spoiler visualizarLaurinha 11/07/2022
É, Luísa Sonza? uma Boa Menina faz assim ???
UAU.
Talvez essa seja a melhor palavra para descrever as Boas Meninas do Canto Esquerdo. UAU.
Eu tinha um pequeno vislumbre do que seria esse livro, mas não fazia ideia do quão ELETRIZANTE ele seria!
Já tinha um tempinho que eu queria ler Não Confie Nas Boas Meninas, mas sempre parecia que não era o momento certo? até que essa semana eu (FINALMENTE) tomei vergonha na cara e comecei! E, meus amigos? tenho que dizer: tem aquela BAITA PRESENÇA, uma personalidade ENORME e tem instintos muito bons também!!!
À princípio, vamos falar sobre elas, as nossas Boas Meninas.
Para ser sincera, minha relação com as protagonistas foi muito complexa, principalmente com a Alana e a Brenda. Essas duas ??? rapaz? eu não sabia se gostava delas ou se queria jogá-las do vigésimo andar de um prédio. Pense em duas pecinhas complicadas!
Então vamos à Brenda!
A primeira coisa que você TEM QUE SABER sobre Brenda é que ela é louca! LOUQUÍSSIMA, minha filha! E não é exagero, é um fato.
Brenda é fogo. E não, não é no sentido metafórico da coisa. Por onde ela passa, um rastro de cinzas é deixado. Esse é o seu legado, seu jeito de dizer ?Brenda Belucci esteve aqui?.
Pra mim, Brenda foi a personagem mais intrigante. Ora eu a amava, ora eu queria esfregar a cara dela no tablado. Em muitos momentos me vi incomodada com falas grotescas que a mesma proferia e eram nesses momentos que eu queria dá uns tabefes nela. Mas aí? ela soltava umas pérolas tão boas e incorporava uma lucidez chocante que eu esquecia o quão doida ela é.
Brenda é ácida. Dos dois jeitos: bom e ruim. E talvez seja por isso que eu gostei TANTO dela (de verdade, ela foi a que eu mais me apaguei (isso me faz questionar como anda a minha sanidade)), a língua ferina é a sua marca.
Mas, olha, apesar dela ser completamente lunática (e quando eu digo completamente é COMPLETAMENTE MESMO!), Brenda é uma boa amiga. Sério. É claro que o jeito como ela gosta de ~ resolver as coisas ~ não é o mais ético desse mundo (não chega nem aos pés), mas NINGUÉM pode dizer que Brenda Belucci não faz de tudo para proteger suas Boas Meninas, porque ela faz! Ela é capaz de incendiar - LITERALMENTE - qualquer um que ouse machucar Silvia e Alana.
Louca. Eu disse. Mas é o que eu repeti durante toda a minha leitura: é doida, mas tem seu carisma. Tô MUITO ansiosa pra ver o desenvolvimento dela em Menina Má. No finalzinho de Não Confie Nas Boas Meninas eu já consegui ver uma evoluçãozinha na nossa incendiária e creio que nesse segundo livro vamos ver uma Brenda mais madura e, quem sabe, menos louca.
Agora vamos falar um pouquinho sobre Alana.
Que menininha complicada, hein?! SEM DÚVIDAS a Alana foi a personagem que mais me estressou! Tinha horas que eu queria pegá-la pelos ombros, chacoalhar e gritar: MINHA FILHA, ACORDA!!! Mas aí vinha uma vozinha na minha cabeça que dizia: vai devagar, ela só tem 15 anos e pais horríveis.
Alana é tonta. Isso é uma afirmação. A ingenuidade sem fim dela foi uma coisa que me irritou muito, só que é como eu disse ali em cima: tem todo um contexto e, apesar de algumas vezes ela querer insistir na cegueira por conta própria, não podemos ignorar o meio em que ela está inserida.
Alana, apesar de ter amigos, era uma garota solitária, os pais sempre foram indiferentes à ela. A sensação que tive é que eles viam a filha como uma parte da mobília, um objeto que não faria falta se desaparecesse. E é por isso que, apesar de não concordar, eu entendo todo o desenrolar da história dela com o Tomás. Alana queria ser vista, mas ela não sabia que já existiam pessoas que a admiravam (seus amigos). Então, quando um homem mais velho e bonito a encheu de elogios e disse que via futuro na sua escrita, Alana sentiu que finalmente alguém a enxergava. E aí deu no que deu.
