O Alienista / Casa Velha

O Alienista / Casa Velha Stephenie Meyer
Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - O Alienista


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Yanna 01/04/2024

Pra ser sincera eu não entendi metade do livro, com certeza ele não está na minha zona de conforto, então ler ele foi bem entendiante, a única coisa que eu gostei foi do final.
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brenda 01/04/2024

Em ?O Alienista", Machado de Assis adentra os recônditos da mente humana, desvendando a linha tênue entre sanidade e loucura.

A história se passa por volta de 1800, antes do Brasil se tornar independente, na vila de Itaguaí. O Dr. Simão Bacamarte, o personagem principal, era o maior médico do Brasil, de Portugal e da Espanha. Viveu por vários anos na Europa mas decidiu voltar para sua terra natal para se dedicar à ciência. Ele então se casa com uma viúva, D. Evarista, que ele não achava nem bonita e nem simpática mas que apresentava condições fisiológicas e anatômicas boas o suficiente para que ela pudesse lhe dar filhos.

Alguns anos se passaram e Dr. Simão Bacamarte e D. Evarista ainda não conseguiram ter filhos então Bacamarte mergulha mais fundo em seus estudos, ele se interessa por um tópico não muito estudado na época: Doenças da mente. Ele consegue então a permissão da Câmara de Vereadores para fundar um lugar onde os ?loucos? seriam cuidados e estudados. Consegue que seja criado até um imposto, para pagar o tratamento dos pacientes que viessem de famílias mais pobres. Esse lugar recebe o nome de ?Casa Verde? por conta da cor de suas janelas esverdeadas. No frontispício da casa ele decide colocar uma frase do Alcorão mas que, para não fosse contrariado pelo padre, afirmava ter sido dita pelo Papa Benedito VIII:

?VENERÁVEIS SÃO OS DOIDOS. DEUS LHES TIRA O JUÍZO PARA QUE NÃO PEQUEM?

Em poucos meses a casa estava cheia de loucos, tantos que foi preciso aumentar o seu tamanho. O Dr. Bacamarte passa a se dedicar ainda mais a seus estudos, começa a se alimentar mal, dorme pouco e começa a deixar sua esposa ainda mais de lado. Ele divide os loucos em dois grupos e depois divide esses grupos em subgrupos. D. Evarista ficou inconsolável com a ignorância do marido, ele então decide mandá-la em viagem para o Rio de Janeiro e assim pode se dedicar totalmente aos seus estudos sem precisar se preocupar com a esposa.
?A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar que é um continente.

Conforme os dias vão passando a ?Casa Verde? começa a ficar cada vez mais cheia e a população começa a questionar se essas internações são realmente necessárias. Um barbeiro começa a organizar uma revolta pelo fim da ?Casa Verde?, a revolta que começou com poucos se torna grande e é intitulada ?A Revolta dos Canjicas?. O barbeiro se encontra com o alienista após conseguir dominar o governo na vila e quando o alienista pensa que será preso e que ?Casa Verde? será demolida, o barbeiro propõe uma aliança, ele queria usar a influência de Dr. Bacamarte para conseguir o apoio de alguns poucos da vila que não gostavam dele. O Dr. Bacamarte recusa a oferta e identifica dois casos de loucura. O barbeiro era louco por ser duas caras e a população era louca por apoiá-lo. A certo ponto tudo passa a ser loucura. Apoiadores da revolta, parceiros do Dr. Bacamarte, o presidente da Câmara e até mesmo a D. Evarista, após a sua volta do Rio de Janeiro,são internados na ?Casa Verde?.

Até que, para surpresa da população, todos os loucos são liberados da ?Casa Verde? e envia um documento para a casa da Câmara para explicar o ocorrido.

A ?Casa Verde? recebe então novas internações e os loucos são novamente divididos em novos tipos de grupos e recebem novos tipos de estudos e tratamentos. Após 5 meses a casa estava vazia e todos estavam tratados. O Dr. Bacamarte chega então a conclusão que aquelas curas poderiam ter sido simplesmente o descobrimento do perfeito equilíbrio do cérebro e que os cérebros que ele tinha supostamente curado eram tão desequilibrados quantos os outros apenas com características dormentes. Passa pela cabeça de Bacamarte que ele possui o perfeito equilíbrio de suas faculdades mentais e que por isso poderia ser o único louco de Itaguaí. Ele convoca então uma tipo de julgamento com os seus conhecidos e apesar de seus companheiros afirmarem que ele não possui nenhum tipo de desequilíbrio mental ele diz que não se sente assim.

