Bhagavad Gita

Bhagavad Gita Krishna...




Resenhas - Bhagavad Gita


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Clio0 21/07/2023

"Eu sou o início, o fim e o meio."

Se essas palavras lhe soam familiares, é porque as religiões ocidentais em suas raízes ainda pré-babilônicas foram fortemente influenciadas pelas religiões orientais e Bhagavad Gita, ou os ensinamentos de Krishna, apresenta temas muito conhecidos para os judaico-cristãos.

O Brahmanismo, como apresentado aqui, não tem como característica o deus-uno, mas um do qual tudo faz parte. Em certa passagem, afirma-se que aquele que venera outros deuses também o venera, pois eles nada mais são do que parte dele - uma forma inteligente de abarcar uma região conhecida pelo politeísmo.

Há uma boa parte de pregações como perdão, amor ao próximo e a fé verdadeira - esse último paradoxal com o texto inicial, fazendo crer que foi um posterior adendo quando a fé tornou-se algo mais sacerdotal. Outras observações mais pesadas referentes às malignidades e como não podia deixar de ser, o ateísmo, também se encontram deslocadas, mas nada que perturbe a leitura.

Em seu conjunto, é uma obra bonita que provavelmente soa mais poética em sua língua original, no entanto, para os fans de Raul Seixas e Legião Urbana, é impossível ler certas partes sem cantarolá-las.

Pode servir como estudo, mas recomendo pela beleza e curiosidade.
Alberto Heleno 22/07/2023minha estante
Perfeito o seu resumo.
Como fã de Legião Urbana, mas principalmente de Raul Seixas me deleitei na leitura, mas principalmente no conhecimento que antecede em muito as práticas e pregações judaico-cristãs.


Jojo 23/07/2023minha estante
Eu literalmente cresci nessa religião com a minha vó sempre lendo e me contando as histórias, eu tenho um apreço sem fim pela filosofia (mesmo que não seja completamente adepto


CJOSE1 22/01/2024minha estante
Em que momento há alguma ilusão às canções da Legião Urbana? Pode citar um exemplo? Pfv.




13marcioricardo 14/07/2023

Inspiração das religiões ocidentais
Na minha busca para compreender melhor este mundo e a humanidade, resolvi ler algumas obras fora do cânone ocidental, das quais esta se inclui.

Não houve grande surpresa, achei tudo o que contava encontrar. Em primeiro lugar, vários padrões de outras grandes religiões que vieram depois e que nos são tão chegadas.

O sequestro da verdade, das virtudes, do amor, da moral e até da razão e do poder. Tal como nas outras, estão todos lá. A vida depois da morte, uma santíssima trindade e até a reencarnação. Ajoelhe-se, seja humilde e obedeça.

Mas, quando a gente se atenta nos pormenores, veremos que nada há de divino. Tudo é humano, demasiado humano. Krishna, uma espécie de Jesus lá do lugar, advoga que é tudo e que tudo fez, incluindo o sistema de castas.

Ora o sistema de castas, que existe até hoje, serve apenas a alguns e não a todos. É uma forma de subjugar as pessoas e que lhes diz o que podem ser, consoante a família onde nasceram. Evidentemente, é uma ninharia que não se coaduna com um Deus, mas que serve muito bem a quem te quer dominar.
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Miria80 25/04/2023

Interessante
Foi uma experiência muito legal que tive com a leitura desse livro, pois ele contém ensinamentos preciosos e é fácil de ler, fluido. Lógico que as coisas ali escritas podem possuir diversos sentidos que são interpretados de acordo com a visão de cada um, como todo livro de cunho espiritual e acho isso muito interessante. O que mais me chamou a atenção é o ensinamento de Krishna sobre fazer as coisas sem esperar recompensa e ainda mais me marcou as partes que ele diz para não haver apego nem com as coisas boas nem com as coisas ruins. São bons ensinamentos e acho que muitas partes deverão ainda ser relidas em outros momentos.
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Julio.Cesar 04/04/2023

