A Ilustre Casa de Ramires

A Ilustre Casa de Ramires Eça de Queiroz




Resenhas - A Ilustre Casa de Ramires


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ana :) 05/06/2024

No começo eu duvidei da minha capacidade pq não tava entendendo nada, mas até que ele fica interessante mais pra frente.

"- Assim todo completo, com o bem, com o mal, sabem vocês quem ele
me lembra?
? Quem?...
? Portugal."
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Mânica 26/05/2024

Fuvest muito mãe
Fuvest olha pra esse aqui olha pra você e fala: lê meu filho se vai gostar
odiei o começo entendi p0rra nenhuma mas aí melhorou (menos na parte do Tructesindo, a única parte que eu entendi alguma coisa foi o final que começaram a falar que nem gente de resto eu não entendi nada dessa história dele - mentira entendi sim mas muito complicado só por Deus)
ele vai crescendo enquanto você lê, me lembrou o rubiao esse Gonçalo fudid0, ambos só tomam no uc e amam demais (fazem tudo por bucet)
então é isso, não é ruim mas venha com a mente aberta, leia um resumo (por favor) antes de começar a ler pra entender a história e quem é quem pq se depender de você tu só vai entender no final, fica o aviso
mas de mente aberta pro começo que é difícil pra nossa linguagem contemporânea ele é muito bom
então não não vou fazer igual umas resenha ruim aí e tirar mérito do livro pq sou burro (pq as resenhas de livro tem essa vibe aí, sim meu passa tempo é julgar resenha)
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vAnicius0 24/05/2024

?
Não ironicamente só entendi 2% desse livro é só criei simpatia pelo d. garcia pq a gente tem o msm sobrenome as vezes vc só tem que aceitar que n vai entender nada de um clássico e esperar alguém fazer a caridade de te explicar oq vc acabou de ler
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Sophia 15/04/2024

Só vestibal msm...
Assim não é um livro ruim, mas eu odiei, e olha que eu costumo defender os livros que a escola coloca pra gente ler! Mas esse não dá, é muito chato, não dá pra entender nada. Ainda bem que teve a peça do livro no meu colégio!
*DICA PRA VESTIBULANDOS* Caso não saiba a cia letra jovem faz peças de teatro de Livros que caem no vestibular!!! As peças são muito boas e divertidas.
Insta deles: @cialetrajovem

É isso, se não precisarem ler esse livro não leia ???
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JAlia 14/04/2024

Interessante?
Olha eu sinceramente achei um livro bem difícil de ler tanto pela escrita demasiadamente descritiva tanto pelos saltos temporária que ocorrer. ( tive que até acompanhar a leitura com um audiobook para tornar a compreensão do enredo mais fácil kkk)
A princípio eu li esse livro só por causa dos vestibulares e assim?.. embora tenha me dado uma baita ressaca?.. eu gostei do contexto e dos acontecimentos acho que o que estragou a experiência de leitura foi mesmo a complexidade de escrita.
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rayssadioli 22/03/2024

Há duas histórias sendo contadas simultaneamente no livro. Isso porque o personagem principal, Gonçalo, está, no decorrer do romance, escrevendo uma novela, que se dá basicamente pela inspiração de um escrito de seu tio, ou seria plágio a palavra mais adequada?

Tal novela (criação de Gonçalo) tem Tructesindo como protagonista, alguém que também foi um Ramires. Esse personagem busca um assassino na tentativa de vingar Lourenço, seu filho que morreu.

Gonçalo é um dos personagens mais complexos que já conheci. Através desse protagonista, Eça de fato conseguiu personificar seu país, Portugal. Essa relação entre o personagem e Portugal foi uma das coisas de que mais gostei no livro. Fica notório, conforme o leitor avança na leitura, o quão contraditórias são as atitudes de Gonçalo, que é, basicamente, um arquétipo nacional português, como mencionado anteriormente.