?A assembleia insistiu; o alienista resistiu; finalmente o padre Lopes explicou tudo com este conceito digno de um observador: ? Sabe a razão por que não vê as suas elevadas qualidades, que aliás todos nós admiramos? É porque tem ainda uma qualidade que realça as outras: a modéstia.?

Dito isso, para Bacamarte, não restam dúvidas, ele se considerava o maior dos loucos. Ele se tranca na ?Casa Verde? e se dedica ao estudo e a cura de si mesmo, morrendo cerca de um ano e meio depois no mesmo estado em que entrou.
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Kellen.Priego 01/04/2024

Tudo meio a meio
Machado escreve sobre o Dr.Bacamarte que abre uma clínica para loucos! Termo muito usado na época, onde atende as pessoas da região, muitas delas que nem mesmo tem um sério problema de loucura vão parar na clinica e isso trás um pouco de comédia a história, ele entrega uma leitura rápida e direta bem construída, a parte do barbeiro é bem interessante e as mulheres nessa história nossa, são casos e casos kkkkk muito bom
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luanasanch3s 01/04/2024

Não é o tipo de leitura que estou acostumada então sinto que vou precisar ler de novo pra conseguir entender melhor, mas ainda sim me surpreendi com o final e achei a experiência de lê-lo muito interessante
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lela 01/04/2024

O alienista talvez sempre tenha sido o alienado
Primeira vez lendo um livro do Machado todo, já tive contato com sua escrita diversas vezes, mas nunca engatava na leitura.

eu gostei da história, não achei inovadora, mas entendo que pra época, Machado revolucionou com sua escrita e ironia marcada por ambiguidades.

acredito que não foi o que eu estava esperando, achei que esse livro me geraria diversas reflexões e não foi isso que aconteceu, chegou em um momento que se tornou monótono e previsível, mas isso não exclui o peso da escrita de Machado, não é um livro ruim, mas também não achei as mil maravilhas.
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rosinha:) 31/03/2024

?reflexão legal?
°.?gostei bastante do livro, achei a reflexão do "será que o alienista que não é o doido na real" muito boa (óbvio que ele não fala assim né, mas resumindo kkkkkkk).
só achei confuso a parte que tem uma revolução e do barbeiro.
mas gostei muito e é rápido, vale a pena??
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gui.gvz 31/03/2024

Reflexões sobre Loucura e Poder
Nesta obra de Machado de Assis, O Alienista, conta uma história que se passa na cidade de Itaguaí, onde Doutor Simão Bacamarte decide construir um hospício, a Casa Verde, desencadeando assim temas como poder, loucura e ciência.
Doutor Bacamarte, que é um médico respeitado, busca a compreensão da mente humana, que por essa razão transformou sua casa em um hospício. Ele passou a internar pessoas, sem considerar se elas realmente precisavam de cuidados psiquiátricos ou se estavam mentalmente doentes. Conforme o número de internos aumenta, a população se divide entre aqueles que apoiam e aqueles que se opõem à iniciativa do médico.
Machado de Assis foi sábio ao usar o personagem de Doutor Bacamarte para questionar a sanidade mental do ser humano, explorando os aspectos da loucura e da racionalidade. O conto levantou profundas questões, refletindo sobre a essência da verdade e do poder, indicando que o conhecimento científico nem sempre fornece respostas conclusivas para os enigmas da mente humana e que a busca pelo poder tem o potencial de corromper mesmo os ideais mais nobres.
O Alienista, mesmo sendo uma obra do século XIX, ainda reflete suas ideias nos dias atuais sobre as condições humanas e o papel da ciência na sociedade moderna. Um conto que questiona o poder político, a igreja, a medicina tradicional ou até mesmo a própria estrutura social da época. Ao final do conto, nos deparamos com a incerteza do que é normal e do que é louco, refletindo sobre a complexidade do ser humano. O Alienista deixou um legado na literatura brasileira.
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-Ka 31/03/2024

