Aura

Aura Carlos Fuentes




Resenhas - Aura


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Tito 22/06/2010

Você pegará esse livro sem grandes expectativas. Você começará a se sentir desconfortável, interromperá a leitura e tentará descansar. Você terá pesadelos, nos quais é perseguido por entes assombrosos. Você tornará a ler a história de modo a exorcizá-los. Você fracassará e buscará alguém para te fazer companhia à noite. Só depois você entenderá suas estranhas e fantasmagóricas simbologias. E entendê-las não ajudará o medo a passar.
Márcia Regina 23/06/2010minha estante
Sou apaixonada por esta história.


Marta Skoober 20/02/2015minha estante
Nossa!


Lara 31/08/2016minha estante
Genial!


kêu 05/01/2021minha estante
Que resenha!!! Fiquei ainda mais tentada!


Myrelle 02/02/2022minha estante
misericórdia




Gustavo Kamenach 01/02/2023

Aura onírica, Aura sobrenatural
Dentre todas as incertezas presentes na nossa existência, talvez a vida após a morte ou a finitude do viver seja uma das principais que permeiam nosso imaginário. Na história de Carlos Fuentes temos esse vislumbre da vida pós morte em uma clássica narrativa de casa mal assombrada. O que mais me chamou atenção no livro foi a possibilidade de estarmos diante de um relato onírico do protagonista Felipe Montero ou que realmente tudo se passou na realidade do narrador, nos colocando num representante do realismo mágico.
Seja sobrenatural, onírico ou realismo mágico, o fato é que o autor conseguiu causar bastante arrepios e desconforto com algumas cenas. A narração em 2° pessoa inicialmente me travou um pouco, porém com o decorrer da história o efeito de inclusão do leitor no desenrolar dos fatos foi imprescindível devido a esse modo de narrador.

"Não tornará a olhar seu relógio, esse objeto inútil que mede falsamente um tempo concedido à vaidade humana, esses ponteiros que marcam tediosamente as longas horas inventadas para enganar o verdadeiro tempo, o tempo que corre com a velocidade insultante, mortal, que nenhum relógio pode medir."
Guilherme Amin 24/05/2023minha estante
Boa resenha, meu amigo!


Gustavo Kamenach 24/05/2023minha estante
Obrigado, Guilherme!




Gabes_Ricci 02/12/2023

Bom plot, mas não meu estilo
A escrita é diferente do que costumo ler, e parte eu mais segui o ritmo do que entendi, ainda sim achei uma boa leitura e gostei do final, super rapidinho.
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Nati Sampaio 12/09/2023

Um conto sombrio, repleto de beleza e simbolismos. A escrita do autor me deu uma certa ?claustrofobia?. Fiquei agoniada todo o tempo com aqueles personagens na casa escura? A leitura é fluida e é contada em segunda pessoa, como se você fosse o personagem. O plot do livro já era esperado, mas mesmo assim, me deixou tensa. No final, entendi que o amor vence a passagem tempo, a perda da beleza, à solidão.
Um conto muito bem escrito, de leitura rápida, que vale a pena ser lido.
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underlou 18/09/2022

A memória da juventude, a memória encarnada
Felipe Montero, um jovem historiador, é contratado para resgatar as memórias de um finado general. O que se segue é uma sucessão de acontecimentos estranhos que culminam em um desfecho pouco previsível e deveras arrebatador.

Há um quê de 'eerie' das coisas, uma confabulação entre o jovem e seres fantasmagóricos, impulsionada pelas memórias resgatadas, a partir das quais o rosto de um se vê refletido nos dos outros; há então o terror e a insânia. Interessante como a única parte que permanece no campo da sugestão é a identidade de Aura, porque, de resto, tudo é ficção conjugada de matéria intangível com realidade aparente.