O caráter frágil de Gonçalo é também bastante perceptível. Isso pode ser visto, por exemplo, no arrendamento, que a princípio havia sido firmado com Casco, mas, quando Pereira oferece mais por tal arrendamento, Gonçalo logo fecha com Pereira, sem nem ao menos conversar com Casco antes, e, posteriormente, esse episódio culmina em uma grande confusão, em que Casco fica como ?vilão? da história. Além desse exemplo, por meio da relação de Gonçalo e André Cavaleiro, podemos perceber que o protagonista também é bastante interesseiro.

Algo que torna essa leitura mais enriquecedora é relacionar com o contexto histórico que Portugal passava na época em que o romance foi escrito, além do período em que a novela escrita por Gonçalo se passava. Ademais, acho que buscar entender mais sobre as fases do autor pode auxiliar bastante a compreender o romance, já que foi o que aconteceu comigo.

Em relação à minha experiência, apesar de ter valido a pena a concretização dessa leitura, eu tive bastante dificuldade, principalmente no início (que foi bastante confuso para mim). Mas, conforme eu avançava, a minha compreensão do romance ia melhorando, de modo que consegui acompanhar com facilidade depois de aproximadamente 20%. Minha dificuldade de entendimento foi mais significativa nos momentos em que a novela de Gonçalo era exposta (minha vontade de abandonar era enorme kkk?).

Assim, apesar de ser um ótimo livro, em que a genialidade do autor fica evidente, não é algo que eu leria novamente, uma vez que minha experiência não foi tão agradável quanto eu pensei que seria. Porém, agora que o terminei, fico feliz pela Fuvest tê-lo adicionado na lista de leitura obrigatória, já que meu a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o autor e essa obra, que, embora não tenha sido agradável no momento, ficará na memória pela riqueza da narrativa e dos personagens bem elaborados.
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rafa esquizo 08/03/2024

A Torre
Esse livro me trouxe vários sentimentos, é uma leitura que se inicia bem complicada, de dificil entendimento, no entanto, ao decorrer da obra você se acostuma com a escrita do Eça de Queiroz e ela se torna mais fluida.
Nós acompanhamos a história de um fidalgo chamado Gonçalo Ramires, com uma linhagem nobre que vem desde a criação de Portugal, assim como acompanhamos a Novela que ele está escrevendo, intercalando as duas narrativas, com vocabulários e complexidade totalmente diferentes, que é justamente o que dificulta a leitura em certos momentos.
Constantemente, o fidalgo é posto diante de situações capazes de desafiar a própria indole e caráter, nós temos uma visão introspectiva dos dilemas em que ele é posto, desafiando-o para ver até que ponto ele se submete para alcançar o que deseja, retrata com exatidão o desespero de uma nobreza decadente ao final do século XIX.
Vemos também as vontades dessa nobreza em reviver e reafirmar suas origens antigas, em como a torre que cada vez mais se tornava irrelevante, se torna o nome da novela de Gonçalo, como uam tentativa de trazer novamente o reconhecimento aos Ramires.
A destreza com que Eça escreve esse livro é magnifica, um grande destaque dentre suas obras, que acaba se tornando uma aula de história acerca do periodo em que ela se passa.
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Lau Pinheiro 08/02/2024

4°da fuvest!!!
Quando vi esse nome da lista de leituras obrigatórias já lamentei, pensando o quanto eu ia sofrer com essa leitura e ficar estagnada nela, e por isso que já coloquei como uma das primeiras leituras para não dar ruim mais pra frente quando eu estiver com matéria acumulada até as pontas dos cabelos, mas QUE ENGANO!

