O Senhor do Falcão

O Senhor do Falcão Valeria Montaldi




Resenhas - O Senhor do Falcão


15 encontrados | exibindo 1 a 15


Zana 27/08/2023

Passo!
Milão, 1225. O corpo de uma mulher é encontrado no canal do Vettabbia. Ela havia dado à luz recentemente, mas não havia nenhum sinal do bebê. Dezessete anos depois, o destino da criança ainda é um mistério. O abade de San Simpliciano, Arnolfo da Sala, atormentado por um sonho recorrente e suspeitas antigas, pede ao frei Matthew para investigar o caso. Matthew começa sua busca pelas ruas de Milão, uma cidade devastada pela perseguição aos hereges e exausta pela luta contra Frederico II.

A atmosfera da Idade Medieval é transmitida com êxito, para quem gosta de história talvez seja bastante prazeroso. Entretanto, a trama é morosa recheada de mistérios poucos esclarecidos. Não existe ação ou clímax. O frei Mattew, que na sinopse é comparado ao monge William de Baskerville de O Nome da Rosa, de Umberto Eco (o que quer que isso seja) não diz para que veio, apenas sucede pela história. Não foi para mim, passo também!
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Drica Liller 11/05/2023

No começo achei que ia ser uma leitura enfadonha e difícil de entender porém começou a ficar bem interessante (apesar das palavras difíceis de entender) e no fim eu gostei muito da história.
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Luiza 29/11/2021

Bom
O Senhor do Falcão é de uma leitura mais fácil que O Monge Inglês.

Contando a história de Allegranza, filha de uma aristocrata que foi assassinada pelo seu amante, pai da menina.

Frei Matthew mais uma vez é incumbido de uma investigação a respeito do paradeiro da filha de Caterina.

Com personagens envolventes, bem como seu predecessor, O Senhor do Falcão é mais leve, com uma história mais envolvente.

Conhecemos Aimone e sua relação com Rachele. Como ambos se conheceram.

Porém mesmo sendo o primeiro livro com histórias do Padre Matthew, a impressão que fica é que existe ainda outro, contando sobre sua vida em St. Albans.
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@ALeituradeHoje 01/11/2017

A Senhora da História
Gosto é mesmo uma coisa muito pessoal. Li algumas resenhas não muito positivas, e realmente não entendo. Como é possível não gostar?
Tudo bem, cada um com seu gosto. Tá certo.
Bom, acompanhei novamente Frei Matthew e conheci mais alguns personagens ótimos. Valeria Montaldi escreve de uma forma que me cativa muito. Com suas descrições e detalhes que enriquecem a narrativa, ela desperta a emoção em passagens “simplórias”. Em um determinado momento ela fala sobre uma o “ataque” das formigas a uma pera... a forma como conta a trajetória das formigas, o estado do caroço da pera comida, o suco, o prato de estanho, enfim. Eu juro que senti o cheiro da fruta e podia acredito que haviam formigas subindo nas páginas do livro.
O querido religioso se vê envolto em um mistério sobre a morte de uma aristocrata e o desaparecimento de um bebê. Em meio a um momento histórico de Milão, cruzamos com personalidades que realmente existiram como o Imperador Federico (ou Frederico) II neto do famoso Federico (ou Frederico) Barbarossa e Guglielma da Boemia, uma mística cristã com uma história forte de vida. Além deles, uma judia, uma prostituta, inquisitores, crianças, sarracenos, bispos... uma gama de personalidades, histórias e acontecimentos que preenchem as páginas com várias opções para torcida.
Frei Matthew deixa muitos ensinamentos, pensamentos intensos e análises críticas que fazem bem ao coração. Mas é Guglielma que traz as citações mais profundas e marcantes (para mim). “... Cristo nos exortou a amar o nosso próximo na exata medida em que amamos a nós mesmos. Diga-me, então, como poderemos suportar a imperfeição dos outros, se não tivermos a piedade da nossa? (...) A verdade... quantas vezes no decurso da história foi subjugada à vontade falsa dos poderosos ou dos mal intencionados? ‘No principio era o verbo’, esta é a única verdade...”
Para quem gosta de história um prato cheio. Montaldi não faz seus personagens sofrerem aos montes. Eles sofrem, mas eles vivem... Um livro fácil de ser devorado rapidamente.
Enfim... sou fã.
Jorge Rodrigues de Moraes 05/11/2017minha estante
"Valeria Montaldi escreve de uma forma que me cativa muito"... Permita-me roubar o período e concordar com cada termo dele! Para exemplificar minimamente, cito as descrições de cenas que, para muitos, possam parecer simplórias, eu diria que são neonaturalistas, o que nos permite uma aproximação mais realista desse época tão distante e nebulosa. No meu caso, comecei a ler o livro ontem e, após as primeiras 100 páginas, penso que eu poderia tê-lo lido numa tacada só, não fosse outros afazeres que, irremediavelmente, expulsam-me deste ambiente tão agradavelmente medieval. Grata surpresa.


