A Ilustre Casa de Ramires

A Ilustre Casa de Ramires Eça de Queiroz




Resenhas - A Ilustre Casa de Ramires


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William LGZ 24/04/2022

No papel era perfeito para mim, já na prática...
Eu realmente não consegui me imergir nem um pouco nesse livro e foi bastante complicado para mim reter as informações dele, acredito que sua linguagem e o jeito como a trama foi desenvolvida, transitando entre passado e presente, foram as principais causas disso.

A experiência só não foi pior porque alguns diálogos e certas situações, todas estas da fase "atual" da obra, conseguiram me divertir um pouco.

Contudo, ao ler resenhas mais especializadas sobre a obra pela internet, vi que superada essas barreiras que me impediram de apreciá-la havia uma excelente história que eu poderia gostar demais caso eu tivesse uma maior maturidade literária.

Por isso, não dei uma nota tão fiel aos meus sentimentos enquanto lia, mas que levou tudo isso em conta além desses fatores pessoais. Eu pessoalmente não sugeriria essa publicação para ninguém, mas deve haver muitos que a aproveitariam bem melhor do que mim mesmo.
ju 24/04/2022minha estante
tenho pavor do Eça de Queiroz! nunca consegui terminar um livro desse homem kkkk


William LGZ 25/04/2022minha estante
Eu entendo perfeitamentr gskshdjdhdjjdhdd


(lidos só 2021 em diante) 27/12/2023minha estante
Idem. Nem terminei de ler.




Fabio Shiva 03/02/2020

Diversão e Arte
Li com grande deleite o soberbo romance da maturidade desse grande autor português, Eça de Queirós. “A Ilustre Casa de Ramires” foi publicado em 1900, na transição do século dezenove para o vinte, e expressa bem o choque entre os valores tradicionais e modernos na figura do protagonista, Gonçalo Ramires, o “Fidalgo da Torre”, membro de uma família que é “mais velha que Portugal” e que agora precisa se valer de recursos pouco heroicos para amealhar fama e fortuna e fazer jus ao prestigioso nome de seus ancestrais.

De Eça de Queirós li “O Crime do Padre Amaro” e assisti à minissérie da Globo inspirada em “O Primo Basílio”. Das duas vezes cheguei ao fim da história levemente nauseado, embora impressionado com a capacidade do autor de retratar as fraquezas e vilezas da natureza humana. “A Ilustre Casa de Ramires” também traz esse olhar ferino e cínico, mas não somente. Vemos o Gonçalo covarde, vaidoso e interesseiro, mas vemos da mesma forma o homem generoso e magnânimo, o amigo fiel e capaz de gestos verdadeiramente nobres. Gonçalo é mais humano e completo que Amaro e Basílio. Por isso considero essa obra superior às outras duas, embora essas sejam inegavelmente grandes e até mais famosas que “A Ilustre Casa de Ramires”, responsáveis pela imagem de Eça como um feroz crítico dos costumes.

De resto, a intensa diversão e o rico aprendizado de testemunhar um mestre da pena em ação. Eça de Queirós esbanja sutilezas e constrói seu drama com absoluto domínio da narrativa. Dois pontos de destaque são: 1) o “livro dentro do livro”, a novela escrita por Gonçalo sobre seus antepassados e cuja trama vai sendo apresentada em paralelo à história principal, de forma esplêndida, e 2) a “cena do mirante”, que constitui o ápice dramático e que é narrada com tanto primor que eu cheguei a sentir em meu próprio peito as intensas e aflitivas emoções vividas pelo pobre Gonçalo. Uma maravilhosa vivência do poder da Literatura!

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2020/02/a-ilustre-casa-de-ramires-eca-de-queiros.html


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
Karen 12/12/2023minha estante
Ainda não acabei o livro, mas já passei da parte do mirante e sou obrigada a concordar com você, Fabio. Quando ele retoma ao livro, eu sequer consegui ler o que estava escrito pois estava na mesma situação que o Gonçalo.