"Você sabe, ao fechar novamente a pasta, que por isso Aura vive nesta casa: para perpetuar a ilusão de juventude e beleza da pobre velha enlouquecida. Aura, encerrada como um espelho, como um ícone a mais dessa parede religiosa, coalhada de oferendas, corações preservados, demônios e santos imaginários." (p. 46)

O grande diferencial, é claro, advém do fato de que Carlos Fuentes lança mão de um recurso narrativo pouco usual: a narração na segunda pessoa, o que (por meio do pronome "você") nos aproxima ainda mais da fábula, como se dela participássemos também na condição de personagem.

"[...] no fundo do abismo escuro, em seu sonho silencioso, de bocas abertas, em silêncio, verá que ela avança até você, do fundo negro do abismo, verá que ela avança de gatinhas." (p. 48).

Por fim, o autor tem uma escrita concisa, afiada e desprovida de qualquer floreio exagerado, de modo que a leitura de "Aura" é ágil e intrigante, mas certamente eternizada em nossas memórias afetivas de leitor, como se realmente o jovem historiador pudesse reencarnar em nós.
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Nat 21/09/2020

^^ Pilha de Leitura ^^
Um jovem é atraído até uma casa para ser um ghost writer de alguém que ele não sabe quem é. Lá, vai descobrindo os mistérios da mulher que o contratou. Será uma história de fantasmas? Confesso que só li por influência da Tati Feltrin e, talvez se não fosse por isso, teria curtido mais. Estava esperando uma história de terror, mas era somente fantástica (o que me agrada até mais).

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Tiário 26/03/2023

Você...
A descrição de acontecimentos, lugar e objetos é perfeita. A história tem um bom "plottwist", mas que já era meio esperado desde as primeiras páginas, é uma boa leitura, não é um livro incrível, é um livro rápido e com uma boa história, perfeito pra quem só quer sair da ressaca literária.
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Samanta 16/05/2020

Sobrenatural, angústia e medo
Nessa obra o autor cria um cenário com tons oníricos o tempo todo. Não sabemos o que é verdadeiro, o que é imaginação, o que é sonho, o que é sobrenatural.
O livro tem vários simbolismos interessantes, como o coelho representando a fertilidade, por exemplo. Mesmo o nome Aura creio que tenha um significado maior aqui.
A obra me gerou angústia pelo cenário escuro, sem distinções claras... o tempo todo me perguntei qual seria a relação entre a senhora e a sobrinha... se essa situação realmente estava acontecendo ou não...
A obra também gera medo, com aquele receio incômodo de que algo estrondoso, sobrenatural ou que gere asco possa acontecer.
Comecei a ler com expectativas baixas em relação ao medo que a história poderia me gerar, mas o autor ambienta e caracteriza a situação magistralmente e nos surpreende a cada página, até mesmo até a última.
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Vini 23/02/2023

Aura
Adorei! Carlos construiu uma novela fantasmagórica, com cenário e personagens bem desenvolvidos. Em várias passagens, me senti arrepiado pela narrativa.
Recomendo.
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Leila 30/06/2023

Aura, escrito pelo autor mexicano Carlos Fuentes, é um conto intrigante que mescla elementos do realismo mágico e do gótico para criar uma atmosfera de suspense e mistério, conta a história de Felipe Montero, um jovem historiador que aceita um estranho emprego na Cidade do México.

O conto começa com uma proposta de trabalho para Felipe Montero, que envolve a organização dos documentos de um general do século XIX. Ao chegar à residência do suposto empregador, a enigmática senhora Consuelo Llorente, Felipe é imediatamente cativado por Aura, uma jovem bela e misteriosa que parece ter uma conexão profunda com a história do general.

O estilo de escrita de Carlos Fuentes é rico em detalhes e descrições vívidas, que evocam uma sensação de opressão e claustrofobia. À medida que o enredo se desenrola, torna-se evidente que há algo estranho acontecendo naquela casa. O tempo parece se distorcer, e Felipe se vê envolvido em uma teia de ilusões e realidades entrelaçadas.