ao começar a leitura vi o gonçalo como um rubião 2.0, e pensando que iria sofrer de novo com um personagem sem personalidade e enfadonho, me vem eça de queirós e me faz um completo oposto: um personagem divertido e com pensamentos muito relevantes a serem refletidos e analisados. não quero aqui ofender meu querido machado de assis, que é autor de um dos meus livros favoritos da vida (memórias póstumas) mas achei quincas borba extremamente maçante, enquanto a ilustre casa de ramires foi uma leitura muito divertida e faço essa comparação específica para me adiantar ao que a fuvest pode cobrar, visto que a história de gonçalo e rubião caminham aí lado a lado (ambos desejam ingressar na política, ambos rodeados de uma sociedade interesseira, ambos donos de uma herança e por aí vaí).

a linguagem no começo vai incomodar, mas assim como qualquer livro faz. é ler para se acostumar, e o problema fica resolvido.
as páginas sobre o livro do gonçalo realmente são mais chatinhas, por se referir a atos de guerra e terem MUITAS descrições geográficas e ambientais, mas até essa parte me manteve cativada e no final me vi enojada pelo final que teve o tal do lopo de baião.

enfim, gostei muito, e grande parte disso provém de eu ter me surpreendido tanto!!
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Larissa 24/01/2024

No começo do leitura não estava gostando, não estava entendendo nada, mas ao avançar consegui compreender melhor e passei a gostar. A dificuldade desse livro, acho, que pode ser por causa das trocas da narração entre a vida das personagens e o livro do Gonçalo. Depois de ter entendido essas trocas consegui usufruir mais da obra.
No geral, gostei muito do livro e li como se fosse uma novela kkkk, eu ri em alguns momentos.
Recomendo ler com calma esse livro para entender as trocas, que falei antes.

Acho que foi o único livro de Eça que gostei kk.
Essas trocas deve ter também em A Relíquia, outra obra dele, como não conseguia interpretar isso acabei não gostando do livro.
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Karen 28/12/2023

Não é para qualquer um, mas vale completamente a pena
Admito que comecei a ler o livro apenas porque me encantei com o autor. Acho Eça de Queiroz espetacular. Ainda no ensino médio comecei a ler A Cidade e as Serras, mas o livro acabou estragando. Anos depois, em 2022, tiver o prazer de retornar a lê-lo, com numa estória que nunca tinha ouvido falar: A Relíquia. Me apaixonei pela obra e fiquei com vontade de ler mais coisas do autor. Foi assim que cheguei à A ilustre casa de Ramires. Meu marido me deu de presente porque foi a uma feira do livro e eu disse para trazer qualquer livro de Eça de Queiroz para mim.

Demorei muito para começar a entender a história. Li mais ou menos 100 páginas completamente perdida e sem entender o que Eça estava querendo dizer. O vocabulário é complexo e denso principalmente nas partes que remontam o passado. A culpa de não entender foi minha. Sempre gostei de ler antes de dormir e com sono é quase impossível entender o que está escrito

A ilustre casa de Ramires exige do leitor algo que a nossa sociedade atual não está mais habituada a fazer: persistir. Sim! É necessário persistir e se deixar levar pela trama ainda que não pareça fazer sentido. Eça é muito detalista e conhece o português, descrevendo perfeitamente cada cenário. Quando digo perfeitamente, não faço aqui uma hipérbole. Na estória contada dentro trama principal, Eça usa o nome correto de cada tipo de armamento, armadura e estrutura de guerra medieval. Como eu sempre gostei de filmes medievalistas, a imaginação funcionava mesmo sem saber muito bem o que era exatamente. Porém, para mim, esse foi o maior desafio do livro.

A trama principal não tem um vocabulário tão pesado quando a estória contada pelo personagem principal, Gonçalo Mendes Ramires. Só que ela demora para ficar cativante. o ápice do livro ocorre no último terço dele. Nas duas primeiras partes tudo é muito monótono, parece uma disputa plítica chata e sem emoção. Tudo muito estável e sem graça. Mas é exatamente por isso que o livro fica bom.

