se encaixa tão bem no título de clássico do romantismo.


Bruno Costa 17/10/2022minha estante
No começo eu tinha criado uma conexão muito boa com o Werther, mas depois de mais 50 páginas de Lotte pra baixo, Lotte pra cima, Lotte pra todo lado, começou a parecer briga de família por herança. Aí foi ladeira abaixo.




Matheus 12/10/2020

O livro é dividido em duas grandes partes, e possui como base elementos da realidade. Na primeira, o personagem principal é uma personificação do que seria Goethe, o autor, e a narração é feita com base nas experiências vividas por ele, sendo o tema principal a paixão nutrida por uma mulher já comprometida. Na segunda parte, Werther incorpora Karl Jerusalem, um conhecido de Goethe que passou por uma experiência semelhante de paixão não correspondida, mas que acabou por suicidar-se. Fato este que o escritor soube, curiosamente, por meio de correspondência com o marido de sua amada, afinal Goethe manteve fortes laços de amizade tanto com ele quanto com a moça, durante o tempo em que conviveram diretamente e após, através do envio de cartas. A segunda parte é, portanto, fruto da criatividade do autor para descrever toda a tristeza, desencanto e falta de perspectivas de Jerusalem em relação à vida, que o teriam levado ao seu trágico fim.

Com essa mistura dos elementos de duas vivências - a sua e de Jerusalem -, Goethe cria Werther, um personagem intenso que defende suas opiniões de maneira apaixonada, emocional, e que no início é alguém de fato encantado com a vida, a natureza e as pessoas. A amizade com Carlota - a Charlotte de Goethe -, por quem o homem se apaixona desde o momento em que a vê, é uma relação pura e verdadeira, porém Werther se ressente por não poder ter seus sentimentos correspondidos por ela, que tem em Alberto - o Johann Kestner da realidade - o amor de sua vida. O próprio rapaz reconhece as virtudes do marido de Carlota, que não é retratado como "vilão" em momento algum, mas sim como uma pessoa honesta e equilibrada. A sanidade de Werther passa a desgastar-se aos poucos, tornando seus pensamentos cada vez mais depressivos e irracionais.

Recomendo a todos que tenham curiosidade em conhecer essa que é uma grande história do Romantismo, e que me deixou muito interessado em ler as demais obras do autor.
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Maria 11/08/2022

Sentimentalismo
O livro é composto por uma série de cartas que o Werther envia principalmente para seu melhor amigo, desabafando. É considerado um pré-romantismo por ter sido publicado antes dessa época (antes da revolução Francesa) e ter as características dessa escola literária.
Esse romance é um sentimentalismo exacerbado, retrata muito individualismo em torno do jovem Werther que conta em suas cartas os seus dias, o seu amor por Lotte que está prometida a outro homem, Albert.
Nele, o Werther defende muito que o ser humano tem que demonstrar tudo que sente, seja amor, ódio, pois são esses sentimentos que movem a gente, que mostra que realmente somos humanos, inclusive ele odeia pessoas racionais do tipo "pense antes de fazer", ele defende que temos que fazer o que sentimos!
Defende as pessoas que se suicidam, pois acha que a pessoa tem tanto sentimento que a única alternativa que teve foi colocar um fim na vida e ninguém pode julgar! Defende muito a intensidade e até o fato de alguém matar outro por amor, por não poder ter o amor (o crime passional)!
Enfim, é um livro maravilhoso que recomendo para quem já teve uma paixão e saiu machucado, como também para qualquer pessoa que ama a literatura em si! Considero uma leitura obrigatória.
Curiosidade: o Napoleão Bonaparte disse para o Goethe (autor do livro) que amou essa obra! Que sempre lia antes de suas batalhas e que a carregava sempre em mãos.
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