@ALeituradeHoje 06/11/2017minha estante
Que maravilha de comentário. Realmente Montaldi tem essa característica primorosa de detalhar de forma a nos transportar para a época.




Thayanne 05/07/2017

Boêmia.
A história muitas vezes fica massante, mas os personagens são muito bons. Fiquei encantada pela Boêmia, queria saber mais sobre o que aconteceu com ela e fiquei feliz em saber que é uma personagem real. As personagens femininas foram muito bem desenhadas. Histórias paralelas que de vez em quando se cruzavam.
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Thayanne 05/07/2017

Boêmia.
A história muitas vezes fica massante, mas os personagens são muito bons. Fiquei encantada pela Boêmia, queria saber mais sobre o que aconteceu com ela e fiquei feliz em saber que é uma personagem real. As personagens femininas foram muito bem desenhadas. Histórias paralelas que de vez em quando se cruzavam.
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Simone de Cássia 22/06/2017

Só para quem realmente gosta de história no sentido "épocas passadas". Acho que entendi o que causa desagrado em alguns leitores nos livros dessa autora: é que a pessoa começa a ler esperando "alguma coisa" acontecer na trajetória que o protagonista faz, quando na realidade o "alguma coisa" é a própria trajetória... é a viagem e nela, contidas todas as dificuldades inerentes à Idade Média... Assim sendo, só quem curte essa época é que se sentirá à vontade para acompanhar Frei Matthew em suas peregrinações. Eu, por exemplo!
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Grillo_silva 30/08/2015

Morno....
Terminei!(38/52): O Senhor do Falcão,da autora Valeria Montaldi, publicado pela Editora Record. Sobre o livro: você acompanha o Frei Mathew numa investigação de um desaparecimento e um assassinato. A premissa do livro é ótima e o começo te apresenta algo que promete ser uma boa história, porém isso se perde a cada capítulo que você lê. A história tem muitos personagens e demora para que o objetivo deles tenha algum sentido. Quando cheguei na metade das 390 páginas eu fiquei pensando "porque eu estou lendo isso? Qual a relação com a história lá do primeiro capítulo??". Não me entenda mal, a história não é ruim, porém não empolga. Eu perdi o prazer na leitura e virou obrigação chegar até o final. Odeio quando isso acontece. A autora conclui a história, mas só entendi o nome do livro nas últimas 50 páginas. Sobre a edição: no começo, pensei que o nome não fazia jus a capa, afinal está não é uma daquelas capas que te leva a comprar um livro, ela é aberta, meio que sem foco. Mas conforme fui lendo a história, vi que ela era exatamente assim, ou seja, a capa demonstra o que tem no livro. Se você consegue se empolgar com a capa, leia o livro, se não, nem tente. Não encontrei erros impressão, e as páginas amarelas ajudam a fluir a leitura. Conclusão: nota 2 de 5 possíveis. Só não foi nota 1 por causa do início e da imersão que tive em uma cultura (italiana) que sempre quis conhecer. Mérito a autora pelo trabalho de pesquisa história. Mas só isso... Infelizmente não gostei. Mas não paguei caro no livro pelo menos (R$4,99 na americanas), isso ajuda a confortar um pouco rs.... Vou escolher bem meu próximo livro, afinal, os últimos não foram lá muito legais... Maré ruim rs....
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Roberta 22/06/2014

O Senhor do Falcão
Pensei muito antes de fazer a resenha, pois é um livro que pode dividir opiniões bem diferentes.
Eu particularmente, não gostei porque além de ser uma leitura cansativa, massante, a leitura não se desenvolvia... passava horas lendo, e não saia da página. Nunca me identifiquei com livros nesse quesito.
A história não me chamou a atenção. Inicialmente, na minha singela opinião, foi uma história sem sentido, sem nexo. Talvez porque eu possa não ter entendido da forma como deveria, ou porque realmente eu não gostei, não me agradou nem um pouco.
Não classifiquei nenhuma estrela porque além de não ter gostado, não ter me identificado com a história, como disse anteriormente, não achei por certo dar alguma estrela para o livro.
Dos livros que li e parei, para esse eu não daria uma segunda chance. Não tentaria ler novamente. Havia comprado, mas como a leitura não despertou nenhum interesse, e não se desenvolveu, o vendi para uma livraria local.
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Volnei 17/02/2013