Joao.Alessandre 14/05/2023

Tradição lusitana renascida
Obra da maturidade de Eça de Queiroz explora as virtudes, fraquezas e vicissitudes morais de um fidalgo decadente espelho de um Portugal altivo, contraditório e frágil ante as vorazes nuances de um fim de século caótico e instável. O mestre português nos apresenta um cenário inicial cômico que gradativamente ganha fortaleza e brilho lembrando a potência ultramarina de outrora. Os Ramires refletem o poder antigo cuja essência foi conspurcada ao longo de séculos de escolhas erradas e desvios. Notamos personagens emblemáticos cuja tibieza de princípios problematizam seu tempo e ganham profundidade na medida em que as situações vão sendo colocadas. Apesar do emprego do português da época impondo certa dificuldade a leitura flui laminar, rápida... Muitas passagens nos arrancam risos, outras repulsa mas a conclusão é icônica: esperança de ressurgimento do fulgor lusitano renovado e grandioso.
Carolina.Gomes 28/05/2023minha estante
Quero ler tb. Eça tem um estilo fino.


Joao.Alessandre 28/05/2023minha estante
Gostei muito. Estilo impecável!




(lidos só 2021 em diante) 27/12/2023

Ler isso parece assistir Discovery Channel falando de uns municípios aleatórios. Em mandarim.
Não entendi NADA. Cheguei até a página 140 sofrendo. Demorado demais. E não sabia nem quem era o protagonista. Confuso. Ou eu que sou um burro. Tudo bem.

A única cena que entendi foi uma que ele subiu em cima do cavalo.

De resto não entendi nada. Achei cansativo, um tédio, mais chato do que assistir culto da universal na televisão. Juro por Deus.

Talvez quem goste e entenda esse livro seja gênio. E tudo certo.

Deve ser obra só pra MESTRES da literatura. E não estou de deboche. Tô falando sério.

E também deve ser livro para mestres da Geografia de Portugal.

Parece um livro escrito só para a gangue do Eça de Queirós entender algo.

Terminar isso seria tortura. Fá-lo-ia só se recebesse dinheiro em troca.

Lavoura Arcaica (gosto) perto disso aqui é MOLEZA de se compreender tudo.
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leiturasdaursula 06/04/2023

Muito interessante
A Ilustre Casa de Ramires é um romance clássico realista, escrito pelo famoso escritor português Eça de Queirós, publicado em 1900. A história gira em torno de Gonçalo Mendes Ramires, um jovem aristocrata que vive na região rural de Portugal e que aspira um cargo político em Lisboa. Então, seu amigo o incentiva a escrever um romance e publicá-lo em um folhetim popular, para alcançar mais notoriedade e alavancar sua posição nas eleições.

Gonçalo decide escrever um livro sobre a história de sua família, que tem uma longa e prestigiosa linhagem, mas que está em declínio financeiro e social. Durante o processo de escrita, Gonçalo lida com conflitos pessoais e políticos, incluindo um amor não correspondido, uma briga com um rival político e o surgimento de um segredo de família que pode arruinar a reputação dos Ramires. Além disso, em alguns momentos do livro, são narrados acontecimentos de um ancestral de Gonçalo, o Tructesindo Ramires.

Eça de Queirós usa uma linguagem rica e irônica para descrever os personagens e a sociedade em que vivem. Ele critica a aristocracia portuguesa e a corrupção no governo, ao mesmo tempo em que aborda questões importantes, como a busca por identidade, amor, política e ambição. A narrativa possui um toque de humor bem interessante, o que torna a leitura mais leve e fluida.

