Resenhas - Os Lusíadas

Erich 13/04/2024

Começo anotando que talvez eu precise reler em outro momento. Odiei a obra logo quando achei que estaria preparado para ela.

Acabei de ler uma poesia épica escrita por Lord Byron (Don Juan). Apesar de eu ter certa crítica a partes do texto, achei-o em geral belo. Isso me motivou a ler finalmente uma poesia épica em português... ou seja, Lusíadas.

Comecei gostando do Canto I, a abertura dá uma sensação de que algo muito bom vem pela frente, anunciando grandes coisas por vir.

O canto II achei estranho, mas me mantive em frente. O canto III me desagradou, mas mantive em frente. E ao chegar no canto IV vi que não chegava o momento de gostar do livro. Comecei a olhar trechos rápidos de cantos à frente e cantos passados. E nada que via me empolgava.

Talvez eu tenha cansado do épico? Talvez o épico de Byron me agrade mais que o épico de Camões? Talvez seja o português antigo que me cansou? Só sei que achei a leitura difícil e sem proveitos. Quem sabe dê outra chance no futuro.

Kaique.Furquim 29/03/2024

Baco maioral.
Motivos das estrelas ?
1° estrela: A ideia é legal, os cenários que imaginei foram iguais aos filmes da marvel e DC. Achei legal colocar esses povo da mitologia grega.
2° estrela: histórias interessantes, como a da Ines de Castro e Adamastor.
Motivo de não dar estrelas ?
3° Sintaxe horrível.
4° Grande parte do decorer doa cantos é muito chato e desanimado.
5° Não faz meu tipo de leitura.

GraAa18 28/03/2024

Ruim
Ufa, não via a hora de acabar, sou péssim pra abandonar leitura. Entediante ao extremo, longo, mistura história portuguesa e mitologia grego-romana e dá uma sopa ruim. Não gostei e não recomendo.

booksdalaus 26/02/2024

Os Lusíadas
De um lado, os homens; de outro, os deuses do Olimpo. Prepare-se para viver uma turbulenta e surpreendente aventura em alto-mar, a bordo da armada de Vasco da Gama rumo às Índias. Esta edição apresenta na íntegra os dez cantos de Os Lusíadas ? epopeia que transformou Luís de Camões no poeta máximo da língua portuguesa, admirado há séculos por leitores de todas as idades.

Rebecca152 08/02/2024

Valeu a pena?
Gente, eu li meio que por obrigação... mas na minha opinião é um livro legalzinho.
Porém eu demorei uma eternidade para ler ele.

Lobita_______ 24/01/2024

Grandioso
Coloquei esse livro numa lista de 40 antes dos 40 e acho que ele vai aparecer na de 50 antes dos 50, pois preciso de uma releitura.

O livro é cheio de referências históricas e mitológicas e a edição não tem notas de rodapé, eu tinha que ficar mais no Google do que no livro, isso atrapalhou a experiência. Mesmo assim: grandioso, desafiador, emocionante

Clio0 21/01/2024

"As armas e os barões assinalados,(...)" e a minha mente se enche dos canhões de Tchaikovsky e eu tenho novamente quatorze anos, ouvindo minha professora de literatura (que todos chamavamos de Fofa) entrar na sala declamando esses versos que ressoam na alma.

Eu ouvia essa mulher recitar de memória sobre os perigos trazidos por Adamastor e as montanhas do Cabo das Tormentas tomavam a forma do gigante apaixonado. Percorria com dedos úmidos de suor sob o telhado de zinco da minha classe, os versos de tristeza horrorizada do destino de Inês de Castro, aquela que foi rainha depois de morta.

Mais de vinte anos já se passaram e eu não me lembro mais do seu nome, D. Fofa, porém o amor por essa maravilha literária permanece.

Outros poetas que me perdoem, mas Camões é fundamental.