O senhor do falcão
No ano de 1226 na cidade de Milão, o corpo de uma mulher é encontrado no canal de Vettabia. O corpo exibe as marcas de um parto recente, mas não há qualquer vestígio de um bebê. Dezesseis anos depois, o destino da criança ainda é um mistério. O abade de San Simpliciano Arnolfo da Sala, angustiado com um sonho recorrente e suspeitas antigas. encarrega frei Mathew de investigar a história. Suas investigações o levam aos mais variados caminhos inclusive aos caminhos do amor que são narrados mais tarde em um outro volume denominado O monge Inglês.
Esta é uma obra muito similar a uma outra também sobre investigações dentro da igreja , escrita por Umberto Eco denominada O Nome da rosa. Ambas são bem parecidas.

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/ https://twitter.com/volneicampos
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Mirelle 11/12/2012

O Senhor do Falcão
Elencada como uma das mais renomadas romancistas históricas da Itália, Valeria Montaldi [jornalista e crítica de arte] – autora de outros grandiosos sucessos literários como "O Monge Inglês" [best seller no Brasil] e "O Mercador de Lã" [vencedor dos prêmios Ostia Mare di Roma, Frignano e Cittá di Cuneo] – se destaca em seu romance "O Senhor do Falcão" [premiado com o prestigiado Selezione Bancarella], mormente, pela opulência e erudição de seu já conhecido personagem "frei Matthew" – equiparado, desde sua “estreia” em “O Monge Inglês”, pela crítica literária, com o suntuoso "monge William de Baskerville" do clássico "O Nome da Rosa", de Umberto Eco.

Eivada de uma voraz habilidade narrativa, somada a um perfeito relato histórico [e verossímil] da época que ambienta a trama, Montaldi recheia deliciosamente “O Senhor do Falcão”, com alguns personagens fictícios, outros não, mas, igualmente, complexos, dando majestosas companhias ao leitor, além do nosso “herói” frei Matthew. Uma mulher misteriosamente assassinada; uma criada fugitiva, que some, sem deixar pistas, com um bebê recém-nascido e o deposita às portas de um mosteiro; um homem, dotado de uma extrema ruindade, que luta a todo custo pelo poder; uma vidente; um excomungado imperador; um sombrio, mas valente falcão; uma enigmática mística de penetrantes olhos verdes; uma moça portadora de uma deformidade física que motiva seu constante sofrimento; um médico judeu e a sua prendada filha; uma amargurada prostituta; um jovem casal apaixonado; um castelão deveras bondoso e um frade em busca de sentido à sua própria existência.

Numa fascinante restituição do medievo, nos remetemos à Milão de 1226, século XIII. Quando Martino, o cão de pelo ruivo – sob os olhares de seu dono, um pequeno menino; e sob a companhia de um homem alto, de olhos claros, “descarregador de barcos”, que se aproximara deles – encontra(m) flutuando, sob as águas do canal do Vettabbia, o cadáver de uma jovem mulher com recentes indícios de parto – sem qualquer sinal de um suposto “recém-nascido” por perto.

Decorridos dezessete anos do evento trágico, o respeitado abade do mosteiro de San Simpliciano, Arnolfo da Sala, atordoado mediante antigas desconfianças que afloram em sua consciência sobre a estranha e inexplicável morte daquela jovem, encarrega, a partir daí – “por baixo dos panos” – nosso “herói” – frei Matthew – de desvendar delicado “mistério”.

Com reflexos de perseguição e supressão por toda parte, numa árdua e incessante busca da Inquisição Católico-Romana em abolição aos movimentos heréticos e contra o próprio imperador Federico II, o frei dá início à sua "missão", percorrendo lugares por si já conhecidos, como o Broletto [centro político e comercial da cidade], o bosque de Quadronno e, até mesmo, o hospital do Brolo, introduzindo aos seus planos de busca, através de sua passagem inicial pelo local, as histórias que ouve de Isaac [médico judeu] e de sua linda filha Rachele. Contudo, seu encontro com a vidente Guglielma – mal conceituada pela Igreja Milanesa – que norteará os planos do frei, dando-lhe um sinal para resolver o mistério.