Esta é uma obra-prima da literatura portuguesa e um retrato vívido da sociedade e política portuguesas do final do século XIX. A escrita elegante e envolvente de Eça de Queirós torna a história cativante, enquanto os personagens complexos e multifacetados tornam a narrativa mais profunda e significativa.
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Marcos Roberto 17/09/2014

Duas histórias em uma
Para aqueles que já leram Eça De Queirós, autor de obras como "O primo Basílio" e "O crime do padre Amaro", a expectativa sobre "A ilustre Casa de Ramires" é das melhores possíveis. Que nada! O livro narra vagarosamente o cotidiano de Gonçalo Mendes Ramires, o fidalgo da Torre, e paralelamente a história antiga de Trutesindo Ramires, que Gonçalo escreve para a estréia de um periódico português.

Não que seja um péssimo livro. A genialidade, bem como a ironia de Eça sobre a sociedade de seu tempo, aparecem no decorrer da obra, em alguns momentos. No entanto, a linguagem complicada, principalmente quando se trata da narrativa de Gonçalo sobre seus antepassados, e as longas narrações descritivas cansam o leitor.

O final, muito interessante para a novela de Gonçalo sobre os Ramires, e um pouco menos para sua própria vida, traz certa compensação. Difícil é chegar até lá, já que em diversos momentos surge o desejo de abandonar a obra. Para quem persiste, ao fechar o livro, surge uma ponta de saudades do vozeirão do Titó, da sabedoria do administrador Gouveia, das cantigas do Videirinha, da ingenuidade do Barrolo, da irmã Gracinha, das cartinhas das Lousadas e, claro, da dubiedade de Gonçalo. Um prato cheio para os estudiosos de literatura, os interessados na sociedade da época, ou ainda para os que apreciam uma novela cotidiana com pouca ação, mas para os que buscam apenas prazer e entretenimento na leitura, nas palavras do próprio Gonçalo: uma maçada!
Tati Diorio 31/08/2017minha estante
Faço das suas palavras as minhas. Rs.


Michelle 17/09/2017minha estante
Exatamente isso!


Caio 10/01/2019minha estante
Respeito a sua visão, as vezes Eça considero cansativo olhe que já li 3 livros dele mas conseguir a aprender interpretá-lo como vc. AS vezes cansa mesmo esse tipo de linguagem tão formal, descritiva, o livro que achei mais dificil de ler dele foi A cidade e as serras. Esse aqui vou começar ainda.




Rafaela.Remonti 29/10/2023

Ressaca
Voltando uma vez por ano para mostrar minha ressaca literária causada pelos livros escolares, te odeio imensamente sesi
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Suely Cristina 18/12/2023

Portugal
Leitura obrigatória da FUVEST 2025, exige bastante concentração e dedicação do leitor. Além de já ter uma linguagem difícil por se tratar de uma obra realista de Eça de Queiroz, o protagonista Gonçalo Ramires ainda escreve um romance dentro do romance, com uma linguagem ainda mais difícil. Lemos então duas histórias: uma que se passa no século 19 e outra que se passa no século 12, em que Ramires conta a história de seu avô, numa narrativa épica, com um vocabulário dificílimo, impossível de se inferir pelo contexto.
É importante compreender a relação do personagem Gonçalo Ramires com a própria história de Portugal, uma nação que teve um passado glorioso, mas que depois entrou em decadência.
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Dani Ramos 09/05/2020

Bom livro.
Não é uma leitura rápida e fluída, levei mais dias do que pensei para finalizá-lo, porém é um livro bom que mostra Portugal naquela época e conta a história de um quase falido fidalgo português. Gostei muito do final.
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Victoria 26/03/2023

? A ilustre casa de Ramires ?
?Quantos Ramires verá ela ainda, nesta casa, e à sua sombra???

Gonçalo Mendes Ramires retorna a sua cidade natal, Irinéia, no interior de Portugal, após a conclusão do curso de Direito que fez em Coimbra. Oriundo de uma família nobre, o jovem se depara com a falência econômica e moral de sua familia.

No interior, ele se oprime ao reencontrar a monotonia e a mediocridade da vida provinciana. Ele passa a sentir a necessidade de se impor na vida política nacional para assim sair do campo e retornar a ?civilização.?