Foi interessante, mas sinto que poderia ter aproveitado mais
Como escrevi no título, ler a Bhagavad Gita foi interessante. Contudo, tem um porém: não sinto que eu possa aplicar muito das filosofias/ideias aqui presentes na minha vida. Obviamente, não estou, de forma alguma, culpando o livro, mas acho que valeria mais a pena tê-lo lido quando fosse mais velho e, assim espero, menos imaturo. Mas enfim, é isso.
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Luis316 08/03/2023

Ótimo livro
Gostei da leitura e é nítido a riqueza espiritual que o livro passa, senti em alguns momentos que a tradução possa ter desviado um pouco do sentido original, mas é de se esperar em qlqr obra traduzida. Também recomendo para quem ler, não levar ao pé da letra algumas coisas que o livro passa, e que de certa forma essa obra é um fragmento de um conhecimento/filosofia mto amplo. Mas com certeza recomendo muito a qualquer um que se interesse
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Pedro Medeiros 15/02/2023

Fenomenal
O livro retrata a dualidade do ser humano, onde Arjuna se vê forçado a combater seus parentes que usurparam seu trono para recuperá-lo. Tal embate pode ser entendido metaforicamente como a disputa entre as coisas terrenas e as da alma. A princípio, parece impossível conviver com o fato de matar seus próprios parentes. Arjuna vê-se no meio dos dois exércitos e indaga a Krishna o que fazer para encontrar a solução dessa dúvida, este o explica a importância do Ioga e da pureza das ações pelo reto-agir, explicando que o homem não deve se abster ou gozar demasiadamente das coisas terrenas e do agir, mas, sim, buscar agir da forma necessária. Krishna descreve a si mesmo em reposta as perguntas de Arjuna, a fim de esclarecer a ele a imanência da Divindade. Krishna chega inclusive a abrir o olho simples de Arjuna, e o permite contemplar sua forma cósmica, mostrando que Deus é criação e destruição. Através das palavras de Krishna, percebe-se a grande afinidade de tal doutrina com os ensinamentos de Buda, e com a passividade decorrente da sabedoria. Os capítulos finais tratam da grandeza de Krishna e a adoração a ele. Revela-se os elementos da Natureza: Sattva (sabedoria); Rajas (cobiça, intelecto) e Tamas (ignorância); esses elementos governam a vida dos homens, resta ao homem guiar sua vida sobre o governo de uma das três vertentes.

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Onassis Nóbrega 31/12/2022

A Canção Sublime
Este foi um ano ímpar, em que me voltei a ler com maior frequência e, após a conclusão de Sapiens, comecei a procurar muitos conteúdos pincelados no livro. Entre estes conteúdos, estava a passagem do Sidarta Gautama (Buda). Então comecei uma busca pela ?Sabedoria Perene?. E a primeira passagem não podia ser outra que não o livro em questão. E a palestra da Lúcia Helena Galvão para a Nova Acrópole foi quem me indicou esta versão específica.
A livro é a parte mais conhecida do Mahabharata, que é a grande epopeia indiana. Nos apresenta o diálogo entre Krishna (suprema personalidade de Deus) e Arjuna (guerreiro e discípulo). E começa no momento no qual vai iniciar a guerra entre os Kurus e Pândavas (este último o ramo de Arjuna), primos. Arjuna coloca sua carruagem no meio dos dois exércitos, percebe que a guerra é fratricida, contra seus parentes e antigos mestres, interpela Krishna sobre este tema. Então Krishna começa a explicar os conceitos que formam a base da religiosidade indiana, com o caminho que se deve percorrer para chegar próximo da divindade suprema (Ele mesmo). Não entrarei em detalhes. O aprendizado é individual e, provavelmente terá que ser revisitado várias vezes.
A edição propriamente dita é relativamente simples, com capa mole, papel branco, de boa gramatura. Não há gravuras internas. Existe uma introdução que contextualiza os personagens e o momento ?histórico ? deste evento. A tradução e de boa qualidade. O texto flui muito bem. A notas de rodapé e de início de capítulos são econômicas, apenas para traduzir ou explicar alguns termos específicos daquela cultura, deixando que possamos trilhar nosso caminho de conhecimento com menor influência possível. Comparando com outra versão que tenho no Kindle, mais completa, quase bilíngue com o Sânscrito, como muitas notas introdutórias e de rodapé que travam a leitura. achei esta versão mais indicado para um primeiro contato com obra.
Resumindo, obra essencial para o auto-conhecimento e formação espiritual. Indico fortemente.
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Adamastor Portucaldo 27/12/2022