O alienista
Para o Dr Simão Bacamarte qualquer pessoa que tenha um comportamento considerado por ele atípico é acolhida na Casa Verde, local onde faz seus estudos sobre a loucura e o tipo de cada louco. Logo ele começa a reparar que grande parte dos cidadãos de Itaguaí são ?mentecaptos? e os acolhe a força dentro da casa verde, a situação sai de controle e uma certa confusão entre os cidadãos ainda não capturados toma conta da cidade, chegam a dizer até que o Dr. tem apenas o intuito de ganhar dinheiro dos loucos. O desenrolar da história é pouco surpreendente, mas a história em si é criativa e a leitura é boa. Recomendo.
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Madu Olifotet 30/03/2024

O que é um louco?
Em 'O Alienista', Machado de Assis adentra os recônditos da mente humana, desvendando a intricada relação entre sanidade e loucura.

O protagonista, Dr. Simão Bacamarte, surge como uma figura emblemática, cujas boas intenções se corrompem sob o peso de uma obsessão desmedida pelo controle e pela fé na ciência.

Nesse ímpeto, Bacamarte desvela uma miríade de diagnósticos questionáveis, expondo a fragilidade inerente ao conceito de sanidade.

Machado nos instiga a indagar as fronteiras arbitrárias que delimitam tais estados mentais, incitando uma reflexão profunda sobre a própria essência da normalidade.

?

?Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz?

- Arnaldo Baptista / Rita Lee
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Sapphire.Moon 30/03/2024

Triste mas ao mesmo tempo engraçado
Rapaz, eu estava querendo ler há algum tempo esse livro/ conto. Sempre tive curiosidade, até que vi a oportunidade e li. Devo dizer que achei hilário o fato do alienista ser o maior alienado de todos. Ele julgava os defeitos das pessoas, que eram defeitos em sua maioria comuns, como casos de loucura, e ao receber o aval do governo, criou uma casa para loucos. Não seria um problema, se ele não tivesse metido a maior parte da população da cidade lá dentro. Hahaha! O final foi um pouco previsível e melancólico, mas o Machadão era meio doido mesmo. Genial! Acho que deveria ser mais recomendado esse conto nas escolas para os fundamental i e ii a princípio, e depois que fosse recomendado Dom casmurro, assim não assustaria tanto a garotada com o Machado. (E não traria tantos traumas para os pequenos não leitores haha)
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Iran28 30/03/2024

Tecnocracia é fruto da maldade e loucura
Nessa novela de Machado de Assis vemos sua crítica ferrenha aos metodos desumanos de ciências da época, mas que infelizmente se mantém até os dias de hoje achando que pela sua expertise tem o direito de tratar a pessoa em análise sem ética como apenas um objeto de uso para a criação de um futuro, de uma evolução científica, esse comportamento arrogante é definitivamente botado em crise pelo livro onde o protagonista de tão excepcional acredita em sua anormalidade e se tranca sozinho em uma casa verde que outrora era cheio desses "anormais".
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Leitura.antiquada 30/03/2024

A hipocrisia humana
Que reviravolta para o Alienista, fiz a leitura desse livro no meu ensino fundamental, mas a leitura agora parece que foi um livro diferente, é bom ter uma visão de mundo madura para a escrita de Machado, que sempre surpreende;

Amo saber novas palavras antigas; Uma ascensão e ?queda? de um médico sagaz; os acontecimentos para o Alienista descobrir que a cura estava um pouco mais distante de suas mãos.
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Maykon Souza 29/03/2024

No fim, uma boa leitura!
O livro, em suas últimas palavras, surpreende o leitor ao afirmar nas entrelinhas que os "loucos", aos quais nomeamos como tal, são os verdadeiros sãos, e que o eu, que afirma ser o único são, é na verdade o mais "douto" de todos.

É uma leitura agradável que vale a pena.
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spoiler visualizar
Will 02/04/2024minha estante
Lembro que quando li, apesar de achar a reviravolta da história previsível, o modo como é construída pelo Machado Assis torna-a impressionante. Isso sem falar na abordagem do tal gaslighting sendo imposta já naquela época.




Leonardo896 28/03/2024

Assim como outras obras de Machado de Assis, fica evidente o cinismo, a crítica e a sátira. Cheia de humor, sátira e ironia, em um enredo curto e de fácil leitura. Talvez por ser curto tenha sido o livro dele que menos gostei, mesmo não tendo desgostado.
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