A dualidade entre o passado e o presente é um tema central em Aura. Fuentes utiliza habilmente o ambiente sombrio e decrépito da casa para criar uma sensação de decadência e desolação. Através da personagem Aura, o autor aborda a noção de que o passado está vivo e que suas consequências podem ser sentidas no presente.

Além disso, o conto aborda questões de poder e dominação. A relação entre Felipe e Aura é marcada por uma tensão erótica, mas também por um desequilíbrio de poder. Aura exerce controle sobre Felipe, manipulando-o e usando sua juventude para satisfazer seus próprios objetivos. Essa dinâmica complexa adiciona camadas de significado ao conto, explorando as relações humanas e as dinâmicas de poder que permeiam a sociedade.

No entanto, apesar de toda a atmosfera intrigante e das questões temáticas interessantes, Aura pode deixar o leitor com uma sensação de ambiguidade e incerteza. Mas não deixa de ser um conto cativante e enigmático que envolve o leitor em um mundo de mistério e simbolismo. Gostei!
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@apilhadathay 30/04/2021

Diferente
"Aura", de Carlos Fuentes, é popular por ser "bela e expressiva", marcante na literatura mexicana. Neste conto, realidade e sonho se entrelaçam, mesclam-se. Dotado de uma impressionante técnica literária, Fuentes explora o sobrenatural, desafiando as barreiras entre real e irreal.

Não sei se foi pelo momento da leitura, mas não consegui me conectar ao personagens, à história, nada ou mesmo assustar-me com o horror prometido. Como há muitos comentários positivos sobre a obra, tenho a pretensão de relê-la em breve.

site: www.instagram.com/apilhadathay
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Léo 19/08/2023

Sobre: Aura;
"Afinal você poderá ver esses olhos de mar que fluem, viram espuma, voltam à calma verde, tornam a inflamar-se como uma onda: você os vê e repete para consigo mesmo que não é verdade, que são uns belos olhos verdes idênticos a todos os belos olhos verdes que você conheceu ou poderá conhecer. Entretanto, você não se engana: esses olhos fluem, transformam-se, como se lhe oferecessem uma paisagem que só você pode adivinhar e desejar. - Sim. Vou morar com as senhoras."
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Ler "Aura" foi uma experiência tão bizarra, mas ao mesmo tempo acolhedora.
cai nesse livro por recomendação do Tiktok (olha só) e me surpreendi muito.
Toda a trama e ambientação, junto com o personagem principal, são muito bem construídos.
durante a leitura me senti tão absorvido, angustiado e de um jeito tão estranho, ainda nessa trama constítuida basicamente de três personagens maravilhosas.
o drama todo é fantástico, te prendendo do inicio ao fim.

Mesmo me decepcionando um pouco com aquele final (já esperado), é um bom livro e um acerto fora da curva da "mesmice" dos livros que sempre leio
amei!
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Thiago 11/07/2021

o horror ao envelhecimento
Neste livro, como Oscar Wilde em seu "O Retrato de Dorian Gray", Carlos Fuentes mostra, numa narrativa inovadora em segunda pessoa, e num lirismo único, a angústia de suas personagens ao se deparar acima de tudo com a perda da juventude, acima de qualquer medo dentro dessa atmosfera fantasmagórica. Assombroso.
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Tania_Lamara 15/04/2020

Que conto!!!
Eu fiquei em choque com essa história. Nunca imaginei ler algo tão assustador e hipnótico deste jeito.
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Mari 08/09/2020

Bom, mas não surpreende
O livro dá pra ler rapidinho, em uma sentada. Lembra Edgar Allan Poe, mas tem suas próprias características. Por exemplo, a narração é muito interessante, porque é em segunda pessoa, parece que nós (leitores) é que estamos fazendo o que o personagem está fazendo. A criação do suspense também é muito boa, não dá pra saber o que é real e o que é delírio do personagem. Mas as revelações (ou plot-twists) não foram surpreendentes.
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