Múltiplas Vidas
Incrível! Lendo o Bhagavad Gita a gente percebe que Allan Kardec revisitou um tema milenar, andando muitas vezes sobre as pegadas de Arjuna e Krishna. Confirma o Eclesiastes, que diz não haver nada de novo sob o Sol!
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anna 20/11/2022

Baghava Gitta, ou A Sublime Canção

Escrito por volta do século IV a.C Baghava Gitta faz parte do livro sagrado hindu Mahabharata. Conta a história da guerra entre os primos pandavas e kuravas pela conquista da cidade de Hastinapura.
Antes de começar o embate, o chefe dos pandavas, vê-se em um dilema ético: iniciar a guerra seria matar seus parentes, e então o líder pede conselhos a Krishna, Deus indiano. O conceito de guerra, entretanto, não é o que conhecemos hoje por destruição, e sim de oportunidade para mudanças, para elevarmos-nos precisamos de atrito, e a guerra simbolicamente representava isso.
Maus que um tratado religioso, é um tratado ético e moral, com questões existenciais que nos afligem até hoje. Todos nós temos pandavas e kuravas dentro de si, os pandavas representam as virtudes (honestidade, bondade, sinceridade etc) enquanto os kuravas representam todos os vícios ( gula, egoísmo etc) e travamos batalhas diárias entre eles, entre nossas virtudes e nossos vícios. E precisamos constantemente matar nossos kuravas a fim da elevação ehm kkk spiritual.
Tem tantos pontos em comum com religiões cristãs (vida após a morte/ santíssima já rttrindade) que não tem como crestkk e ce rrmkkk no Ocidente e não identifica-las e perceber a universalidade da espiritualidade.
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Antony.Trindade 29/09/2022

Maravilhoso
Um diálogo entre Krishna e Arjuna em meio a dois exércitos no campo de batalha. Krishna é a representação de Deus, e Arjuna representa o homem em estado evolutivo. Um livro sagrado, filosófico, mítico e histórico. Um dos textos mais importantes para a religião hindu.
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hellsgarden 19/07/2022

Pra ter no coração
Esse livro é definitivamente um dos meus preferidos da vida toda.
A única coisa que me incomoda é a justificativa das castas na cultura Hindu.
No mais, é um livro que me fez refletir meu lugar, o valor das coisas e sua importância.
Nem sempre estamos prontos para entender o que se passa e acredito que dependendo do momento da vida, ele possa te trazer uma mensagem diferente, com certeza vou reler daqui uns anos.
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Akira 10/07/2022

Um aprendizado Eterno
Li Bhagavad Gita logo após ter uma experiência com o chá de Ayahuasca. Senti a necessidade de entender e de ver as coisas por uma nova forma e posso dizer que este livro apareceu no momento certo. Um livro que nos mostra a importância do desapego, da libertação e do presente. Um livro que com certeza irei levar pelo resto da vida com muito prazer, amor e carinho!
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Mariana 19/06/2022

Bhagavad Gita
Mensagem atemporal sobre batalha interna do homem. Deus desce a terra em Krishna para conduzir o aprendiz Arjuna, o homem, no caminho reto do dever.
Para ler, reler, refletir, evoluir...
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Lukas 17/05/2022

Melhor do ano
Sem dúvida a melhor leitura do ano, pelo seu conteúdo, as notas da edição ficaram muito boas e explicativas.
A leitura não é muito difícil e passa bem a mensagem simbólica da obra, a luta entre o homem e seu ego.
Recomendo a leitura a todos é literalmente impossível passar todos os ensinamentos desse livro nesse pequeno texto.
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