***SPOLIER***

Eça não tem qualquer pretensão de ser completamente surpreendente. Mesmo quando há a possibilidade de ser, com a traição de Gracinha e o furor que Gonçalo sente, tudo fica debaixo dos panos e "passa". Como na vida real. Até mesmo no momento mais cruel da vingança de Trutesindo Ramires após a morte de seu filho, sua vingança não é barulhenta e estardalhante. A morte cruel é silênciosa e calma. O livro todo segue esse ritmo.

***FIM DO SPOLIER***

Eu compreendo que Eça buscou mostrar a vida o mais próximo do que realmente é. Alguns pequenos momentos de sentimentos intensos, mas que depois a vida retoma o seu ritmo normal e os problemas são da proporção que damos a eles. Como enchergamos e nos importamos com aquilo que temos que lidar.

***SPOILER SOBRE O FIM DO LIVRO***

O final para mim é realmente muito bom. Eu, que particularmente buscava algumas respostas sobre o que é esse ser "nacional". Tenho algumas indagações sobre o que é ser brasileiro. E sabia que nesse livro Eça de Queiroz retrata a nacionalidade portuguesa de sua época. Está escrito tanto na contracapa quanto na aba. E ele faz isso com primazia. Posso até discordar de que as caracteristicas que ele atribui a Gonçalo Ramires sejam as mesmas que a nação de Portugal representa, porém a ideia como ela é elabora, me fascinou. A própria lentidão do livro, aquela coisa chata e sem graça, os defeitos da covardia, as virtudes da bondade, um ser complexo e contraditório, um saudosista que romantiza seu passado, mas que quando se depara com a crueldade dele, fica cansado e desgostoso. Eça trabalhou com maestria a capacidade de trazer a profundidade do que é ser humano e transformar isso em características de uma nação.

*** FIM DO SPOLIER SOBRE O FIM DO LIVRO***

Isso foi enriquecedor para minha alma. Quando terminei de ler, parecia que um mundo de possibilidades estava aberto na minha frente. A minha compreensão sobre o outro e sobre uma nação foi ampliada.

No exato momento em que terminei de ler, meu marido me perguntou "você sente que evoluiu depois de ler esse livro?" e indubitvelmente eu respondi que sim. Porque é isso que esse livro faz. De uma forma ou de outra, você cresce ao terminar de lê-lo.
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(lidos só 2021 em diante) 27/12/2023

Ler isso parece assistir Discovery Channel falando de uns municípios aleatórios. Em mandarim.
Não entendi NADA. Cheguei até a página 140 sofrendo. Demorado demais. E não sabia nem quem era o protagonista. Confuso. Ou eu que sou um burro. Tudo bem.

A única cena que entendi foi uma que ele subiu em cima do cavalo.

De resto não entendi nada. Achei cansativo, um tédio, mais chato do que assistir culto da universal na televisão. Juro por Deus.

Talvez quem goste e entenda esse livro seja gênio. E tudo certo.

Deve ser obra só pra MESTRES da literatura. E não estou de deboche. Tô falando sério.

E também deve ser livro para mestres da Geografia de Portugal.

Parece um livro escrito só para a gangue do Eça de Queirós entender algo.

Terminar isso seria tortura. Fá-lo-ia só se recebesse dinheiro em troca.

Lavoura Arcaica (gosto) perto disso aqui é MOLEZA de se compreender tudo.
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Suely Cristina 18/12/2023

Portugal
Leitura obrigatória da FUVEST 2025, exige bastante concentração e dedicação do leitor. Além de já ter uma linguagem difícil por se tratar de uma obra realista de Eça de Queiroz, o protagonista Gonçalo Ramires ainda escreve um romance dentro do romance, com uma linguagem ainda mais difícil. Lemos então duas histórias: uma que se passa no século 19 e outra que se passa no século 12, em que Ramires conta a história de seu avô, numa narrativa épica, com um vocabulário dificílimo, impossível de se inferir pelo contexto.
É importante compreender a relação do personagem Gonçalo Ramires com a própria história de Portugal, uma nação que teve um passado glorioso, mas que depois entrou em decadência.
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