The Dark 30/12/2023

As impressões sobre "Os Lusíadas"
Os Lusíadas é uma história ficional, em tom épico, que mescla a mitologia romana, a religião cristã e a fantasia literária, para criar um enredo, cujo o objetivo é, engrandecer o povo e a pátria lusitana.
A obra retrata a aventura marítima de Vasco da Gama, por ordens do rei D. Manuel, para que seja trassafo uma rota marítima entre o país menor da península ibérica, até o grande país comercia da Índia.
A obra trás algo interessante, ao mesclar a crença religiosa cristã, com a mitologia romana. E, se torna mais interessante ainda, quando deixa os elementos cristãos como algo de segundo plano (mesmo sendo o ponto principal de toda a história). Dessa forma, o autor permite que a crença dele fique com seu ar de importância e imponência, perante os olhos do leitor, enquanto que, a mitologia romana, mesmo recebendo maiores destaques, passe a ser algo inferior, e que se submete ao anterior.
O livro é muito bem escrito, e, diversas vezes, percebe-se, claramente, os momentos de inspiração do autor...
Pois bem. É complicado dar pontos negativos para uma obra como essa, pois, se tratando de um clássico, é quase como uma blasfêmia, porém, irei citar alguns pontos que achei interessantes.
Primeiro, como eu disse, durante a leitura, é fácil identificar os momentos de inspiração do autor, mas, eles são poucos, já que na maioria das vezes, o autor corre com a narrativa (parecendo querer chegar ao ponto principal da história, sem contar o trajeto até lá... Não há emoção nas aventuras, não há um sentimento de perigo, mesmo quando há perigo...
Segundamente, o autor claramente não soube encerrar o livro... Ele teve um ótimo momento de inspiração no final do livro (quando uma certa ilha paradisíaca surge) mas, próximo ao final, ele correu tanto, que um momento, que traria grande impacto, pareceu como se ele estivesse narrando o personagem comprando manteiga. E, mais ainda, quando o encerramento, poderia trazer com detalhes o sucesso dos heróis que tanto acompanhamos, ele só deixa as coisas o mais simples possível.
Outra coisa, é o fato de que, o grande perigo da história, o grande vilão de tudo, que se esforçou tanto para impedir o sucesso da missão, desiste qua do a missão nem completada foi... Não só isso, como o mesmo desaparece em um ponto onde ele podia agir de forma mais feroz...
Em fim, é um excelente livro, uma leitura muito interessante e, como um clássico, trás aquilo que deveria trazer (um sentimento de revivier a história e se sentir presente la) mas, acredito que a falta de detalhes em certas partes, tornaram a leitura um pouco desinteressante.

Emili16 28/12/2023

Nao gostei, fica ressaltando os portugueses, achei chatinho, ate gosto dos deuses romanos. mas.oq o aluno nao faz por nota ???

hwatelier 28/12/2023

?N'uma mão sempre a espada, e n'outra a pena.?
No século XV, acontece a fase áurea das Grandes Navegações portuguesas. Ao longo deste período, Portugal conquista Ceuta em 1415, encontram uma nova alternativa de rota para as Índias e, por fim, chegam ao Brasil. A impetuosa Era dos Descobrimentos é, então, o proscênio real de Os Lusíadas.

O poema narra o período das grades navegações, da dilatação da fé e do Império e dos feitos heroicos de Portugal. Para isso, Camões faz uso da Epopeia para contar a história d?Os Lusíadas, um poema extenso de narrativa grandiosa e beligerante que trata do percurso de um herói, um homem de estremadas virtudes, que representa uma determinada coletividade. A escolha de uma poesia épica é proposital, pois somente um gênero que entoa feitos grandiosos e capaz de emblemar um mito coletivo seria a melhor alternativa para narrar as grandes realizações de Portugal e, assim, criar um paradigma de identidade portuguesa.

Em Os Lusíadas, é nas viagens pelo mar que a aventura toma forma. Camões faz uso de impactantes instrumentos discursivos na construção de uma narrativa que estabelecia a relação entre a identidade portuguesa e o mar, principalmente relacionada às navegações. A travessia do mar sustenta uma carga metafórica em que o domínio deste atravessamento representaria também a travessia da própria condição humana, conduzindo a tripulação para um novo conhecimento de mundo através de provações, dando aos portugueses a capacidade de dominação marítima a partir da superação destas tormentas representadas por figuras sobrenaturais e monstruosas. Isto se materializa na aparição de Adamastor, uma figura monstruosa, mas humana, que representa um colossal impedimento aos portugueses. Quando Vasco da Gama consegue dominar as forças obscuras que tentavam transformar sua viagem para o conhecimento numa viagem que se direcionava para a destruição, superando o medo em desejo de conhecimento, o fenômeno sobrenatural transforma-se em acidente geográfico natural e a tripulação finalmente é capaz de continuar a travessia. No momento em que Gama consegue dobrar o que antes era conhecido como Cabo da Tormenta, confirmando que os oceanos Atlântico e Índico se ligavam, é quando surge a esperança de chegar às Índias por via marítima. Assim, a partir deste domínio, os portugueses seriam capazes de continuar seu projeto de expansão territorial através das grandes navegações, legitimando seu poder hegemônico.