Paralelamente a isso, ele resolve escrever uma novela ?A Torre de d. Ramires? sobre o seu antepassado, Tructesindo Ramires.

Através dessa obra, ele remonta a história da casa de sua família e também de Portugal. A grande questão é que da propriedade resta apenas os escombros da velha torre, como do glorioso passado português resta apenas a recordação.

Para atingir seus objetivos políticos ele usa de artimanhas e ignora toda sua ética e moral. Por fim, ele começa a ter crises de consciência em relação a sua honestidade e honra e decide abandonar tudo.

O que podemos concluir da análise dessa obra é a intenção do autor de fazer um paralelo entre a vida de Gonçalo Ramires e a história de Portugal. Demonstrando que apesar dos erros cometidos no passado, Portugal ainda pode retornar à sua glória e alcançar a redenção.

?Assim todo completo, com o bem, com o mal, sabem vocês quem ele me lembra?
- Quem?..
- Portugal.?

?
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custodiovitoria 06/12/2020

A "Ilustre" Casa de Ramires
"A ilustre casa de Ramires", obra de Eça publicada em 1900, retrata bem o contexto político e social da época, através da construção do personagem Gonçalo Ramires. Gonçalo Ramires, ou o Fidalgo da Torre, representa a nobreza decadente portuguesa, cujas glórias do passado amenizam a situação finaceira em que se encontram. Gonçalo vive do arrendamento de suas terras, que lhe garante uma quantia generosa, caso comparada às camasas sociais mais baixas, todavia muito distante da realidade dos antigos que contemplaram a tradicional Casa de Ramires. Dado sua situação, Gonçalo tem a ambição de adentrar na política e tem a brilhante ideia (nem tão brilhante assim) de escrever um livro narrando os feitos de seus antepassados, usando um poema já escrito.
Desse modo, a obra de Eça possui duas narrativas: a história rotineira e pouco heroica de Gonçalo, e o romance histórico sobre a coragem e bravura de Tructesindo Ramires escrita por Gonçalo.

É justamente essa bravura e coragem dos antigos Ramires, assim retratadas por Gonçalo, que constitui uma crítica interessante do autor. "A ilustre casa de Ramires", apesar de ser uma leitura lenta e com certo nível de complexidade, é uma ótima imersão na História portuguesa. Durante a leitura, é possível perceber claramente o saudosismo de Gonçalo ao transformar a narrativa e personificar Tructesindo. No entanto, após terminar o romance, o personagem percebe que seu romance histórico não reconstroi nada, pelo contrário, cria uma narrativa desumana dos bravos Ramires.

Se os antigos Ramires são idealizados de forma gloriosa por Gonçalo, tal como o passado de Portugal. Gonçalo Ramires, por sua vez, é um personagem bem construído por Eça. Faz uma analogia a decadência de Portugal do início do século XX, assim como os traços do Fidalgo da Torre: terrivelmente incoerente, todavia bom de coração.
Esse faz uma reflexão final com um certo tom melancólico sobre si - semelhante a reflexão de Raposo em "A Relíquia", porém sem o teor religioso.

Em linhas gerais, é uma boa leitura. Por vezes cansativa, mas interessante, principalmente para aqueles que apreciam a História de Portugal.
Kaory 17/12/2020minha estante
Perfeito amiga




LetAcia716 01/12/2023

Muito bom, demorei um pouco pra me acostumar com a linguagem, mas de resto é perfeito...............
Karen 19/01/2024minha estante
Esse livro não é considerado obra prima de graça. Ele realmente é difícil, não é pra qualquer um. Porém ele me marcou de tal forma... Uma profundidade imensa e uma das cenas mais cruéis que já li, com todo respeito às crônicas de Gelo e Fogo, mas a cena do rio é espetacular




rayssadioli 22/03/2024

Há duas histórias sendo contadas simultaneamente no livro. Isso porque o personagem principal, Gonçalo, está, no decorrer do romance, escrevendo uma novela, que se dá basicamente pela inspiração de um escrito de seu tio, ou seria plágio a palavra mais adequada?