Alana foi brôca em muitas situações, principalmente naquelas em que as meninas escancaravam as provas na sua cara e ela se fingia de doida pra não aceitar a verdade. E eu a xinguei MUITO nesses momentos, porém, sempre tentava lembrar que ela era só uma menina de 15 anos, que estudou a vida inteira num colégio católico exclusivo para garotas e que estava sendo manipulada por um homem (que por coincidência é seu professor) 15 anos mais velho. Sem contar a ausência dos pais, é claro. Ou seja, ela não sabia muito da vida. Ela não sabia nada da vida.
MAAASSS, apesar dos pesares, Alana acordou. SIM, ela ACORDOU!!! E eu fiquei TÃO feliz por isso! Orgulhosa, na verdade. Ela foi a que mais cresceu das Boas Meninas e nada mais justo do que isso, afinal não tem como você passar pelo o que ela passou e permanecer a mesma. Queria que ela não precisasse ter passado por isso? Obviamente! Mas isso a fez crescer em níveis absurdos!!! E ensinou muitas coisas, principalmente sobre quem ela é e quem ela quer se tornar. Espero que em Menina Má ela se mantenha assim, confiante em si mesma e distante de gente problemática.
Agora é a vez de Silvia! Silvinhaaaa!
Silvia é o meu amor todinho!!! Desde o começo ela foi a minha favorita! A bichinha é a mais sã das três. Silvia é muito centrada, pé no chão e sábia! MUITO SÁBIA! A Silvia era vista como uma aluna de notas ruins, mas, pra mim, ela sempre foi a mais inteligente das 3. Não só pelas suas habilidades de hacker (que fizeram eu me sentir burra de 3000 formas diferentes), mas também pelas suas opniões pontuais e sensatas. Foi nela em quem eu mais me enxerguei. Era ela falando e eu concordando com tudo, nunca errou!!!
Silvia foi a cota depressão do rolê, pelo menos pra mim. Teve cenas, a do cabelo principalmente, que me deixaram mal de verdade! O coração apertou e eu tive uma vontade de chorar muito grande. Tiveram muitos momentos que eu só queria entrar no livro, abraçá-la e dizer que tudo ficaria bem, que esse mundo é bost*a demais pra pessoas boas demais como ela. Silvia só merece amor e eu espero que ela receba isso em Menina Má, porque se não eu vou ficar put*a!
Isso aqui tá ficando grande demais e eu já tô há mais de 1h escrevendo, então vou falar de forma bem sucinta sobre umas personalidades que merecem ser mencionadas.
Tomás.
Pra esse eu só tenho uma coisa a dizer: Não gosto de você. Não sinto verdade em você. Acho você, sim, incoerente, você está onde te convém. em todos os seus jeitos, falas, posicionamento e etc.
Teve gente que se afeiçoou, que shippou até o final, que sentiu pena no pov dele? e teve nós, as que desde o começo queriam tacar a cara dele no asfalto e arrastar até ficar desfigurada ?. Não posso dizer que não fiquei surpresa com as revelações feitas no pov dele e no da Cretina, ops, Cristina. Porque eu fiquei. Mas não me desceu, sabe? Só senti nojo e desconforto. Enfim, quero ver no que vai dá esse b.o sem fim? até porque tem coisa estranha aí, né? Além disso, já tinha coisa pendente? holiday cof cof.
Cretina (também conhecida como a professora apática de biologia).
Mulher, na minha humilde opinião, você só errou em 1 coisa!!! Eu poderia ter te amado, mulher!!! No fim, gostei de saber (tardiamente, mas ainda sim, gostei) que você não é uma cretina por completo, só 50%.
Mika.
Toca aquela, Deolane: Vai se, vai se, vai se tratar garota!!!
Essa precisa e MUITO!!!
Ana Júlia.
Ai, mulher, eu já gostei mais de você, sabe? Mas aí você deu uma caidinha aqui, outra ali? chateou.
Thales.
EU QUERO BEIJAR A SUA BOCA!!! Eu quero MUITO beijar a sua boca! Lindo, lindo, lindo!
******, faça MUITO bom proveito dessa boca, por mim e por todas!
ENFIM! Esse foi o meu primeiro contato com a escrita da Bruna e só posso dizer uma coisa: AMEI! Adorei a acidez e o senso crítico para falar sobre temas extremamente importantes! E recomendo muito que leiam, principalmente as meninas! Porque esse livro, como a Bru disse em uma das suas notas, não é um livro sobre romance, mas sobre empoderamento feminino. É sobre nós, mulheres, e tudo que queremos ser e fazer. Esse livro é pra todas as Boas Meninas.
?Ninguém desconfia das boas
meninas. Meninas más é que são o problema.
Meninas más fazem coisas ruins. Você pode
esperar isso delas. São confiáveis. É com as Boas
Meninas que você tem que se preocupar.?
????