A arquitetura mítica construída por meio do poema desperta seu aspecto profético quando, em 1578, o rei D. Sebastião desaparece em Alcácer-Quibir, precedendo os acontecimentos traumáticos da década seguinte.

Luís Vaz de Camões atribui a sua obra características renovadoras, valorizando a cultura portuguesa, destacando sua singularidade, apresentando a história de Portugal e as glórias do país por meio de suas conquistas. Dessa forma, a obra representa um símbolo de identidade e legado cultural, contribuindo para a difusão da memória portuguesa para as gerações futuras e, portanto, mantendo-se viva ao ser lida e discutida em escolas e universidades até os dias de hoje.

Ana Monique Souza 27/12/2023

Clássico
O maior poeta da língua portuguesa e responsável por uniformizar a língua separando o castelhano do português.

O poema épico mostra aos leitores a grande cultura da época de imitar os grandes filósofos da Grécia.

Agora vejo com outros olhos, diferentes de quando fui obrigada a ler na escola.

clarinha :) 27/12/2023

Bem detalhista
Mistura mitologia com catolicismo e infelizmente por causa da época é um tanto antissemita. ( mas não esperava menos dos nossos colonizadores)
gostei até mas acho q não leria de novo.

Vitor 26/12/2023

Um clássico da literatura portuguesa, nessa epopeia escrita por luis de camoees vemos a frota Portuguesa Comandada por Vasco da Gama, partir, no ano de 1497, em busca do caminho marítimo para Índia. Jupiter se reúne com os deuses do Olimpo e determina que todos eles ajudem os portugueses a alcançar a terra desejada. Porém Baco receoso de que esse triunfo obscureça seus feitos no Oriente, opõe-se.
No decorrer da viajem, os deuses intervem constantemente, aliando-se ora a favor, e ora contra os navegantes.
Uma leitura interessante na onde vemos as aventuras e situações que os marinheiros passaram em busca das índias orientais.

Julia4889 19/12/2023

Meio ehhh
Eu li porque eu fui obrigada na escola então foi na força do ódio mas a história é boa para crianças

Eliezer 19/12/2023

"Os Lusíadas", obra épica do poeta português Luís Vaz de Camões, é uma jornada literária que imortaliza as conquistas e desafios dos navegadores portugueses durante a Era dos Descobrimentos. Escrito no século XVI, este épico é considerado uma das obras mais importantes da literatura portuguesa e uma das grandes epopeias da literatura mundial.

A narrativa é centrada em Vasco da Gama e na sua tripulação, que enfrentam uma série de obstáculos na busca por uma rota marítima para as Índias. O poema é construído em forma de cantos, seguindo a tradição épica clássica, e é permeado por uma profunda reverência ao heroísmo, à pátria e aos feitos dos navegadores portugueses.

A linguagem exuberante de Camões é uma das marcas distintivas de "Os Lusíadas". Seus versos rimados e a riqueza das descrições revelam uma maestria poética que transcende o tempo. Camões utiliza uma variedade de formas métricas, como sonetos e o verso decassílabo, para criar uma musicalidade envolvente que cativa os leitores.

A epopeia não se limita apenas às aventuras marítimas; ela incorpora elementos mitológicos, históricos e alegóricos que acrescentam profundidade à narrativa. O episódio da Ilha dos Amores, por exemplo, destaca-se como um interlúdio de beleza e encanto, adicionando uma dimensão artística à epopeia.

"Os Lusíadas" é mais do que um relato histórico; é uma reflexão sobre a condição humana, o destino e a glória. Camões explora temas universais, como o amor, a honra, a virtude e a inevitabilidade da mudança, enquanto celebra a grandiosidade da nação portuguesa.

Ao longo dos cantos, o poeta revela seu profundo conhecimento da mitologia clássica e das tradições literárias, criando uma obra que é ao mesmo tempo erudita e acessível. "Os Lusíadas" é um tributo às conquistas de Portugal, mas também uma meditação poética sobre a efemeridade da grandeza humana.

Em resumo, "Os Lusíadas" de Luís Vaz de Camões é uma obra-prima que transcende as fronteiras do tempo e da cultura. Sua riqueza lírica, complexidade narrativa e profundidade temática continuam a encantar leitores e a solidificar o lugar do poema como um dos pilares fundamentais da literatura portuguesa e da tradição épica global.