Tal novela (criação de Gonçalo) tem Tructesindo como protagonista, alguém que também foi um Ramires. Esse personagem busca um assassino na tentativa de vingar Lourenço, seu filho que morreu.

Gonçalo é um dos personagens mais complexos que já conheci. Através desse protagonista, Eça de fato conseguiu personificar seu país, Portugal. Essa relação entre o personagem e Portugal foi uma das coisas de que mais gostei no livro. Fica notório, conforme o leitor avança na leitura, o quão contraditórias são as atitudes de Gonçalo, que é, basicamente, um arquétipo nacional português, como mencionado anteriormente.

O caráter frágil de Gonçalo é também bastante perceptível. Isso pode ser visto, por exemplo, no arrendamento, que a princípio havia sido firmado com Casco, mas, quando Pereira oferece mais por tal arrendamento, Gonçalo logo fecha com Pereira, sem nem ao menos conversar com Casco antes, e, posteriormente, esse episódio culmina em uma grande confusão, em que Casco fica como ?vilão? da história. Além desse exemplo, por meio da relação de Gonçalo e André Cavaleiro, podemos perceber que o protagonista também é bastante interesseiro.

Algo que torna essa leitura mais enriquecedora é relacionar com o contexto histórico que Portugal passava na época em que o romance foi escrito, além do período em que a novela escrita por Gonçalo se passava. Ademais, acho que buscar entender mais sobre as fases do autor pode auxiliar bastante a compreender o romance, já que foi o que aconteceu comigo.

Em relação à minha experiência, apesar de ter valido a pena a concretização dessa leitura, eu tive bastante dificuldade, principalmente no início (que foi bastante confuso para mim). Mas, conforme eu avançava, a minha compreensão do romance ia melhorando, de modo que consegui acompanhar com facilidade depois de aproximadamente 20%. Minha dificuldade de entendimento foi mais significativa nos momentos em que a novela de Gonçalo era exposta (minha vontade de abandonar era enorme kkk?).

Assim, apesar de ser um ótimo livro, em que a genialidade do autor fica evidente, não é algo que eu leria novamente, uma vez que minha experiência não foi tão agradável quanto eu pensei que seria. Porém, agora que o terminei, fico feliz pela Fuvest tê-lo adicionado na lista de leitura obrigatória, já que meu a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o autor e essa obra, que, embora não tenha sido agradável no momento, ficará na memória pela riqueza da narrativa e dos personagens bem elaborados.
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Sophia 15/04/2024

Só vestibal msm...
Assim não é um livro ruim, mas eu odiei, e olha que eu costumo defender os livros que a escola coloca pra gente ler! Mas esse não dá, é muito chato, não dá pra entender nada. Ainda bem que teve a peça do livro no meu colégio!
*DICA PRA VESTIBULANDOS* Caso não saiba a cia letra jovem faz peças de teatro de Livros que caem no vestibular!!! As peças são muito boas e divertidas.
Insta deles: @cialetrajovem

É isso, se não precisarem ler esse livro não leia ???
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Denise.Martins 21/05/2020

A ilustre casa de Ramires. Eça de Queirós.
Conta a história do fidalgo Gonçalo que resolve escrever em prosa, a história de sua família, que já havia sido escrita em versos por um antepassado. Enquanto escreve, vários acontecimento o fazem repensar e modificar os rumos de sua vida. O final me surpreendeu. A linguagem de Eça de Queirós que utiliza termos da época e de Portugal as vezes torna a leitura um pouco lenta, mas no fim vale a pena. Esse livro nos dá uma bela noção da sociedade Portuguesa da época e nos permite conhecer um pouco a história de Portugal. A utilização da metalinguagem também nos proporciona um ótimo exercício mental.
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