De outro lado, Bella – a prostituta – encontra, pela primeira vez, nas proximidades do Broletto, seu mais assíduo “cliente”, chamado Lanfranco Calgario. Contudo, com a frequência dos encontros, Bella, ao reconhecer suas já envelhecidas feições, igualmente, entra em estado de “pânico” na hipótese de ser identificada: Lanfranco [temível homem, frio e cruel], sobrinho-neto do arcebispo de Milão, de um contínuo visitante do Palácio Gisalbertini, em Calepio, onde Bella laborava, transformou-se rapidamente em “noivo” de sua ex-patroa Caterina, tudo há quase vinte anos.

Já Allegranza, uma bela e doce moça de olhos castanhos e de longos e espessos cílios [criada do hospital do Brolo, onde cuidava dos adoecidos], após uma conversa com Guglielma [a “Boêmia”], coloca o enfermo, mas respeitável médico, Isaac, e sua filha Rachele em seu caminho: a “esperança” tão próxima [embora “perigosa”, diante da perseguição contra qualquer espécie de “heresia”] de cessar seu “sofrimento” – isto é, sua nem tão grande, mas notável deformidade física. Todavia, antes mesmo de encontrá-los, Deus faz surgir em seu caminho, Damiano, que – encantado com sua beleza – fisga seu coração.

Quando pensamos ter esgotado todas nossas expectativas em relação ao enredo, Montaldi sutilmente nos desvenda – com uma surpreendente habilidade narrativa – novos “mistérios” que nos transportam a um “universo” apartado entre dois extremos: “realidade” e “fantasia” – onde, juntas, transcendem nosso poder de imaginação.


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Mandy 03/01/2012

Maestria
Sem dúvida alguma,Valeria Montaldi sabe escrever.E tem um dom especial para isso.Com um "background" da Itália há séculos atrás,Montaldi conseguiu escrever uma história que,a princípio,parece ser confusa e sem nenhuma ligação.Ao desenrolar da história,o leitor descobre sozinho quem matou a mulher e as ligações,apesar de algumas só serem revelados no fim da história.E,quando tudo começa a dar errado,o leitor torce pelo bem dos personagens e quer que tudo de errado para os vilões,que não são exatamente "vilões",são personagens de mal caráter.
Almir 31/01/2017minha estante
Como lidar com resenhas tão discrepantes?

O jeito é ler mesmo.




Ane 19/06/2011

Essa resenha vai ser difícil, bem difícil. Como vocês podem perceber pela classificação que eu dei a ele, O Senhor do Falcão foi sem sombra de duvidas o livro mais decepcionante que li nos últimos tempos.

Os primeiros capítulos chegam a ser empolgantes cheios de ação e mistério, mas do nada a história se torna confusa. Sabe quando o livro tem muitos personagens, cada qual com sua história em paralelo sendo que nenhuma parece ter ligação com a outra? Pois bem a narrativa do livro é assim.

Personagens aparecem e somem do nada, e o detalhe que mais dificultou a leitura é que nenhum deles é cativante. Você não consegue se enxergar em personagem algum! São muito sem sal e açúcar falando o português claro.

Continue lendo em >> http://ariane-reis.blogspot.com/
Adrielle 16/07/2014minha estante
Adorei sua resenha é exatamente tudo o que achei do livro. Me decepcionou muito, espera realmente que tivesse mistério e suspense,para mim não houve isso em momento algum. Nenhum personagem cativante,não há um bom entrelaçamento dos personagens.




Nina 26/04/2011

É para quem ama e conhece historiografia.
Definitivamente um livro para quem está acostumado ao estudo acadêmico de história. Como entretenimento, é vagaroso, contudo sua ambientação (que, ao que me parece, é o objetivo do livro) é impecável por todos os lados. A autora claramente conhece muito bem historiografia e fontes e, para quem ama o período narrado ou história medieval em geral, é uma maneira excelente de adentrar, com profundidade, a mente de personagens totalmente plausíveis e complexas da época. Há a perfeita mostra da flexibilidade das supostas mentalidades, quebrando com estereótipos, e os fluxos de pessoas e trocas culturais raramente retratados em livros do gênero.
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D_A_N 13/04/2011

Passável
Classificaria o livro, como muita expectativa, para pouco resultado, um livro morno, com uma história deveras interessante, mas com uma narrativa que não cativa muito o leitor. Poderia ter rendido muito mais, mas apesar de tudo, tem seus momentos....em suma...um livro passável.
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